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Principais obras:
a) Educação brasileira: estrutura e sistema (1973)
b) Educação: do senso comum à consciência filosófica (1980)
c) Escola e democracia (1983).
Professor x
Papel da Conteúdos Métodos aluno Aprendizagem
Escola
"(...) o crescimento pessoal é o processo pelo qual o ser humano torna sua a cultura do grupo social ao
qual pertence [processo de apropriação cultural], de tal forma que, neste processo, o desenvolvimento da
competência cognitiva está fortemente vinculado ao tipo de aprendizagem específicas e, em geral, ao tipo
de prática dominante".
C
ésar Coll, educador e escritor também é professor das disciplinas "Psicologia
Evolutiva" e "Psicologia da Educação", na faculdade de psicologia da
"Universidade de Barcelona". O professor César Coll é um importante pensador
que influenciou - de maneira profunda e significativa - a reforma educativa ocorrida na
Espanha, além de figurar como uma presença marcante na reforma educacional brasileira -
tendo sido, inclusive, um dos consultores na elaboração dos nossos PCNs (Parâmetros
Curriculares Nacionais). Diversos são os livros desse autor que, publicados no Brasil, vêm
influenciando inúmeros educadores espalhados por todo o território nacional.
No Brasil, César Coll trabalhou como consultor do MEC na elaboração dos
"Parâmetros Curriculares Nacionais", a serem aprovados pelo Conselho Nacional de
Educação, e serviram como marco referencial para o estabelecimento de diretrizes
pedagógicas do "Ensino Fundamental".
Os resultados de César Coll fundamentam-se principalmente nas teorias de Piaget e
Vigotsky, bem como Ausebel e Bruner, e traduzem uma proposta baseada nos princípios
construtivistas e psicopedagógicos, ou seja, uma interação entre a pedagogia e a psicologia,
como parâmetros da ação educativa. Em seu livro "Psicologia e Currículo", César Coll se
propõe a formular um plano curricular estratégico que procura abordar os conteúdos através
do que é mais geral e simples ao mais particular, detalhado e complexo; do assunto que possui
natureza mais concreta àquilo que é mais abstrato; o ensinar de forma psico-genética e
aprender de forma, histórico-crítica.
Basicamente, o modelo de projeto curricular de Coll parte de uma discussão sobre a
finalidade da educação, das relações entre aprendizagem, desenvolvimento e educação,
atentando igualmente às funções do currículo em relação ao planejamento do ensino, em
linhas gerais. Na elaboração de uma Proposta Curricular, César Coll considerou que as
seguintes exigências devem ser atendidas:
"O currículo tradicional afasta as crianças do mundo real. A proposta dele promove essa aproximação,
com excelentes resultados."
F
ernando Hernandez, É doutor em psicologia e professor de História da Educação
Artística e Psicologia da Arte na Universidade de Barcelona. Reorganizar o currículo
por projetos, em vez das tradicionais disciplinas. Essa é a principal proposta do
educador espanhol Fernando Hernández. Ele se baseia nas idéias de John Dewey
(1859-1952), filósofo e pedagogo norte-americano que defendia a relação da vida com a
sociedade, dos meios com os fins e da teoria com a prática.
Hernández põe em xeque a forma atual de ensinar. "Comecei a me questionar em
1982, quando uma colega me apresentou a um grupo de docentes", lembra. "Eles não sabiam
se os alunos estavam de fato aprendendo. Trabalhei durante cinco anos com os colegas e, para
responder a essa inquietação, descobrimos que o melhor jeito é organizar o currículo por
projetos didáticos."
O modelo propõe que o docente abandone o papel de "transmissor de conteúdos" para
se transformar num pesquisador. O aluno, por sua vez, passa de receptor passivo a sujeito do
processo.
Para Hernandez a organização do currículo deve ser feita por projetos de trabalho,
com atuação conjunta de alunos e professores. As diferentes fases e atividades que compõem
um projeto ajudam os estudantes a desenvolver a consciência sobre o próprio processo de
aprendizagem, porém todo projeto precisa estar relacionado aos conteúdos para não perder o
taco. Além disso, é fundamental estabelecer limites e metas para a conclusão dos trabalhos.
PHILIPPE PERRENOUD
"Como fazer justiça, sem interferir nas regras do jogo social?" "Embora não aponte a solução, ele tem o
mérito de identificar os problemas".
P
hilippe Perrenoud é sociólogo suíço, professor na Faculdade de Psicologia e Ciências
da Educação na Universidade de Genebra, autor de vários títulos importantes na área
de formação de professores, hoje considerados leitura obrigatória para os
profissionais do ensino. Perrenoud é um dos educadores mais conhecidos por suas obras e por
suas idéias pioneiras sobre a avaliação em sala de aula e sobre a profissionalização do
professor. Autor de "Avaliação - Da excelência à regulação das aprendizagens” e "Construir
as competências desde a escola", “Pedagogia Diferenciada” e o best-seller “Dez nova
competências para ensinar”. Foi depois do doutorado em Sociologia, em que estudou as
desigualdades sociais e a evasão escolar, que o professor passou a se dedicar ao trabalho com
alunos, às práticas pedagógicas e ao currículo dos estabelecimentos de ensino do cantão de
Genebra.
O modelo educacional proposto por Perrenoud é baseado num ciclo de avaliação de
três anos, ou seja, em vez de um ano, a criança tem três para desenvolver as competências
estabelecidas para aquela faixa etária. Assim, segundo o sociólogo, o aluno tem muito mais
chances de não ser reprovado se não adquirir uma determinada habilidade em um ano, já que
tem mais tempo para amadurecer e aprender. “Apesar disso, ter tempo não é esperar! Não
podemos deixar que uma criança repita um ciclo de três anos”, afirma o professor,
acrescentando que para isso é necessário um modelo de avaliação mais eficiente realmente
capaz de identificar as dificuldades do aprendizado. Outro benefício de adotar este modelo de
ensino é ter mais tempo para agir e corrigir. “Por isso, os professores devem ter uma formação
mais sólida, além da imprescindível cooperação dos pais”, complementa.
O principal motivo do sucesso é o fato de ele discorrer, de forma clara e explicativa,
sobre temas complexos e atuais, como formação, avaliação, pedagogia diferenciada e,
principalmente, o desenvolvimento de competências.
Esse é um dos pontos mais reconhecidos de seu trabalho. "Competência é a faculdade
de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para
solucionar uma série de situações", explica ele.
A abordagem por competência também é utilizada quando Perrenoud fixa objetivos na
formação profissional. No livro 10 Novas Competências para Ensinar, ele relaciona o que é
imprescindível saber para ensinar bem numa sociedade em que o conhecimento está cada
vez mais acessível:
1) Organizar e dirigir situações de aprendizagem;
2) Administrar a progressão das aprendizagens;
3) Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;
4) Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho;
5) Trabalhar em equipe;
6) Participar da administração escolar;
7) Informar e envolver os pais;
8) Utilizar novas tecnologias;
9) Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;
10) Administrar a própria formação;
"O educador que acaba de se formar não pode ficar com as piores turmas nem ser alocado nas unidades
mais difíceis, sem acompanhamento"
"A escola tem a obrigação de formar jovens capazes de criar, em cooperação com os demais, uma ordem
social na qual todos possam viver com dignidade"
"A ciência nunca teria sido ciência se não tivesse sido transdiciplinar"
E
dgar Morin nasceu em 1921 em Paris. Seu nome verdadeiro é Edgar Nahoum. Fez
os estudos universitários de História, Geografia e Direito na Sorbonne, onde se
aproximou do Partido Comunista, ao qual se filiou em 1941. percebeu que a maior
urgência no campo das idéias não é rever doutrinas e métodos, mas elaborar uma nova
concepção do próprio conhecimento. No lugar da especialização, da simplificação e da
fragmentação de saberes, Morin propôs o conceito de complexidade.
Ela é a idéia-chave de O Método, a obra principal do sociólogo, que se compõe de seis
volumes, publicados a partir de 1977. A palavra é tomada em seu sentido etimológico latino,
"aquilo que é tecido em conjunto".O pensamento complexo, segundo Morin, tem como
fundamento formulações surgidas no campo das ciências exatas e naturais, como as teorias da
informação e dos sistemas e a cibernética, que evidenciaram a necessidade de superar as
fronteiras entre as disciplinas. "Ele considera a incerteza e as contradições como parte da vida
e da condição humana e sugere a solidariedade e a ética como caminho para a religação dos
seres e dos saberes",
Em sua defesa da religação dos saberes, Morin tocou numa inquietação disseminada
nos dias atuais, quando a tecnologia permite acesso inédito às informações. Por isso a
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) pediu a ele
um estudo sobre quais seriam os temas que não poderiam faltar para formar o cidadão do
século 21. Assim nasceu o texto Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, uma das
fontes de inspiração, no Brasil, dos parâmetros Curriculares Nacionais. A lista começa com o
próprio entendimento do aluno. Morin defende o ensino dos processos orgânicos e culturais
do aprendizado. O segundo ponto é a pertinência dos conteúdos, para que as crianças sejam
capazes de "apreender problemas globais e fundamentais". Depois vem o estudo da condição
humana, entendida como a unidade complexa da natureza dos indivíduos, "desintegrada na
Educação por meio das disciplinas". Ensinar a identidade terrena é o quarto ponto, e ela se
refere a abordar as relações humanas de um ponto de vista global, o que permite pensar no
futuro comum da espécie. O tópico seguinte é enfrentar as incertezas com base nos aportes
recentes das ciências físicas, biológicas e históricas. O aprendizado da compreensão, sexto
item, pede uma reforma de mentalidades, para que a superação do racismo, da xenofobia e do
desprezo possa ser alcançada em escala planetária. Finalmente, o pensador propõe uma ética
global, que só pode ser adquirida "com base na consciência de que o humano é, ao mesmo
tempo, indivíduo, parte da sociedade e parte da espécie".
