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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO

VICENTE DA BEIRA

APROVADO EM CONSELHO GERAL TRANSITÓRIO DE 20 DE MAIO DE 2009


ÍNDICE REMISSIVO
Página
INTRODUÇÃO 6

I - Objecto e Âmbito
Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Objecto / Âmbito 8

II - Regime de Funcionamento
Oferta Educativa 10
Actividades de Complemento Curricular 10
Horário de Funcionamento 10
Organização das Actividades 11
A Autarquia 12
Outros Membros da Comunidade 12
Parcerias 12

III - Estrutura e Organização Pedagógica e Administrativa 13


Organograma 14
Órgãos de Administração e Gestão 14
Conselho Geral 14
Director 16
Conselho Pedagógico 19
Conselho Administrativo 20
Coordenação da Educação Pré-Escolar 20

IV - Estruturas de Orientação Educativa 22


Estruturas de Coordenação e de Supervisão 23
Articulação e Gestão Curricular 23
Organização das actividades de turma 23
Outras estruturas de Coordenação Educativa 23
Metodologia para o projecto curricular de turma 24
Competências dos Conselhos de Docentes da Educação
Pré-Escolar, do 1º Ciclo e Departamentos Curriculares 24
Secções do Conselho Pedagógico 26
Conselho de Directores de Turma 27
V – Coordenações Pedagógicas, Projectos de Desenvolvimento,
Actividades de Complemento Curricular e Cursos de Educação e Formação 28
Coordenação de Turma 29
Competências dos Educadores, Professores Titulares e
Conselho de Turma 29

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Coordenação de Ciclos 29
Coordenador dos Directores de Turma 30
Projectos de Desenvolvimento 30
Gestão de Instalações Específicas 31
Incompatibilidade 31
Crédito global / Gestão do Crédito Global 31
Cursos de Educação e Formação 32

VI – Serviços Especializados e de Apoio Educativo 33


Núcleo de Educação Especial 34

VII – Serviços de Apoio Sócio-Educativo e outras Estruturas 36


Acção Social Escolar 37
Serviços de Administração Escolar 38
Outros Serviços de Apoio 38

VIII – Direitos e Deveres dos Membros da Comunidade Educativa 39


Direitos / Deveres Gerais dos membros da comunidade
Educativa 40
Direitos / Deveres dos alunos 41
Direitos / Deveres da autarquia 42
Direitos / Deveres de Outros Membros 42
Direitos / Deveres dos docentes 42
Deveres dos elementos do Núcleo do Ensino Especial 45
Direitos / Deveres do Pessoal não Docente 45
Deveres dos Assistentes Técnicos 47
Deveres dos Assistentes Operacionais 47
Deveres do chefe dos Assistentes Operacionais 48
Direitos / Deveres dos Pais e Encarregados de Educação 48

IX – Assiduidade, Infracções e Medidas Educativas e Disciplinares


Dos Alunos 50
Comportamentos a Observar pelos Alunos 51
Frequência e assiduidade 52
Justificação de Faltas 53

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Excesso Grave de Faltas / Efeito das Faltas 53


Qualificação das Infracções Disciplinares 54
Finalidades das Medidas Correctivas e Disciplinares 54
Adequação das medidas Educativas Disciplinares 54
Tipificação das medidas Educativas Disciplinares 55
Medidas Correctivas 55
Medidas Disciplinares e Sancionatórias 55
Actividades de Integração na Comunidade Educativa 56
Tramitação do Procedimento Disciplinar 57
Principais Infracções, Medidas Disciplinares e Procedimentos 58

X – Avaliação Interna / Pessoal Não Docente 59


Âmbito da Avaliação do Desempenho na Administração
Pública 60
Subsistemas do SIADAP 60
Intervenientes no Processo de Avaliação 60
Avaliador 60
Direitos / Deveres dos Avaliados 61
Conselho Coordenador de Avaliação 61
Comissão Paritária 61
Processo de Avaliação 61

XI – Avaliação do Pessoal Docente 62


Objectivo / Efeito da Avaliação do Desempenho 63
Âmbito e Periodicidade 63
Intervenientes no Processo de Avaliação 63
Avaliação pelos Encarregados de educação 63
Processo de Avaliação de Desempenho 64
Classificação /Sistema de Classificação 64
Reclamação e Recurso 64
Garantias do Processo de Avaliação do Desempenho 64
Prémio de Desempenho 64

XII – Disposições Específicas 66


Processo Individual do Aluno 67

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Comunicação 67
Avaliação das Aprendizagens 68
Avaliação na Educação Pré-Escolar 68
Intervenientes no Processo de Avaliação 68
Critérios / Modalidades / Efeitos da Avaliação 69
Planos de Recuperação, Acompanhamento e Desenvolvimento 72
Normas Específicas Para os Estabelecimentos de Educação
Pré-Escolar 72
Admissão de Alunos 73
Princípios para a Constituição de Turma no Pré-Escolar 74
Serviço de Exames 74
Concessão de Equivalência 74
Gestão e Formação do pessoal Não Docente 74
Dispensa Para a Formação dos Docentes 75
Gestão dos Apoios Sócio-Educativos 75
Gestão dos Tempos Escolares / Espaços Escolares 75
Gestão das Instalações e Equipamentos 76
Utilização dos Equipamentos 77
Gestão Financeira 78
Omissões 79
Publicitação 79
Documento Original 79
Revisão 79
XIII – Anexos 80
Referências Legais 81

Introdução

A sede do Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira é a Escola Básica com Jardim de Infância de
São Vicente da Beira (E.B./JI.) que está localizada em São Vicente da Beira, situado a cerca de 30 km da sede
de Concelho - Castelo Branco e a 700 m de altitude, na vertente Sul da Serra da Gardunha.
A primeira pedra desta Escola foi lançada em Abril de 1996 que acabou por ser concluída no dia 29 de
Outubro de 1998, tendo entrado em funcionamento no dia 27 de Outubro de 1997. Foi nomeado, pela DREC, um
Presidente para a Comissão Instaladora que tomou posse no dia 18 de Julho de 1997. Os outros três elementos
da Comissão Instaladora tomaram posse em 21 de Julho de 1997 como Vice-Presidente, Secretário e Chefe dos
Serviços de Administração Escolar.
Na Escola Sede funcionam os três Ciclos do Ensino Básico e o Jardim de Infância em regime diurno.
O número de alunos que a Escola serve, a proximidade dos seus locais de residência e a distância a outras
estruturas idênticas, foram as principais justificações para a existência deste estabelecimento de ensino.

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Sendo uma escola um pólo de desenvolvimento cultural, toda a região beneficia da sua existência,
atenuando-se assim as tão indesejáveis assimetrias entre grandes centros e zonas rurais, entre interior e litoral.
O Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira, é pois constituído por:
Uma Escola Sede, a E.B./JI. de São Vicente da Beira, que funciona num único edifício, com ginásio e um
campo de jogos exterior, que serve não só o Agrupamento mas também a comunidade.
Neste edifício funcionam também os Serviços Administrativos, o Centro de Recursos/Biblioteca, o
Refeitório, o Bufete, a Sala de Pessoal Não Docente, a Sala de Convívio dos alunos, a Papelaria, a Reprografia, o
gabinete de Directores de Turma/Sala de Reuniões, Gabinete de Trabalho dos Professores, a sala dos Professores
e os gabinetes do Conselho Executivo.
As restantes escolas do Agrupamento integram a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo a funcionar nas
seguintes localidades: Louriçal do Campo e Sobral do Campo.
Estes estabelecimentos escolares servem os seguintes aglomerados populacionais:
- São Vicente da Beira: Casal da Fraga, Casal da Serra, Mourelo, Paradanta, Partida, Pereiros, Tripeiro,
Vale de Figueira Ribeira d`Eiras, Rochas de Cima, Rochas de Baixo, Ingarnal, Paiágua, Valbom, Padrão,
Violeiro, Martim Branco, Lameirinha;
- Louriçal do Campo: Torre, São Fiel;
- Sobral do Campo: Quinta das Bedaneiras.
- Ninho do Açor.
O presente Regulamento visa estabelecer as normas de funcionamento do Agrupamento.
Este processo implica um envolvimento activo de todos os intervenientes; a construção de uma "escola"
que responda às necessidades actuais da sociedade e da comunidade em que se insere, será pois o princípio
básico de todo este processo organizativo. Pretende-se que este Regulamento venha a responder às verdadeiras
necessidades da comunidade educativa e que a sua aplicabilidade favoreça a concretização das grandes
finalidades do ensino, expressas na Lei de Bases do Sistema Educativo e no Projecto Educativo do Agrupamento.
Registe-se que este Regulamento Interno possui um Capítulo com informações a serem actualizadas
anualmente no que se refere a número de turmas, alunos, pessoal docente e não docente, projectos, clubes e
ateliers em desenvolvimento…

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

CAPÍTULO I
Objecto / Âmbito

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Artigo 1º
Objecto
De acordo com a alínea b) do número 1 do artigo 9º do Decreto-Lei n.º 75/08 de 22 de Abril, que define o
regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas, o Regulamento Interno é o documento que define o
regime de funcionamento do Agrupamento de Escolas, de cada um dos seus órgãos de administração e Gestão,
das estruturas de orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os
direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar.
O Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira é elaborado de acordo com os
princípios, valores, metas e estratégias definidas no seu Projecto Educativo, segundo os quais a escola deve
cumprir a sua função educativa, pois é um instrumento fundamental de construção da autonomia. Assim como o
Regulamento Interno, o Plano Anual de Actividades é um instrumento fundamental de desenvolvimento e
operacionalidade do Projecto Educativo pois define os objectivos, as formas de organização e de programação
das actividades e identifica os recursos envolvidos.
Por conseguinte torna-se fundamental a articulação dos quatro documentos: Projecto Educativo -
Regulamento Interno – Projecto Curricular de Agrupamento - Plano Anual de Actividades.

Artigo 2º
Âmbito
O presente Regulamento aplica-se a todos os intervenientes no processo educativo do Agrupamento
nomeadamente:
Alunos;
Docentes;
Pessoal não Docente;
Pais e Encarregados de Educação;
Visitantes e utilizadores das instalações e espaços escolares;
Órgãos de Direcção, Administração e Gestão;
Estruturas de Orientação Educativa;
Serviços Especializados de Apoio Educativo;
Outros serviços;
Parceiros.

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CAPÍTULO II
Regime de Funcionamento

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Artigo 3º
Oferta Educativa
O Agrupamento oferece a toda a comunidade abrangente:
1. Em regime diurno:
Educação Pré-Escolar;
Ensino Básico – 1º Ciclo;
Ensino Básico – 2º Ciclo;
Ensino Básico - 3º Ciclo.
Curso de Educação e Formação

Artigo 4º
Actividades de Complemento Curricular
Além da componente curricular, o Agrupamento dinamiza, através dos seus diferentes projectos, clubes e
ateliers, variadíssimas actividades que complementam a componente curricular e favorecem o desenvolvimento
integral do aluno.
O horário das actividades decorre dentro e fora do horário das actividades lectivas conforme planificação
prévia, podendo sempre ser alterado.

Artigo 5º
Horários de funcionamento
1. Horário das actividades lectivas.
As actividades lectivas desenvolvem-se, de 2ª a 6ª feira, em regime diurno.
2. Jardins-de-infância
Cada estabelecimento de Educação Pré-Escolar tem o seu horário de funcionamento, que será definido
em reunião com os Encarregados de Educação, representante da autarquia, assistentes operacionais e pessoal
docente. Desta reunião será lavrada acta e será enviada cópia para a sede do Agrupamento até dia 8 de
Setembro de cada ano.
A actividade lectiva é composta por 25 horas semanais, distribuídas por 5 horas diárias, nos períodos da
manhã e da tarde. Sem prejuízo da normal duração diária e semanal das actividades lectivas na Educação Pré-
Escolar, os respectivos estabelecimentos manter-se-ão abertos obrigatoriamente pelo menos até às 17horas e
30 minutos e no mínimo oito horas diárias com vista à oferta de actividades de animação e apoio às famílias.
São de frequência facultativa para os alunos, cujos encarregados de educação devem manifestar o seu interesse
no acto da matrícula e em reunião própria.
3. Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico
A actividade lectiva é composta por 25 horas semanais distribuídas por dois períodos (manhã e tarde),
com a flexibilidade prevista no Despacho nº13765/2004 de 13 de Julho (2ª Série) e Anexo II do Despacho
373/2002, com as alterações introduzidas.
As actividades de enriquecimento curricular, traduzidas, por exemplo na aquisição de competências
desportivas, musicais, língua estrangeira, ou outras a definir, contribuem para o desenvolvimento das crianças e
consequentemente para o sucesso escolar futuro e sem prejuízo do normal duração semanal e diária das
actividades curriculares no 1º ciclo do ensino básico, os respectivos estabelecimentos manter-se-ão
obrigatoriamente abertos pelo menos até às 17horas e 30 minutos e no mínimo oito horas diárias, com vista à
oferta de actividades de animação e de apoio às famílias, bem como de enriquecimento curricular ou outras
actividades extra-curriculares, de frequência facultativa por parte dos alunos interessados. Na escola sede
estas actividades de enriquecimento curricular e de apoio ao estudo ocorrem no período da manhã: 8.30-9.15h
e da tarde: 15.45-16.30h
4. 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Cursos de Educação e Formação
Regime diurno: das 8.30 às 16,30 horas.
No regime diurno, há um toque de campainha que estabelece o início e o término de cada aula e outro
que estabelece o limite de tempo de tolerância, sendo esta de 10 minutos para o primeiro tempo da manhã e
de 5 minutos para os restantes tempos. O primeiro intervalo da manhã é de 20 minutos e o segundo intervalo
da manhã é de 10 minutos.

