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Mães Cuidadoras

“Estamos superando nossas dificuldades e colocando em prática nossos

desejos. Temos errado, mas estamos crescendo, porque não deixamos de

fazer.”

MARIA ANTÔNIA - MÃE CUIDADORA


CÓRREGO DA VELHA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 1


Mães Cuidadoras
“Eu nunca tinha

imaginado que fosse

capaz de criar alguma

coisa. Mas, vendo

as dificuldades dos

meninos, eu tinha que

levar outra coisa que

fosse ajudá-los mais.

Colocamos a cabeça

para funcionar e saíram

três jogos novos.”

MARLENE APARECIDA
MÃE CUIDADORA
NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 2


Mães Cuidadoras

“Eu olho e vejo o Zezinho, esse menino pequeninho! Olha, ele tem

influência de estudar: fica a tarde inteira, junto com os outros, estudando

com as Mães Cuidadoras. Por isso, acho importante quando elas vêm nas

casas das crianças, pois a educação não é só para um, é para todos.”

MANUEL DA SILVA BENTO - PAI


COMUNIDADE DA BARRIGUDA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 3


Mães Cuidadoras
“Eu não compro mais

sabão na minha casa

há um ano, graças ao

projeto, porque aprendi

aqui, junto com vocês. O

que estou aprendendo

aqui é economia para

a minha família.”

JOSEFINA TEIXEIRA
MÃE CUIDADORA
COMUNIDADE BARREIRO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 4


Mães Cuidadoras

“O projeto Cidade Educativa oferece aprendizagem valiosa e proveitosa,

tanto para os meninos como para mim, como Mãe Cuidadora, que já

aprendi muita coisa. Faz-me lembrar das matérias que já estudei há

tempos atrás e havia esquecido.”

MARIA DE LOURDES RAMOS SANTOS - MÃE CUIDADORA


NÚCLEO OLINTO RAMALHO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 5


Mães Cuidadoras

“Agradamos as crianças fazendo um “biju” para elas. Elas vêm de longe

e precisam do nosso carinho. Cada casa agrada como pode. Agora

estamos fazendo farinha e temos fartura. Outra época de fartura é a das

frutas.”

MARIA DE JESUS CASTRO - MÃE


COMUNIDADE MALHADA PRETA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 6


Mães Cuidadoras

“Quando nos reunimos para fazer jogos e fuxico para confeccionar bolsas,

é bom, porque isso tira da cabeça da gente os maus pensamentos. É uma

terapia, porque a gente relaxa.”

ALICÉLIA PAIVA - MÃE CUIDADORA


COMUNIDADE SÃO ROQUE

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 7


Mães Cuidadoras

“Estou gostando muito de fazer esse trabalho na comunidade Gangorrinha,

porque tenho a oportunidade de ensinar o que sei para as crianças. Tenho

o apoio das mães e isso é importante.”

ÁUREA ROQUE DA SILVA - MÃE CUIDADORA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 8


Mães Cuidadoras
“Tive a oportunidade

de aprender a ler e

a escrever depois que

entrei para o proje-

to. Hoje consegui um

emprego como tele-

fonista.”

MARIA JOSÉ
MÃE CUIDADORA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 9


Mães Cuidadoras
“Eu moro aqui desde

que nasci e posso

afirmar: hoje a nossa

comunidade tem outra

cara. É mais animada

e responsável pela edu-

cação das pessoas. As

crianças são respeita-

das e tratadas como ser

humano.”

CÁSSIA - MÃE CUIDADORA


COMUNIDADE LAPINHA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 10


Mães Cuidadoras

“A capacitação das Mães Cuidadoras e dos jovens é necessária. Cada

vez é uma novidade e nós temos a oportunidade de discutir o nosso

desempenho no trabalho. Cada vez que eu faço o mesmo jogo, é uma

experiência diferente.”

MARIA SENA - MÃE CUIDADORA


COMUNIDADE ÁGUA BRANCA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 11


Agentes Comunitários de Educação
“Percebemos que
as crianças falavam
as palavras simples
de forma errada.
Resolvemos procurar
uma maneira de
trabalhar com elas.
Mas fomos nós, do
grupo, que tivemos
que aprender a forma
correta. Nós também
falávamos do mesmo
jeito, do jeito que
meu avô e meu pai
falavam.”

