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de Julho de 1977, e estendida a Macau pelo Decreto Nações Unidas, na sua qualidade de depositário da Con-
do Presidente da República n.o 175/99, de 5 de Agosto, venção para a Prevenção e Repressão do Crime de
publicado no Diário da República, 1.a série-A, n.o 181, Genocídio, adoptada pela Assembleia Geral das Nações
de 5 de Agosto de 1999. Unidas em 9 de Dezembro de 1948, comunicou ter o
Governo de Portugal notificado, por nota depositada
Para ser publicado no Boletim Oficial de Macau. em 16 de Setembro, que a Convenção é aplicável ao
território de Macau e que a Convenção entrou em vigor,
Comissão Interministerial sobre Macau, 28 de Setem- para Macau, na data da notificação.
bro de 1999. — António Nunes de Carvalho Santana Portugal é Parte da Convenção, que foi aprovada,
Carlos. para ratificação, pela Resolução da Assembleia da
República n.o 37/98, publicada no Diário do República
Aviso n.o 167/99 1.a série-A, n.o 160, de 14 de Julho de 1998, e estendida
a Macau pelo Decreto do Presidente da República
Por ordem superior se torna público que, por nota
n.o 187/99, de 24 de Setembro, publicado no Diário da
de 23 de Setembro de 1999, o Director-Geral da Orga-
República, 1.a série-A, n.o 224, de 24 de Setembro de
nização Internacional do Trabalho, na sua qualidade
1999.
de depositário da Convenção n.o 115 da OIT, relativa
à protecção dos trabalhadores contra as radiações ioni-
zantes, adoptada em Genebra em 21 de Junho de 1960, Para ser publicado no Boletim Oficial de Macau.
comunicou ter o Governo de Portugal notificado, em Comissão Interministerial sobre Macau, 28 de Setem-
6 de Setembro de 1999, que a Convenção é aplicável bro de 1999. — António Nunes de Carvalho Santana
ao território de Macau. Carlos.
Portugal é Parte da Convenção, que foi aprovada,
para ratificação, pelo Decreto n.o 26/93, de 18 de Agosto,
publicado no Diário da República, 1.a série-A, n.o 193,
de 18 de Agosto de 1993, e estendida a Macau pelo MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
Decreto do Presidente da República n.o 169/99, de 5 DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS
de Agosto, publicado no Diário da República, 1.a série-A,
n.o 181, de 5 de Agosto de 1999. Decreto-Lei n.o 415/99
de 19 de Outubro
Para ser publicado no Boletim Oficial de Macau.
Comissão Interministerial sobre Macau, 28 de Setem- A Directiva n.o 72/462/CEE, do Conselho, de 12 de
bro de 1999. — António Nunes de Carvalho Santana Dezembro, relativa aos problemas sanitários e de polícia
Carlos. sanitária na importação de animais das espécies bovina,
suína, ovina e caprina e de carnes frescas ou de produtos
à base de carne provenientes de países terceiros, com
Aviso n.o 168/99
as alterações que lhe foram introduzidas pelas Directivas
Por ordem superior se torna público que, por nota n.os 75/379/CEE, 77/96/CEE, 77/98/CEE, 81/476/CEE,
de 23 de Setembro de 1999, o Director-Geral da Orga- 83/91/CEE, 86/469/CEE, 87/64/CEE, 88/289/CEE,
nização Internacional do Trabalho, na sua qualidade 89/227/CEE, 89/662/CEE, 90/423/CEE, 90/425/CEE,
de depositário da Convenção n.o 144 da OIT, relativa 90/675/CEE, 91/69/CEE, 91/266/CEE, 91/496/CEE,
às consultas tripartidas destinadas a promover a exe- 91/497/CEE e 91/688/CEE, bem como pela Decisão
cução das normas internacionais do trabalho, adoptada n.o 90/13/CEE, foi transposta para o ordenamento jurí-
em Genebra em 21 de Junho de 1976, comunicou ter dico nacional pelo Decreto-Lei n.o 6/92, de 22 de
o Governo de Portugal notificado, em 6 de Setembro Janeiro, e pela Portaria n.o 41/92, de 22 de Janeiro,
de 1999, que a Convenção é aplicável ao território de com as alterações que lhe foram introduzidas pelas Por-
Macau. tarias n.os 553/93, de 29 de Maio, e 1318/93, de 30
Portugal é Parte da Convenção, que foi aprovada, Dezembro.