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As actividades de Educação Física terminarão dez minutos antes do fim da aula de quarenta e cinco
minutos e quinze minutos antes do fim da aula de noventa minutos, de modo a que os alunos tomem banho e
não haja atrasos nas aulas seguintes.
5. Horário de atendimento do Director
O gabinete do Director possui horário de atendimento afixado em local visível.
6. Horário de atendimento dos Directores de Turma
O horário de atendimento dos Directores de Turma será afixado na sua sala de atendimento, no gabinete
do Director e na recepção, e dele será dado conhecimento aos respectivos Encarregados de Educação.
7. Horário dos Serviços Administrativos
Os serviços administrativos funcionam ininterruptamente das 8h.30 às 17h00
8. Horário dos Serviços de Reprografia
Os serviços da reprografia funcionam ininterruptamente das 8h.30 às 16h30
9. Horário de Outros Serviços de Apoio
A Biblioteca / Centro de Recursos, a papelaria, o bar e o refeitório possuem horários de funcionamento
afixados em local visível.
10. Horário do Desporto Escolar
O Desporto Escolar desenvolve-se de acordo com o calendário estabelecido na organização das
actividades e previamente aprovado em Conselho Pedagógico.
As actividades decorrem quartas-feiras e sextas-feiras entre as 15 e as 16.30 horas.
11. Horário de outras actividades escolares
As actividades dos Clubes, bem como de outros Projectos, desenvolvem-se em períodos, dias e horários
estabelecidos nos respectivos planos de actividades ou em horário de Actividades de Ocupação de Tempos
Escolares.
12. Horário do Serviço de Limpeza
Os serviços de limpeza serão assegurados pelos Assistentes Operacionais, coordenando-se as actividades,
de modo a que não prejudique o funcionamento das aulas/escola.
13. Horário da Componente de Apoio à Família nos Jardins de Infância
Cada Jardim-de-infância, na sua componente de apoio à família, pode ser autorizado a funcionar com um
horário de funcionamento superior a quarenta horas semanais de acordo com a Portaria n.º 583/97 de 1 de
Agosto.

Artigo 6º
Organização das Actividades
1. Actividades Escolares
As actividades lectivas, de Complemento Curricular e outras desenvolvem-se no interior das escolas, nos
horários e nos espaços estabelecidos para o efeito, sem prejuízo das que forem previstas para o exterior,
nomeadamente visitas de estudo no país e no estrangeiro, actividades dos Clubes e outros projectos.
2. Segurança
A segurança de pessoas e bens faz-se através da implementação de medidas que visam prevenir
acidentes, furtos, roubos, agressões ou outras situações que possam prejudicar o normal funcionamento do
Agrupamento e/ou lesar física ou moralmente qualquer elemento da comunidade escolar.
Na Escola Sede a identificação de pessoas que pretendam entrar, será sempre feita na portaria, pelo
Assistente Operacional (AO) em serviço. Na sua eventual ausência, junto do AO situado no PBX. Nos restantes
estabelecimentos de ensino, a identificação de pessoas deve ser feita pelo pessoal não docente, se dele
dispuser, ou pelo pessoal docente.
Para um controlo mais eficaz das entradas na escola sede, os alunos, professores e funcionários entram e
saem pelo portão principal (onde se situa a portaria). O outro portão dará acesso a cargas e descargas de
produtos/artigos após solicitação da sua abertura.
Os Pais e Encarregados de Educação, bem como outros utentes dos serviços da escola, entram e saem,
também, pelo portão principal. No momento da entrada é obrigatória a sua identificação, através do bilhete de
identidade ou documento de identificação com fotografia, junto do AO da portaria ou PBX, que encaminhará o
visitante para o serviço pretendido.
Sempre que, no interior das instalações de qualquer estabelecimento, seja detectado algum intruso,
deverá ser chamada a autoridade policial, que procederá à sua identificação e actuará em conformidade com a
lei.
Nos Jardins-de-infância, a porta estará, por norma, fechada.

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Deverão ser escrupulosamente cumpridas as orientações emanadas da Direcção, em todos os


estabelecimentos, no que concerne:
a) Ameaças de bomba ou de outro engenho explosivo, via telefone;
b) Cumprimento dos regulamentos específicos dos espaços laboratoriais, instalações desportivas ou outras;
c) Verificação do estado das bocas-de-incêndio externas e internas, dos prazos de operacionalidade dos
extintores, do estado da rede de distribuição de gás, de energia eléctrica, de água e equipamentos desportivos.
Existe um sistema de vídeo vigilância na portaria e em locais estratégicos no interior do edifício. Em caso
de disparo do alarme a empresa contacta a pessoa responsável, que procederá de acordo com o estabelecido
pelo Órgão de Gestão.

Artigo 7º
Autarquia
A lei de Bases do Sistema Educativo reconhece a Autarquia como uma das estruturas capaz de assegurar a
interligação da comunidade com a administração do sistema educativo. O direito e o dever de participação da
Autarquia na vida da escola, de acordo com o regime de autonomia, administração e gestão das escolas, e com
o decreto-lei nº 270/98, de 1 de Setembro, concretiza-se pela sua representação no conselho geral e pela
possibilidade de celebrar contratos de autonomia com o Director.

Artigo 8º
Outros Membros
1. A Lei de Bases e o regime de autonomia, administração e gestão das escolas reconhecem as entidades
representativas das actividades de carácter cultural, artístico, científico, ambiental e económico como
estruturas que asseguram a interligação da comunidade com a Escola, possibilitando a constituição de diversas
parcerias;
2. Às entidades referidas no ponto anterior é conferido o direito de participar na vida da Escola, através da sua
representação no Conselho Geral; nessa qualidade, têm o dever de partilhar saberes e experiências em
domínios relevantes para o Projecto Educativo, de modo a favorecer as aprendizagens e contribuir para a
formação dos alunos.

Artigo 9º
Parcerias
No Agrupamento participam as seguintes parcerias, podendo vir a existir mais:
• Autarquias: Câmara Municipal de Castelo Branco e Juntas de Freguesia das populações servidas
pelo Agrupamento (São Vicente da Beira, Almaceda, Sobral do Campo, Ninho do Açor e Louriçal
do Campo);
• Bombos Vicentinos;
• Banda Filarmónica de S. Vicente da Beira
• Instituto de Emprego e Formação Profissional;
• Centro de Saúde de Castelo Branco e Extensão de São Vicente da Beira;
• Santa Casa da Misericórdia;
• GNR;
• Bombeiros;
• Associação dos Amigos da Escola;
• Entidades Empresariais, Comerciais e Culturais do Concelho.
• Instituto Politécnico de Castelo Branco
• Instituto Português da Juventude
• Centro Educativo de São Fiel;
• Protocolo UBI@escolas;

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CAPÍTULO III
Estrutura e Organização Pedagógica e
Administrativa

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Artigo 10º
Organograma

Artigo 11º
Órgãos de Administração e Gestão
Nos termos do art. 10º do Decreto-Lei n.º 75/08 a Administração e Gestão do Agrupamento é assegurado
pelos seguintes órgãos:
• Conselho Geral;
• Director;
• Conselho Pedagógico;
• Conselho Administrativo.

Artigo 12º
Conselho Geral
O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica a quem cabe a aprovação das regras fundamentais de
funcionamento do Agrupamento (Regulamento Interno), as decisões estratégicas e de Planeamento (Projecto
Educativo, Plano de Actividades) e o acompanhamento da sua concretização (relatório anual de actividades),
com respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República e na Lei da Bases do Sistema Educativo.

Artigo 13º
Composição do Conselho Geral
Conforme artº 12.º do DL 75/2008
REPRESENTANTES N.º DE REPRESENTANTES
Docentes 7
Pais e Encarregados de Educação 4
Pessoal Não Docente 2
Autarquia local 3
Actividades de carácter cultural, artístico, científico, 3
ambiental e económico
O Director participa nas reuniões do Conselho Geral sem direito a voto.

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Artigo 14º
Composição da Comissão Permanente
Conforme artº 13.º do DL 75/2008
REPRESENTANTES N.º DE REPRESENTANTES
Docentes 2
Pais e Encarregados de Educação 2
Pessoal Não Docente 1
Autarquia local 1
Actividades de carácter cultural, artístico, científico, ambiental e 1
económico

Artigo 15º
Competências do Conselho Geral
Ao Conselho Geral compete para além do disposto no artº13 do DL 75/2008:
a) Aprovar as propostas de contratos de autonomia, ouvido o Conselho Pedagógico
b) Apreciar o relatório de contas de gerência, que será apresentado pelo Director e pelo Chefe de
Serviços de Administração escolar;
c) Dar parecer sobre propostas apresentadas pelo Director: de natureza Financeira, Pedagógica ou outros.

No desempenho das suas competências, o Conselho Geral tem a faculdade de requerer aos restantes
órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do
funcionamento da instituição educativa e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do
Projecto Educativo e ao cumprimento do Plano Anual de Agrupamento.

Artigo 16º
Funcionamento do Conselho Geral
Conforme o disposto no Artigo 17.º do D.L nº 75/2008

Artigo 17º
Designação dos Representantes para o Conselho Geral
Conforme o disposto no Artigo 14.º do D.L nº 75/2008 e ainda:
1. Competirá aos membros do Conselho Geral, apresentarem propostas para a escolha dos três
representantes das actividades de carácter cultural, artístico, científico.
2. Essa proposta deverá sempre ter em consideração a representatividade do Território Educativo: dois
elemento da Comunidade local de São Vicente da Beira e outro das restantes freguesias.
3. As propostas serão votadas, e graduadas pelo número de votos que obtiveram.
4. Será endereçado convite aos três mais votados.
5. No caso de o convite não ser aceite, recorre-se á lista graduada, tendo em conta o disposto no nº 2.

Artigo 18º
Processos Eleitorais para o Conselho Geral
Conforme o disposto no Artigo 15.º do D.L nº 75/2008 e ainda:
1. As listas de pessoal docente devem integrar um representante dos Educadores de Infância, um dos
Professores do 1º Ciclo e os restantes do 2º e 3º Ciclos.
2. Dado que não existem Professores titulares em número suficiente que permita a apresentação de
candidaturas alternativas, não existirá a obrigatoriedade de Professores titulares nas listas.

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3. As listas de pessoal não docente devem integrar um representante dos AAE e um representante
Assistente Administrativo.
4. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da
média mais alta de Hondt.
5. O Presidente do Conselho Geral afixa na Sala de professores, Átrio da escola e envia para as Escolas do
Agrupamento as Normas Práticas do Processo Eleitoral que deve respeitar o disposto nas alíneas seguintes:
a) Organização das Mesas Eleitorais (Hora, Dia, mês e local das reuniões);
b) Constituição das Listas para o Conselho Geral:
Apresentação das listas para Pessoal Docente e não Docente ao Presidente do Conselho Geral num
prazo de 10 dias úteis a contar da data de afixação das Normas Práticas.
As listas serão imediatamente rubricadas pelo Presidente do Conselho Geral, que as fará afixar nos
locais acima mencionados, por um período de 5 dias úteis.
c) Horas e local do escrutínio:
O Escrutínio terá lugar numa sala da sede do Agrupamento, a designar pelo Director. Decorrerá das 9h
às 17h, a não ser que antes tenham votado todos os eleitores.
A abertura das urnas efectuar-se-á perante os elementos das mesas, representantes das listas e, feito o
escrutínio proceder-se-á à elaboração da respectiva acta pelos secretários e assinada pelos presentes.
d) Eleição:
Os boletins de voto serão elaborados em suporte de papel branco de formato A4 e com o respectivo
quadrado para a sinalização.
A identificação dos votantes processar-se-á através da apresentação do BI, ou de outro documento que
os identifique.
A votação processar-se-á por voto secreto e presencial.
Serão considerados válidos os votos devidamente assinalados com uma cruz no quadro respectivo. Serão
considerados nulos os que não satisfizerem esta condição.

Artigo 19º
Mandatos dos Elementos do Conselho Geral
Conforme o disposto no Artigo 16.º do D.L nº 75/2008 e ainda:
1.O mandato dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação e dos alunos tem duração de 4
anos.
2.Na situação em que se encontrem esgotadas as hipóteses de substituição dos membros eleitos para o
Conselho Geral (CG) (efectivos e suplentes), deve o Agrupamento através do Presidente do CG promover
um processo de eleição intercalar, por lista ou listas, constituídas apenas pelo número de representantes
em falta, aplicando-se a este processo eleitoral o disposto no art. 14º, cessando o mandato destes
membros no final do mandato do CG já constituído.
No início do ano lectivo o presidente do CG, verificará da necessidade deste acto eleitoral.

Artigo 20º
Regimento do Conselho Geral
O Conselho Geral elaborará o seu Regimento Interno, definindo as suas regras de organização e
funcionamento.
Este regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato, devendo respeitar a legislação e
o presente Regulamento Interno.