Os setes saberes necessários à Educação do Futuro:
1) As cegueiras do conhecimento: erro e a ilusão
2) Os princípios do conhecimento pertinente
3) Ensinar a condição humana
4) Ensinar a identidade terena
5) Enfrentar as incertezas
6) Ensinar a compreensão
7) A ética do gênero humano
Principais Obras:
A Cabeça Bem-Feita
A Religação dos Saberes, Edgar Morin - A Educação e a Complexidade do Ser e do Saber
Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro
HOWARD GARDNER
"Com esforço, a inteligência humana pode ser aprimorada apenas até certo ponto. A genialidade é para
poucos"
H
oward Gardner iniciou seus estudos a respeito das Inteligências Múltiplas como
integrante de um grupo de pesquisas sobre "A Natureza e Realização do Potencial
Humano". Pesquisador formado em psicologia do desenvolvimento e em
inteligência e desenvolvimentos infantis e adultos com danos cerebrais tinham como tarefa
falar sobre a cognição humana nesta proposta de pesquisa.
Gardner optou por chamar de Inteligências Múltiplas sua concepção e estudos sobre a
inteligência. Afirma que se tivesse dito simplesmente que os homens têm diferentes talentos
seu livro teria passado despercebido. No entanto, ao falar de "inteligências múltiplas", no
sentido de que existe um número desconhecido de capacidades humanas diferenciadas,
vairando desde inteligência musical até a inteligência envolvida no entendimento de si
mesmo.
Gardner acreditava que sua obra seria de interesse para a área da psicologia do
desenvolvimento, para aqueles que estudavam a inteligência numa perspectiva piagetiana, ou
na perspectiva da construção e medição dos testes. No entanto, a obra não despertou muito
interesse nessa disciplina, mas logo foi muito estudada (ou apareceram muitos interessados )
na área da educação.
Após 1983, a primeira publicação de "Estruturas da Mente", Gardner dedicou boa parte de seu
tempo ao estudo e exploração das implicações educacionais da teoria das IM.
Teoria das Inteligências Múltiplas
A teoria das inteligências múltiplas é uma abordagem teórica que baseia seus estudos
na ciência cognitiva (estudo da mente) e na neurociência (o estudo do cérebro). Os sete tipos
de inteligências mais aceitos até o momento são:
- inteligência lingüística
- inteligência lógico-matemática
- inteligência corporal-cinestésica
- inteligência musical
- inteligência visual-espacial
- inteligência interpessoal
- inteligência intrapessoal
Howard atualmente estuda outras inteligências, uma chamada NATURALISTA, que
está associada à capacidade humana de reconhecer objetos na natureza e a sua relação com a
vida humana, e, outra considerada a TRANSCENDENTAL, que está ligada ao entendimento
além do corpóreo, o transcendente, é a inteligência dos místicos, religiosos, etc. A partir da
teoria de Howard Gardner, o professor Nílson José Machado, da USP, propõe a inteligência
PICTÓRICA que está associada à capacidade de desenhar. O desenho é uma forma
importante de se expressar e é a primeira utilizada pela criança.
Esta é uma lista preliminar, cada forma de inteligência pode ser subdividida.
Considera-se importante a pluralidade do intelecto. Os sujeitos podem diferir quanto aos
perfis particulares de inteligência com os quais nascem e que desenvolvem ao longo da vida.
Na verdade o fundamental não é quantas inteligências temos, mas o desenvolvimento de todas
elas segundo nossas aptidões.
Nessa sua abordagem faz uma crítica ao conceito que considera a inteligência como a
capacidade ou faculdade singular, utilizada em qualquer situação de resolução de problemas.
Inteligência, o que a constitui?
Abordagem tradicional > Capacidade de responder a ítens em testes de inteligência.
Inteligências Múltiplas > Capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que são
importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural.