para ratificação, pelo Decreto n.o 63/80, de 2 de Agosto, As Directivas n.os 96/91/CE, do Conselho, de 17 de
publicado no Diário da República, 1.a série, n.o 177, de Dezembro, 97/76/CE, do Conselho, de 16 de Dezembro,
2 de Agosto de 1980, e estendida a Macau pelo Decreto e 97/79/CE, do Conselho, de 18 de Dezembro, que entre-
do Presidente da República n.o 170/99, de 5 de Agosto, tanto foram publicadas e alteram igualmente a já citada
publicado no Diário da República, 1.a série-A, n.o 181, Directiva n.o 72/462/CEE, determinam uma nova alte-
de 5 de Agosto de 1999. ração da Portaria n.o 41/92, de 22 de Janeiro, tendo
em vista a sua transposição.
Para ser publicado no Boletim Oficial de Macau. No entanto, a actual dispersão de actos legislativos
relativos a esta matéria e a necessidade de dar cum-
Comissão Interministerial sobre Macau, 28 de Setem-
primento ao disposto no n.o 9 do artigo 112.o da Cons-
bro de 1999. — António Nunes de Carvalho Santana
tituição impõem a revogação da legislação nacional atrás
Carlos.
citada e a sua substituição pelo presente diploma, que
transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva
Aviso n.o 169/99
n.o 72/462/CEE e respectivas alterações, designada-
Por ordem superior se torna público que, por nota mente as que lhe foram introduzidas pelas Directivas
de 17 de Setembro de 1999, o Secretário-Geral das n.os 96/91/CE e 97/76/CE.
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Foram ouvidos os órgãos de governo próprios das c) O não cumprimento das condições exigidas para
Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. a importação de produtos à base de carne refe-
Assim: ridos no capítulo IV do anexo A ao presente
Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da diploma;
Constituição, o Governo decreta, para valer como lei d) A não apresentação dos certificados referidos
geral da República, o seguinte: nos artigos 7.o, 17.o e 19.o do anexo A ao pre-
sente diploma.
Artigo 1.o
2 — A tentativa e a negligência são puníveis.
Objecto
quim Augusto Nunes de Pina Moura — Luís Manuel constante da lista estabelecida comunitaria-
Capoulas Santos. mente, dos países ou de parte de países em pro-
veniência dos quais é autorizada a importação
Promulgado em 23 de Setembro de 1999. e a partir do qual as importações não se encon-
trem proibidas;
Publique-se. c) Às carnes e produtos à base de carne corres-
pondentes a pequenos envios destinados a par-
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
ticulares, desde que se trate de importações des-
providas de qualquer carácter comercial, na
Referendado em 1 de Outubro de 1999. medida em que a quantidade expedida não
O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira ultrapasse 1 kg e sob reserva de que essa carne
Guterres. e produtos à base de carne provenham de um
país terceiro ou parte de um país terceiro cons-
ANEXO A tante da lista estabelecida comunitariamente,
dos países ou de parte de países em proveniência
Regulamento das Condições Sanitárias e de Polícia Sanitária dos quais é autorizada a importação e a partir
Relativas à Importação de Animais das Espécies Bovina,
Suína, Ovina e Caprina, de Carnes Frescas e de Produtos do qual as importações não se encontrem
à Base de Carne Provenientes de Países Terceiros. proibidas;
d) À carne e produtos à base de carne que se
encontrem, a título de abastecimento do pessoal
CAPÍTULO I e dos passageiros, a bordo dos meios de trans-
porte que efectuam transportes internacionais,
Disposições gerais sendo que, quando forem descarregados, e sem
prejuízo do disposto no n.o 3, essa carne e esses
Artigo 1.o produtos à base de carne ou os respectivos des-
perdícios de cozinha devem ser destruídos;
1 — O presente Regulamento aplica-se às importa-
ções provenientes de países terceiros: e) Aos produtos à base de carne que tenham sido
sujeitos a um processo de destruição de micror-
a) De animais domésticos de criação, de produção ganismos, através de tratamento pelo calor em
ou de abate das espécies bovina e suína; recipiente hermético cujo tempo necessário
b) De animais domésticos de reprodução, de cria- (FO) seja superior ou igual a três minutos, na
ção, de engorda ou de abate das espécies ovina medida em que a quantidade não exceda 1 kg:
e caprina;
c) De carnes frescas provenientes de animais i) Contidos nas bagagens pessoais dos via-
domésticos das espécies bovina (incluindo as jantes e destinados ao seu consumo
espécies Bubalus bubalis e Bison bison), suína, pessoal;
ovina e caprina, assim como de solípedes ii) Que sejam objecto de pequenos envios
domésticos;
destinados a particulares, na medida em
d) De carnes frescas de artiodáctilos e de solípedes
que se trate de importações desprovidas
selvagens, desde que se trate de importações
admissíveis provenientes de certos países ter- de qualquer carácter comercial.
