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A ilha maior do arquipélago britânico,

a maior em tamanho da Europa,


compreende as regiões históricas
da Inglaterra, Escócia e Gales,
fazendo parte do que se conhece
como Reino Unido da Inglaterra e
Irlanda do Norte.
Esta grande ilha pode dividir-se em
duas zonas: uma montanhosa ao
norte e oeste formada por maciços
de pouca altitude separados entre
si por zonas planas, que oferecem
um dos litorais mais recortados do
continente europeu; e outra, mais
plana ao sudeste da Inglaterra.
O escasso comprimento do
território não permite o
curso de grandes rios.
Destacam-se o Severn,
o mais importante, e o
Támese, navegável por
navios.
A cidade mais extensa da
ilha do arquipélago
britânico é Londres, a
capital da Inglaterra.
Ao sudeste desta
cidade está o Meridiano
de Greenwich, o ponto
que define a zona 0 de
Rio Severn longitude.
A Inglaterra, teve um crescimento de
características rurais capitalistas
que transformaram a terra numa
mercadoria. O aumento dos preços
dos derivados agrícolas e do consumo
de matérias-primas e alimentos,
contribuía para valorizar o preço da
terra.
Aproveitando-se dessa situação, tanto
os grandes como os pequenos
produtores rurais, tentaram tirar
vantagens desta situação.
Nesse período, a
Inglaterra passou a ser
a segunda potência
marítimo - comercial,
ficando apenas, atrás
da Holanda. A indústria
têxtil era a maior da
Europa, além de
representar mais de
4/5 da produção de
todo carvão do
continente. Os nobres
voltaram-se para essas
actividades e tiveram
Porto inglês – século XVII grandes lucros.
Ao contrário da maioria
dos países europeus, a
Inglaterra é um país
onde o poder do rei, é,
desde há muito,
limitado pelos direitos
dos seus súbitos.
O "anglicanismo" era a religião oficial da
Inglaterra desde 1534, quando o
Parlamento aprovou o Acto de
Supremacia e reconheceu a
supremacia do rei Henrique VIII
frente a Igreja Anglicana por ele
mesmo criada, depois que o rei
entrou em litígio com a Igreja
Católica.
Marcado por um sincretismo religioso, o
anglicanismo possui uma forma mais
católica e um conteúdo mais
calvinista. A base social era
representada por grupos
favorecidos pelo Estado absolutista,
como a grande nobreza e a
burguesia monopolista.
Rei D. Henrique VIII
Com a morte de Henrique VIII sobe
ao trono a sua filha Maria I que
por ser adepta do catolicismo
rapidamente foi substituída por
Elizabeth I adepta do
anglicanismo como o pai. Mas com
o fim do seu reinado, o trono
passa para a dinastia de linhagem
escocesa, a dos “Stuart” com os
reis Jaime I e Carlos I. Os
“Stuart” valorizaram a forma
católica do anglicanismo,
condizente com os interesses da
aristocracia contra a burguesia.
Através do catolicismo era mais
fácil justificar o poder absoluto
do rei. Com isso, o Parlamento,
assumiu uma postura de oposição
com os princípios calvinistas, em
rejeição ao anglicanismo.
Jaime I
O primeiro reinado “Stuart” na Inglaterra,
deu-se com Jaime VI, rei da Escócia que
assumiu o poder na Inglaterra com o
nome de Jaime I. Esse monarca,
admirador dos reis franceses, queria
implantar na Inglaterra um absolutismo
de direito, tentando inclusive acabar com
o poder nominal teórico do Parlamento, e
iniciar uma política de perseguição aos
puritanos. Para atingir esse objectivo, o
poder real deveria ser considerado de
origem divina, a exemplo dos reis da
França, valorizando-se a forma católica
do anglicanismo, identificada com a
aristocracia contra a burguesia.
De facto, pelo catolicismo era mais fácil
justificar a origem divina do poder real.
Com um governo de carácter pessoal,
Corte Real Jaime I dissolveu várias vezes o
Parlamento e perseguiu vários grupos
religiosos de oposição, inclusive os
católicos.
Com a morte de Jaime I em
1625 assumiu o trono seu
filho Carlos I e ao longo de
seu reinado as lutas entre o
poder real e o Parlamento
tornaram-se ainda mais
fortes. Em 1628 o
Parlamento impôs a Carlos I
a "Petição de Direitos“
(limita o poder da coroa),
determinando que os
impostos, prisões,
julgamentos e convocações
do exército só poderiam ser
executados após
autorização parlamentar.
Em resposta Carlos I, Inglaterra no século XVII
dissolveu o Parlamento e
governou de forma
absolutista durante onze
anos.
Nestes onze anos, o rei criou
novos impostos. Os
escoceses, formaram um
exército e invadiram a
Inglaterra. Carlos I, que não
estava preparado para a
guerra, teve necessidade de
reunir o parlamento que lhe
recusou os subsídios
pedidos.
O rei tornou a dissolve-lo mas,
passado seis meses, voltou a
convoca-lo, iniciando um
período de treze anos, cheio
de combates violentos
contra a ditadura do rei e
dos ministros: foi a guerra
civil entre os adeptos do rei
Carlos I (cavaleiros) e os adeptos do
parlamento (cabeças
redondas).
Oliver Cromwell comanda o exército
parlamentarista, que manda decapitar
Carlos I em praça pública. A República
é instaurada em 1649 e, em 1653,
Cromwell dissolve o Parlamento e
exerce uma ditadura pessoal
(Revolução Puritana).
No entanto Ricardo, filho de Cromwell,
sucede ao pai mas não se consegue
manter no poder por mais de oito
meses. Um novo Parlamento é eleito
(1660) e decide-se pela restauração
da monarquia dos “Stuart”. Carlos II
assume a Coroa cedendo ao domínio do
Parlamento. A restauração estende-se
pelo reinado de Carlos II (1660-1685)
e de seu irmão Jaime II (1685-1688).