Os novos paradigmas para a educação determinam que os alunos sejam os construtores
do seu conhecimento. Neste processo a intuição e a descoberta são elementos fundamentais
para a construção do conhecimento. Neste novo modelo educacional o aluno deve ser
considerado como um ser total que possui outras inteligências além da lingüística e da lógica-
matemática, que devem ser desenvolvidas e o professor deve ser um facilitador do processo
de aprendizagem, e não mero transmissor de informações prontas.
“Não basta saber ler mecanicamente que ‘Eva viu a uva’. É necessário compreender qual a posição que
Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir uvas e quem lucra com esse trabalho. Os
defensores da neutralidade da alfabetização não mentem quando dizem que a clarificação da realidade
simultaneamente com a educação é um ato político. Falseiam, porém, quando negam o mesmo caráter
político à ocultação que fazem da realidade”. (Paulo Freire)
aulo Freire Nascido em família de classe média no Recife, Paulo Freire conheceu a
P
pobreza e a fome durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se
preocupar com os pobres e o ajudaria a construir seu método de ensino particular.
Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a Faculdade de
Direito, mas também se dedicou aos estudos de filosofia da linguagem. Apesar
disso, nunca exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor numa escola de segundo
grau ensinando a língua portuguesa. Em 1944, casou com Elza Maia Costa de Oliveira, uma
colega de trabalho. Os dois trabalharam juntos pelo resto de suas vidas e tiveram cinco filhos.
Em 1946, Freire foi indicado diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço
Social no Estado de Pernambuco. Trabalhando inicialmente com analfabetos pobres, Freire
começou a se envolver com um movimento não ortodoxo chamado Teologia da Libertação,
uma vez que era necessário que o pobre soubesse ler e escrever para que tivesse o direito de
votar nas eleições presidenciais.
Em 1961, foi indicado para diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade
do Recife e, em 1962, Freire teve a primeira oportunidade para uma aplicação significante de
suas teorias, quando ensinou 300 cortadores de cana a ler e a escrever em apenas 45 dias. Em
resposta a esse experimento, o governo brasileiro aprovou a criação de centenas de círculos de
cultura ao redor do país.
Em 1964, o golpe militar extinguiu este esforço. Freire foi encarcerado como traidor por 70
dias. Em seguida passou por um breve exílio na Bolívia, trabalhou no Chile por cinco anos
para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a Organização de
Agricultura e Alimentos da Organização das Nações Unidas. Em 1967, Freire publicou seu
primeiro livro, Educação como prática da liberdade.
O livro foi bem recebido, e Freire foi convidado para ser professor visitante da Universidade
de Harvard em 1969. No ano anterior, ele escrevera seu mais famoso livro, Pedagogia do
Oprimido, o qual foi publicado em varias línguas como o espanhol, o inglês (em 1970), e até
o hebraico (em 1981). Por ocasião da rixa política entre a ditadura militar e o socialista-cristão
Paulo Freire, ele não foi publicado no Brasil até 1974, quando o general Geisel tomou o
controle do Brasil e iniciou um processo de liberalização cultural.
Depois de um ano em Cambridge, Freire mudou-se para Genebra, na Suíça, para trabalhar
como consultor educacional para o Conselho Mundial de Igrejas. Durante este tempo, atuou
como um consultor em reforma educacional em colônias portuguesas na África,
particularmente na Guiné Bissau e em Moçambique.
Em 1991, o Instituto Paulo Freire foi fundado em São Paulo para estender e elaborar suas
teorias sobre educação popular. O instituto mantém os arquivos de Paulo Freire.
Freire morreu de um ataque cardíaco em 2 de maio de 1997, às 6h53, no Hospital Albert
Einstein, em São Paulo, devido a complicações na operação de desobstrução de artérias, mas
teve um infarto.
No início da década de 1960 montou, no estado de Pernambuco, um plano de alfabetização de
adultos que serviu de base ao desenvolvimento do que se denominou Método Paulo Freire de
alfabetização popular, reconhecido internacionalmente.
Durante o regime militar de 1964, por sua afiliação marxista, Paulo Freire foi considerado
subversivo, foi preso e depois exilado, tendo assim de interromper a Campanha Nacional de
Alfabetização, a qual liderava com o apoio de João Goulart, quando este foi presidente. Com
a anistia, na década de 1980, retornou ao país, tendo dirigido a Secretaria Municipal de
Educação de São Paulo durante a administração de Luiza Erundina (1989-1993).
A Pedagogia da Libertação
Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão do
marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e
conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação
popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários,
chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB).
No entanto, a obra de Paulo Freire ultrapassa esse espaço e atinge toda a educação, sempre
com o conceito básico de que não existe uma educação neutra: segundo a sua visão, toda a
educação é, em si, política.
Palavras (articuladoras do pensamento crítico) e a pedagogia da pergunta, são princípios da
pedagogia de Paulo Freire.
Frases