ceiros de origem;
e) De produtos à base de carne provenientes das 3 — É possível não recorrer à destruição referida na
carnes frescas de animais domésticos das espé- alínea d) do n.o 2 quando a carne ou os produtos à
cies bovina (incluindo as espécies Bubalus buba- base de carne passarem, directamente ou após terem
lis e Bison bison), suína, ovina e caprina e de sido colocados provisoriamente sob controlo aduaneiro,
solípedes domésticos, com excepção das refe- desse meio de transporte para um outro.
ridas no artigo 5.o da Portaria n.o 971/94, de
29 de Outubro, e nas correspondentes dispo-
sições do artigo 14.o deste diploma. Artigo 2.o
2 — O presente Regulamento não se aplica: Para efeitos do disposto no presente diploma, enten-
de-se por:
a) Aos animais destinados, a título provisório,
exclusivamente à pastagem ou ao trabalho na
a) Exploração — a empresa agrícola, industrial ou
proximidade da fronteira da Comunidade;
b) À carne e produtos à base de carne contidos comercial, oficialmente controlada, localizada
nas bagagens pessoais dos viajantes e destinados no território de um país terceiro e que mantém
ao seu próprio consumo, na medida em que ou cria de modo habitual animais das espécies
a quantidade transportada não ultrapasse 1 kg bovina ou suína de criação, de rendimento ou
por pessoa e sob reserva de que essa carne e de abate, ou animais das espécies ovina ou
produtos à base de carne provenham de um caprina de reprodução, de criação, de engorda
país terceiro ou de uma parte de um país terceiro ou de abate;
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aprovado ou um conjunto desses estabelecimen- b) Nos quais não tenham sido efectuadas, desde
tos aprovados e registados, ou qualquer empresa há 12 meses, vacinas contra as doenças referidas
que fabrique produtos à base de carne; na subalínea i) da alínea a), às quais esses ani-
ee) Produtos à base de carne — os produtos fabri- mais sejam receptivos.
cados a partir de carne ou com carne que tenha
sofrido um tratamento tal que a superfície de 2 — Só é autorizada a introdução no território nacio-
corte à vista permita verificar o desapareci- nal de animais que pertençam a uma espécie sensível
mento das características da carne fresca, não à febre aftosa provenientes do território de países ter-
se considerando, no entanto, produtos à base ceiros se obedecerem às seguintes condições:
de carne:
a) No caso de os animais provirem de um país
i) As carnes que só tenham sido submetidas terceiro indemne de febre aftosa há pelo menos
a um tratamento pelo frio e que conti- dois anos, que não pratique a vacinação há pelo
nuam sujeitas às regras dos diplomas menos 12 meses e não autorize a entrada no
próprios; seu território de animais vacinados durante os
ii) Os produtos abrangidos pelo Decreto- 12 meses anteriores, desde que prestem uma
-Lei n.o 62/96, de 25 de Maio; garantia de que não foram vacinados contra a
febre aftosa;
ff) Tratamento — processo químico ou físico, tal b) No caso de os animais provirem de um país
como o aquecimento, a fumagem, a salga, a terceiro indemne de febre aftosa há pelo menos
marinagem, a salga profunda ou a dessecação, dois anos que pratique a vacinação e autorize
destinado a prolongar a conservação das carnes a entrada de animais vacinados no seu território,
ou dos produtos de origem animal associados desde que exista uma garantia:
ou não a outros géneros alimentícios, ou uma
combinação desses diferentes processos; i) Que os animais não foram vacinados con-
gg) País terceiro — o país no qual não se aplicam tra a febre aftosa;
o Decreto-Lei n.o 157/98, de 9 de Junho, o ii) Que os bovinos apresentaram reacção
Decreto-Lei n.o 178/93, de 12 de Maio, o Decre- negativa ao teste de pesquisa do vírus da
to-Lei n.o 342/98, de 5 de Novembro, e a Portaria febre aftosa efectuado pelo método da