DANIELA F. DOS SANTOS


AGENTE COMUNITÁRIO DE

EDUCAÇÃO
NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 12


Agentes Comunitários de Educação

“Encontramos muitas dificuldades para realizar o trabalho. Todos os dias,

fazemos uma caminhada de quase duas horas. Tem comunidade que é

necessário subir um lajedo ‘de quatro’ (quatro pés). Mas a satisfação de

poder conviver, aprender e contribuir para melhorar a vida das pessoas e

da comunidade nos motiva a continuar.”

LÍVIA SANTOS OLIVEIRA - AGENTE COMUNITÁRIO DE EDUCAÇÃO


NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 13


Agentes Comunitários de Educação

“É muito difícil a nossa vida aqui na roça. Quase não temos oportunidades

e acesso a nada. Para atender, os meninos têm que andar muito e ainda

subir esse lajedo. Mas eu continuo a trabalhar, porque depois que entrei

no projeto aprendi a ver isso: existe um horizonte que não me limita a

nada.”

PEDRINA VIEIRA DOS SANTOS - AGENTE COMUNITÁRIA DE EDUCAÇÃO


NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 14


Agentes Comunitários de Educação

“Observei que, quando a gente se empenha na atividade, tudo funciona

melhor, até mesmo a aprendizagem das crianças.”

SHIRLEY DOS SANTOS - AGENTE COMUNITÁRIO DE EDUCAÇÃO


COMUNIDADE OLINTO RAMALHO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 15


Agentes Comunitários de Educação

“Eu gosto muito do que eu faço. Sempre que surge uma oportunidade

na minha vida, eu agarro com unhas e dentes. O projeto tem me

proporcionado várias oportunidades e uma delas é ensinar o que sei.”

ADNA MARIA RAMOS - AGENTE COMUNITÁRIO DE EDUCAÇÃO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 16


Oficinas Comunitárias

“Gostei porque a atividade foi em minha casa. O projeto tem nos dado a

oportunidade de aprender coisas interessantes. Hoje aprendi um xarope e

vou poder fazer em casa, pois utiliza as plantas que temos no quintal.”

LUIZ DE TINO - COMUNIDADE PIABANHA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 17


Oficinas Comunitárias

“Eu achei importante formar os grupos de produção, pois a gente

aprende o que não sabe. Eu não sabia que fazia pomada usando esses

ingredientes. Quero participar mais vezes para aprender.”

ALCINA PEREIRA - COMUNIDADE PIABANHA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 18


Oficinas Comunitárias
“Eu não compro mais

xarope depois que

comecei a freqüentar

o grupo de produção.

Plantei um canteiro de

ervas no meu quintal

para experimentar as

receitas.”

MARIA DE LOURDES OLIVEIRA


COMUNIDADE BARREIRO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 19


Oficinas Comunitárias
“Acho as oficinas impor-

tantes. É uma forma

agradável e coerente

da comunidade partici-

par. Cada um contribui

um pouco.”

MARIA ZILAR - 41 ANOS

CÓRREGO DA VELHA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 20


Oficinas Comunitárias
“Eu estou gostando do

Grupo de Mulheres.

Aprendemos várias

receitas diferentes.

Aprendemos o valor

das plantas que pensá-

vamos que não serviam

para nada.”

MARÍLIA SOARES DOS SANTOS


COMUNIDADE SÃO MARCOS

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 21


Oficinas Comunitárias

“As reuniões são muito boas: além de aprendermos receitas novas, servem

também para reunir os amigos e colocar os assuntos em dia.”

VANDERLÉIA RODRIGUES
COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 22


Banco do Livro

“O Banco do Livro está sendo mais um parceiro nas nossas atividades

no projeto. Vamos à praça Duque de Caxias, onde são realizadas as

atividades que envolvem aprendizagem, jogos, contações de histórias e

brincadeiras.”

AFRÂNIO SOARES - 11 ANOS

PROJETO SER CRIANÇA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 23


Banco do Livro

“Desde a primeira vez que vim ao Banco do Livro, achei interessante a

atividade que fizemos. Assistimos o teatro de fantoches sobre o cuidado

com o lixo e depois confeccionamos lixeiras para levarmos para o

Projeto.”

