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GEOMETRIA DESCRITIVA

AULA 4 "PROJEÇÕES E PERSPECTIVAS" AULAS TEÓRICAS


Para sabe r com o re pre se ntar grafica m e nte um polie dro ou 1 Poliedros Regulares
qualque r outro só lido e /ou supe rfície é e sse ncial conhe ce r os 2 Poliedros
tipos de proje çõ e s e as té cnica s de re pre se nta ção e m Semi-Regulares
pe rspe ctiva. Sabe m os que hoje e m dia os softwares gráficos 3 Poliedros Iregulares
com o o AutoC AD por e x e m plo, m o stra qualque r supe rfície e m
trê s dim e nsôe s. No e ntanto, na falta de um com putador, e m 4 Projeções e
um cam po de obras por e x e m plo, o arquite to ou e nge nhe iro Perspectivas
ne ce ssita e sboçar algum a pe rspe ctiva para e sclare ce r m e lhor Definições
suas idé ias. Te ndo e m vista a im portância de ste e studo,
aprove itare m os e sta aula para e studar os tipos de pro je çõe s e Classificação
pe rspe ctivas.
5 Vistas Ortográficas
6 Método de Monge
PROJEÇÃO - DEFINIÇÃO
7 Estudo do Plano
8 Estudo da Reta
A palavra proje çã o ve m do latim - proje ctioe . Proje ção é o
9 Estudo do Ponto
proce sso pe lo qua l se incide m raios proje tante s sobre um obje to
10 Rotação
e m um plano cham ado plano de proje ção.
11 Mudança de Planos
A proje ção do obje to é sua re pre se ntação gráfica no
12 Rebatimento
plano de proje ção . C om o os obje to s tê m trê s dim e nsõe s, sua
re pre se ntação num plano bidim e nsional se dá atravé s de 13 Estudo do Prisma
alguns artifícios de de se nho, para tanto, são conside rados os 14 Estudo do Cilindro
e le m e ntos básicos da proje ção: 15 Estudo da Pirâmide
16 Estudo do Cone
1. Plano de proje ção 17 Estudo da Esfera
2. O bje to 18 Sup.Curvas de
3. Proje tante ou raio proje tante Revolução
4. C e ntro de pro je ção 19 Sup.Não Desenvolvíveis
20 Intersecção de
A Proje tante é a re ta que passa pe los pontos do obje to e Superfícies
inte rce cta o plano de proje ção. Pode se r oblíqua ou ortogonal ao
plano de proje ção, de pe nde ndo da dire ção adotada.
O C e ntro de Pro je ção é o ponto fix o de onde parte m ou
por onde passam as proje tante s .

UM PO NTO SE PR O JETA NUM PLANO Q UANDO


A PR O JETANTE INTER SEC TA O PLANO DE PR O JEÇ ÃO .

SISTEMAS DE PROJEÇÕES - CLASSIFICAÇÃO

O s siste m as de proje çõe s são classificados de acordo com


a posição ocupada pe lo ce ntro de pro je ção. Esse ce ntro pode se r
finito ou infinito, de te rm inando:

1. Siste m a C ônico
2. Siste m a C ilindrico

PROJEÇÃO CÔNICA

A proje ção cônica, tam bé m cham ada de proje ção ce ntral,


é o tipo de proje ção, cujos raios proje tante s que incide m no
obje to e no plano de proje ção são todos concorre nte s no ponto
V (vé rtice do cone ), com o as ge ratrize s do cone .
Im agine um obje to se ndo ilum inado por um a lante rna a
som bra que e ste obje to faz sobre um a supe rfície lisa, um a
calçada por e x e m plo, é a proje ção do obje to, os raios de luz da
lante rna são os ra ios proje tante s, a lante rna que e m ite os raios
lum inosos é o ce ntro de proje ção de onde parte m os raios
proje tante s e a calçada é o plano de proje ção. O ce ntro de
proje ção, ne ste ca so, e stá a um a distância finita do o bje to e as
proje tante s são co nve rge nte s.

PROJEÇÃO CILÍNDRICA

A proje ção cilíndrica, tam bé m cham ada de proje ção


parale la, é o tipo de proje ção, cujos raios proje ta nte s que
incide m no obje to e no plano de proje ção são todos parale los
e ntre si, com o a s ge ratrize s do cilindro. A proje ção cilíndrica
pode se r ortogona l ou oblíqua.
Agora, im agine o m e sm o obje to a o sol, a som bra que
e ste obje to faz sobre um a supe rfície lisa, um a ca lçada por
e x e m plo, é a pro je ção do obje to, e os raios solare s, são os
raios proje tante s. O ce ntro de onde os raios parte m é o sol,
m as e le e stá tão distante da te rra que os raios e m itidos pode m
se r conside rados parale los, pode m os dize r, que o ce ntro de
proje ção dos raios, ne ste caso, e stá a um a distância infinita do
obje to.