Oliver Cromwell
Em 1660, Carlos II, filho do rei
decapitado, lançou a chamada
"Declaração de Breda“
(submeteu-se às limitações do
poder real impostas pelo
Parlamento). Com apoio de Luís
XIV, o "rei sol" da França, Carlos
II converteu-se publicamente ao
catolicismo, provocando a
retomada da luta por parte do
Parlamento, que em 1679 aprovou
o "Habeas Corpus", garantindo
aos cidadãos a segurança frente
aos supostos abusos do governo.

Ilustração da Revolução Gloriosa


Em seguida foi publicado o "Acto de
Exclusão", que impedia qualquer
católico do exercício de funções
públicas, incluindo a de rei. Com
a morte de Carlos II (1685),
subiu ao trono seu irmão Jaime
II, que procurou novamente
conduzir o país para o
catolicismo, fortalecendo seu
poder, em prejuízo do
Parlamento.
Entrando em acordo secreto com
Guilherme de Orange, príncipe
da Holanda e genro de Jaime II,
o Parlamento mobilizou-se
contra o rei, visando entregar-
lhe o poder. As tropas
abandonaram Jaime II e em
Junho de 1688 Guilherme de
Orange tornou-se rei com o
nome de Guilherme III. Este
episódio é conhecido na história
como "Revolução Gloriosa".
Coroados em 1689, os novos
soberanos, Maria e
Guilherme de Orange,
juraram solenemente
respeitar os princípios
consagrados na Declaração
dos Direitos.
Este documento, que continua
a ser o texto fundamental
da monarquia inglesa,
estipula:
Guilherme de Orange
 A não interferência dos monarcas nas decisões
das suas câmaras;
 A obrigação real de dar execução à lei;
 A necessidade de consultar o Parlamento em
todas as decisões financeiras e militares;
 Os princípios da liberdade individual contidos no
“Habeas Corpus”.
As Revoluções Inglesas
modificaram
profundamente a
correlação entre as
diversas forças
políticas. O poder do
Rei tinha, agora, um
contraponto no ponto
dos súbditos,
representado pelo
Parlamento.
Este em breve se tornou o
órgão central da
estrutura governativa,
limitando o monarca a
funções essencialmente
Parlamento ao lado do
executivas. famoso Big Ben
A Inglaterra não tem nenhum governo
ou corpo de representantes
independente do Reino Unido.
A Inglaterra é uma Monarquia
Parlamentarista, com um
parlamento que possui a
autoridade de criar leis e
providenciar obras públicas. A
rainha Elizabeth tem uma função
meramente representativa e
diplomática, não possuindo
qualquer género de poder
executivo.
O regime parlamentar implica a
existência de um primeiro-
ministro (Tony Blair) que é eleito
Rainha Elizabeth
pela maioria do parlamento.
A Igreja Anglicana, separada da
Igreja Católica Romana na
época da Reforma no início do
Século XVI, é a igreja que
representa a religião oficial do
Reino Unido, onde o papel do
monarca é basicamente
cerimonial.
O Monarca é a “Autoridade
Suprema” da Igreja e nomeia
os seus dois arcebispos e 42
outros bispos diocesanos. O
Arcebispo da Cantuário (em
inglês Archbishop of
Canterbury) é o líder espiritual
da Igreja Anglicana.

Catedral de S. Paul
Diana Rebelo nº 7 11º C
Luís Carvalho nº 9 11º C
Teresa Matos nº 15 11º C
 Trabalho elaborado no âmbito do Projecto,

"Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis

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