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RA: 2010935
1.1 – JUSTIFICATIVA:
O hábito de ler é um ato de extrema importância para o ser humano, pois através
dele se adquire vários conhecimentos. Na infância, isso deve ser estimulado para que
desde cedo essa prática se torne prazerosa e contribua para o desenvolvimento cognitivo
das crianças, facilitando assim que ela se torne um adulto leitor. Quando uma criança lê
ou mesmo ouve uma história, ela é transportada para outras dimensões, sente diversas
sensações e a sua imaginação entra em ação. Nesse sentido, Abramovich (1989, p. 17)
afirma:
Ler histórias para criança, sempre, sempre... É poder sorrir, rir, gargalhar com
as situações vividas pelas personagens, com a ideia do conto ou com o jeito
de escrever de um autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse
momento de humor, de brincadeira, de divertimento... É também suscitar o
imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é
encontrar outras ideias para solucionar questões (como as personagens
fizeram...). É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos,
dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos.
Assim, fica de fácil compreensão que a leitura exerce grande contribuição para a
inserção das crianças na cultura letrada, devendo esse
hábito ser incentivado na infância, oferecendo momentos de fantasia e imaginação,
impulsionando dessa forma o interesse por diversas outras leituras. Vale destacar que
além de ler, é interessante fazer interpretações de maneira divertida, prendendo a
atenção dos pequenos e auxiliando em todo esse processo, pois a leitura contribui para o
crescimento intelectual da criança, formando um indivíduo com senso crítico, reflexivo
e aumentando a sua criatividade e o seu aprendizado.
Ler para crianças demanda empenho e boa vontade. É importante que elas
tenham contato com variados tipos de texto e leitura como livros, revistas, jornais, gibis,
bilhetes, entre outros, pois isso servirá de base para que vá se formando um
entendimento sobre as características formais da linguagem. Para que se amplie o
imaginário da criança, deve-se diversificar as histórias lidas. De acordo com Coelho
(2000, p. 34, grifos do autor):
1.2 – OBJETIVOS:
1.3 – PÚBLICO-ALVO:
1.5 – METODOLOGIA:
Etapa 1: Coleta de dados sobre as crianças que serão atendidas pelo projeto; Etapa 2:
1.6– RECURSOS:
● Livros infantis;
● Lápis grafite e lápis de cor;
● Papel;
● Revistas;
● Gibis;
● Materiais impressos;
● Cartolina;
● Caixa de som;
2 - ETAPAS DO PROJETO:
Esse projeto será realizado em nove encontros, sendo nas quartas-feiras e sextas-
feiras com duração de 2 h cada encontro.
Data
Atividades Carga
desenvolvidas horária
Sexta-feira Leitura do conto de fadas Rapunzel – Criação de novo final para a 02 horas
história com ideias das crianças;
Quarta-feira Leitura de cantigas de roda para aprender as letras – Brincadeira de 02 horas
roda cantando as letras aprendidas;
Sexta-feira Leitura de gibi da Turma da Mônica – Releitura da história; 02 horas
Quarta-feira Leitura de uma notícia de revista e um jornal – Produção de notícia, 02 horas
pelos alunos;
Sexta-feira Leitura de cartas – Elaboração de carta de um colega para outro 02 horas
colega escolhido;
Quarta-feira Leitura dos poemas A centopeia (Marina Colasanti) e A porta 02 horas
(Vinícius de Moraes) – Produção de poema pelas crianças;
Sexta-feira Leitura da fábula A cigarra e a formiga – Interpretação de texto e 02 horas
releitura da história;
Quarta-feira Leitura de receita – Criação de uma receita que os alunos gostem; 02 horas
4 - REGISTRO REFLEXIVO:
Um profissional de pedagogia está devidamente capacitado para atuar em
diversos campos além da escola. Um segmento importante e favorável para a sua
atuação é nas ONGs (Organizações Não Governamentais) onde, exercendo uma
pedagogia social, ele é capaz de organizar formas de levar conhecimentos e aprendizado
para aplicação em espaços coletivos, desenvolvendo as potencialidades de crianças que
estejam em posição social desfavorecida, promovendo a igualdade de direitos e
estimulando novas experiências para serem vivenciadas.
Não são apenas nos espaços escolares que se pode fazer educação, mas em
diversos outros meios como em casa, em eventos, na igreja, em hospitais, em centros
comunitários, e diversos outros lugares onde todos estamos envolvidos, de uma certa
forma, nesse processo educacional, passando conhecimentos e aprendendo também.
Nesse sentido, o desenvolvimento e o estímulo de hábitos mais frequentes de leitura em
locais que não se restrinjam apenas ao meio escolar potencializa o grau de letramento
das crianças ampliando o seu direito à cultura. Dessa forma, as autoridades públicas são
pressionadas a trabalhar em prol de mudanças que tragam melhorias e impulsionem a
formação de pequenos leitores pensantes.
Quando uma criança não pratica a leitura, seu desenvolvimento
cognitivo e letrado fica comprometido dificultando ações como interpretação de textos,
senso reflexivo e crítico, desenvolvimento da autonomia e demais habilidades
indispensáveis para uma vida produtiva e qualificada dentro da sociedade.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: