Você está na página 1de 2

DESPACHO

Refiro-me ao Ofcio n 062/CRH/2005 da Universidade Federal de Mato


Grosso, que consulta sobre a concesso de auxlio-transporte.
Sobre o assunto, esclareo que para a concesso acima referida deve ser
observada a regra contida no texto do art. 1 da Medida Provisria n 2.165-36,
de 2001, que determina que a utilizao do benefcio deve ocorrer em
transportes coletivos, seja no mbito municipal, intermunicipal ou interestadual,
nos deslocamentos da residncia para o local de trabalho e vice-versa, em
meio de transporte que no seja seletivo ou especial, conforme transcrito:
Art. 1. Fica institudo o Auxlio-Transporte em pecnia, pago pela Unio, de
natureza jurdica indenizatria, destinado ao custeio parcial das despesas
realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual
pelos militares, servidores e empregados pblicos da Administrao Federal
direta, autrquica e fundacional da Unio, nos deslocamentos de suas
residncias para os locais de trabalho e vice-versa, excetuadas aquelas
realizadas nos deslocamentos em intervalos para repouso ou alimentao,
durante a jornada de trabalho, e aqueles efetuadas com transportes seletivos
ou especiais.
No contexto de transportes coletivos insere-se o nibus tipo urbano, o trem, o
metr, e os transportes martimos, fluviais e lacustres, desde que revestidos
das caractersticas de transporte de massa.
O deslocamento residncia/trabalho/residncia feito pelo servidor pblico
federal atravs de servio de transporte regular rodovirio seletivo no enseja
a concesso do auxlio-transporte, de acordo com a previso da Medida
Provisria n 2.165-36, de 2001, haja vista esse servio utilizar veculos
equipados com poltronas reclinveis, estofadas, numeradas, com bagageiros
externos e porta-pacotes no seu interior, com apenas uma porta, no sendo
permitido o transporte de passageiros em p.
Dessa forma, cabe informar que o auxlio-transporte no pode
ser concedido para atender demanda de servidores que
utilizam o sistema de transporte seletivo ou especial, ainda que
inexista outra opo ao servidor, de acordo com entendimento
j emitido pela douta Consultoria Jurdica deste Ministrio, por
meio do PARECER/MP/CONJUR/DB/N 0987-2.9/2002.
Na oportunidade, esclareo que embora o Parecer acima referido tenha
avaliado uma situao concreta apresentada para anlise, sobre a qual se
pronunciou, tal documento fixou parmetros, com fulcro na legislao que rege
a matria, esclarecendo sobre os critrios que ensejam o pagamento do
auxlio-transporte aos servidores pblicos federais.

Com estes esclarecimentos, submeto o presente despacho apreciao da


Coordenadora-Geral de Elaborao, Sistematizao e Aplicao das Normas.
Braslia, 1 de abril de 2005.
RENATA
VILA
NOVA
DE
MOURA
Chefe da Diviso de Anlise e Orientao Consultiva

HOLANDA

Aprovo. Encaminhe-se UFMT para cincia.


Braslia, 1 de abril de 2005.
VNIA
PRISCA
Coordenadora
Geral
e Aplicao das Normas

DIAS
de

SANTIAGO
CLETO
Elaborao,
Sistematizao

Você também pode gostar