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Aos estudantes de arte; Oscar Wild

É um texto que trata de como se pode criar uma obra e não como se pode falar
dela. Ou mais precisamente “como se faz se faz uma artista ou o que faz um
artista”

• O artista não deve aceitar nenhuma teoria abstrata sobre a beleza em


troca da própria beleza, ou seja, deve-se cria-la e não defini-la. O artista
deve materializar a beleza e não isolá-la em uma fórmula dirigida ao
intelecto. “A definição deveria seguir a execução: a obra não deveria
adaptar-se à definição”. Pág. 1038
• Uma concepção de beleza tira da obra sua vitalidade. “Deveis econtrá-lo
na vida e recria-lo na arte”.
• O que existe são os artistas e não as escolas de arte ou as artes
nacionais. A arte é universal
• A história da arte é importantíssima, contudo, o que importa não são os
detalhes históricos e sim saber reconhecer o que é bom ou não, uma
vez que qualquer grande obra parece contemporânea.
• “A popularidade é a coroa de louros que o mundo tece para a arte ruim.
Tudo que é popular é falso”. Pág. 1039
• Um artista deve “realizar totalmente” seu século “afim de separar-vos por
completo dele”, pois a grande arte não tem data. “O artista tem sido e
será sempre uma bela exceção”
• “As belas obras devem-se à guildas ou conselhos e não ao povo. Desde
o dia em que as guildas perderam o seu poder e o povo as substituiu, a
beleza e a honradez do trabalho desapareceram.” Pág. 1040
• As relações do artista com o mundo exterior e o resultado da perda de
uma ambiente “magnífico”, ou seja, a relação que o artista possui com o
mundo degradado que o rodeia, é uma das principais questões da arte
moderna.
• O autor coloca a questão de que da falta de arte não está ligada a
indiferença do público em relação à beleza e sim a indiferença dos
artistas às coisas feias. “para o verdadeiro artistas nada é feio ou belo
por si mesmo. Não tem ele que ver com os fatos do objeto, mas apenas
com sua aparência, e esta é questão de luz e de sombra, de posição e
de valores” Pág. 1042, ou seja, não existe matéria feia que sob a ótica
artística não possa parecer bela da mesma forma que não existe matéria
bela que não possa parecer bela. “O que vós, pintores, tendes de pintar,
não são as coisas tais como são, mas com não são” Pág. 1042.
• “Olhai a vida em condições pictóricas” Pág. 1043.
• O artista “é um homem que vive entre nós, que reúne em s próprio todas
as qualidades da arte mais nobre, cujas obras são um gozo para todos
os tempos e que é, por sua vez, um mestre de todos os tempos” Pág.
1043.
• “O objeto da arte é tanger a corda mais divina e mais secreta que produz
música em nossa alma; e açor ´r, na realidade, por si mesma, uma
presença mística sobre as coisas e assemelha-se a uma espécie de
sentinela”. Pág. 1044.
• “enquanto reste o menor sinal da técnica o quadro não estará terminado.
Quando está terminado um quadro? Quando todo o rastro de trabalho,
assim como os meios empregados para conseguir o resultado
desapareceram”. “A arte não devia ter outro sentimento senão o de sua
beleza, nem outra técnica senão a que podeis observar. Deveria poder
dizer-se de um quadro, não que está ‘bem pintado’, mas que ‘não está
pintado’”. “Qual a diferença ente a arte especialmente decorativa e a
pintura? A arte decorativa revela seu material; a arte imaginativa o
anula.” Pág. 1044.

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