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RELATÓRIO TÉCNICO

PROJETO SER CRIANÇA I - CURVELO / MG


AGOSTO / SETEMBRO / OUTUBRO
2005

INTRODUÇÃO

Dando continuidade ao trabalho desenvolvido nos trimestres anteriores, foram realizadas algumas
rodas e o reestruturamento da equipe com o remanejamento e a liberação de dois educadores para
desenvolver o trabalho de envolvimento comunitário.

O novo formato contribuiu para maior mobilização da comunidade e a disseminação da metodologia.

Ainda enfrentamos a dificuldade de mobilizar as famílias das crianças. As justificativas para as falhas
às reuniões são sempre as de dificuldade para locomoção e o cansaço, devido às longas jornadas de
trabalho.

Buscando resolver o problema, estamos pensando em ir às comunidades e estabelecer parcerias com


outros órgãos e empresas para sensibilização e aproximação das famílias.

PERFIL DA EQUIPE

No geral, a equipe vem se mostrando desanimada e desmotivada com o trabalho a ser desenvolvido.

Outra questão forte deste trimestre foi o definhamento de um item que para o Projeto é fundamental: a
criatividade.

Devido a tais questões o Projeto criou uma rotina, interferindo nos demais itens avaliados, como por
exemplo, felicidade, harmonia e cooperação.

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Com relação ao compromisso educacional assumido pelos educadores, estamos tendo grandes
oscilações o que preocupa, pois aumenta o risco de perdermos as crianças, pois temos conosco um
grupo de risco.

O que se percebe de positivo é o esforço de parte da equipe em assegurar o processo educacional,


através da brincadeira e de oficinas, mas com poucos resultados.

Para mudar o quadro, estamos promovendo o 1º Encontro de Educadores, para trazer novas idéias e
estímulos ao desenvolvimento do trabalho.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

• Rodas

Sendo a roda uma atividade constante no Projeto, já é perceptível a apropriação das crianças.

Durante este momento, estivemos conversando sobre respeito, solidariedade, cooperação, harmonia e
cumplicidade.

As discussões se estendem aos trabalhos em grupos, o que dá suporte para se manter a organização
sem perda do foco - a educação.

É importante lembrar que este instrumento pedagógico também foi um momento de diversão e alegria
através de declamação de poesias, contação de contos e causos, cantorias, além de ser o momento
para se dividir tristezas, angústias, medos e curiosidades.

Neste trimestre os temas mais abordados foram:

- afetividade;
- respeito;
- felicidade e Satisfação;
- criatividade;
- sexualidade.

Os trabalhos e as discussões continuaram nas oficinas, que possibilitaram não apenas a conversa, mas
a vivência de alguns dos temas como a afetividade discutida e vivenciada com a produção de pé-de-

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moleque, para todos no Projeto, por um dos grupos, ou a criatividade na produção e criação de
brinquedos através de oficinas.

Os produtos finais foram os mais diversos. Tivemos a felicidade, as pomadas e os xaropes, o almoço,
um Projeto mais organizado, diversos pneus de ervas, etc.

Ainda enfrentamos algumas dificuldades com relação ao relacionamento das pessoas, mas sendo
discutido também.

• Oficinas de brinquedos

Sempre estivemos utilizando a brinquedoteca como espaço de criação e promoção da criatividade.

Durante o mês de setembro, enfrentamos um grande problema quando pensamos em material para
seu funcionamento: sucata. Para sanar o problema, uma das monitoras do Projeto teve a idéia de
realizar um campeonato de futebol e a inscrição seria trazer garrafas descartáveis, justamente o
material que mais tínhamos dificuldade de adquirir. A idéia foi um sucesso: conseguimos mais de 200
exemplares, além do campeonato ter sido muito alegre.

Além da grande idéia para sanar nosso problema de material pedagógico, também tivemos a
produção de mais de 100 brinquedos como resultado das oficinas de brinquedos.

Tudo produzido vem sendo utilizado no Projeto como instrumento de promoção do desenvolvimento
integral das crianças e dos adolescentes.

Com relação a resultados humanos, podemos dizer que as crianças estão mais companheiras e
amigas, aumentando os índices de respeito e de bem estar.

• Cozinha

Quando pensamos em discutir saúde, temos a cozinha como principal espaço de geração e de
apreensão dos conceitos.

Uma das dificuldades que estávamos tendo foi criar o hábito de utilizar tocas para entrar na cozinha.
Foram mais de 20 dias de conversas e rodas para compreensão da importância de utilizá-las.

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Também tivemos o problema de como despertar a solidariedade e a cumplicidade para o
desenvolvimento das atividades da cozinha.