Artigo 21º
Director
Conforme o disposto no Artigo 18.º do D.L nº 75/2008
O Director é o Órgão de Administração e Gestão do Agrupamento, nas áreas pedagógica, cultural,
administrativa, financeira e patrimonial.

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Artigo 22º
Subdirector e Adjuntos do director
Conforme o disposto no Artigo 19.º do D.L nº 75/2008 e Despacho 9745/2009

Artigo 23º
Competências do Director
Conforme o disposto no Artigo 20.º do D.L nº 75/2008
a) Distribuir o serviço docente de acordo com as directrizes emanadas do Ministério da Educação e das
necessidades das Escolas, estabelecer o número de horas a atribuir à componente não lectiva em
qualquer das suas modalidades (horas de estabelecimentos/horas de trabalho individual) nos termos
do artigo 82º do ECD.
b) Distribuir o serviço não docente de acordo com as directrizes emanadas no regulamento interno
c) Superintender na Constituição de Turmas e na elaboração de horários de acordo com os critérios em
anexo (CAPÍTULO XIII)
d) Designar os Directores de Turma conforme legislação em vigor e numa lógica de continuidade
e) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos, designando
para tal Directores de Instalações (Ed. Física, Ciências (inclui Laboratório de Matemática), EVT/ET e
Informática);
f) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e
instituições de formação, autarquias e colectividades em conformidade com os Critérios definidos
pelo CG, nos termos da alínea p) do nº1 do Artº 13º, em conjunto com a 4ª secção do Conselho
Pedagógico;
g) Proceder à selecção e recrutamento de pessoal docente e não docente, salvaguardando o regime
legal de concursos, dentro das competências que lhe estão atribuídas;
h) Analisar a correspondência, afixando no placard da sala de professores, sala de convívio dos
Assistentes Operacionais e Secretaria, o que considerar do interesse geral, nomeadamente:
legislação, concursos e acções de formação e outras informações.
i) Prestar as informações e os esclarecimentos, que no âmbito das suas competências lhe forem
solicitadas.
j) Apoiar e estimular as iniciativas dos organismos que constituem a Comunidade Educativa, após
análise ponderada das mesmas.
k) Receber sugestões e informações.
l) Actuar em estreita colaboração com os Pais, Encarregados de Educação, Pessoal Docente e Pessoal
Não Docente e alunos na resolução de situações que ultrapassem a competência dos órgãos de
Coordenação Pedagógica.
m) Pronunciar-se sobre todos os assuntos da sua competência que lhe sejam apresentados.
n) Apresentar projectos que considere importantes para o sucesso dos alunos, a rentabilização de
recursos, a melhoria das instalações e outros.
o) A constituição da oferta de itinerários no âmbito dos Cursos de Educação e Formação tendo em conta
os interesses dos alunos e as condições técnicas, materiais e humanas que dispõe.
p) Gerir a atribuição do crédito global de horas;
q) Reunir mensalmente com os restantes elementos.
r) Comparecer as Reuniões para que for convocado.
s) Comunicar as informações que considere pertinentes aos organismos próprios.
t) Deferir as autorizações para gozar artigos 102, após análise das faltas dadas pelo docente.
u) Solicitar a entrega de um relatório das Actividades não realizadas e respectiva justificação, num
prazo máximo de 15 dias.
v) Solicitar informações, esclarecimentos aos Serviços Administrativos.
w) Exigir ao Chefe dos Serviços Administrativos um relatório mensal das actividades não realizadas e
respectiva justificação.
x) Distribuir o serviço Docente e Não Docente, nos períodos das interrupções lectivas.

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 17


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Artigo 24º
Regimento do Director
O Director elaborará o seu Regimento Interno, definindo as suas regras de organização e funcionamento.
Este regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato, devendo respeitar a legislação e
o presente Regulamento Interno.

Artigo 25º
Recrutamento do Director, subdirector e Adjuntos
Conforme o disposto no Artigo 21.º do D.L nº 75/2008.
No que se refere ao Director ver Portaria nº 604/ 2008.

Artigo 26º
Procedimento Concursal
Conforme o disposto no Artigo 22.º do D.L nº 75/2008 e Portaria nº 604/ 2008.
O regulamento é elaborado pelo CG, antes de publicitação do concurso para provimento do lugar de
Director.

Artigo 27º
Eleição
Conforme o disposto no Artigo 23.º do D.L nº 75/2008 e Portaria nº 604/ 2008.

Artigo 28º
Posse
Conforme o disposto no Artigo 24.º do D.L nº 75/2008.

Artigo 29º
Mandato
Conforme o disposto no Artigo 25.º do D.L nº 75/2008.

Artigo 30º
Conselho Pedagógico
O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do
Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos
e das formações inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 18


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Artigo 31º
Composição do Conselho Pedagógico
Composição do Conselho Pedagógico N.ºde Representantes
Director (por inerência de funções) 1
Conselho de Docentes da Educação Pré-Escolar 1
Conselho de Docente do 1º Ciclo do Ensino Básico 1
Departamento de Línguas 1
Departamento de Ciências Exactas 1
Departamento de Ciências Sociais e Humanas 1
Departamento de Expressões 1
Coordenador dos Directores de Turma dos 2º e 3º Ciclos
do Ensino Básico 1
Coordenador de Projectos 1
Serviços Especializados de Apoio Educativo 1
Pessoal não Docente 1
Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento 1

Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, designadamente sobre matéria de
provas de exame ou de avaliação global, apenas participam os membros docentes.

Artigo 32º
Competências do Conselho Pedagógico
Conforme o disposto no Artigo 33.º do D.L nº 75/2008
Ao Conselho Pedagógico compete ainda:
a) Elaborar o Plano de Formação e de actualização do pessoal docente e não docente, em articulação
com o respectivo Centro de Formação de Associação de Escolas, e acompanhar a respectiva execução;
b) Acompanhar o processo de avaliação de desempenho dos docentes e não docentes;
c) Elaborar o seu Regimento Interno, definindo as suas regras de organização e funcionamento. Este
regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato/ ano lectivo de acordo com a
legislação e o presente Regulamento Interno.

Artigo 33º
Designação dos Representantes ao Conselho Pedagógico
Os Coordenadores do Conselho de Docentes da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico e
Departamentos Curriculares são professores titulares, designados pelo Director.
O Coordenador dos Directores de Turma do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico deverá ser titular e será
designado pelo Director.
O representante do Pessoal Não Docente é eleito em assembleia-geral e não pode ser membro do
Conselho Geral (artº 32º D.L. nº 75/2008)
O representante dos Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento é designado pela Associação de
Pais/Enc. de Educação.
O Coordenador dos Projectos será um entre os docentes que coordenam os projectos em funcionamento
no Agrupamento.
O Representante dos Serviços Especializados do apoio Educativo será o docente do Núcleo do ensino
Especial designado pelo director.

Artigo 34º
Funcionamento do Conselho Pedagógico
Conforme o disposto no Artigo 34.º do D.L nº 75/2008.
O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês, conforme o calendário anual e
extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 19


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do Conselho
Geral o justifique.
A sua convocação será efectuada com 48 horas de antecedência via e-mail e afixada na sala de
Professores da escola sede, em local próprio para o efeito.

Artigo 35º
Conselho Administrativo
Conforme o disposto no Artigo 36.º do D.L nº 75/2008.

Artigo 36º
Composição do Conselho Administrativo
Conforme o disposto no Artigo 37.º do D.L nº 75/2008.

Artigo 37º
Competências do Conselho Administrativo
Conforme o disposto no Artigo 38.º do D.L nº 75/2008
Ao Conselho Administrativo compete ainda:
a. Solicitar informações e esclarecimentos aos elementos dos Serviços Administrativos, em matéria
administrativo-financeira.
b. Exigir o cumprimento de prazos
c. Dar o parecer sobre o suporte e viabilidade financeira do Plano Anual Agrupamento, em função do
Orçamento Anual de Agrupamento.
d. Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas;
e. Elaborar o Regimento Interno, definindo as suas regras de organização e funcionamento. Este
regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato de acordo com a legislação e o
presente Regulamento Interno.

Artigo 38º
Funcionamento do Conselho Administrativo
Conforme o disposto no Artigo 39.º do D.L nº 75/2008.

Artigo 39º
Mandato dos Membros do Conselho Administrativo
O mandato dos membros do Conselho Administrativo tem a duração de 4 anos, excepto se algum dos
membros deixar de exercer funções no Agrupamento.

Artigo 40º
Coordenação da Educação Pré-Escolar
Conforme o disposto no Artigo 40.º do D.L nº 75/2008.

Artigo 41º
Competências do Coordenador de Educação Pré-Escolar

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 20


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Conforme o disposto no Artigo 41.º do D.L nº 75/2008.


Compete ainda ao Coordenador:
a) Especificamente, ao coordenador do Jardim de Infância, assegurar a organização da componente de
apoio à família, em estreita colaboração com a autarquia, garantindo o equilíbrio e o bem estar de
cada criança e do grupo.
b) Afixar nos locais próprios do Estabelecimento Escolar, toda a documentação obrigatória,
designadamente horários, calendário escolar, férias de pessoal, prazos de matrícula, Regulamento
Interno, Regimento Interno e outras que seja enviada pelo Agrupamento.

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 21


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

CAPÍTULO IV
Estruturas de Orientação Educativa

Artigo 42º
Estruturas de Coordenação e de Supervisão

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 22


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Conforme o disposto no Artigo 42.º do D.L nº 75/2008.


Com vista ao desenvolvimento do Projecto Educativo do Agrupamento, são fixadas as Estruturas que
colaboram com o Conselho Pedagógico e com o Director, no sentido de assegurar a coordenação, Supervisão e
acompanhamento das actividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de
desempenho do pessoal docente.
As estruturas de Orientação Educativa em funcionamento no Agrupamento são:
1. Educação Especial para apoio educativo a alunos com N.E.E. no âmbito da Educação Pré-Escolar, 1º, 2º
e 3º Ciclos do Ensino Básico;
2. Conselhos de Docentes de Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo;
3. Departamentos Curriculares;
4. Conselho de Directores de Turma;
5. Secções do Conselho Pedagógico.

O mandato dos Coordenadores de cada uma das estruturas de orientação educativa, à excepção do nº1
que não tem coordenador, mas representante no Conselho Pedagógico, pode cessar, a todo o tempo, por
decisão fundamentada do Director, ou a pedido do interessado no final do ano lectivo.

Artigo 43º
Articulação e Gestão Curricular
Conforme o disposto no Artigo 43.º do D.L nº 75/2008.
O número de Departamentos Curricular do Agrupamento de Escolas de são Vicente da Beira é de 6 (seis)
– ver artigo 30º
Os Conselhos de Docentes podem incluir, outros docentes, designadamente, de Apoio Educativo,
Educação Especial e das Actividades de enriquecimento Curricular.

Artigo 44º
Organização das Actividades de Turma
Conforme o disposto no Artigo 44.º do D.L nº 75/2008.
O Director poderá designar professores / tutores com determinado perfil para acompanhamento em
particular do processo educativo de um grupo de alunos, desde que esse docente possua insuficiência de
tempos na sua componente lectiva.

Artigo 45º
Outras Estruturas de Coordenação Educativa
1. Coordenação de projectos em execução no Agrupamento em cada ano lectivo;
2. Directores de Instalações;
3. Coordenação das NACs;
4. Coordenação dos cursos CEF.

Artigo 46º
Regimento Interno de cada Estrutura de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica
e outras estruturas de coordenação.
Cada Estrutura de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica e outras estruturas de coordenação
elaboram, em conformidade com o presente Regulamento Interno, o seu próprio Regimento, onde constam as
respectivas regras de organização interna e de funcionamento, tendo em conta que:
a) Será convocado pelo Coordenador, o qual assinará as convocatórias conjuntamente com o Director,
das quais deve constar, entre outros elementos, a ordem de trabalhos. Esta alínea não se aplica aos
números 2, 3, 4 do artigo anterior;
b) O Conselho de Departamento Curricular poderá ser convocado extraordinariamente pelo Director ou
por proposta de, pelo menos, dois terços dos respectivos membros;
c) A reunião será secretariada por um dos respectivos professores, segundo a ordem definida em grupo;

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 23


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

d) Será lavrada, em formato digital a acta de todas as reuniões a ser entregue ao Director num prazo
máximo de 30 (trinta) dias.
e) Deverá constar o processo de substituição do Coordenador, a periodicidade das reuniões ordinárias e
normas para a convocação de reuniões extraordinárias;
f) Este Regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias de início de mandato/ de cada ano
escolar.
O grupo disciplinar de Educação Física elabora um Regimento Específico da sua disciplina.
Todos os regimentos estão sujeitos á aprovação do Conselho Pedagógico.
2. Departamentos Curriculares nos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, de acordo com o dec. Lei
200/2007 (anexo 1), são constituídos pela totalidade dos docentes das disciplinas e áreas disciplinares ou de
cursos, de acordo com o quadro seguinte:
DEPARTAMENTOS DISCIPLINAS
Línguas Línguas Portuguesa, Espanhol, Inglesa e Francesa
Matemática e Ciências Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Naturais,
Experimentais Físico-Química, TIC.
Ciências Sociais e História e Geografia de Portugal, História, Geografia,
Humanas EMRC.
Expressões Educação Visual e Tecnológica, Educação Tecnológica,
Educação Visual, Educação Musical, Educação Física,
Música, Ensino Especial
Os docentes sem componente lectiva integram os Departamentos, correspondentes à sua área de
formação científica.
3. Projecto Curricular de Agrupamento e Projecto Curricular de Turma
No quadro do desenvolvimento da autonomia das escolas estabelece-se que as estratégias de
desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo ao contexto de cada escola, devem ser objecto de
um Projecto Curricular de Agrupamento, concebido, aprovado e avaliado pelos respectivos órgãos de
administração e gestão, o qual deve ser desenvolvido, em função do contexto de cada turma, num Projecto
Curricular de Turma, concebido, aprovado e avaliado pelos Educadores no Pré-Escolar, pelo professor titular de
turma no 1º Ciclo e pelo Conselho de Turma no 2º e 3º Ciclos, consoante os ciclos (Decreto-Lei 6 /2001 de 18 de
Janeiro). O Projecto Curricular de Agrupamento elabora-se a partir da caracterização da população escolar e
tem a duração de 4 anos. O Projecto Curricular de Turma elabora-se a partir da caracterização dos alunos da
turma e tem duração de um ano.