LUAN DE SOUZA PINHEIRO - 12 ANOS

PROJETO SER CRIANÇA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 24


Banco do Livro

“As pessoas estão procurando o Banco do Livro para fazer trocas, doações

e até mesmo para conhecer. As atividades de teatro, contação de histórias

e jogos têm feito com que venham mais pessoas aqui. O importante é que

se juntam projetos, APAE e escolas para as atividades.”

LÍVIA FEIRA - AGENTE COMUNITÁRIO DE EDUCAÇÃO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 25


Bornal de Jogos

“Eu gostei de colocar as placas nos móveis. Desse jeito, é fácil de ler.

Qualquer um aprende rapidinho.”

ISAAC JARDIM SANTOS - 7 ANOS

NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 26


Bornal de Jogos
“Ajudei a Mayara a

somar cinco mais cinco,

que é dez. Ela soube

somar direito e eu fiquei

feliz por ela.”

JÉFERSON G. PEREIRA - 10 ANOS


COMUNIDADE SÃO MARCOS

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 27


Bornal de Jogos
“Os jogos que eu gosto

são aqueles que, além

de ensinar os deveres,

servem para a gente

ficar mais atento e

esperto.”

LUIZ FARLEY SANTOS - 10 ANOS


NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 28


Bornal de Jogos

Eu achava muito complicado esse negócio de sinais de interrogação e de

exclamação. Com o jogo “Pontuoteca”, a gente brinca pronunciando as

frases e aprende sem nem ver.”

FERNANDO TEIXEIRA SANTOS - 8 ANOS

NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 29


Bornal de Jogos

“O jogo do boliche é bom demais! Foi através dele que aprendi a escrever

a palavra “merendar”. Antes eu escrevia assim: “meredar”. Eu não

colocava o n.”

WESLEY RAMOS - NÚCLEO OLINTO RAMALHO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 30


Bornal de Jogos

“O jogo me ensinou a fazer continha. Quando não sei, eu conto nos

dedos ou com sementes. A gente não precisa ter vergonha.”

GERLIANE BATISTA SANTOS - 7 ANOS

COMUNIDADE PEQUI

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 31


Bornal de Jogos
“Minha mãe gosta

quando eu venho para

o projeto. Ela sabe

que aqui eu estou

aprendendo. Com

os livros e os jogos,

aprendemos muito

mais.”

LUCAS HENRIQUE F. DA SILVA


8 ANOS

COMUNIDADE AFERIDOR

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 32


Bornal de Jogos

“Os jogos fazem a gente aprender brincando. Eu achei divertido o jogo“

Na mosca”, pois aprendi a fazer contas. Treinando mais e com a dinâmica,

conheci os múltiplos de três. Agora vai ser mais fácil fazer a tarefa.”

JULIMÁRIA VIEIRA - 11 ANOS

NOVA ESPERANÇA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 33


Bornal de Jogos

“Eu gosto dos jogos, porque eles me ajudam na hora de fazer as contas

e também eu estou aprendendo a ler e a escrever melhor.”

MÔNICA SOUZA - 9 ANOS

COMUNIDADE ARRAIAL

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 34


Bornal de Jogos

“Aprendi matemática depois que descobri que, contando as pedrinhas, eu

encontrava o resultado com mais facilidade.”

ISTÊNIO ALVES - 9 ANOS

CÓRREGO DA VELHA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 35


Algibeira e Bornal de Livros
“Quando eu colocava

um acento na palavra,

perguntava se era um

“pauzinho” ou um

“chapeuzinho”. Agora

eu sei o nome deles:

agudo e circunflexo.

São nomes difíceis.”

TÚLIO OLIVEIRA - 10 ANOS

NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 36


Algibeira e Bornal de Livros

“Quando eu pego um livro na algibeira, fico querendo terminar a frase

logo. Só para eu ver como é o desenho.”

JANAÍNA FONSECA - 11 ANOS

NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 37


Algibeira e Bornal de Livros
“Minha professora

falou que, se eu não

souber ler até agosto,

vou voltar para a 3ª

série. Ontem ela disse

que é para eu vir todos

os dias para o projeto,

porque eu já melhorei

bastante e não vou

precisar voltar mais.”

