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O primeiro poço de petróleo foi perfurado em 1897, no município de Bofete (SP), pelo
fazendeiro Eugênio Ferreira de Camargo, com uma sonda importada dos EUA,
atingindo 488 m de profundidade. Foram retirados apenas dois barris.
Mesmo assim, esta iniciativa motivou outras pesquisas até que em 1919 foi feita a
primeira sondagem oficial, no município de Marechal Mallet (PR), em um poço de 84 m,
de onde nada se extraiu. Passaram-se vinte anos sem novidades até que em 1939 foi
descoberto o promissor poço no Recôncavo Baiano. A estória mudou (Quadro 1).
1953 – criada a PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. pelo Presidente Getúlio Vargas;
Década de 1950: como o canal de navegação do Porto de Santos só tinha capacidade para
receber navios de até 25 mil toneladas, os grandes petroleiros (de até 85 mil t.) dirigiam-se
ao Canal de São Sebastião, onde era feita a operação de transbordo para navios menores,
os quais rumavam para Santos. Este procedimento prosseguiu até outubro de 1968, quando
foi inaugurado o Terminal de São Sebastião - TEBAR.
1954 - inaugurada a Refinaria de Capuava (RECAP) no Estado de São Paulo,
1968 – descoberto petróleo no mar, no Campo de Guaricema, Sergipe, onde foi instalada a
primeira plataforma. Também neste ano ocorreu a primeira operação de um petroleiro no
Terminal Marítimo Almirante Barroso – TEBAR, em São Sebastião (SP). O terminal foi
oficialmente inaugurado um ano depois (POFFO et. al., 1996; TRANSPETRO, 2006;
PLATON, 2010) e hoje recebe cerca de 51% de todo petróleo que entra no país;
Final dos anos 60/início anos 70 - o aumento das operações envolvendo petróleo e
derivados no TEBAR diminuiu a demanda no Porto de Santos. O Cais do Saboó foi
adaptado então para a descarga de granéis sólidos (enxofre e carvão, por exemplo). Um
pequeno trecho do cais ainda foi mantido para descarregamento de inflamáveis (gasolina e
óleo diesel), os quais eram bombeados para os tanques de Alemoa por dutos subterrâneos
(CETESB, 1980).
2000 – superada a marca anterior, com a produção de 1,5 milhão de barris/dia, no mesmo
Campo do Roncador (RJ), a 1.877 m de profundidade;
Com relação à exploração e produção de petróleo em alto mar, o pior cenário foi a
explosão seguida do naufrágio da Plataforma P 36 na Bacia de Campos (RJ), a 150 km
da costa, em março de 2001, na qual faleceram onze brigadistas. Vazaram 1.200 m³ de
óleo diesel e 350 m³ de petróleo para o oceano. Para saber mais ver:
www.dpc.mar.mil.br/cipanave/rel_acidentes/P36/P36_port.pdf
1. Etkin, D.S. International Oil Spill Statistics.Oil Spill Intelligence Report. USA, 22pp; 1997;
2. Poffo, I.R.F.; Midaglia, C.L.; Cantão, R.F., Caetano, N.; Nakasaki, A.; Pompéia, S.L. e
Eysink, G..J., 1996. Dinâmica dos vazamentos de óleo no Canal de São Sebastião, SP
(1974-1994) Relatório CETESB 2 vol. CETESB - Setor de Operações de Emergência.
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4. Informes obtidas na mídia eletrônica como: Agência Estado/Jornal O Estado de São Paulo,
Folha de São Paulo, Agência Brasil e Ambiente Brasil:
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia/acidentes_ambientais/principais_acidentes_com_petr
oleo_e_derivados_no_brasil.html
NEIVA, J. (1986). Conheça o petróleo. Editora Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro (RJ), 306p.
PLATON, J.M. Descubra São Sebastião. Câmara Brasileira do Livro, SP. 315p. 2010.
Poffo, I.R.F.; Midaglia, C.L.; Cantão, R.F., Caetano, N.; Nakasaki, A.; Pompéia, S.L.; Eysink,
G.G.J. Dinâmica dos vazamentos de óleo no Canal de São Sebastião, SP (1974 - 1994).
Relatório CETESB (SP) 2 vol. + anexo. 1996. Disponivel na Biblioteca da CETESB.
POFFO, I.R.F. Vazamentos de Óleo no Litoral Norte do Estado de São Paulo. Análise
Histórica (1974-1999). Dissertação de Mestrado. PROCAM/USP – Programa de Pós-
graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo, 2000. Disponível em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/acidentes/vazamento/publicacoes/11.pdf
Revista ISTO É. O petróleo é (todo) nosso. A história do combustível no Brasil, das primeiras
descobertas à conquista da auto-suficiência. Edição Especial. Editora Três (2005 ?) 146p.