Artigo 47º
Metodologia para o Projecto Curricular de Turma
A metodologia a seguir para a elaboração do Projecto Curricular de Turma deve ser a seguinte.
1. Caracterização da turma;
2. Problemas reais da Turma
3. Definição das competências gerais e transversais a privilegiar ao longo do ano;
4. Definição dos conteúdos/competências essenciais para cada disciplina;
5. Articulação de conteúdos;
6. Programação do trabalho dos professores;
7. Critérios/ instrumentos de avaliação.

Artigo 48º
Competência dos Conselhos de Docentes da Educação Pré–Escolar e do 1º Ciclo do Ensino
Básico e Departamentos Curriculares
Sem prejuízo de outras competências, cabe em geral aos Conselhos de Docentes e aos Departamentos
Curriculares:
a) Planificar e adequar à realidade da Escola ou do Agrupamento de Escolas a aplicação dos planos de
estudo estabelecidos ao nível nacional;
b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas;
c) Assegurar, de forma articulada com outras Estruturas de Orientação Educativa da Escola ou do
Agrupamento, a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos
de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 24


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

d) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas
destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;
f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de
estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;
g) Identificar necessidades de formação dos docentes;
h) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto;
i) Propor ao Conselho Pedagógico os manuais escolares a adoptar, nas datas estabelecidas para o efeito;
j) Propor os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários a definir pelo Conselho
Pedagógico.
k) Participar na elaboração e avaliação do Projecto Educativo, bem como do Plano Anual e Regulamento
Interno;
l) Inventariar as necessidades, dando conhecimento delas ao Conselho Executivo;
m) Promover o trabalho colaborativo entre colegas com vista à troca de experiências sobre
metodologias, técnicas, materiais de ensino, planificação…;
n) Colaborar e participar nas actividades dinamizadas por elementos do Conselho de Docentes ou
Departamentos, sobretudo as constantes no Plano Anual de Agrupamento, promovendo um bom
ambiente de trabalho;
o) Elaborar o respectivo Regimento;
p) Actualizar o inventário do Departamento.
q) Analisar e reflectir sobre os resultados das Avaliações.
r) Apresentar estratégias para a solução de situações problemáticas variadas.
s) Facilitar a integração dos docentes recém-chegados ao Agrupamento.

Artigo 49º
Coordenação, Nomeação e Mandato dos Coordenadores de Conselhos de Docentes e
Departamentos Curriculares
Conforme o disposto no Artigo 20º do D.L nº 75/2008 e ainda:
O mandato do coordenador tem a duração de quatro anos, podendo o docente nomeado pelo Director
solicitar a sua dispensa, através de um documento escrito, dirigido ao mesmo, onde justifica a sua decisão. O
docente nomeado pode ser destituído do seu cargo pelo Director, após este ter apresentado uma justificação
para tal decisão.
O mandato do Coordenador cessa antes do período previsto, se o coordenador deixar de fazer parte do
corpo docente do agrupamento. Neste caso processa-se a nova nomeação pelo tempo restante do mandato.

Artigo 50º
Competências do Coordenador do Conselho de Docentes e Departamentos Curriculares
Conforme o disposto no Artigo 5º do D.R nº 10/1999.
Cabe ainda ao Coordenador:
a) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido, até 14 de Julho.
b) Estimular a cooperação entre todas as Estruturas de Orientação Educativa do Agrupamento no que se
refere à partilha de recursos e à dinamização de projectos de inovação pedagógica;
c) Marcar no seu horário semanal um período de atendimento e apoio aos docentes do respectivo
Conselho/Departamento.
d) No que respeita ao Coordenador da Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo, deverá:
- Realizar a supervisão dos processos de todos os alunos, os quais se encontram na escola sede.
- Recolher e verificar os projectos curriculares de turma.
- Recolher e verificar os Regimentos Internos.
- Recolher os inventários.
- Entregar estes documentos no Conselho Executivo.
e) Conferir as actas e assina-las.
f) Cumprir e fazer cumprir as decisões emanadas pelo Director e Conselho Pedagógico.
g) Veicular as informações que lhes chegam do Director, Conselho Pedagógico e por correspondência.
h) Promover o relacionamento inter-pares.
i) Desenvolver uma cultura de proximidade.

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Artigo 51º
Secções do Conselho Pedagógico
Colaboram com o Conselho Pedagógico 5 secções:
1ª Secção - Planeamento e Estrutura Organizacional;
Cabe a esta secção:
a) Coordenar e elaborar os documentos fundamentais do Agrupamento – Projecto Educativo,
Regulamento Interno e o Projecto Curricular de Escola;
b) Reformular anualmente os documentos de acordo com a legislação em vigor e sugestões dos
Conselhos de Docentes e Departamentos
c) Apresentar ao Director os documentos, a fim de serem revistos e apresentados
posteriormente ao Conselho Geral para aprovação
d) Analisar toda a legislação que seja publicada pelo Ministério da educação e outra de interesse
para a comunidade Educativa.
2ª Secção - Avaliação e Formação;
Cabe a esta secção:
a) Elaborar ou reformular os documentos referentes à avaliação das crianças/alunos.
b) Apresentar os documentos para Aprovação em Conselho Pedagógico.
c) Analisar as propostas dos Departamentos, Conselhos de Docentes no que se refere às
necessidades de formação.
d) Apresentar ao Conselho pedagógico o Plano de Formação com base no Projecto Educativo.
3ª Secção - Actividades Globalizantes de Escola e Articulação com a Comunidade Educativa;
Cabe a esta secção:
a) A elaboração do Plano Anual de Agrupamento, sobre propostas dos vários elementos da
Comunidade Educativa.
b) Apresentar o Plano Anual de Agrupamento definitivo para aprovação em Conselho Pedagógico
em grelha própria, onde conste:
- Objectivos do Projecto Educativo;
- Objectivos da actividade;
- Actividade;
- Calendarização:
- Participantes;
- Responsáveis pela actividade;
- Recursos necessários;
- Custos previstos.
c) Verificar a operacionalização e execução das actividades previstas no Plano Anual de
Agrupamento.
d) Colaborar na concretização do PAA.
e) Verificar a divulgação adequada das actividades do Plano Anual de Agrupamento.
f) Coordenar as actividades de final de período.
g) Afixar o Plano de Actividades mensal no átrio da Escola e Sala dos Professores.
4ª Secção - Visitas de Estudo e Parcerias.
Cabe a esta secção:
a) A elaboração do plano Anual de Visitas de Estudo, sob proposta dos Conselhos de Docentes,
Departamentos Curriculares e Conselhos de Turma.
b) Apresentar o PAVE definitivo para aprovação em Conselho pedagógico.
c) Negociar com a Câmara Municipal de Castelo Branco, a disponibilidade da cedência de um
autocarro para algumas visitas de estudo programadas.
d) Elaborar os documentos e directrizes a serem utilizados pelos docentes que organizam as
visitas de estudo.
e) Apoiar o Director, na constituição de parcerias e elaboração de protocolos.
5ª Secção – Avaliação Interna da Escola
Cabe a esta secção:
a) Proceder à elaboração de instrumentos de recolha de dados que facilitem o processo de
avaliação interna.
b) Proceder à sua análise e tratamento.
c) Apresentar as suas conclusões em Conselho Pedagógico.
d) Propor um plano de acção.

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 26


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

As secções são constituídas pelos professores em exercício efectivo de funções nas escolas do
Agrupamento, em cada ano, mediante proposta dos Departamentos Curriculares e Conselho de Docentes. Cada
Secção terá um Coordenador designado entre os docentes que têm assento no Conselho Pedagógico. O
Presidente do Conselho Pedagógico, pode ainda, caso considere necessário, designar um sub-coordenador de
entre os docentes com assento no Conselho pedagógico.

Artigo 52º
Conselho de Directores de Turma
O Conselho de Directores de Turma é composto por todos os Directores de Turma dos 2º e 3º Ciclos. Reúne
no final de cada período e no início do período seguinte, na proximidade dos períodos de avaliação e reuniões
com os Encarregados de Educação respectivamente. Pode reunir extraordinariamente por solicitação do seu
Coordenador.
Este Conselho tem como finalidade a coordenação pedagógica das turmas do 2º e 3ºCiclos e a articulação
das actividades das turmas.
Podem ainda, desde que para isso sejam convocados, estar presentes nas reuniões os Secretários dos
Directores de Turma.

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 27


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

CAPÍTULO V
Coordenações Pedagógicas, Projectos de
Desenvolvimento, Actividades de Complemento
Curricular e Cursos de Educação e Formação

Artigo 53º

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 28


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Coordenação de Turma
Conforme o disposto no Artigo 6º do D.R nº 10/1999.

Artigo 54º
Competências dos Educadores, Professores Titulares e Conselho de Turma
Conforme o disposto no Artigo 6º do D.R nº 10/1999.
Aplica-se ainda aos Educadores e Professores Titulares de turma o disposto nas alíneas d), f) do artigo 7º
do D.R. nº 10/1999 e alíneas a), b), c), d), g), k), l), m) e n) do artº 50.

Artigo 55º
Direcção de Turma
Conforme o disposto no Artigo 7º do D.R nº 10/1999 e ainda
a) Comunicar ao Director os casos de natureza disciplinar cuja gravidade entenda que excede a sua
competência;
b) Informar os alunos da legislação que lhes diz respeito, bem como dos seus direitos e deveres;
c) Promover a eleição do Delegado de Turma;
d) Colaborar com os órgãos e estruturas do Agrupamento no processo de atribuição dos apoios sócio-
educativos devidos aos alunos;
e) Presidir a todas as reuniões de Conselho de Turma, zelando para que as tarefas sejam executadas com
eficácia e de acordo com os normativos legais e as normas deste Regulamento Interno;
f) Organizar e manter organizado o dossier de turma, o qual ficará disponível na sala dos Directores de
Turma para a consulta dos professores da turma, com excepção dos documentos de carácter
estritamente confidencial;
g) Verificar semanalmente o registo das faltas dos alunos da turma e as justificações de faltas
introduzindo-as no programa de alunos;
h) Alertar quem de direito e acompanhar ao trâmites legais, no caso de abandono por parte dos alunos
dentro da escolaridade obrigatória;
i) Colaborar com o respectivo Coordenador, no âmbito das respectivas atribuições;
j) Assinar o livro de presenças dos Directores de Turma, que se encontra no PBX, no período que decorre
entre o toque de entrada e o de saída;
k) Consultar, com regularidade, o "placard" com eventuais informações / legislação nova.
l) Relativamente aos Pais e Encarregados de Educação, o Director de Turma deve:

m) Informar sobre as regras em funcionamento, Regulamento Interno, Projecto Educativo e legislação em


vigor;
n) Organizar e convocar reuniões, em horário favorável, para lhes fornecer informações;
o) Comunicar a hora e o dia de atendimento e receber os Pais e Encarregados de Educação
individualmente no dia e hora para tal fim indicados;
p) Informar, os Encarregados de Educação/Pais, sempre que o aluno atinja metade do limite de faltas
injustificadas, no entanto poderá o Director de Turma, informar os interessados, quando o aluno
atingir um terço das faltas permitas por lei.
q) Exigir aos Professores do Conselho de Turma as informações que necessitar, dentro dos prazos.

Artigo 56º
Critérios de Substituição do Director de Turma e do Secretário
Nas reuniões de Conselho de Turma preside o Director de Turma. O Secretário é nomeado no início do ano
lectivo pelo Conselho Executivo. Na ausência e impedimento do Director de Turma, este será substituído pelo
docente com mais tempo de serviço e no caso do Secretário pelo docente com menos tempo de serviço.

Artigo 57º
Coordenação de Ciclos
Conforme o disposto no Artigo 9º do D.R nº 10/1999.

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

A coordenação de Ciclos é realizada pelo Conselho de Docentes da Educação Pré-Escolar, pelo Conselho de
Docentes titulares de turma, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, e pelo Conselho de Directores de Turma, nos 2.º e
3.º Ciclos do Ensino Básico.
Sem prejuízo de outras competências a fixar no respectivo Regimento, ao Conselho de Docentes e ao
Conselho de Directores de Turma, competem:
a) Planificar as actividades e projectos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do
Conselho Pedagógico;
b) Articular com os diferentes Departamentos Curriculares o desenvolvimento de conteúdos
programáticos e objectivos de aprendizagem;
c) Cooperar com outras Estruturas de Orientação Educativa e com os Serviços Especializados de Apoio
Educativo na gestão adequada de recursos e na adopção de medidas pedagógicas destinadas a
melhorar as aprendizagens;
d) Dinamizar e coordenar a realização de projectos interdisciplinares das turmas;
e) Identificar necessidades de formação no âmbito da direcção de turma;
f) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos Directores de Turma em exercício e de
outros docentes do Agrupamento de Escolas para o desempenho dessas funções;
g) Propor ao Conselho Pedagógico a realização de Acções de Formação no domínio da orientação
educativa e da coordenação das actividades das turmas.

