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3.1
Definicao
Seja d N, seja f : Rd R uma funcao, seja a R ou a = e seja c Rd . Para definir o que significa a
xc
formula (*) f (x) a e precisa uma distincao entre casos
a finito
> 0 : > 0 : x B(c, ) :
|f (x) a|
a=
M 0 : > 0 : x B(c, ) :
f (x) M
a =
M 0 : > 0 : x B(c, ) :
f (x) M
Existe no maximo um numero (finito ou infinito) a tal que () esta valido. Neste caso usamos a notacao limxc f (x)
para o numero a.
Comentario: Em cima B(c, ) e a notacao para a bola fechada a volta do ponto c com o radio . Por outras
palavras temos B(c, ) = {x Rd | x c }. No caso especial onde d = 1 temos B(c, ) = [c , c + ] e por
conseguinte neste caso especial a definicao de limxc f (x) e exactamente a mesma como no Sumario 1
3.2
3.3
x = c1
lim
(x,y)(c1 ,c2 )
y = c2
Regras de Calculo
Sejam g : Rd R e h : Rd R funcoes, e seja c Rd . Assume-se que limxc g(x) e limxc h(x) existem1 . Neste
caso temos
(R1) limxc (g(x) h(x)) = limxc g(x) limxc h(x)
(R2) limxc (g(x) h(x)) = (limxc g(x)) (limxc h(x))
se limxc h(x) = 0
3.4
lim
g(y)
ylimxc h(x)
no case da regra (R5) assume se que g : R R e que ambos os limites no lado direito existem
3.5
Exemplos
Exemplo 1 Seja r : R2 R dado por r(x, y) = (xn + y n )b , n N e b > 0. Usando as regras (R1), (R2), (R4) e
o segundo limite basico no Sec. 3.2 obtemos
(
)b
lim r(x, y) = ( lim x)n + ( lim y)n = (0n + 0n )b = 0
(x,y)(0,0)
(x,y)(0,0)
(x,y)(0,0)
x2 +y 2
x2 +y 2 +11
. Queremos avaliar
f (x, y) =
(x,y)(0,0)
lim
2
r
2 +11
r
r0
(x,y)(0,0)
Para avaliar o ultimo limite podemos usar os resultados do Sumario 1 (ou a Regra de Bernoulli-LHopital)
Exemplo 3 (Ex. 9 b), Capitolo 1) Seja f : R2 R dado por f (x, y) =
lim(x,y)(0,2) f (x, y).
sin(xy)
x .
f (x, y) =
(x,y)(0,2)
lim
(y sin(z(x,y))
z(x,y) ) = (
(x,y)(0,2)
lim
y)(
(x,y)(0,2)
lim
(x,y)(0,2)
sin(z(x,y))
z(x,y) )
= 2(lim
z0
sin(z)
z )
Para avaliar o ultimo limite podemos usar os resultados do Sumario 1 (ou a Regra de Bernoulli-LHopital)
Exemplo 4 (Ex. 9 c), Capitolo 1) Seja f : R2 R dado por f (x, y) = xx2 y
. Usando o Teorema 2 vamos
+y 2
demostrar que o limite lim(x,y)(0,0) f (x, y) nao existe.
Seja (cn )nN a sucessao com cn = ( n1 , 0) e seja (cn )nN a sucessao com cn = (0, n1 ). Claramente temos
limn cn = (0, 0) e limn cn = (0, 0). Por outro lado temos
2
lim f (cn ) =
12 2
0
n
lim 2
n 1 +02
n
=1
lim f (cn )
n
12
02 n
lim
2
n 02 + 1
n
= 1
Os ultimos dois limites nao sao iguais e por conseguinte Teorema 2 implica que lim(x,y)(0,0) f (x, y) nao existe
3
+y )
Exemplo 5 (Ex. 9 e), Capitolo 1) Seja f : R2 R dado por f (x, y) = sin(x
. Queremos demonstar que
x2 +y 2
lim(x,y)(0,0) f (x, y) = 0.
sin(r(x,y)
r(x,y)2
3)
sin(x3 +y 3 )
x2 +y 2
sin(r(x,y)3 )
r(x,y)2
se (x, y) e suficientemente perto de (0, 0). Aqui r(x, y) = x2 + y 2 . Segundo o Teorema 1 e suficente demonstrar
que
sin(r(x,y)3 )
lim
=0
r(x,y)2
(x,y)(0,0)
lim
=0
Para avaliar o ultimo limite podemos usar os resultados do Sumario 1 (ou a Regra de Bernoulli-LHopital)