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I – INTRODUÇÃO.
II – FUNDAMENTAÇÃO.
II. a)- A sucessão processual. Visão dicotômica.
II. b)- A substituição processual. Classificação.
II. c)- A representação processual postulatória.
III – CONCLUSÕES.
IV – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
I – INTRODUÇÃO.
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CPC. Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: I – a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Territórios, por seus procuradores; II – O Município, por seu Prefeito ou procurador; III – a massa falida, pelo síndico; IV – o
espólio, pelo inventariante. VI – as pessoas jurídicas, por quem os respectivos estatutos o designarem, ou, não os designando,
por seus diretores; VII – as sociedades sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração dos seus
bens; VIII – a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal
aberta ou instalada no Brasil (art. 88, parágrafo único); IX – o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico.
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O legislador do código instrumental acabou por tratar os dois
primeiros de forma inapropriada e, a primeira vista, ao incauto pode gerar confusão no
enfoque e aplicação de um ou de outro, conforme se verá no desenrolar deste ensaio.
II – FUNDAMENTAÇÃO.
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. O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenrola por impulso oficial. (CPC, art. 262).
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Não é novidade nenhuma que proposta a demanda, estabilizado
o processo, as partes são conservadas até o fim, ainda que haja alteração da titularidade do
direito litigioso.
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Manual de Direito Processual Civil, 1º Volume Teoria Geral do Processo Civil, Saraiva, 12ª ed., p. 325.
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Op. cit p. 463.
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A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz
incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. (CPC, art. 219)
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Curso de Direito Processual Civil Vol. I Teoria Geral do Direito Processual Civil e Processo de Conhecimento, 2ª ed.,
Forense, p. 102.
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Com base nesta assertiva é possível afirmar que a alteração das
partes no processo, seja no pólo ativo ou passivo, só é permitida até a citação válida. Após a
prática deste ato processual, só será possível a alteração subjetiva da lide nas hipóteses que
veremos logo mais.
Muito bem.
VISÃO DICOTÔMICA.
Há sucessão processual própria e sucessão processual
imprópria ou substituição.
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Op. cit p. 326.
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Bem. Ocorre sucessão processual própria, apenas quando há
fenômeno ligado a uma relação causal, como por exemplo a morte. Se uma das partes vai a
óbito, a repercussão desse acontecimento atinge a relação processual de tal forma que obriga a
sua suspensão para a recomposição das partes. Sem partes não haveria processo 11, tanto é
assim que não oportunizada a sucessão processual da parte falecida, o processo será nulo12.
Com base nesse raciocínio nos parece correto afirmar que, o artigo 43 do Código de Buzaid
cuida de sucessão de partes propriamente dita, posto sua integração no processo independer
da aquiescência da parte contrária.
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Registre-se que nos processos de jurisdição voluntária não há partes, mas interessados.
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RT 508/202.
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poderá ser exercida nas hipóteses arroladas na lei, daí porque não contempla o direito
brasileiro a chamada substituição processual voluntária.
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Op.cit. 345.
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Disso é possível concluir que, na substituição processual, não
houvesse lei reconhecendo legitimidade ao substituto, todas as demandas que agitasse, como
legitimado extraordinário, estaria fadada à extinção sem julgamento de mérito, face a ausência
de um dos requisitos para o exercício da ação, ou seja, a legitimatio ad casuam. De sorte que,
a legitimação extraordinária, é exceção à regra já que a tutela do direito material é exercitada
comumente pelo próprio titular.
CLASSIFICAÇÃO.
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Moacyr Amaral dos Santos - Primeiras Linhas de Direito Processual Civil, 1º vol., Saraiva, 14ª Edição, p. 345.
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verdade que em qualquer tipo de representação, a atuação do representante será em nome, por
conta e na defesa de interesses do representado.
III – CONCLUSÕES.
IV – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
JÚNIOR, HUMBERTO THEODORO, Curso de Direito Processual Civil, Vol. I, Forense, 21ª edição;
JÚNIOR, NELSON NERY, Código de Processo Civil Comentado, RT, 4ª edição;
MARQUES, JOSÉ FREDERICO – Manual de Direito Processual Civil, 1º Vol, Saraiva, 12ª edição;
SANTOS, MOACYR AMARAL, Primeiras Linhas de Direito Processual Civil, 1º Vol., Saraiva, 14ª
edição.
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