Você está na página 1de 46

Jornal da Alerj 02/01/2009

Política Pág.:1
Jornal da Alerj 02/01/2009 2/2
Política Pág.:6 e 7
Diário do Vale 31/01/2009 1/1
Política
JORNAL DO BRASIL 06/02/2009 1/1
Cidade Pag.: A15

www.videoclipping.com.br
A TRIBUNA – RJ 13/02/2009 1/1
Pág.: 4

www.videoclipping.com.br
Jornal da Alerj 15/02/2008 1/2
Política
Jornal da Alerj 15/02/2008 2/2
Política Pág.: 11
Carta da Indústria 12/02/2009 1/1
Geral Pág.:1

12/02/2009
12/02/2009
Diário do Vale 20/02/2009 1/1
Política
O SÃO GONÇALO - RJ 26/02/2009 1/1
Política Pág.: 4

www.videoclipping.com.br
O FLUMINENSE - RJ 26/02/2009 1/1
Cidades Pág.: 5

www.videoclipping.com.br
O FLUMINENSE - RJ 08/03/2009 1/1
Política Pag. 6

www.videoclipping.com.br
JORNAL DO BRASIL 09/03/2009 1/1
País Pag.: A4

www.videoclipping.com.br
JORNAL DO COMMERCIO - RJ 09/03/2009 1/1
Rio de Janeiro Pag.: A15

www.videoclipping.com.br
O FLUMINENSE - RJ 10/03/2009 1/1
Política Pag.: 6

www.videoclipping.com.br
O DIA - RJ 11/03/2009 1/1
Geral Pag.: 4

www.videoclipping.com.br
EXTRA - RJ 11/03/2009 1/1
Geral Pag.: 10

www.videoclipping.com.br
Primeira Hora 31/03/2009 1/2
Pág.: 1
Política
Primeira Hora 31/03/2009 2/2
Pág.: 3
Política
A TRIBUNA (NITERÓI – RJ) 06/04/2009 1/1
Pág.: 6

www.videoclipping.com.br
Jornal da Alerj 01/06/2009
Pág.:10
MONITOR MERCANTIL - RJ 10/06/2009 1/1
Conjuntura Econômica Pág.: 3

www.videoclipping.com.br
Carta da Indústria 11/06/2009
Pág.: 2
Jornal da Alerj 16/06/2009 1/3
Pág.: 1
Jornal da Alerj 16/06/2009 2/3
Pág.: 6 e 7
Jornal da Alerj 16/06/2009 3/3
Pág.: 8
JusBrasil 3/02/2009
Internet
Secretaria de Comunicação Social 05/02/2009
www.imprensa.rj.gov.br
JB Online 05/02/2009
www.jbonline.com.br
Fator Brasil 06/02/2009
www.revistafator.com.br
Alerj Notícias 10/02/2009
Internet
JusBrasil 10/02/2009
Internet
Macaé Convention & Visitors Bureau 2/03/2009
Internet
Canal Energia 09/03/2009
www.canalenergia.com.br
Power 09/03/2009
http://www.power.inf.br/pt/
Setorial News 09/03/2009
www.setorialnews.com.br
Informe UERJ 1/04/2009
Internet
Urgente! 7/05/2009
Internet
Notícias IETS 27/11/2009
Internet
Rio Como Vamos 10/06/2009 1/3
Internet
Rio Como Vamos 10/06/2009 2/3
Internet

OsteRio: Cidadania qualificada

Rosa Lima

“Queremos qualificar a opinião política de quem quer participar dos destinos do Rio. Esse é o nosso principal foco:
produzir um retrato confiável da cidade, com dados que possam ser usados pela própria população para monitorar e
cobrar ações das autoridades públicas”. Assim a presidente-executiva do Rio Como Vamos, Rosiska Darcy de
Oliveira, apresentou o movimento que há quase dois anos vem instrumentalizando a ação da cidadania no Rio de
Janeiro.

A iniciativa foi tema do sexto encontro OsteRio, realizado na noite de segunda-feira, 8 de junho, na Osteria
dell´Angolo, para debater o futuro do Rio. Na mesa, além de Rosiska, estavam a cientista política e jornalista Lúcia
Hippolito, âncora do programa de rádio CBN Rio, e o mediador André Urani, pesquisador do Iets. Na plateia,
representantes de empresas, do poder público e de várias ONGs, como Iser, Viva Rio, IBP, Associação Comercial,
Disque Denúncia e Vivacred, dentre outras.

Permeando a discussão, três questões principais mobilizaram os presentes: de que Rio devemos tratar, da cidade ou
da Região Metropolitana? O RCV deve ser uma iniciativa que cobre resultados dos poderes públicos ou que
disponibilize sistematicamente indicadores de qualidade de vida que permitam aos cariocas melhorarem suas
escolhas? E, por fim, como transformar dados em ação?

Rosiska abriu a noite falando dos motivos que levaram à criação da ONG: um enorme mal-estar causado por um
fosso cada vez maior entre “nós”, os cidadãos, e “eles”, os políticos. Traduzindo em números: 42% dos cidadãos
cariocas não sabem o que faz a Prefeitura nem a Câmara dos Vereadores, constatou pesquisa realizada pelo Ibope.
“Havia um nervo morto na política, um caminho de participação, de ser cidadão, que estava completamente
anêmico”, contou Rosiska, explicando o que levou um grupo de indivíduos de diferentes origens a se unir em torno de
uma iniciativa que fosse capaz de diminuir esse fosso.

O caminho escolhido foi municiar a população com informações quantitativas (uma cesta de 90 indicadores das
diversas áreas de atuação municipal, monitorada anualmente) e qualitativas (pesquisas de percepção para avaliar o
que o carioca pensa do Rio) que apontem as principais carências da cidade e indiquem se as ações dos governos
estão sendo efetivas ou não.

“Estamos procurando espalhar ao máximo esse instrumento, buscando articulação com os braços vivos da sociedade
que sirvam de relé para provocar uma revitalização da vida política na cidade”, disse Rosiska, finalizando sua fala
com uma apelo à participação, sem a qual, disse, o campo democrático não se consolida.

Colapso da representação

Para Lúcia Hippolito, a relação distante entre cidadãos e autoridades constatada por Rosiska Darcy é sintoma de um
fenômeno mais amplo que classificou de colapso da representação. “O sistema de representação no Brasil faliu. E no
Rio, particularmente, vivemos uma situação aguda desse fenômeno”, disse, citando a altíssima abstenção no
segundo turno das últimas eleições municipais: “Que cidade é esta em que 900 mil pessoas deixam de votar para ir
pra praia? Isso quer dizer alguma coisa sobre o compromisso do cidadão carioca”.

Lúcia classificou como importantíssima a iniciativa do Rio Como Vamos para acabar com o divórcio entre a
população e seus representantes. “A cidade depende de nós. E informação é recurso de poder”, disse, lembrando
que na capital paulista o movimento Nossa São Paulo conseguiu aprovar uma lei que prevê sanções aos
governantes que não cumprirem as metas estabelecidas para seu mandato.

No Rio, segundo Rosiska Darcy, o prefeito Eduardo Paes também se comprometeu a enviar projeto semelhante para
a Câmara até setembro. “Vamos cobrar”, disse Lúcia, enfatizando, porém, a necessidade de ampliarmos nosso olhar
para a Região Metropolitana, já que nossos principais problemas são comuns a todos os municípios em torno do Rio.
Rio Como Vamos 10/06/2009 3/3
Internet

Aberto o debate, a empresária Celina Carpi, uma das criadoras do Rio Como Vamos e sua primeira presidente-
executiva, falou das origens do movimento, inspirado no colombiano Bogotá Como Vamos, e de uma lição aprendida:
“Uma coisa que aprendemos é que se cria uma espiral de necessidades. As pessoas querem sempre mais: depois
de conquistarem a praça, querem equipamentos, depois a luz, para ocuparem a praça a noite, e assim vai. A espiral
leva à atitude, que é o que queremos no momento”.

Mas qual o melhor caminho a seguir? Focar a atuação em “diagnóstico” ou “tratamento” foi uma das questões da
noite. Thereza Lobo, secretária-executiva do Rio Como Vamos disse que a ONG, segundo pesquisa de percepção
encomendada por eles, é identificada como “movimento da Zona Sul”. “Temos que aceitar e assumir esse rótulo, mas
o que fazer para que nossos números se transformem em ação?’’, questionou.

Termômetro, não aspirina

Zeca Borges, do Disque-Denúncia, disse que aprendeu duas lições à frente do movimento: que ONG não substitui
governo e que sem apoio da população não se chega a lugar nenhum. Ao que David Zylbersztajn, do conselho do
Rio Como Vamos, reagiu: “Não pretendemos substituir nem governo nem população. Não damos aspirina, mas
termômetro”, disse, reforçando o foco do RCV num instrumento de medição de qualidade de vida à disposição da
população.

Geiza Rocha, secretária-geral do Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio, que reúne 29 entidades
fluminenses, acredita que a participação da população passa por promover a articulação e o diálogo entre o poder
público e a sociedade civil. E convidou a todos a conhecer o fórum e participar do site
www.querodiscutiromeuestado.rj.gov.br

Em meio à discussão, José Arnaldo Rossi, da Firjan, lembrou que a ideia do OsteRio era produzir conhecimento que
leve a ação e propôs que se fechasse ali uma agenda: “Por que não criar, por exemplo, o Penha Como Vamos, o
Madureira Como Vamos e comprometer a Prefeitura com metas para as diversas áreas? Se não, vamos terminar
abraçando o Obelisco, e isso ninguém aqui quer”, disse Rossi, provocando risos na plateia.

Retomando a palavra, Rosiska Darcy esclareceu que o Rio Como Vamos já esteve com quatro secretários municipais
(Educação, Saúde, Fazenda e Ordem Pública) e pactuou com eles um certo número de metas a serem cumpridas.
“Não produzimos só números nem conhecimento acadêmico”, disse, informando que já estão também com projetos
na Maré e no Leme onde serão criados o Maré Como Vamos e o Leme Como Vamos.

“A forma e o resultado que essas iniciativas terão não podemos prever. Mas elas serão tanto mais eficazes quanto
mais pudermos aproximar esse plano de metas das necessidades reais dos bairros”, finalizou.
Blog do Lobo 10/06/2009
Internet

Você também pode gostar