Na proje ção cilíndrica ortogonal as proje tante s parte m do


infinito e tê m dire ção ortogonal e m re lação ao plano de
proje ção, isto é , fo rm am com o plano um ângulo de 90º.
Na proje ção cilíndrica oblíqua as proje tante s parte m do
infinito e tê m dire ção oblíqua e m re lação ao plano de proje ção,
isto é , form am ângulos dife re nte s de 90º.
PROJEÇÃO COTADA

A proje ção cotada é um a proje ção cilíndrica ortogonal fe ita


sobre um plano horizontal, onde a cota do ponto apare ce ao
lado da proje ção e e ntre parê nte se s. Este m é todo foi inve ntado
por Fe lipe Büache . A proje ção cotada pode se r e m pre gada na
re pre se ntação de te rre nos e m le vantam e ntos planim é tricos,
para traçado de curvas de níve l, offse t e plataform as. A proje ção
cotada é tam bé m e m pre gada e m proje tos de te lhados.

PERSPECTIVAS

A palavra pe rspe ctiva ve m do latim - Pe rspice re (ve r


atravé s de ). Se vo cê se colocar atrás de um a jane la e nvidraçada
e , se m se m ove r do lugar, riscar no vidro o que e stá "ve ndo
atravé s da jane la", te rá fe ito um a pe rspe ctiva; a pe rspe ctiva é a
re pre se ntação gráfica que m ostra os obje tos com o e le s
apare ce m a nossa vista, com 3 dim e nsõe s.
PERSPECTIVAS AXONOMÉTRICAS

A pe rspe ctiva a x onom é trica, tam bé m cham ada de


pe rspe ctiva parale la e ax onom e tria , é um a proje ção cilíndrica
ortogonal sobre um plano oblíquo e m re lação às trê s dim e nsõe s
do corpo a re pre se ntar. Ex iste m 4 tipos de pe rspe ctivas
ax onom é tricas:

1. Isom é trica
2. C avale ira
3. Dim é trica
4. Militar.

PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA ISOMÉTRICA

A pe rspe ctiva isom é trica é um a pe rspe ctiva ax onom é trica


ortogonal onde a proje ção ortogonal é fe ita sobre um plano
pe rpe ndicular à diagonal de um cubo, onde as are stas são
parale las aos trê s e ix os principais. P ara construí-la basta adotar
um a única e scala para os trê s e ix os.

x : y : z
1 : 1: 1
PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA CAVALEIRA

A pe rspe ctiva cava le ira é tam bé m cham ada de pe rspe ctiva


cavalhe ira, porque os de se nhos das praças m ilitare s e ram ,
ge ralm e nte , e x e cutados e m proje ção cilíndrica e o aspe cto
obtido dava a im pre ssão de que o de se nho havia sido colhido
da cavale ira, obra alta de fortificaçã o sobre a qual a sse ntam
bate rias.
É tam bé m conhe cida com o ax ono m e tria oblíqua po is é
um a proje ção que pre ssupõe o obse rvador no infinito e , e m
conse qüê ncia, utiliza os raios parale los e oblíquos ao plano do
quadro. Esta pe rspe ctiva torna um a das trê s face s do trie dro
com o plano do quadro.
Na pe rspe ctiva ca vale ira a face da fre nte conse rva a sua
form a e as suas dim e nsõe s, a face de fuga (e ix o x ) é a única a
se r re duzida.

PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA AÉREA OU MILITAR

A pe rspe ctiva m ilitar, tam bé m cha m ada de pe rspe ctiva


aé re a e vôo de pá ssaro; é um a pe rspe ctiva ax onom é trica onde
os e ix os x e y form am e ntre si um ângulo re to. Para construí-la
é ne ce ssário re duzir as m e didas do e ix o z (e ix o das alturas) e m
2/3.
PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA DIMÉTRICA

A pe rspe ctiva dim é trica te m a sua construção conduzida


da m e sm a form a que na pe rspe ctiva isom é trica, com e x ce ção
da m udança de ângulo e e scala e m um dos e ix os. Na
pe rspe ctiva dim é trica a face da fre nte conse rva a sua largura, a
face de fuga (e ix o x ) é re duzida e m 2/3.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASENSI, Isquie rdo (1990). Geometria Descriptiva. Madrid.

MAC HADO , Arde va n (1986). Geometria Descritiva. São Paulo :


Proje to Editore s Associados, 26° e d. 306 p.

PR ÍNC IPE Jr. Geometria Descritiva. V. 1 e 2.

TATO N, R e né e FLO C O N Albe rt (1979). A Perspectiva. São


Paulo: Difusão Europé ia do Livro, 135p.

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