Artigo 58º
Coordenador dos Directores de Turma
1. Nomeação e mandato:
a) O coordenador dos Directores de Turma é um docente Director de turma, designado pelo Director;
b) O mandato do coordenador tem a duração de quatro anos, podendo o docente eleito solicitar a sua
dispensa, através de um documento escrito, dirigido ao Director, onde justifica a sua decisão. O
Coordenador pode ser destituído do seu cargo pelo Director, após este ter apresentado uma
justificação para tal decisão ao Conselho Geral. O mandato do Coordenador cessa antes do período
previsto, se o coordenador deixar de fazer parte do corpo docente do agrupamento. Neste caso, o
Director nomeia outro docente para o período que falta até ao término do mandato inicial.
2. Competências:
a) Coordenar a acção do respectivo Conselho, articulando estratégias e procedimentos;
b) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do Conselho que coordena;
c) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido, até 15 de Julho;
d) Divulgar, junto dos elementos que coordena, toda a informação necessária ao adequado
desenvolvimento das suas competências.

Artigo 59º
Projectos de Desenvolvimento
Conforme o disposto no Artigo 11º do D.R nº 10/1999 e ainda:
1. Coordenador de Projectos:
O Coordenador de Projectos é um elemento nomeado pelo Director, tem assento no Conselho Pedagógico
e será o Coordenador da Biblioteca.
O mandato do Coordenador de Projectos tem a duração de um ano.
2. Competências do Coordenador de projectos:
a) Convocar reunião com os coordenadores dos vários projectos em execução sempre que o considere
necessário;
b) Apreciar o desempenho dos coordenadores;
c) Avaliar os relatórios de actividades elaborados por cada um dos coordenadores.
d) Apresentar no Conselho pedagógico os relatórios com vista ao acompanhamento do desenvolvimento
dos mesmos.
3. Competências dos coordenadores dos diferentes projectos:
a) Coordenar o seu projecto;
b) Assegurar a articulação entre as actividades desenvolvidas pelas Estruturas de Orientação Educativa,
no que se refere à dinamização das respectivas actividades;
c) Participar na elaboração do Plano Anual de Agrupamento;

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

d) Divulgar, junto das Estruturas de Orientação Educativa, toda a informação necessária ao adequado
desenvolvimento das suas competências;
e) Apresentar ao Conselho Pedagógico através do Coordenador de Projectos as propostas do projecto
que coordena;
f) Colaborar com o Conselho Pedagógico no desenvolvimento de projectos relativos a actividades de
complemento curricular;
g) Planificar, em colaboração com as Estruturas de Orientação Educativa, as actividades a desenvolver
anualmente e proceder à sua avaliação;
h) Apresentar ao Coordenador de Projectos até 30 de Junho de cada ano um relatório de avaliação das
actividades desenvolvidas.

Artigo 60º
Gestão de Instalações Específicas
A gestão de instalações específicas deve ser assegurada pela Direcção, a qual, delega o desempenho das
referidas funções, nos seguintes termos:
A gestão de instalações específicas está a cargo de 4 Directores de Instalações:
- Instalações E.V.T./E.V./E.T.;
- Instalações E.F.;
- Instalações C. da Natureza/Naturais/C. F. Q. e Matemática.
- Instalações de Informática.

Os materiais e equipamentos específicos dos Jardins-de-infância e do 1º Ciclo são geridos pelos


coordenadores do Conselho de Docentes da Escola Básica com Pré-Escolar de São Vicente da Beira e pelos
Educadores/Professores titulares nos Jardins de Infância e restantes E.B.1 do Agrupamento.
Aos responsáveis pelas instalações específicas e gestores de materiais e equipamentos acima referidos
compete:
a) Elaborar o Regimento de utilização/requisição dos materiais/instalações a seu cuidado (ver capítulo
XIII);
b) Inventariar o material que lhe foi confiado, no início e final de cada ano lectivo;
c) Zelar pela sua conservação;
d) Gerir a sua utilização;
e) Requisitar material não renovável;
f) Participar ao Director, em documento próprio o desaparecimento ou danificação do material;
g) Proceder à elaboração do processo de responsabilização dos autores dos danos.
h) Apresentar ao Director um relatório crítico anual, do trabalho desenvolvido até 15 de Julho.

Artigo 61º
Incompatibilidade
Conforme o disposto no Artigo 12º do D.R nº 10/1999.

Artigo 62º
Crédito global
Conforme o disposto no Artigo 13º do D.R nº 10/1999 - Despacho 17386/2005 (2ª série).
O crédito global atribuído às escolas para o desempenho de funções de coordenação previstas nos artigos
5º,9º e 11º do Decreto Regulamentar nº 10/99, de 21 de Julho, encontra-se devidamente regulamentado pelo
Despacho 17386/2005 (2ª série), o qual prevê a existência de 88 horas de crédito para o nosso estabelecimento
de ensino.

Artigo 63º
Gestão do crédito global
Conforme o disposto no Artigo 14º do D.R nº 10/1999 e artigo 3º do Despacho nº 9744/2009.

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 31


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

A gestão do crédito global previsto no artigo anterior é da responsabilidade do Agrupamento de Escolas,


competindo a sua atribuição, a cada cargo ou função, ao Director, de acordo com os seguintes critérios e com o
disposto nos números seguintes:
a) Ao Coordenador do Conselho de Docentes, da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico,
será atribuído um crédito horário de 6 horas;
b) Aos coordenadores de departamento será atribuído um crédito horário de 6 horas;
c) Aos Directores de Turma será atribuído um crédito horário de 2 horas;
d) Ao coordenador do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico (Coordenador de Directores de Turma) será
atribuído um crédito horário de 4 horas;
e) A cada Coordenador de um projecto será atribuído um crédito horário de 1 ou 2 horas, à excepção
dos projectos com crédito próprio ou com número de horas definido por despacho.
f) A cada Director de Instalações será atribuído um crédito horário de duas horas
g) As horas sobrantes serão distribuídas de acordo com as necessidades anuais de Agrupamento.
Qualquer alteração ao crédito horário atribuído, que se considere relevante para a eficácia do
funcionamento das estruturas, será proposta ao Conselho Pedagógico pelo Director, devidamente justificado.
As funções de coordenação previstas no artigo 5º do Decreto Regulamentar nº 10/99, de 21 de Julho,
desempenhadas por Educadores de Infância e professores do 1º ciclo do ensino básico consideram-se exercidas,
para efeitos remuneratórios, em regime de acumulação de funções.
No caso do pessoal docente dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, o número de horas de redução da
componente lectiva, são subtraídas às horas correspondentes à redução da componente lectiva semanal de que
os mesmos já beneficiem nos termos do artigo 79.º do ECD, com a excepção dos cargos de Director de Turma do
ensino diurno, Orientador de estágio/Delegado à Profissionalização e o Responsável por grupo/equipa do
Desporto Escolar.

Artigo 64º
Cursos de Educação e Formação
O processo de Candidatura e o regulamento dos cursos de educação e formação (conforme o Decreto
Regulamentar 84 A de 2007, 10 Dezembro e Despacho Conjunto 453/2004) é remetido para o capítulo XIII.

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 32


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CAPÍTULO VI
Serviços Especializados e de Apoio
Educativo

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Artigo 65º
Núcleo de Educação Especial
O Núcleo de Educação Especial tem por finalidade colaborar no diagnóstico das dificuldades do aluno e
promover acções que, directa ou indirectamente, o ajudem a ultrapassá-las. Deve ainda articular a sua
intervenção com todos os agentes educativos de modo a que o aluno com NEE tenha oportunidade de terminar
com sucesso o seu percurso escolar e possa perspectivar o seu projecto de vida.
A identificação e a intervenção com alunos que têm necessidades educativas especiais, numa
perspectiva de educação inclusiva, não deve centrar-se na problemática do aluno ou dos alunos que as
evidenciam, mas sim no currículo. A prática pedagógica deve, assim, dirigir-se para todos e ser feita com todos,
numa perspectiva de diferenciação inclusiva centrada na cooperação, de modo a que a escola seja uma
comunidade acolhedora.
Na perspectiva da escola inclusiva, a responsabilidade da resposta a dar aos alunos,
independentemente das dificuldades que alguns possam ter, é da escola. Os professores de educação especial
são um recurso, tal como outros técnicos que tenham de intervir e as próprias famílias.

Artigo 66º
Constituição do núcleo de Educação Especial

O Núcleo de Educação Especial é uma estrutura de orientação educação que pode ser constituído pelos
seguintes elementos:
• Professores/Educadores de Educação Especial; Grupo 910;
• Professor designado pelo Lar de Infância e Juventude Casa da Tapada da Renda;
• Técnica de Serviço Social;
• Psicólogo;
• Representante do Órgão de Gestão do Agrupamento.

Artigo 67º
Organização e funcionamento

a) Processo Individual do Aluno

Está obrigatoriamente colocado nos Serviços Administrativos e possui todos os documentos originais e
pertinentes do aluno ou cópias autenticadas pelos Serviços; devem ser lá arquivados logo que recebidos ou
aprovados ou assinados; inclui um capítulo próprio para os alunos com NEE; é gerido, globalmente, pelo
Educador / Professor / Director de Turma e o capítulo das NEE é supervisionado pelo Coordenador do
Departamento da Educação Especial. Todos os Processos Individuais e Dossiers relativos à Educação Especial
devem estar actualizados e, trimestralmente, serão analisados e supervisionados pelos responsáveis.
As cópias dos documentos dos alunos com NEE estão na sala de aula ou sala de directores de turma, em posse
do Educador / Professor no caso da Educação Pré-Escolar ou 1º Ciclo e do Director de Turma, na sala de
Directores de Turma, no caso dos 2º e 3º Ciclos.
As cópias dos documentos dos alunos com NEE estão em dossiers próprios com o Coordenador da Educação
Especial, no respectivo arquivo e cuja supervisão é feita pelo mesmo.
b) Aprovação de Propostas e Documentos

Quando enviado a Conselho Pedagógico (CP), o Programa Educativo Individual (PEI) deve estar completo,
desde os relatórios médicos, autorizações expressas dos encarregados de educação ou, na ausência destas, os
registos da sua não participação. Sendo a gestão, coordenação e acompanhamento dos processos dos alunos, da
responsabilidade Educador de Infância, Professor ou Director de Turma, serão os respectivos Coordenadores dos
Conselhos de Docentes e Coordenador dos Directores de Turma a submeter os documentos da Educação Especial
ao Conselho Pedagógico e / ou Conselho Executivo.
A proposta para inclusão de alunos nas alíneas previstas no DL 3/2008 pode anteceder, em CP, a aprovação
do respectivo PEI.
Cabe ao Coordenador de Educação Especial intervir, no sentido de fundamentar as propostas e documentos.
O CP deverá ter conhecimento ou aprovar, se for caso disso, as alterações significativas que se verifiquem
durante o percurso educativo do aluno.
c) Funcionamento da Educação Especial:

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

A cada docente da Educação Especial é distribuído o serviço de Alunos, que para além do apoio
educativo que lhe cabe, inclui a participação na elaboração e preenchimento dos documentos em suporte papel
ou on-line respectivos, participação nas reuniões de avaliação e nos Conselhos de Turma e Conselhos de
Docentes respectivos (nas turmas onde se encontram integrados os alunos que acompanham), o
encaminhamento para consultas e terapias; participa nas reavaliações e reformulações do Programa Educativo
Individual, durante o percurso educativo do aluno.

Os Conselhos de Docentes e os Conselhos de Turma fazem o acompanhamento da implementação das


Medidas Educativas e outras acções a desenvolver no âmbito dos Programas Educativos Individuais.

d) Ausência de participação dos Encarregados de Educação:

Nos casos em que os Encarregados de Educação não exerçam os seus direitos deve o Educador, Professor
ou Director da turma guardar os registos das diligências tomadas no sentido destes serem contactados,
nomeadamente registos telefónicos, cartas com aviso de recepção, registos de presença nas reuniões da turma
ou nos espaços periódicos de recepção aos encarregados de educação. Se após três semanas após o inicio dos
contactos não for possível obter a colaboração do encarregado de educação, o CE será informado e deverá
diligenciar no sentido da escola tomar unilateralmente as decisões.

Artigo 68º
Articulação

De modo a contribuir para o correcto diagnóstico, acompanhamento e avaliação dos alunos com NEE e
planear as medidas de intervenção mais adequadas ao seu projecto de vida, devem estabelecer-se articulações
com outras entidades e serviços, tais como:
Órgãos de gestão, estruturas de orientação educativa e Acção Social Escolar do Agrupamento,
Famílias;
Estruturas de saúde;
Estruturas da Segurança Social;
Serviços de Emprego e Formação Profissional;
Estruturas empresariais;
Autarquias;
Escolas de Referência e Unidades de Apoio Especializado;
Centros de Recursos para a Educação Especial;
Outras estruturas ou serviços da comunidade.