EDUARDO FERREIRA
NÚCLEO OLINTO RAMALHO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 38


Algibeira e Bornal de Livros
“Depois que comecei

a ler mais, aprendi a

pronunciar melhor as

palavras. Eu falava

“porque” assim:

“pruque”. Com as

leituras, aprendi a

escrever e a falar

correto.”

WESLEY RAMOS - 10 ANOS

NÚCLEO OLINTO RAMALHO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 39


Algibeira e Bornal de Livros

“Os livros ajudam a compreender melhor as coisas. Além de nos ajudar

na leitura, dá para tirar mensagem para a vida.”

THAÍS AMILY COELHO DA SILVA - 12 ANOS

COMUNIDADE CRUZINHA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 40


Algibeira e Bornal de Livros

“Eu aprendi a ler mais depois que comecei a participar do projeto. Aprendi

a brincar e um ensina o outro. Eu ainda não sei escrever e, quando dá

o ditado, eu vou trocando as letras. Com os livros, eu vou olhando as

letrinhas e depois fica mais fácil ler.”

VÂNIA COELHO BONFIM - 8 ANOS

COMUNIDADE MUCAMBO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 41


Algibeira e Bornal de Livros

“Eu acho muito bacana o trabalho que está sendo feito na comunidade.

Nós não podíamos ler porque não tinha uma biblioteca. As algibeiras

ficam expostas nas vendas e, com isso, só temos a ganhar.”

JOSÉ MARIA DA SILVA - PAI DE WANDERSON SILVA E LUCAS SILVA


COMUNIDADE CRUZINHA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 42


Algibeira e Bornal de Livros

“Eu levo livro para ler durante o final de semana. Brinco de escolinha

com meus irmãos e agora o Túlio, que tem quatro anos, quer aprender

a ler comigo e eu ensino, para ele não ficar atrasado quando estiver na

escola.”

LUANA GONÇALVES PEREIRA - 10 ANOS

COMUNIDADE DAS TESOURAS

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 43


Folia do Livro

“As algibeiras ficaram na minha casa. As crianças que vinham e voltavam

da escola sempre pediam vários livros para ler. Os meus filhos também

aproveitaram para ler muitas histórias. Foram lidos aproximadamente uns

20 livros.”

SIMONE MONTENEGRO - MÃE CUIDADORA


ARAÇUAÍ

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 44


Folia do Livro

“A folia é interessante, pois anima as pessoas. É um momento bom que a

comunidade tem para estar junta com o projeto.”

ANTÔNIO PINTO - 71 ANOS

CÓRREGO DA VELHA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 45


Folia do Livro

“Quando a Folia do Livro está na minha casa, o que eu mais gosto é

de poder ler livros para a minha filha de 5 anos. Acho que já li uns 30

livros.”

MARLENE APARECIDA NASCIMENTO - MÃE CUIDADORA


NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 46


Folia do Livro

“A Folia é um evento que envolve diversas atividades e a cavalgada é uma

delas. Tem muita empolgação, aprendizado e união das comunidades.

Nem sempre é costume visitar e conhecer outras comunidades. O que

mais me tocou foi a sensibilidade das pessoas.”

MARTINHA OLIVEIRA - 21 ANOS

AGENTE COMUNITÁRIO DE EDUCAÇÃO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 47


Folia do Livro

“A Folia do Livro é muito importante, pois não é uma coisa individual,

é para a comunidade. O mais legal é que incentiva as pessoas para a

leitura.”

THIAGO DOS SANTOS SILVA - 30 ANOS

COMUNIDADE CRUZINHA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 48


Folia do Livro

“A Folia é uma forma de resgatar a cultura do nosso povo. Veio para

transformar nossa gente em cidadãos verdadeiros. O projeto veio ao

encontro de todo o potencial que nós temos.”

NENOS RAMOS RODRIGUES


COMUNIDADE MARANHÃO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 49


Folia do Livro

“A Folia do Livro é muito bacana! Parece mesmo com a Folia de Reis que

nós temos como costume. Em uma, o povo passa a gostar de ler e na

outra passa a gostar de rezar cantando.”

