Matéria Prima: sucata de aço carbono, aço ligado, ferro
esponja, ferro fundido, gusa, formadores de escória, oxidantes, adições de ligas, desoxidantes e recarburantes. Sucata de aço carbono: isenta de Ni, Cu e As; %P > 0,05%; importante classificar em grupos; peças leves devem ser prensadas; peças grandes retardam a fusão e aumenta o desgaste do revestimento. Ferro Esponja: produto da redução direta de óxido de Fe; vantagem (isento de Cu e outras impurezas); tendência (uso de pellets metalizados até 90%). Sucata de e aço ligado: deve ser classificado em grupo e estocado e afeta custo total do processo. Formadores de Escória: BÁSICO – calcário, cal, dolomita, fluorita e outros. ÁCIDO – quartzo, cal e quartzito. a) Calcário – usado no lugar do cal(fusão). Vantagens – não higroscópio, < custo, libera CO2 durante a fusão, < teor de S que a cal. Desvantagem – elevado consumo de energia. b) Cal – principal formador de escória; remoção de P e S; qualidade (alto teor de CaO, teor baixo de S,PPC e reatividade alta); não usar grande estoque. c) Fluorita – granulometria 15~45mm; d) Dolomita/ Cal dolomítico – substituição de calcário ou cal da carga; proteção do revestimento refratário básico. Oxidantes – acelera oxidação do P, excesso do C, Si e Mn; fontes (minério de Fe, aglomerados, carepa, oxigênio gasoso). Exigência p/ projeto de FEA: alta produtividade, baixo consumo ( de energia, eletrodo e refratário); flexibilidade para produzir aços de diversas qualidades. Para isso o forno deve possuir: transformador com alta potência, alta eficiência térmica e elétrica; refratários de alta qualidade ou painéis refrigerantes; relações ótimas entre as dimensões do banho. Capacidade do forno é definida a partir da produção total da usina: PONTO DE VISTA TÉCNICO – instalar mais fornos; ECONÔMICO – instalar fornos > capacidade. Benefício da economia de escala: < investimento/ ton aço, consumo específico de energia elétrica, custo de preparação da sucata; > produtividade de mão-de-obra. Característica do forno: volume ocupado pelo metal e escória; diâmetro dos eletrodos; potência do transformador e nº de tap's; espaçamento dos eletrodos; convexidade e espessura da abóboda; diâmetro e altura da câmara de reações; profundidade e diâmetro do banho; dimensões do revestimento e diâmetro da carcaça. Produtividade do forno é determinada por: capacidade; potência do transformador; nº de dias de trabalho por ano; rendimento elétrico; processo tecnológico; rendimento metálico por corrida. As perdas de energia são diversas: perdas elétricas no transformador, barramentos e eletrodos; perdas com água por radiação de refrigeração, abertura da porta, gases do forno; perdas de calor por radiação dos eletrodos e revestimento durante carregamento e, perda de calor pelas paredes, cadinho e abóboda. Potência do transformado pode ser definida: balanço de energia do forno; relação entre potência e capacidade de fornos existentes. Elaboração clássica do aço em FEA: carregamento; fusão; oxidação; refino; dessulfuração; acerto final da composição e outros. Outros métodos de fabricação do aço no forno elétrico básico: carregamento líquido; elaboração em simples fusão; processo rápido; processo com um escória e com duas escória; produção de aço inoxidável; refino fora do forno; uso de ferro esponja em FEA; e outros. desenvolvimento da técnica UHP – regulação da potência pela utilização do índice de desgaste dos refratários; utilização de painéis de refrigeração; proteção das paredes laterais dos efeitos do arco; forno com eletrodo inclinados. CONSUMO DE ELETRODOS: Na extremidade do arco – consumo vertical; o arco móvel, a escória e o metal removem Carbono continuamente; não há encurtamento abrupto da coluna; ocorre quando o forno está sob tensão geralmente. Na parede lateral – progressivo afunilamento do eletrodo; consumo horizontal; ocorre todo o tempo quando o eletrodo está quente. Causa para o consumo repentino: condições de operação; tipo de sucata; gradiente de temperatura no eletrodo; excessivo choque térmico; manuseio de eletrodo; falhas nas colocação de nipples e execução das juntas; mal funcionamento dos reguladores de posição dos eletrodos. REFINO SECUNDÁRIO DOS AÇOS – Razão obvia – verificou-se que certos processo metalúrgicos podem ser realizados de forma bem mais eficiente fora das condições oxidantes presentes nos fornos de elaboração do aço. Objetivos – melhorar a desoxidação, remover inclusões indesejáveis e modificar as inclusões de óxidos e sulfetos remanescentes. O uso do refino secundário significa: obter aços de elevada pureza (remover hidrogênio e nitrogênio). Razões e vantagens para o uso do Forno panela: aumento de produtividade no forno primário; maior vida do revestimento dos fornos e maior disponibilidade; redução controle de temperatura e composição química do aço; economia na oxidação de liga; flexibilidade para elaboração de diversos aços; melhor eficiência de dessulfuração com escória sintética (T, fluidez, interação). Objetivo do forno panela: reaquecimento; homogenização de T e composição química; melhoria na flotação de inclusões (aço + limpos); dessulfuração com escória sintética ou injeção pneumática; desfosforação com agentes flutuantes especiais; desgaseificação a vácuo para H e N; descarburação de aços comuns e ligados sem perdas excessivas de ligas e ferro; atender a seqüência de lingotamento contínuo (aço em condições de vazamento). Tipos de processo do refino secundário: melhoria nos métodos de adição de elementos de liga; borbulhamento com argônio para homogeneização, remoção de inclusões e aceleração das reações escória-metal.; uso de escória sintética p/ dessulfuração e melhoria da remoção das inclusões; injeção pneumática de compostos de cálcio para dessulfuração e modificação de inclusões; injeção de fios tubulares de aço contendo cálcio metálico e cálcio silício para modificação de inclusões; desgaseificação a vácuo para remoção de hidrogênio em menor extensão o nitrogênio. Aço limpo – aço no qual a sua composição química e o nº de inclusões estão controlados a níveis estreitos de tal forma a melhorar as propriedades ou a produção deste aço. Exigências: baixos % oxigênio e/ou óxidos dissolvidos; controle da forma dos inclusões de óxidos; baixo % enxofre e controle da forma das inclusões de sulfetos; baixos teores de hidrogênio e nitrogênio; baixo teores de carbono e outros.