n.o 233/91, de 22 de Março; raspagem laringo-faríngica (Probang-
hh) Zona indemne de epizootia — zona na qual os -test);
animais não foram, segundo as verificações ofi- iii) Que os animais reagiram negativamente
ciais, atingidos por qualquer doença contagiosa a um teste serológico efectuado para
da lista elaborada de acordo com o processo detectar a presença de anticorpos da
comunitariamente previsto, durante um período febre aftosa;
e num raio definidos de acordo com esse mesmo iv) Que os animais foram isolados no país
processo; de exportação num centro de quarentena
ii) Importação — a introdução no território da durante 14 dias, sob vigilância de um
Comunidade de animais, carnes frescas ou de veterinário oficial. Para o efeito, nenhum
produtos à base de carne provenientes de países animal colocado no centro de quarentena
terceiros. deve ter sido vacinado contra a febre
aftosa durante os 21 dias anteriores à
exportação e nenhum animal, além dos
CAPÍTULO II que fazem parte do lote, deve ter sido
introduzido no centro durante o mesmo
Importação de animais das espécies bovina,
período;
suína, ovina e caprina
v) De colocação em quarentena por um
período de 21 dias;
Artigo 3.o
l — Só é autorizada a importação dos animais refe- c) No caso de os animais provirem de um país
ridos no presente diploma provenientes de países terceiro não indemne de febre aftosa há pelo
terceiros: menos dois anos:
a) Indemnes das doenças às quais os animais sejam i) As garantias referidas nas alíneas ante-
receptivos: riores;
ii) Garantias suplementares, a determinar
i) Desde há 12 meses, quanto à peste de acordo com o procedimento comu-
bovina, à peripneumonia contagiosa dos nitariamente previsto.
bovinos, à febre catarral ovina, à peste
suína africana e à paralisia suína conta- 3 — Para efeitos de aplicação do disposto no número
giosa (doença de Teschen), peste dos anterior, o país terceiro pode continuar a ser conside-
pequenos ruminantes, doença epizoótica rado indemne de febre aftosa há pelo menos dois anos
hemorrágica, varíola ovina, varíola mesmo que se tenha registado, numa parte determinada
caprina e febre do Vale do Rift; do seu território, um número limitado de focos de
ii) Desde há seis meses, quanto à estomatite doença, desde que tais focos tenham sido eliminados
vesiculosa contagiosa; num prazo inferior a três meses.
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b) Nos quais nos últimos 12 meses não se admi- anterior serão estabelecidas de acordo com o proce-
nistraram vacinas contra as doenças referidas dimento comunitariamente previsto.
na alínea a) às quais são receptivos os animais
donde essas carnes são provenientes; Artigo 10.o
c) Nos quais não foi detectada peste suína clássica
pelo menos nos 12 meses anteriores, não foi Sem prejuízo das disposições do artigo 9.o, só é auto-
autorizada a vacinação contra a peste suína clás- rizada a importação de carnes frescas provenientes de
sica pelo menos nos 12 meses anteriores e em um país terceiro quando estas correspondem às con-
que nenhum suíno foi vacinado contra a peste dições sanitárias e de polícia sanitária aprovadas de
suína clássica nos 12 meses anteriores. acordo com o procedimento comunitário para as impor-
tações de carnes frescas provenientes desse país, em
3 — A importação de carnes frescas provenientes de conformidade com a espécie animal.
países terceiros:
a) Em que a febre aftosa (estirpes A, O, C) seja Artigo 11.o
endémica, não seja praticado o abate sistemático
1 — Só é permitida a importação de carnes frescas
em caso de aparecimento de um foco de febre
em carcaças, eventualmente em meias carcaças para os
aftosa, ou seja praticada a vacinação, só será
autorizada nas seguintes condições: suínos, em meias carcaças ou em quartos para os bovinos
e solípedes, se for possível reconstituir a carcaça de cada
i) O país terceiro ou uma região do país animal.
terceiro tenha sido objecto de aprovação, 2 — As carnes frescas para serem importadas devem:
nos termos do procedimento comuni-
tário; a) Ter sido obtidas num matadouro que conste da
ii) A carne tenha sido sujeita a maturação, lista estabelecida comunitariamente;
a controlo do respectivo pH, a desossa b) Ser provenientes de um animal de abate que,
e a extracção dos principais gânglios nos termos do capítulo VI do anexo I da Portaria
linfáticos; n.o 971/94, de 29 de Outubro, tenha sido objecto
iii) A importação de miudezas destinadas ao de uma inspecção sanitária ante mortem asse-
consumo humano será sujeita a restri- gurada por um veterinário oficial e tenha sido
ções, mediante parecer científico auto- considerado apto para abate nos termos das dis-
rizado, podendo ainda ser aplicadas con- posições do presente diploma, com vista à expor-
dições especiais às miudezas destinadas tação para a Comunidade. De acordo com o
à indústria farmacêutica e ao fabrico de procedimento comunitariamente previsto,
alimentos para animais de companhia. podem ser decididas exigências suplementares
Essas restrições e condições serão apro- adaptadas à situação específica de países espe-
vadas de acordo com o procedimento cialmente designados em relação a certas doen-
comunitariamente previsto; ças susceptíveis de comprometer a saúde
humana;
b) Em que seja praticada a vacinação contra as c) Ter sido tratadas em condições de higiene em
estirpes SAT ou ASIA 1 de febre aftosa apenas conformidade com o capítulo VII do anexo I da
será autorizada nas seguintes condições: Portaria n.o 971/94, de 29 de Outubro;
d) Ter sido submetidas, nos termos do capítulo VIII
i) O país terceiro inclua regiões em que a do anexo I da Portaria n.o 971/94, de 29 de Outu-
vacinação não é autorizada e em que não
bro, a uma inspecção sanitária post mortem sob
se registou qualquer foco de febre aftosa
a responsabilidade e o controlo directo de um
nos 12 meses anteriores; essas regiões
serão aprovadas nos termos do procedi- veterinário oficial e não ter apresentado qual-
mento comunitariamente previsto; quer alteração, com excepção das lesões trau-
ii) A carne tenha sido sujeita a maturação, máticas surgidas pouco antes do abate, defor-
desossa e extracção dos principais gân- mações ou alterações localizadas, desde que se
glios linfáticos e não tenha sido impor- verifique, se necessário por meio de exames
tada nas três semanas que se seguem ao laboratoriais apropriados, que estas não tornam
abate; a carcaça e as respectivas miudezas impróprias
iii) Não seja autorizada a importação de miu- para o consumo humano ou perigosas para a
dezas provenientes desses países; saúde humana, podendo ser ainda decididas exi-
gências suplementares adaptadas à situação
c) Em que seja praticada a vacinação e que estejam específica de países especialmente designados,
indemnes de febre aftosa desde há 12 meses, em relação a certas doenças susceptíveis de com-
só será autorizada nas condições estabelecidas prometer a saúde humana;
nos termos do procedimento comunitário; e) Ser portadoras de uma marca de salubridade
d) Em que não seja praticada a vacinação de rotina de acordo com o capítulo XI do anexo I da Por-
e que tenham sido considerados indemnes de taria n.o 971/94, de 29 de Outubro;
febre aftosa, será autorizada, de acordo com f) Ter sido armazenadas, após inspecção sanitária
o procedimento comunitário, nos termos das post mortem efectuada em conformidade com
disposições aplicáveis às trocas comerciais intra- as disposições previstas na alínea a), em esta-
comunitárias. belecimentos com condições de higiene satis-
fatórias em conformidade com o anexo I, capí-
4 — As regras complementares que podem ser apli- tulo XIV, da Portaria n.o 971/94, de 29 de
cadas aos países referidos nas alíneas a) e b) do número Outubro;
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Em derrogação do n.o 1 do artigo 11.o, podem ser 1 — É proibida a importação para o território nacio-
permitidas importações: nal de:
a) Carnes frescas que provêm de varrascos e de
a) De meias carcaças, de meias carcaças cortadas
suínos criptorquídios;
num máximo de três peças de grandes dimen-
b) Carnes frescas:
sões, de quartos separados ou de miudezas que