VILMA DE ALMEIDA - MÃE


COMUNIDADE DAS TESOURAS

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 50


Tecnologias de Aprendizagem

“Eu gostei muito de fazer a receita da torta de verdura. Tem algumas

verduras que a gente não gosta, mas colocada na torta fica deliciosa. O

meu grupo criou uma poesia das verduras que ficou bem bonita.”

JOYCE FERREIRA - 8 ANOS

ESCOLA ESTADUAL ISALTINA CAJUBI FULGÊNCIO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 51


Tecnologias de Aprendizagem
“As oficinas são as

formas de aproximar

as pessoas da comu-

nidade. Isso tem con-

tribuído com o trabalho,

porque sempre surgem

novas idéias.”

CLAÚDIA NELES - CASINHA


DE CULTURA ASSOCIAR
CÓRREGO DA VELHA

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Tecnologias de Aprendizagem
“Com a técnica da

“cobrinha”, estamos

formando as palavras

e fazendo os números.

Brincar com barro é

motivo de muita euforia

para todos nós.”

SHARLES HENRIQUE - 8 ANOS

CÓRREGO DA VELHA

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Tecnologias de Aprendizagem

“Através das brincadeiras, estamos alcançando os nossos objetivos com

mais alegria.”

ROSELANE SANTOS - AGENTE COMUNITÁRIO DE EDUCAÇÃO


CÓRREGO DA VELHA

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Tecnologias de Aprendizagem
“Eu aprendi que é

muito importante cui-

dar dos nossos den-

tes. Eu ganhei a escova

e vou escovar meus

dentes todos os dias,

porque não quero ficar

com eles pretos e nem

banguela.”

GILVAN LUIZ SANTOS - 8 ANOS


NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 55


Tecnologias de Aprendizagem

“Eu nunca tinha feito artes. Para mim foi arte, porque eu fiz letras, animais

e objetos com argila. Aprendi e ajudei meus colegas a fazerem o deles

também.”

WANDERSON SANTOS - 8 ANOS

NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 56


Tecnologias de Aprendizagem
“Eu nunca tinha visto

tinta de terra. O nosso

mural ficou muito bonito!

Eu risquei uma casinha

e uma flor. Depois vou

fazer uma história com

meu desenho.”

DENISE J. TEIXEIRA - 10 ANOS

NÚCLEO JOSÉ GONÇALVES

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 57


Tecnologias de Aprendizagem

“Foi muito bom fazer as pecinhas com o barro! Não dá vontade de parar

e a gente aprende a escrever direito.”

NATÁLIA BATISTA COELHO - 8 ANOS

COMUNIDADE AFERIDOR

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Tecnologias de Aprendizagem

“Eu gosto quando as atividades são feitas no terreiro da minha casa.

Divertimos muito. Hoje fizemos atividades com o barro, fizemos um

monte de peças e foi legal. Depois que fizemos os desenhos, escrevemos

palavrinhas, e assim a gente vai aprendendo.”

TAISLANE DA SILVA - 8 ANOS

COMUNIDADE AFERIDOR

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 59


Tecnologias de Aprendizagem
“Quando as Mães

Cuidadoras e

Agentes Comunitários

de Educação me

convidaram para

participar da Oficina

de Beleza e que era

um serviço voluntário,

não pensei duas vezes.

Agora estou me sentindo

mais útil, porque antes

ninguém reconhecia o

meu trabalho. Acabei de

revelar minha profissão:

cabeleireiro.”

JOSÉ CLÁUDIO NUNES - 26 ANOS


COMUNIDADE BANCO DO

SETÚBAL

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 60


Tecnologias de Aprendizagem

“No Dia do Brincar, fizemos peteca de palha de bananeira e pena

de galinha. Fizemos quinze. Cortamos quinze pedaços de palha com

quarenta centímetros de comprimento e dez de largura. Medimos com a

régua e aprendemos sobre o metro para medir.”

FLÁVIA DA CRUZ PEREIRA


COMUNIDADE SANTA RITA DE CÁSSIA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 61


Tecnologias de Aprendizagem

“Os meninos gostam do jeito que vocês ensinam, porque é muito bom.