Tais questões foram resolvidas e hoje temos outras questões para nossas discussões como:

- aumento do número de variedades de verduras a serem consumidas;


- agregação de novos conceitos de aproveitamento;
- modificação da forma de servir os alimentos;

• Cozinha experimental

Com está atividade tivemos a oportunidade de experimentar a combinação de diversos ingredientes.


Os resultados foram deliciosos como:

- pão de queijo com batata;


- pão de cebola;
- geladinho de abacate com banana;
- geladinho de banana;
- geladinho de amendoim;
- geladinho de cenoura com limão;
- farofa de tansagem;
- farofa de umbigo de banana com carne de soja;
- farofa de casca de banana com farelo de soja;
- bolo de cenoura com geléia de abacaxi;
- bolo caramelado com banana;
- pé-de-moleque;
- doce de leite em pó com leite condensado;
- doce de coalhada.

Além de experimentar as delícias produzidas, também tivemos alguns insucessos como no caso do
bolo de caramelado e que estimulou o grupo a pensar em alternativas paras as receitas darem certo.
Estamos, agora, combinando o próximo dia para ver se as alternativas vão funcionar.

A reflexão sobre uma alimentação saudável também foi possível, pois tivemos receitas que utilizavam
muito óleo ou uma grande quantidade de açúcar.

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Também falamos sobre higiene e prazer. Finalizamos o trimestre com uma das oficinas mais
prazerosas.

• Horta

Neste ambiente podemos falar sobre o respeito com o meio.

Os dois educadores e as crianças continuam a implantar o sistema de Permacultura na horta.

Foram construídos, neste trimestre, mais cinco canteiros em mandala, duas curvas de nível, a utilização
de cobertura morta, a confecção de mais quatro pneus de ervas e o desenvolvimento do projeto de
construção de dez caixas d’aguas para a captação de águas pluviais.

Com as crianças, além da confecção dos instrumentos de produção, foram discutidos todos os
conceitos para que haja apropriação dos conceitos e conscientizarão da importância da preservação
do meio ambiente.

• Farmacinha

Com o objetivo de estimular a utilização de alternativas na promoção de saúde e melhora nos índices
de qualidade de vida das famílias e das crianças que participam do Projeto, estamos desenvolvendo a
farmacinha de receitas com ervas da região.
Foram produzidos até o momento:

- pomada de saião;
- xarope de umbigo de banana;
- xarope de hortelã;
- xarope de boldinho;
- xarope de alho;
- xarope de cebola;
- xarope de beterraba;
- vermífugo;
- xampu contra piolho;
- sabonete de ervas.

Toda a produção vem sendo utilizada pelas crianças e adolescentes do Projeto e no momento estamos
montando a parceria com um o Júlio Terra, que possui um sítio onde são produzidas mudas de ervas

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medicinais e está disposto a realizar oficinas para a formação das mães, na utilização das ervas e sua
manipulação.

• Almoço

Este vem sendo um dos instrumentos de maior geração de dignidade dos envolvidos no Projeto.

O momento do almoço é onde discutimos respeito, autonomia e responsabilidade. Todos se servem e


ajudam na organização do espaço.

Também há a preocupação em discutir sobre higiene e valorização do que temos disponível em nosso
meio, fazendo uso de diversas ervas nos pratos servidos.

• Jogos

Neste trimestre foram confeccionados e utilizados diversos jogos de estimulação e a maior novidade
são os jogos colocados nos computadores. Eles estimulam o desenvolvimento das crianças com
relação ao raciocínio lógico e permitem que se socializem.

Outra oportunidade que vem sendo gerada é a familiarização das crianças com computadores, pois
estão se integrando digitalmente.

O que não pode ser esquecido é que este instrumento também vem sendo um grande gerador de
felicidade e satisfação, tanto para as crianças como para os educadores.

ÍNDICES QUANTITATIVOS

- Produção de aproximadamente cem brinquedos;


- Confecção de cento e vinte e sete jogos;
- Realização de trezentos e cinqüenta e quatro oficinas com as crianças e os adolescentes do Projeto;
- Confecção de dez litros de xarope;
- Produção de cinqüenta litros de xampu;
- Produção de três litros de pomada de saião;
- Utilização de cento e vinte e cinco livros novos;
- Realização de quatro oficinas em parceria com outras instituições;
- Visita de diversos grupos de outros municípios para disseminação da metodologia;

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- Utilização de seis filmes;

ÍNDICES QUALITATIVOS

- Melhora na freqüência;
- Brinquedos produzidos com melhor qualidade e durabilidade;
- Alunos tirando nota máxima com as pesquisas desenvolvidas no Projeto;
- Inovação nas construções de brinquedos;
- Resgate da fabricação de brinquedos populares;
- Banheiros mais limpos;
- Utilização de alternativas alimentares e a aceitação das crianças;
- Queda dos indicies de violência verbal;
- Desenvolvimento de oficinas em parceria com outras instituições;
- Disseminação da metodologia com a parceria com o Centro Social Sopro de Vida;
- Maior utilização dos livros;
- Desenvolvimento de pesquisas nas áreas onde acontecem atividades com : brinquedos, remédios, a
partir das ervas regionais, papel, teatro e música.