Artigo 69º
Outros Serviços de apoio Organizados pela Escola
1- Sala de Estudo
Organizadas na biblioteca, grupos de estudo orientados por docentes de diferentes grupos
disciplinares, em diferentes horas do dia ao longo da semana.
2- Actividades de Complemento Curricular
Orientadas pelos docentes de acordo com as suas apetências e preferenciais dos alunos, organizadas
ao longo da semana.
3- Aulas de recuperação/ actividades de compensação – conforme o nº 2 do Despacho normativo nº
50/2005 – ver também artº 139º
Orientados preferencialmente por professores da turma às disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática e de acordo com os níveis de insucesso a outras disciplinas. Usufruem deste apoio os alunos ao
abrigo do Decreto Lei 3/2008, os alunos repetentes e outros alunos com planos de recuperação propostos pelo
professor, num número máximo de 10 alunos, por Turma de Apoio.

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 35


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CAPÍTULO VII
Serviços de Apoio Sócio-Educativo e Outras
Estruturas

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Artigo 70º
Acção Social Escolar
Determina a gratuitidade da escolaridade obrigatória e a necessidade de implementação de medidas
compensatórias: apoio e complementos educativos dirigidos a todos os alunos do ensino Básico e Secundário e
às modalidades da Educação Especial. A execução das modalidades de apoio e complemento educativos é da
responsabilidade da Direcção a quem compete também zelar por cada um dos serviços prestados. Numa
perspectiva de rigor e transparência os serviços de Acção Social Escolar contam com um sistema de controlo
interno.
No que concerne aos Auxílios Económicos directos estes serviços têm um Gabinete de Intervenção e
Mediação Escolar e uma linha de Apoio Personalizado.
Os apoios e complementos educativos previstos no domínio da Acção Social Escolar traduzem-se nos
seguintes programas:
a) Alimentação e nutrição;
b) Transportes escolares;
c) Seguro escolar;
d) Manuais e outro material escolar;
e) Actividades de complemento curricular e alojamento.
1 - O programa de alimentação e nutrição abrange a atribuição de refeições subsidiadas ou gratuitas e a
promoção de acções no âmbito da educação e da higiene alimentar. No que respeita à atribuição de
refeições subsidiadas ou gratuitas, o refeitório escolar deve fornecer aos alunos e demais utentes uma
alimentação equilibrada e adequada às necessidades da população escolar que frequenta a escola,
respeitando os princípios dietéticos preconizados nas "Normas Gerais de Alimentação". O preço da
refeição é fixado anualmente por determinação superior. O bar da escola sede deve pôr à disposição
dos seus utentes os alimentos essenciais: leite, sumos, sandes e outros.
2 - A organização e as despesas com os transportes escolares são da competência da Câmara Municipal
para os alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória.
3 - A prevenção de acidentes e seguro escolar constituem também mecanismos de apoio e complemento
educativos prestados aos alunos em regime de complemento à assistência que é assegurada por outros
sistemas públicos ou privados, de segurança social ou de saúde.
Considera-se sinistro escolar, o acidente que resulte, para o aluno ou outro tipo de beneficiário
coberto pelo regime de Seguro Escolar, lesão corporal, doença ou morte, desde que ocorra:
3.1) Nas instalações das Escolas / Jardins-de-Infância do Agrupamento durante o período
destinado as actividades escolares;
3.2) No trajecto entre a residência e as Escolas/Jardins-de-Infância do Agrupamento, desde que
se verifique no período de tempo imediatamente anterior ao início das actividades escolares ou no
período posterior ao seu termo. Neste último caso, o período de tempo é definido como sendo o
necessário para o aluno percorrer a distância entre o local de saída e do local do acidente.
3.3) Considera-se, ainda, sinistro escolar o acidente ocorrido em qualquer parte do País ou no
estrangeiro, desde que tenha lugar durante uma actividade programada e aprovada e/ou uma
actividade programada pelo Conselho Executivo com a colaboração de outras entidades,
nomeadamente autarquia local, mas supervisionada por um ou mais elementos do corpo docente ou
por técnico de acção sócio-educativa.
4. Os apoios ao nível dos manuais escolares revestem duas modalidades: o empréstimo de longa
duração e o auxílio económico, complementares entre si.
4.1 - Nos auxílios económicos dos alunos do ensino básico devem privilegiar-se os empréstimos
domiciliários de longa duração de manuais escolares.
4.2 - Os manuais escolares devem ser emprestados sempre a título devolutivo aos alunos sob os quais se
aplique qualquer um dos escalões, por um período de tempo correspondente ao ano lectivo para o qual o
manual foi concebido até ao término do ciclo respectivo.
4.3 - É possível ao aluno, no final do ciclo de estudos, adquirir o manual escolar. Neste caso, para os
alunos de ambos os escalões, será aplicado um valor residual de 30% sobre o preço de capa do manual.
4.4 – Caso o Encarregado de Educação do aluno que tenha direito aos auxílios económicos dos escalões A
ou B rejeite, por escrito, o empréstimo e / ou a comparticipação do manual escolar, esse mesmo livro será
integrado na bolsa de manuais do Agrupamento.
4.5 – O empréstimo é feito no início do ano lectivo na Secretaria da Escola.
4.6 – Os alunos são obrigados à manutenção assim como à conservação dos manuais escolares, sob pena
de terem que pagar integralmente o preço de capa.
4.7 – Os serviços que gerem o empréstimo dos manuais são o SASE e a Biblioteca.
4.8 – Quanto à criação da bolsa de manuais escolares, o Agrupamento poderá adquirir livros:

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 37


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

4.8.1 - Cedidos por alunos e professores da escola ou outros;


4.8.2 - Cedidos pelas autarquias;
4.8.3 - A partir do aumento dos lucros da papelaria;
4.8.4 - Cedidos pelas editoras;
4.8.5- Cedidos por outras entidades;
4.8.6- A partir do intercâmbio de escolas.
NOTA: Sistema Integrado e Transversal da Acção Social Escolar no capítulo XIII

Artigo 71º
Serviços de Administração Escolar
1. Os Serviços de Administração Escolar são o sector do Agrupamento que assegura a execução das tarefas
de apoio administrativo aos restantes órgãos. São suas as seguintes competências:
a) Desenvolver actividades relacionadas com o expediente, arquivo, contabilidade, pessoal,
aprovisionamento e economato.
b) Assegurar a transmissão da informação entre os vários órgãos do Agrupamento e entre estes e os
particulares, incluindo docentes, não docentes, discentes e respectivos Encarregados de Educação.
c) Proceder ao atendimento de docentes e restantes funcionários, alunos e encarregados de educação,
bem como fornecedores e outros particulares que por qualquer motivo necessitem dos seus serviços, prestando-
lhes os adequados esclarecimentos sem, contudo, influenciar a tomada de decisões.
No desempenho das suas atribuições é cumprido o dever de sigilo.
2. Organização:
A coordenação deste sector é assegurada pelo Chefe dos Serviços de Administração Escolar, responsável
directo perante a Direcção do Agrupamento.
Organiza-se numa óptica de Gestão Processual nas seguintes áreas:
a) Alunos;
b) Pessoal;
c) Expediente;
d) Contabilidade;
e) ASE

Artigo 72º
Outros Serviços de Apoio
O Agrupamento de Escolas possui: Biblioteca / Centro de Recursos, Sala de Convívio, Clubes, Portaria,
Blocos de Aulas, Salas Específicas, Gabinete de Directores de Turma, Reprografia, Papelaria, Bar / Bufete,
Cantina / Refeitório, Posto Médico, Bloco Polidesportivo, etc.
Os equipamentos, espaços e instalações destinam-se a ser utilizados de acordo com a sua especificidade e
finalidade, pelos docentes, alunos e pessoal não docente, no desenvolvimento das tarefas e actividades
próprias da vida escolar, devendo ser elaborado os respectivos Regimentos de utilização e dado a conhecer a
todos os utentes das instalações, afixando-se em local visível.
Têm ainda acesso à Biblioteca, polidesportivo e papelaria, Pais, Encarregados de Educação e restante
comunidade.

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CAPÍTULO VIII
Direitos e Deveres dos Membros da
Comunidade Educativa

Artigo 73º
Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 39
Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Direitos Gerais dos Membros da Comunidade Educativa


São direitos gerais de todos os membros da Comunidade Educativa:
a) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer elemento da comunidade educativa ou eventuais
utilizadores dos espaços físicos, na sua integridade física e moral, ideia, bens e funções;
b) Ter conhecimento e/ou participar, nos termos da lei e através dos seus representantes, nos órgãos de
administração e gestão do Agrupamento e na criação e desenvolvimento do Projecto Educativo;
c) Eleger e ser eleito, nos termos da lei e do Regulamento Interno, para os órgãos, cargos e demais
funções de representação, onde possa ter assento;
d) Apresentar sugestões e críticas relativas ao funcionamento de qualquer sector do Agrupamento e ser
ouvido em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse, individualmente ou através
dos seus órgãos representativos, e receber a necessária cooperação no exercício das suas funções;
e) Ser informado e esclarecido, em termos adequados, nas suas dúvidas, direitos e todos os assuntos que
manifestamente lhe digam respeito;
f) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações de natureza pessoal, familiar ou
profissional;
g) Ser assistido, de forma pronta e adequada, no período em que decorram as actividades escolares, em
caso de doença súbita ou acidente;
h) Participar, nos termos da lei e do Regulamento Interno, na vida e nas actividades do Agrupamento;
i) Usufruir, dentro dos regimentos criados para cada sector, dos serviços disponibilizados pelo
Agrupamento.

Artigo 74º
Deveres Gerais dos Membros da Comunidade Educativa
São deveres gerais de todos os membros da comunidade educativa:
a) Respeitar os outros membros da comunidade educativa ou eventuais utilizadores dos espaços físicos,
nas suas integridades física e moral, ideias, bens, funções e direitos;
b) Ser assíduo, pontual, empenhado e responsável no cumprimento dos seus deveres;
c) Promover um são convívio, de modo a criar um clima de confiança e harmonia, baseado no respeito
mútuo, contribuindo, assim, para a integração de todos os elementos da comunidade escolar;
d) Ser receptivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando sugestões que visem
melhorar os mesmos;
e) Zelar pela defesa, conservação, uso correcto e limpeza dos espaços do Agrupamento no que respeita
a instalações, equipamento, material didáctico, mobiliário e espaços verdes;
f) Identificar-se sempre que tal lhe seja solicitado;
g) Conhecer e cumprir as normas e horários de funcionamento de todos os serviços do Agrupamento e do
Regulamento Interno, bem como empenhar-se no desenvolvimento do Projecto Educativo e na
prossecução das suas metas, participando nas actividades e promovendo a identidade desta
instituição;
h) Conhecer e/ou participar, nos termos da lei e através dos seus representantes, nos órgãos de
administração e gestão do Agrupamento e na criação e desenvolvimento do Projecto Educativo e
Regulamento Interno;
i) Alertar os responsáveis para a presença de pessoas estranhas à comunidade escolar, excepto se
devidamente identificadas com o cartão de visitante em local bem visível;
j) Não praticar qualquer acto ilícito;
k) Participar, nos termos da lei e do Regulamento Interno, na eleição dos seus representantes e prestar-
lhes toda a colaboração;
l) Prestar auxílio e assistência aos outros membros, de acordo com as circunstâncias de perigo;
m) Alertar as autoridades competentes para situações que sejam indicativas de ofensas corporais e
morais a crianças da comunidade escolar;
n) Respeitar o direito à confidencialidade e sigilo de outros elementos da comunidade educativa;
o) Detectar anomalias impeditivas do bom funcionamento do Agrupamento, encaminhando de forma
adequada e para os responsáveis, no sentido de encontrar soluções adequadas;
p) Entregar à Direcção ou aos funcionários qualquer objecto encontrado, para que se proceda à sua
devolução;
q) Exercer com competência todos os cargos para que forem eleitos ou nomeados.
Artigo 75º

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 40


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Direitos dos Alunos


Conforme Art.º 13.º lei n.º 3/2008 do Estatuto do aluno e ainda
1. Ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam respeito, nomeadamente:
a) Modo de organização do seu plano de estudos ou curso, programa e objectivos essenciais de cada
disciplina ou área disciplinar e processos / critérios de avaliação, em linguagem adequada à sua idade
e nível de ensino frequentado;
b) Matrícula, abono de família e regimes de candidatura a apoios sócio educativo;
c) Normas de utilização e de segurança dos materiais, equipamentos e instalações do Agrupamento,
incluindo Plano de Emergência;
d) Normas de utilização de insta1ações específicas, designadamente biblioteca, laboratórios, ginásio,
refeitório e bufete;
e) Iniciativas em que possa participar e de que o Agrupamento tenha conhecimento;
f) Ter acesso ao seu Dossier Individual, nos termos definidos do presente Regulamento.
2. Ter direito à participação e representação (conforme Art.º 14.º lei n.º 3/2008 do Estatuto do aluno),
nomeadamente:
a) Poder reunir-se em Assembleia de alunos;
b) Ser representado pelo delegado e subdelegado da respectiva turma e pela assembleia de delegados
de turma;
c) O delegado ou subdelegado podem solicitar a realização de uma reunião da turma, com o Director de
Turma ou professor titular, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma,
mas sem prejuízo das actividades lectivas;
d) Fazer-se representar nas reuniões das Secções I, III e IV.
e) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;
Relativamente aos alunos dos Jardins de Infância e das Escolas do 1º Ciclo das localidades são direitos,
para além dos já citados, os que forem especificamente estabelecidos nos respectivos regimentos internos. Os
quais serão elaborados ou revistos nos primeiros 30 dias após o inicio do ano lectivo de acordo com a legislação.