satisfaçam as condições previstas nos n.os 2 e i) Provenientes de animais aos quais tenham
3 do artigo 11.o e que provenham de matadouros sido administradas substâncias proibidas
designados para esse fim segundo o procedi- nos termos do Decreto-Lei n.o 62/91, de
mento comunitariamente previsto, devendo a 1 de Fevereiro;
marcação ser efectuada em conformidade com ii) Que contenham resíduos de substâncias
o capítulo X do anexo I da Portaria n.o 971/94, hormonais autorizadas nos termos das
de 29 de Outubro; excepções previstas no artigo 4.o do
b) Peças mais pequenas que os quartos ou carnes Decreto-Lei n.o 62/91, de 1 de Fevereiro,
desossadas ou de miudezas ou de fígados de resíduos de antibióticos, de pesticidas ou
bovino cortados em fatias que provêm de esta- de outras substâncias prejudiciais ou sus-
belecimentos de corte controlados e autorizados ceptíveis de tornar eventualmente o con-
para esse fim segundo o procedimento comu- sumo de carnes frescas perigoso ou
nitariamente previsto. Essas carnes devem, além nocivo para a saúde humana, na medida
das condições previstas nos n.os 2 e 3 do em que estes resíduos ultrapassem os
artigo 11.o, corresponder, pelo menos, às pres- limites de tolerância admitidos;
crições seguintes:
c) Carnes frescas tratadas com radiações ionizan-
i) Ter sido cortadas e obtidas, de acordo tes ou ultravioletas, assim como as carnes frescas
com as prescrições do anexo I, capítulo IX, que provêm de animais aos quais foram admi-
da Portaria n.o 971/94, de 29 de Outubro; nistrados agentes amaciadores de textura ou
ii) Ter sido submetidas ao controlo assegu- outros produtos susceptíveis de alterar a sua
rado por um veterinário oficial, em con- composição ou os seus caracteres organolép-
formidade com as disposições do anexo I, ticos;
capítulo X, da Portaria n.o 971/94, de 29 d) Carnes frescas às quais foram adicionadas subs-
de Outubro; tâncias diferentes das previstas no n.o 58 do
iii) Corresponder, quanto à sua embalagem, capítulo XI do anexo I da Portaria n.o 971/94,
às prescrições do anexo I, capítulo XII, de 29 de Outubro, para a marcação de salu-
da Portaria n.o 971/94, de 29 de Outubro; bridade;
iv) Ser objecto de todos os controlos, efec- e) Carnes frescas provenientes de animais nos
tuados por veterinários da Comunidade, quais se constatou qualquer forma de tubercu-
permitindo assegurar que as disposições lose e as carnes frescas dos animais nos quais
atrás referidas foram respeitadas; se constatou, após abate, qualquer forma de
v) No que se refere às carnes frescas de solí- tuberculose ou a presença de um ou de vários
pedes, serem objecto de controlos tendo cysticercus bovis ou de cysticercus cellulosae, vivos
em vista as restrições eventuais a impor ou mortos, ou a presença de triquinas para os
à sua utilização. animais da espécie suína;
N.o 244 — 19-10-1999 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 6991
f) Carnes frescas provenientes de animais abatidos b) Tenham sido obtidos a partir de ou com as car-
demasiadamente jovens; nes frescas definidas no n.o 1 ou a partir de
g) Partes de carcaça ou miudezas que apresentem ou com carne procedente do país de fabrico,
lesões traumáticas surgidas pouco antes do que deve:
abate, malformações, contaminações ou altera-
ções referidas no n.o 2, alínea d), do artigo 11.o; i) Satisfazer determinadas exigências de
h) Sangue; política sanitária a estabelecer, caso a
i) Carnes picadas, carnes cortadas em pedaços de caso, em função da situação sanitária do
modo semelhante e carnes separadas meca- país de fabrico;
nicamente; ii) Provir de um matadouro especialmente
j) Cabeças de bois, assim como as partes da mus- autorizado para fornecimento de carne
culatura e de outros tecidos da cabeça, com ao estabelecimento previsto na alínea a);
exclusão da língua. iii) Dispor de uma marca especial a deter-
minar nos termos do processo comuni-
tariamente previsto;
2 — Em derrogação da alínea j) do número anterior,
só é permitida a importação de músculos masséteres
e de miolos desde que sejam respeitados os requisitos c) Tenham sido submetidos a um tratamento pelo
do n.o 2 do artigo 11.o e do n.o 1, alínea b), subalíneas iii), calor num recipiente hermeticamente fechado
iv) e v), do artigo 12.o cujo valor FO seja igual ou superior a 3,00.