DIFICULDADES ENCONTRADAS

- A grande dificuldade enfrentada no momento é com relação à cumplicidade dos educadores com a
metodologia. Estamos tendo o grande problema de não conseguir dinamizar o trabalho;
- Fizemos algumas avaliações e a conclusão a que chegamos é que não geramos novas
oportunidades e sim perdemos algumas;
- Infelizmente, ainda obtivemos o problema de desaprendizagem de alguns conceitos básicos do
Projeto, como por exemplo, ter sempre o foco nos nossos objetivos, o que dá ao trabalho outro
caráter;
- Outra dificuldade enfrentada é o envolvimento das famílias que, devido à posição geográfica e ao
perfil das famílias, não conseguimos trazê-las para o Projeto;
- Para enfrentar tais dificuldades liberamos dois educadores para mobilizar as famílias e estamos
fazendo rodas de reflexão e avaliação com maior freqüência visando a corrigir rumos.

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BREVE SÍNTESE

Durante este ano tivemos grandes problemas com relação à apropriação do Projeto pela equipe, que
se mostra desmotivada.

Isso deu ao trabalho pouco dinamismo e felicidade.

Nossa preocupação no momento é como, através dos pontos luminosos dessa equipe, de estabelecer
relações de construção de ânimo e criação.

Ainda que o problema seja a falta de estimulo, o que para mim não é real, mas é o que
constantemente está presente nas avaliações dos educadores, acredito que ser educador é estar acima
de questões tão mesquinhas como as salariais ou de estruturação da equipe.

Também penso que a ótica, por mais que discutida, ainda é de funcionários que já têm determinadas
as funções a serem desenvolvidas e isso não é ser educador. Ser educador é pensar, refletir, discutir,
desconstruir e reconstruir, quanto for necessário os conceitos e preconceitos.

Somente com uma equipe verdadeiramente crítica, aberta ao diálogo e disposta a errar, poderemos
continuar a construir tecnologias de aprendizagem e quebrar esta inércia que vem se estabelecendo no
Projeto.

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ANEXOS

9 Produtos referentes a cada atividade desenvolvida no Projeto.

• Farmacinha - Receitas

Receita do xarope de Boldinho

Ingredientes:

- 100 gr. De folhas de Boldinho


- 300 gr. De rapadura raspada.

Modo de Fazer

Em uma vasilha de plástico, colocar camadas de rapadura e de folhas de boldinho machucadas,


deixar em repouso 12 horas. Depois é só coar e colocar na geladeira.

Indicações

Utilizado no tratamento de doenças do fígado e em casos de desnutrição.

Sabonete Liquido

Ingredientes:

- 3 barras de sabão de coco;


- 1 litro de água;
- Essência de sua preferência.

Modo de Fazer

Dissolva as barras de sabão de coco num litro de água fervente e em seguida acrescente a essência.
Guarda em recipiente lacrado para não perder o cheiro.

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9 Permacultura - Dados

PRODUTO QUANTIDADE
Canteiros 30 produzidos
Legumes 10 novas variedades inseridas
Verduras 10 novas variedades inseridas
Mudas 1000 produzidas
Pneus de ervas 59 confeccionados
Curvas de nível 45 metros
Crianças envolvidas 145 crianças e adolescentes

9 Cozinha e Cozinha Experimental

Pé de Moleque

Ingredientes:

- 1 kg de amendoim torrado;
- 1 rapadura
- 200 gr de farinha de mandioca

Modo de Fazer

Derreta a rapadura e em seguida acrescente o amendoim.

Em uma forma, polvilhe a farinha de mandioca para não grudar e despeje a massa.

Rende 30 pedaços.

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RELATÓRIO TÉCNICO

PROJETO SER CRIANÇA II - CURVELO/MG


JULHO / AGOSTO / SETEMBRO
2005

INTRODUÇÃO

Atendendo 46 crianças, o Projeto Ser Criança II, localizado na comunidade do bairro Ponte Nova,
enfrenta diversas dificuldades com relação à parceria.