Os jogos e passeios são divertidos. Tenho vontade de participar.”

VALDIRENE DOS SANTOS - COMUNIDADE SÃO MARCOS

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 62


Tecnologias de Aprendizagem

“Jogamos assim: quem acerta escolhe quem vai perguntar e quem

pergunta escolhe quem vai responder. Se errar, escolhe quem vai dar a

resposta correta. Todos precisam saber e quem não sabe aprende com a

resposta do outro. É divertido!”

JOÃO ANTÔNIO GOMES SOARES - 9 ANOS

COMUNIDADE GIRAU

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 63


Tecnologias de Aprendizagem

“É um trabalho educativo. As mães falam com menos timidez, desenvolvem

as encenações nos teatros com naturalidade. Tenho que destacar o

trabalho com as crianças porque, com certeza, tem sanado as suas

dificuldades na escola.”

WELTON FERREIRA DO BONFIM


COMUNIDADE PALMITAL

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 64


Roda de Viola

“Gosto de participar de tudo o que acontece na minha comunidade. A

Roda de Viola tem incentivado muito na valorização da nossa cultura.”

NIRZÉLIA PECHIM - EDUCADORA DA ASSOCIAR


CÓRREGO DA VELHA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 65


Cinema Itinerante

“Foi a primeira vez que assisti a um filme no telão. Nem imaginava que era

tão bom assim! Não é à toa que fiquei ansiosa para chegar a hora.“

MARIA MINERVINA SILVA - 42 ANOS

SÃO ROQUE

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 66


Cinema Itinerante

“Acho muito bom a apresentação de filmes no cinema, porque a maioria

das pessoas da comunidade não conhecia o que era cinema. É uma

forma de trazer para a nossa gente o que tem no mundo. É uma coisa

boa e diferente.”

WELTON FERREIRA DO BONFIM


COMUNIDADE PALMITAL

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 67


Cinema Itinerante

“O cinema foi uma novidade para a comunidade. Muitas pessoas nem têm

televisão por aqui. Ver imagens enormes na tela foi ver outra realidade.

As crianças precisam conhecer outras realidades.”

OTELINA - MÃE CUIDADORA


COMUNIDADE SANTA RITA DE CÁSSIA

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 68


Alfabetização de Adultos
“Eu estou quase escre-

vendo o meu nome.

Este ano, na eleição,

ninguém vai saber para

quem eu vou votar,

porque já conheço os

sinais.”

JOAQUIM A. SOUZA - 67 ANOS


NÚCLEO OLINTO RAMALHO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 69


Alfabetização de Adultos
“Espero que, partici-

pando do projeto, um

dia eu possa entrar no

ônibus sem precisar

perguntar o número da

poltrona e nem precisar

carregar lenço para

limpar o meu dedo sujo

de tinta, quando assi-

nar um documento.”

TEREZA P. SOUZA - 65 ANOS

NÚCLEO OLINTO RAMALHO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 70


Alfabetização de Adultos

“Eu nunca fui numa escola, nem sabia o que era professora. Quem tem

leitura tem tudo! Agora eu tenho a oportunidade de aprender a escrever

meu nome.”

MARIA TEREZINHA SOARES FERREIRA - 58 ANOS

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 71


Alfabetização de Adultos
“Quero aprender a ler

e a escrever para poder

votar. Quando sou

chamado para a urna,

fico perdido, além de

não saber ler o nome

do candidato que vou

votar. Não quero mais

passar vergonha, quero

saber assinar meu

nome no papel.”

ODILON ALVES DOS SANTOS


72 ANOS

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 72


Alfabetização de Adultos

“Minha vontade é saber ler e escrever para poder escrever uma cartinha

para minhas filhas. Eu quero juntar as letras e o dia que eu fizer isso

ficarei feliz.”

ANA FERREIRA ALVES - 70 ANOS

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 73


Alfabetização de Adultos
“O Projeto, este ano,

está ajudando meus

filhos e também meu pai

e minha mãe, que antes

não sabiam escrever

nem as vogais.”

JACI ALVES RODRIGUES


MÃE DE PAULO E PAULA
NÚCLEO OLINTO RAMALHO

Projeto "Araçuaí: De UTI Educacional à Cidade Educativa" 74

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