Artigo 76º
Deveres dos alunos
Conforme Art.º 15.º da lei n.º 3/2008 do Estatuto do aluno e ainda:
Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pela
componente obrigacional inerente aos direitos que lhe são conferidos no âmbito do sistema educativo bem
como por contribuírem para garantir aos demais membros da comunidade educativa e da escola os mesmos
direitos que a si próprios são conferidos, em especial respeitando activamente o exercício pelos demais alunos
do direito à educação.
a) Aceitar a livre discussão nunca utilizando a força física para impor as suas ideias;
b) Acatar com respeito todas as indicações dos professores e pessoal não docente;
c) Ser portador do seu cartão de estudante e da caderneta, apresentando-os sempre que qualquer
professor ou funcionário o solicitar;
d) Permanecer no recinto escolar durante o seu horário, salvo autorização escrita do Encarregado de
Educação ou da direcção da escola. Exceptuam-se as deslocações a outros locais onde irão decorrer
actividades lectivas;
e) Ser responsável pelos seus bens materiais (material escolar ou pessoal);
f) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas,
nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas. Sempre que houver
suspeita fundamentada poderá a Direcção, na presença do Aluno, verificar cacifos, mochilas ou
restante indumentária. Em situações especiais, nomeadamente nos transportes escolares, serão
accionados os trâmites necessários com a comunicação e presença dos elementos responsáveis pela
Escola Segura – G. N. R;
g) Ser especialmente diligente em relação às orientações emanadas por professores ou funcionários
sempre que se trate de deslocação em Visita de Estudo ou outras actividades fora do recinto escolar;
h) Conhecer e respeitar activamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na Constituição da
República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos
Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem e a Convenção sobre os Direitos da
Criança, enquanto matriz de valores e princípios de afirmação da humanidade.
i) Não praticar qualquer acto ilícito

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Relativamente aos alunos dos Jardins-de-infância e das Escolas do 1º Ciclo das localidades do
Agrupamento são deveres, para além dos já citados, os que forem especificamente estabelecidos nos
respectivos regimentos internos.

Artigo 77º
Direitos da Autarquia
1. Estar representada no Conselho Geral;
2. Ser informada e colaborar nas actividades que visem a ligação escola/meio;
3. Promover a inserção dos estabelecimentos do Agrupamento na realidade sociocultural que os envolve;
4. Esperar dos estabelecimentos do Agrupamento a disponibilização para toda a colaboração que solicitar;
5. Intervir, de parceria com o Agrupamento, na celebração e concretização de parceria.

Artigo 78º
Deveres da Autarquia
1. Colaborar na resolução dos problemas do Agrupamento;
2. Manter em bom estado as instalações e os equipamentos do Agrupamento (jardins-de-infância, escolas do 1º
Ciclo e na EB 2,3);
3. Apetrechá-las com o número suficiente de funcionários para o bom funcionamento das cantinas escolares,
bem como para o acompanhamento dos alunos após a refeição;
4. Equipar as instalações dos jardins-de-infância e das escolas do 1º Ciclo com o material necessário;
5. Conhecer o Projecto Educativo das escolas do Agrupamento;
6. Conhecer o Regulamento Interno.

Artigo 79º
Direitos e deveres de Outros Membros
Às entidades representativas das actividades de carácter cultural, artístico, científico, ambiental e
económico é conferido o direito de participar na vida da Escola, através da sua representação no Conselho
Geral; nessa qualidade, têm o dever de partilhar saberes e experiências em domínios relevantes para o
Projecto Educativo, de modo a favorecer as aprendizagens e contribuir para a formação dos alunos.

Artigo 80º
Direitos Gerais dos Docentes
São direitos gerais do pessoal docente, nos termos do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e
dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do
Estado em geral.

Artigo 81º
Direitos específicos dos Docentes
Conforme art.º 4.º, 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 9.º do Decreto-Lei Nº 15/2007 – Estatuto da Carreira Docente
São ainda direitos específicos dos docentes:
a) Ser informado de toda a legislação que diga respeito ao ensino em geral e à sua acção profissional,
devendo contar para isso com o apoio dos órgãos de gestão, para tal serão utilizados os placares da
sala de professores;
b) Ter conhecimento, em tempo oportuno, de todas as normas e prazos de concursos, os quais serão
afixados em placares da sala de professores;
c) Ser consultado antes de ser indigitado para qualquer cargo ou tarefa específica e ouvido nas suas
razões;
d) Conhecer, com antecipação razoável, alterações no seu horário habitual;
e) Ter conhecimento, atempadamente e com objectivos bem definidos, de todas as actividades lectivas
e não lectivas a desenvolver, bem como das alterações efectuadas às mesmas;
f) Pugnar pela melhoria das condições pedagógicas e didácticas do ensino e pela actualização dos
conteúdos programáticos;

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 42


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

g) Ser informado de todas as inovações pedagógicas que forem introduzidas e dispor de condições para a
sua aplicabilidade;
h) Ser informado pelo Director de Turma dos problemas referentes aos alunos;
i) Dispor de apoio pedagógico, quer a nível central, quer a nível do Agrupamento;
j) Ser integrado nos ambiente e clima de Escola / Agrupamento e esclarecido sobre o funcionamento
deste(s);
k) Ter o apoio do Coordenador de Departamento no que diz respeito a assuntos de natureza pedagógico-
didáctica relacionados com as disciplinas que lecciona;
l) Recorrer ao Conselho Pedagógico, através do respectivo Coordenador do Conselho de Docentes ou
Departamento Curricular, para solucionar problemas não solucionáveis por outra via;
m) Exigir sigilo da sua correspondência e sua entrega imediata;
n) Propor ao Director a convocação de reuniões de utilidade para o Agrupamento, nomeadamente
reuniões de grupo e gerais;
o) Ausentar-se do seu local de trabalho comunicando e justificando previamente à Direcção (Conselho
Executivo) as suas faltas com documento próprio e nos prazos legais;
p) Dispor dos direitos sindicais previstos na lei;
q) Eleger os representantes do Conselho Geral ;
r) Ter acesso a informações constantes no Dossier/Processo individual dos alunos das suas turmas
através do Director de Turma;
s) Solicitar, na qualidade de Director de Turma ou Titular de turma, a presença do representante dos
Pais e Encarregados de Educação da turma, nas reuniões solicitadas pelo delegado e/ou subdelegado
de turma, para apreciação das matérias relacionadas com o seu funcionamento.
t) Poder apresentar à Direcção de Escola (aos órgãos de gestão da escola) todas as sugestões que, em
seu entender, tenham como finalidade melhorar a acção educativa;
u) Exigir a colaboração de todos os elementos da Escola, no sentido de ser obtido o maior rendimento no
seu trabalho;
v) Ter acesso a todas as informações pertinentes, as quais permanecerão no placar da Sala de
Professores durante 10 dias, sendo depois arquivada em Dossier próprio (a legislação) e em pasta
própria a restante documentação;
w) Usufruir de todos os serviços de apoio da Escola: bufete, refeitório, papelaria, reprografia,
biblioteca, instalações sanitárias, sala de computadores e instalações desportivas (estas as últimas
em termos a estipular);
x) Ver dignificado, em todos os aspectos, o seu trabalho;
y) Tanto quanto possível, ver respeitados os seus tempos livres dentro da escola.

Artigo 82º
Deveres Gerais dos Docentes
Conforme, art.º 10.º do Decreto-Lei Nº 15/2007 – Estatuto da Carreira Docente
O pessoal docente está obrigado ainda aos deveres:
a) De isenção;
b) De zelo;
c) De obediência;
d) De lealdade;
e) De sigilo;
f) De correcção;
g) De assiduidade;
h) De pontualidade.

Artigo 83º
Deveres Específicos dos Docentes
Conforme, art.º 10.º-A, 10º B, 10º C do Decreto-Lei Nº 15/2007 – Estatuto da Carreira Docente.
São deveres específicos do pessoal docente para além dos que decorrem da lei geral e específica,
nomeadamente do Estatuto da Carreira Docente, os seguintes:

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

a) Cumprir os horários que lhe forem distribuídos de acordo com as normas legais. Só por razão de
serviço poderá haver mudança de horários, a qual será autorizada pela Direcção e publicada em
ordem de serviço;
b) Ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula, deixando as instalações em perfeito estado
de utilização para a aula seguinte;
c) Dar informações sobre os alunos, em qualquer altura do ano, aos Directores de Turma;
d) Resolver com bom senso todos os conflitos e situações ocorridas no espaço aula, colaborando com o
Director de Turma na resolução de problemas;
e) Ter o processo dos alunos devidamente organizado e actualizado, sem excepção de qualquer grau de
ensino, quer na Escola sede quer no respectivo estabelecimento de ensino;
f) Apresentar ao Encarregado de Educação, no final de cada período, a ficha de avaliação do seu
educando, sem excepção de nível de ensino e entregá-la no final do ano lectivo;
g) Registar o conteúdo programático relativo a cada aula ou sessão de trabalho, bem como as faltas dos
alunos no livro de ponto. Se for marcada alguma falta aos alunos por lapso, deve ser anulada com a
posição da rubrica do professor;
h) Não permitir a saída dos alunos durante a aula, salvo em casos especiais a julgar pelo próprio
professor;
i) Não trocar de sala, excepto quando absolutamente necessário, devendo contudo entender-se
previamente com o colega com que se relaciona a troca, participando a permuta ao respectivo
funcionário de piso;
j) Comparecer nos locais destinados às actividades lectivas com a assiduidade e pontualidade devidas,
salvaguardando a integridade do material didáctico e das instalações;
k) Respeitar os limites dos tempos lectivos, salvo em última instância e conveniência expressa,
antecipadamente acordada com a Direcção (o Conselho Executivo);
l) Exigir que o aluno leve para a aula o material necessário para a realização dos trabalhos;
m) Cumprir os programas do Ensino Oficial, incluindo todos os ajustamentos ou alterações decididas em
Conselho Pedagógico, Conselhos de Docentes e de Departamento, que deverão constar de dossier
próprio;
n) Declarar na última reunião do Conselho de docentes e Departamentos Curriculares no final de cada
período, ficando lavrado em acta quais as matérias do programa não leccionadas, a respectiva
fundamentação e estratégias da recuperação;
o) Respeitar as normas gerais de orientação pedagógica e/ou didáctica emanadas dos serviços centrais
ou, dentro da sua competência, dos Conselho Pedagógico, de Docentes e de Departamento;
p) Arquivar na pasta a isso destinada todas as planificações a longo e médio prazo, os testes e fichas
formativas e sumativas elaboradas ao longo do ano lectivo;
q) Desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade com vista à sua formação integral e incutir-lhes
a ideia de respeito pela pessoa humana e pela natureza;
r) Sensibilizar os alunos e colaborar com eles na conservação do edifício, do mobiliário e do material
escolar tanto na sala de aula como em qualquer dependência do Agrupamento;
s) Estabelecer regras de funcionamento de aula sempre que considere relevante;
t) Actuar cuidadosa e deontologicamente sempre que os alunos ou outros ponham em causa a actuação
pedagógico-didáctica ou científica de outro docente;
u) Manter o aluno ao corrente do seu processo de avaliação e com ele trocar impressões sobre essa
mesma avaliação;
v) Consultar os alunos sobre a marcação dos testes e assinalar as datas no livro de ponto, evitando a sua
marcação nos dias em que os alunos já tenham outro teste marcado;
w) Contribuir para a diminuição do absentismo dos alunos;
x) Participar activamente nos trabalhos inerentes à Área de Projecto;
y) Propiciar a colaboração dos Pais ou Encarregados de Educação e manter vivo o binómio Escola – Meio;
z) Informar a Direcção e solicitar autorização aos Encarregados de Educação, para ministrar a aula fora
do recinto escolar;
aa)Mostrar-se disponível para colaborar científica e pedagogicamente para acções relacionadas com a
sua esfera de conhecimento;
bb)Aplicar, sempre que haja incumprimento, por parte dos alunos, das normas de conduta definidas na
legislação e no presente Regulamento Interno, as medidas educativas disciplinares;
cc)Comunicar à Direcção qualquer anomalia grave verificada;
dd)Assegurar uma educação de qualidade que contribua para a formação integral dos alunos em
condições de igualdade e de oportunidade;

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 44


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

ee) Não exercer qualquer tipo de coacção religiosa ou política sobre os alunos;
ff) Requisitar com uma antecedência mínima de 24 horas o material audio-visual que necessita para as
suas aulas;
gg) Entregar na reprografia, com antecedência mínima de 48 horas os testes escritos e outro material
para reprodução;
hh) Participar em todas as reuniões para que tenha sido convocado. Secretariar as reuniões de que tenha
sido incumbido e elaborar a respectiva acta;
ii) Cumprir as funções ou cargos para que tenha sido eleito ou nomeado;
jj) Comunicar ao Director de Turma as faltas marcadas aos alunos;
kk)Dar informações dos alunos aos Directores de Turma sempre que estas lhes sejam pedidas e
cumprindo o prazo estipulado para o efeito;
ll)Cumprirem o seu dever de assiduidade em todas as actividades, abster-se de faltas salvo em casos
de absoluta necessidade e de acordo com a legislação em vigor (conforme art. 86º, 91º, 94º, 99º,
100º, 101º, 102º,103º do decreto-lei nº 15/2007 – Estatuto da carreira docente);
mm)Justificar as faltas no dia anterior ou no próprio dia;
nn) Informar os alunos e Encarregados de Educação no início do ano lectivo dos conteúdos programáticos
e dos objectivos; critérios de avaliação e dos resultados obtidos nos diferentes elementos de
avaliação;
oo) Proceder à auto-avaliação dos alunos no final de cada período, à excepção dos 1º e 2º anos de
escolaridade e Pré-escolar.
pp) Utilizar regras de cortesia e boa educação: (foi alterado em CG)

Artigo 84º
Deveres específicos dos elementos do Núcleo do Ensino Especial
São deveres específicos dos elementos do Núcleo do Ensino Especial, os seguintes:
a) Definir um Plano Anual de Actividades decorrente do Projecto Educativo e submete-lo à aprovação do
Conselho Pedagógico.
b) Participar nas reuniões semanais.
c) Participar em Acções de Formação contínua em áreas de conhecimento e técnicas necessárias a um
bom desempenho profissional.
d) Fazer periodicamente a avaliação das estratégias do trabalho realizado.
e) Respeitar rigorosamente os princípios de sigilo profissional (confidencialidade e privacidade dos
alunos e respectivas famílias).
f) Disponibilizar-se para atender os alunos, pais ou encarregados de educação ou outros elementos da
comunidade educativa.
g) Colaborar nas diversas actividades da comunidade educativa (acções educativas, comemorações ou
dias festivos e outras).

