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Federal da 1 Regio
Anlise da comisso examinadora
RAUL LIVINO VENTIM DE AZEVEDO
Coordenador responsvel: Rhuan Carlos Duarte Martins
(rhuancarlosduarte@yahoo.com.br)
Equipe:
1) Jder Benedito; 2) Renato; 3) Andressa Mirella; 04) Roberta
Santiago.
Artigos cientficos de autoria do examinador
O JRI E A MDIA
A instituio do Jri um direito fundamental do cidado de ser
julgado pelos seus pares, na dico da Constituio de 88 tem
sofrido, nos tempos presentes, acentuado desvio sob influncia da
mdia que, hodiernamente, projeta a violncia para alm do real
concreto, sem, entretanto, dar ateno s aes humanas praticadas
em obedincia aos ditames da moral e das regras de trato social, que,
tenho certeza, so inmeras, todavia no merecem programas
similares ao de Cidade Alerta, Barra Pesada e outros onde fosse
permitido sociedade ter cincia das boas aes praticadas, o que
certamente levaria convico de que o crime, que nem sempre
oriundo de estado de violncia, no a regra.
A vida um bem valioso e, por isso, protegida penalmente. O preceito
da norma primria incriminadora ameaa com sano privativa da
liberdade qualquer um que exponha a perigo ou danifique este
valioso bem individual. Quando o elemento anmico que preside a
conduta que venha a danificar o bem vida for o dolo, cabe ao juiz
formado por pessoas que integram a comunidade do autor e do ru
julgar este.
O julgamento pelo Jri implica anlise das condies do agente do
fato, bem assim das condies da vtima, observando-os como atores
sociais com vistas aos seus agires antes, durante e depois do episdio
lutuoso.
Assim o porque o Tribunal do Jri como que a vinculao essencial
humana, ou seja, est de algum modo preso, ligado ao fundamento
do homem, que a liberdade, e ao comando das coisas elementares
da vida.
RAUL LIVINO
Advogado Criminal e Professor de Filosofia do Direito e Direito Penal
no UniCeub, na Escola da Magistratura e na Academia de Polcia
Militar.