Artigo 16.o
CAPÍTULO IV
Para além das exigências previstas no artigo 15.o, os
Importação de produtos à base de carne produtos à base de carne provenientes de países ter-
ceiros, para que possam ser importados, devem ainda
Artigo 15.o satisfazer as seguintes exigências:
1 — Terem sido obtidos num estabelecimento cons-
1 — Sem prejuízo do disposto no n.o 2 do presente tante da rubrica «Produtos à base de carne» da lista
artigo, os produtos à base de carne devem ter sido ela- dos estabelecimentos em proveniência dos quais é auto-
borados a partir de ou com carnes frescas: rizada a importação de carnes frescas ou de produtos
à base de carne.
a) Que satisfaçam as exigências do artigo 9.o, bem 2 — Provirem de um estabelecimento que satisfaça
como as de eventuais condições específicas de as exigências pertinentes dos anexos B e C do Decre-
polícia sanitária adoptadas em execução do to-Lei n.o 342/98, de 5 de Novembro.
artigo 10.o; ou 3 — Terem sido obtidos em condições de higiene que
b) Que sejam originárias de um Estado membro, satisfaçam as exigências do capítulo II do anexo B do
desde que essas carnes frescas: Decreto-Lei n.o 342/98, de 5 de Novembro.
i) Satisfaçam as exigências do Decreto-Lei 4 — Terem sido obtidos a partir de:
n.o 354/90, de 10 de Novembro; a) Carnes frescas:
ii) Tenham sido encaminhadas, sob controlo
veterinário, para o estabelecimento de i) Provenientes de um estabelecimento cons-
transformação, directamente ou após tante de uma das listas elaboradas nos
terem sido previamente armazenadas termos da Portaria n.o 971/94, de 29 de
num entreposto frigorífico aprovado; Outubro, ou do presente diploma;
iii) Tenham sido submetidas, antes do tra- ii) Que satisfaçam as exigências previstas
tamento, a um controlo efectuado por um nos artigos 11.o e 12.o do presente
veterinário oficial para assegurar que as diploma;
carnes frescas continuam a estar aptas
a ser objecto de um tratamento, nos ter- b) Em caso de aplicação do n.o 2 do artigo 15.o,
mos do Decreto-Lei n.o 342/98, de 5 de as carnes que satisfaçam as exigências especí-
Novembro. ficas fixadas pelo país de fabrico em questão;
c) Produtos à base de carne obtidos num estabe-
2 — São ainda permitidas as importações de produtos lecimento constante, quer da lista, elaborada
à base de carne provenientes de um país terceiro ou comunitariamente, dos estabelecimentos em
de uma parte de um país terceiro, constante da rubrica proveniência dos quais é autorizada a impor-
«Produtos à base de carne» da lista elaborada, esta- tação de carnes frescas ou de produtos à base
belecida comunitariamente, dos países ou de partes de de carne, quer de uma das listas previstas no
países em proveniência dos quais é autorizada a impor- artigo 9.o do anexo A do Decreto-Lei n.o 342/98,
tação, mas a partir dos quais as importações de carnes de 5 de Novembro.
frescas não sejam ou tenham deixado de ser autorizadas,
se os produtos em questão satisfizerem as seguintes 5 — Satisfazerem as exigências gerais estabelecidas
exigências: pelo Decreto-Lei n.o 342/98, de 5 de Novembro, e, em
particular:
a) Provenham de um estabelecimento que, obede-
cendo às condições gerais de aprovação, tenha a) Terem sido submetidos a um dos tratamentos
sido objecto de uma autorização especial para definidos na alínea f) do artigo 2.o do anexo A
esse tipo de produtos; do Decreto-Lei n.o 342/98, de 5 de Novembro;
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Artigo 22.o
O presente diploma só é aplicável às importações pro-
venientes de um país terceiro, das carnes frescas refe-
ridas no n.o 1, alínea c), do artigo 1.o ou de produtos
à base de carne a partir da entrada em vigor da ou
das decisões da Comissão adoptadas segundo o processo
comunitariamente previsto.
ANEXO B
6994 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 244 — 19-10-1999
ANEXO D