Tentamos sanar o problema com rodas de conversas, mas a pouca cumplicidade levou-nos a afastar
do processo de geração de oportunidade que o Projeto produzia.

O grande risco e a falta de apoio também foram motivos de nosso afastamento, deixando sobre
responsabilidade do Rotary Clube o acompanhamento pedagógico.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Durante este trimestre aconteceram alguns encontros com a comunidade e o Rotary Clube de Curvelo.
Os encontros tiveram como objetivo discutir a parceria e definir, com clareza, os papéis de cada um
envolvido no desenvolvimento desse Projeto.

Infelizmente, não conseguimos estabelecer papéis e, devido à confusão, passamos a ter problemas
com a comunidade que cobrava o cumprimento do que havia sido tratado.

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As questões eram:

9 Estrutura para o funcionamento do Projeto, pois fomos despejados da associação comunitária do


Bairro;

9 Lanche: tivemos dois problemas maiores, o desmaio de duas crianças e o diagnostico foi a falta de
alimentação;

9 Horário: devido à falta de lanche e por decisão do Rotary, o Projeto passou a funcionar apenas duas
horas diárias;

Algumas ações foram tomadas para manter a qualidade do trabalho, mas não foram suficientes. As
ações foram:
- mobilização das famílias;
- compra do lanche pelos educadores;
- mobilização do comércio local.

Infelizmente, não conseguimos respostas em tempo hábil, o que nos obrigou a convocar um reunião
urgente com o Rotary, responsável administrativo pelo desenvolvimento do trabalho.

Na reunião nos foi apresentada a seguinte proposta: assumir a responsabilidade pelos custos do
material pedagógico e pela alimentação das crianças e adolescentes participantes do Projeto. Em
contra-proposta aceitaríamos atendê-los desde que assumissem o transportes das crianças para o
núcleo, localizado no centro da cidade.

Não chegando a um acordo, a parceria foi quebrada, passando o Rotary a assumir o desenvolvimento
integral do Projeto.

Com relação às crianças, foram desenvolvidas:


- oficinas de brinquedos;
- passeios;
- confecção de lanches;
- visitas a outros projetos.

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GERENCIAMENTO DO PROJETO

Durante o mês de agosto, o Projeto foi de responsabilidade metodológica do Centro Popular de


Cultura e Desenvolvimento – CPCD em parceria com o Rotary Clube, que o administrava.

A partir do mês de Setembro, o Projeto está sob a responsabilidade do Rotary Clube, em caráter
integral.

DESEMPENHO DOS EDUCADORES

Foram cedidas para o Projeto duas educadoras que se apropriaram do Projeto muito rapidamente.

A criatividade e a cumplicidade com a comunidade são grandes referenciais da equipe, que mobilizou
e lutou para o desenvolvimento, do Projeto, de forma adequada.

Algo muito presente nas educadoras era o sentimento de indignação com relação à inércia das
instituições e da comunidade que não se apropriaram de forma a manter o caráter pedagógico
proposto.

ENVOLVIMENTO DAS FAMÍLIAS E COMUNIDADES

As famílias, sempre que mobilizadas, estavam presentes para contribuir com o Projeto. A pouca
organização foi o que impediu a comunidade de realizar o desejo de ampliação e de continuidade
expressos nos depoimentos.

Com relação à comunidade, a apatia foi a resposta que obtivemos. Só a Associação dos Moradores se
sentiu prejudicada com a permanência do Projeto, no espaço comunitário.

Tentando sanar a dificuldade, o grupo Casai emprestou o espaço de reuniões que tem na comunidade
do Ponte Nova para desenvolvimento de nossas atividades.

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INDICIES QUANTITATIVOS

- Atendimento de 46 crianças;
- Desenvolvimento de 39 oficinas de brinquedos;
- Realização de diversos passeios;
- Visita a 2 Projetos dos município;
- Envolvimento de 6 mães nas atividades diárias;

DIFICULDADES ENCONTRADAS

- Nossa maior dificuldade foi conseguir uma relação harmoniosa para solucionar as dificuldades
encontradas;
- Infelizmente esta dificuldade nos forçou a deixar de coordenar o trabalho;
- Hoje o Projeto está sobre total responsabilidade do Rotary Clube.

BREVE SÍNTESE

Somente uma relação de respeito e busca de soluções pode ter chances de atingir o objetivo de
garantia de direitos da criança e do adolescente.

Tendo o risco de tornar o espaço num deposito de crianças o ideal é ter a humilde de recomeçar e isso
é o que fizemos a todo o instante antes de passarmos a fazer como a grande maioria já faz e temos
prova de que não funciona.

Alexandre Rodrigues de Morais


Educador - CPCD

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