1- A leitura deve ser algo que faça parte o quanto antes da vida
de uma criança, iniciando-se deste aquela leitura visual, dos
livros de historinhas, que mesmo a criança não tendo o domínio da escrita, já possa fazer, refazer, construir uma história ou também vivenciá-la. Acontecendo dessa forma passa a ser algo prazeroso, e não apenas algo que é feito por obrigação. O hábito da leitura deve e precisa ser construído ao longo do tempo, pois quando chegar na fase adulta não se torne algo desagradável. A leitura tem que ser feita de forma que o leitor compreenda o ato de ler, quanto ao seu conteúdo de forma reflexiva e crítica. Pois só através da informação é que se pode construir um mundo melhor, com menos desigualdades políticas, sociais e culturais.
2- Velocidade e eficiência da leitura
Comodidade e higiene na leitura
Definição de propósitos de leitura
Desvelar as ideias mestras contidas no texto
Sublinhar as ideias principais
Vocaluário e leitura eficiente
Leituras e resumos
3-
A escola que não produz leitores fundamentalmente se
está falando de uma escola que foi perdendo seu sentido cultural, sua função social, seu papel humano. A revitalização do gosto de ler está ligada à possibilidade de resgate da dimensão cultural da escola e do seu papel.
Várias são as indagações iniciais: e o ensino, a
formação? Os professores que não gostavam de ler tornaram- se como esta experiência vivida – leitores? Posso dizer que em muitos casos sim. Isso favoreceu que a alguns voltassem a ler, a gostar de ler, a experimentar o sabor dos livros, a reencontrar autores, a compartilhar pensamentos e obras que antes julgavam “muitos profundos” a reler compreendendo que cada leitura é uma nova leitura. Entender que o gosto é produzido historicamente e permite também revalorizar na importância de recontar, de rememorar a historia vivida, coletivamente, para que seja possível compreender o gosto e superar o desgosto ou o contragosto em relação à leitura. Entender que o gosto é produzido historicamente, e que permite também revalorizar na importância de recontar, de rememorar a historia vivida, coletivamente, para que seja possível compreender o gosto e superar o desgosto ou o contragosto em relação à leitura. Circulam na escola, ao fechamento e ao autoritarismo da palavra monológica que nela se ensina, em particular quando se ensina - supostamente - a ler e escrever, quando se ensina o que se deve ler e do que se deve gostar de ler.
A presença necessária da dimensão do gosto, se quer
formar pessoas leitoras e que não tenham medo ou vergonha de escrever é, assim, uma das condições do processo de humanização do homem e de efetiva garantia de mais direito social: o de ler e escrever. É a escola que tem o dever (logo a obrigatoriedade) de formar leitores.
Precisam, pois, de acesso a textos dos mais diferentes
tipos e a práticas reais de leitura e de escrita, práticas revertidas de significado e que se consolidem como experiências efetivas, e não como exercícios para prestar contas à contabilidade escolar e suas exigências burocráticas. A formação é direito dos profissionais, seja considerado pelas instâncias públicas e pelas redes particulares. Práticas reais de leitura, é o que defendo aqui como processo formador, ampliação da experiência cultural.