Artigo 85º
Pessoal não Docente
O pessoal não docente integra o conjunto de funcionários e agentes que, no âmbito das respectivas
funções, contribuem para apoiar a organização e a gestão, bem como a actividade sócio-educativa das escolas.

Artigo 86º
Direitos Gerais do Pessoal não Docente
Ao pessoal não docente são garantidos os direitos gerais estabelecidos para os funcionários e agentes do
Estado em geral, nomeadamente o direito à remuneração, o direito à assistência médica e medicamentosa na
doença e o direito ao tempo de serviço prestado na função pública e outras definidas na lei.
O pessoal não docente tem o direito de participar no conselho Pedagógico sempre que este não trate
assuntos relacionados com avaliação.

Artigo 87º
Direitos Específicos do Pessoal não Docente

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 45


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Conforme o artº 3º Decreto-lei nº 184/2004.


São ainda direitos específicos do pessoal não docente:
a) Responder a consultas sobre opções fundamentais para o sector educativo;
b) Emitir recomendações no âmbito da análise crítica do sistema educativo;
c) Acesso a acções de formação contínua regulares, destinadas a actualizar e aprofundar os
conhecimentos e as competências profissionais do pessoal não docente;
d) Apoio à sua auto-formação, de acordo com o seu plano individual de formação;
e) Apoio técnico, material e documental, sobre os recursos necessários à formação e informação, bem
como ao exercício da actividade;
f) Prevenção e tratamento de doenças que venham a ser definidas por portaria conjunta dos Ministros
da Educação e da Saúde, como resultando necessária e directamente do exercício continuado da
função desempenhada;
g) Exercer a actividade sindical de acordo com a legislação em vigor;
h) Solicitar reuniões com o órgão de gestão que entenderem conveniente, para a discussão de problemas
relacionados com o serviço, nomeadamente direito à discussão de horários e escalas de serviço e à
sua distribuição, tendo em conta as necessidades, competência e experiência pessoais;
i) Os AAE devem dispor de um pequeno intervalo para café, programado com o seu encarregado, de
modo que o sector, pelo qual é responsável, não fique sem vigilância;
j) Os AAE têm direito a vestuário apropriado a ser fornecido pelo Agrupamento, sempre que destacados
para serviços que possam levar à deterioração do vestuário pessoal;
k) Ter na sua sala (do pessoal não docente) um computador para que possa elaborar os trabalhos que lhe
são exigidos tais como: elaboração e apresentação de temas em reuniões de AAE (auto-avaliação e
contando para a sua avaliação);
l) Ter à disposição um telefone na sua sala (pessoal não docente), para sempre que esteja na hora de
almoço possa ser contactado;
m) Sempre que um AEE esteja a prestar serviço no JI, deverá, sempre que possível, ser este a
acompanhar os alunos nas interrupções lectivas dos Educadores;
n) Os assistentes técnicos reúnem, regra geral, todas as últimas quartas-feiras de cada mês, às 15h00,
com encerramento do atendimento ao público, a fim de analisar os problemas de: comunicação,
formação, actualização, execução, troca de conhecimento, entre outros… Dessa reunião será lavrada
acta relativa ao conteúdo da mesma, a qual, será elaborada pelos assistentes administrativos de
forma rotativa e alfabeticamente;
o) O Coordenador Técnico é substituído nas faltas e impedimentos pelo assistente técnico de maior
categoria, e dentro destes o mais antigo nos serviços administrativos;
p) Conhecer o regulamento interno
q) Aceder às informações sobre toda a 1egis1ação que lhe diga directamente respeito;
r) Contar com o apoio dos órgãos de gestão do Agrupamento para a resolução dos seus problemas;
s) Conhecer em tempo devido as normas e prazos de concurso.
t) Ter acesso a todo o material que considere necessário ao desempenho das suas funções.
u) Ausentar-se do trabalho, justificando as suas faltas segundo o previsto na Lei.
v) Eleger um representante para o Conselho Pedagógico;
w) Eleger os representantes para o Conselho Geral.

Artigo 88º
Deveres Gerais do Pessoal não Docente
O pessoal não docente está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais dos funcionários e agentes do
Estado, previstos no artigo 3º da lei n.º 58/08, que aprova o Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que exercem
funções públicas.

Artigo 89º
Deveres específicos do pessoal não docente
Conforme o artigo 4º do Decreto-lei nº 184/2004.
Para além dos deveres previstos na lei geral aplicável à função pública, são deveres específicos do pessoal
não docente:

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 46


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

a) Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado individual e colectivamente (ex. reuniões entre
pares);
b) Cumprir com competência e zelo o que está superiormente legislado e as determinações da Direcção;
c) Colaborar para dar uma boa imagem da Escola e dos seus serviços;
d) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências;
e) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno;
f) Ser empenhado no cumprimento de todos os seus deveres.
g) Participar nas actividades educativas e formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais
actividades que requeiram a participação do pessoal não docente.
h) Ser portador da respectiva identificação
i) Ser assíduo e pontual comunicando qualquer atraso imprevisto ou ausência;
j) Solicitar ao Coordenador do pessoal não docente autorização para chegar atrasado/não cumprir
horário;
k) Procurar retribuir à escola, quando for necessário, o tempo dispensado pela mesma decorrente de
atrasos/não cumprimento de horário;
l) Analisar as suas falhas horárias e procurar superá-las;
m) Utilizar regras de cortesia e boa educação.

Artigo 90º
Deveres dos Assistentes Técnicos
Conforme decreto-lei nº 184/04, anexo III
São ainda deveres dos assistentes técnicos:
a) Cumprir as tarefas que lhe forem distribuídas pelo Coordenador Técnico de acordo com as
indicações da Direcção.
b) Comunicar previamente ao Coordenador Técnico qualquer ausência.
c) Manter inviolável a correspondência que não seja oficial.
d) Manter actualizado o inventário dos equipamentos sob a sua responsabilidade.
e) Cumprir os prazos estabelecidos para a execução de tarefas.

Artigo 91º
Deveres dos Assistentes Operacionais
São deveres dos Assistentes Operacionais:
a) Cumprir integralmente os horários que lhe são distribuídos, os quais, em caso algum, devem ser
alterados sem permissão do Director;
b) Não abandonar o seu local de trabalho durante as horas de serviço, sem dar conhecimento ao
Chefe dos assistentes operacionais ou à Direcção;
c) Avisar, na véspera ou excepcionalmente no próprio dia, o encarregado de pessoal, sempre que
tenha necessidade de faltar;
d) Providenciar antecipadamente junto dos seus superiores a sua substituição, sempre que se torne
necessária uma ausência do local de trabalho. Em caso de falta e/ou impedimento de algum
funcionário, deve o seu substituto empenhar-se no sentido de manter o bom funcionamento do
respectivo serviço. A proposta de nomeação de um substituto cabe ao Encarregado dos assistentes
operacionais, que comunicará tal facto à Direcção, sendo tal nomeação de aceitação obrigatória;
e) Verificar todos os dias, antes de iniciar as suas tarefas e depois de as terminar, o estado do
espaço a seu cargo e as necessidades das salas de aula (giz, apagadores e material audiovisual);
f) Participar, por escrito, à Direcção, quaisquer anomalias, identificando os possíveis responsáveis;
g) Zelar pela manutenção da ordem e da disciplina no espaço e na área circundante, impedindo que
os alunos permaneçam nos corredores ou junto das salas de aula para não perturbarem as
actividades lectivas aí em curso;
h) Não permitir que os alunos fiquem dentro das salas de aula durante os intervalos salvo se
devidamente autorizados;
i) Vigiar os alunos na ausência do professor;
j) Assegurar a limpeza e a manutenção de todo o material do sector;
k) Abrir os livros de ponto;
l) Atender prontamente as chamadas das salas de aula;

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 47


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

m) Não interromper as aulas, sem prévia autorização do professor;


n) Comunicar aos alunos a ausência do professor e encaminhá-los para a sala de aula a fim de
aguardar pelos professores de Ocupação de Tempos Escolares. No caso de não haver docente
encaminhar os alunos para a biblioteca, sala de estudo ou clubes;
o) Não permitir a entrada e permanência, sem motivo justificado, de pessoas estranhas ao
Agrupamento e exigir a sua identificação;
p) Manter actualizado o inventário dos equipamentos e materiais a seu cargo;
q) Marcar falta, no livro de ponto, aos professores ausentes, após o período de tolerância, e pedir
substituição para os mesmos;
r) Assistir os professores naquilo que for solicitado;
s) Divulgar pelas salas, de preferência no início ou no fim da aula, as informações ou ordens de
serviço emanadas dos órgãos de gestão;
t) Prestar, com prioridade, toda a ajuda a alunos indispostos ou doentes, providenciando para que
tenham a devida assistência médica;
u) Resolver os problemas e conflitos dos alunos com bom senso;
v) Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o
respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo,
em articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver
problemas comportamentais e de aprendizagem.

Artigo 92º
Deveres do Chefe dos Assistentes Operacionais
São deveres do chefe dos assistentes operacionais:
a) Fazer chegar a todos os assistentes operacionais determinações da Direcção;
b) Sugerir à Direcção medidas que possam melhorar os serviços.
c) Coordenar as tarefas a cargo dos assistentes operacionais, para que as mesmas sejam cumpridas com
a maior eficiência;
d) Informar a Direcção das ocorrências que, de algum modo, prejudiquem o normal funcionamento do
Agrupamento;
e) Verificar a pontualidade dos assistentes operacionais;
f) Elaborar a proposta de horário dos assistentes operacionais;
g) Propor a distribuição de espaços e tarefas dos assistentes operacionais;
h) Fazer chegar aos serviços administrativos o mapa do registo diário de faltas do pessoal docente e
assistentes operacionais.

Artigo 93º
Direitos dos Pais e Encarregados de Educação
Conforme art.º 6.º, lei 3/2008 – Estatuto do aluno
São ainda direitos dos Pais e Encarregados de Educação:
a) Ser informado e informar os elementos da comunidade educativa sobre todas as matérias relevantes
no processo educativo do seu educando;
b) Ser convocado para reuniões com o Director de Turma e ter conhecimento da hora semanal de
atendimento;
c) Ser informado, no final de cada período escolar, do aproveitamento do seu educando;
d) Participar, a titulo consultivo, no processo de ava1iação do seu educando, ou sempre que as
estruturas de orientação educativa o considerem necessário e dar parecer sobre a
progressão/retenção do seu Educando;
e) Ser informado, através da Caderneta do aluno, ou por carta registada com aviso de recepção (nos
casos mais graves), do absentismo e dos comportamentos e atitudes do seu educando que perturbem
o seu sucesso escolar e/ou o seu desenvolvimento pessoal;
f) Ter acesso ao Processo individual dos seus educandos na presença do Director de Turma, de
preferência na sua hora de atendimento ou em horário a combinar com o Director de Turma;
g) Eleger ou ser eleito como representante do Encarregados de Educação da Turma do seu educando;
h) Estar representado no Conselho Geral;

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

i) Estar representado no Conselho Pedagógico.

Artigo 94º
Deveres dos Pais e Encarregados de Educação
Conforme art.º 6.º, lei 3/2008 – Estatuto do aluno
São ainda deveres dos Pais e Encarregados de Educação:
a) Informar-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;
b) Articular a educação na família com o trabalho escolar,
c) Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas estruturas de
orientação educativa;
d) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra
pontualmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de
correcto comportamento escolar e de empenho no processo de aprendizagem;
e) Responsabilizar-se por todos os actos do seu educando;
f) Comparecer na escola quando para tal for solicitado;
g) Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento e subscrever declaração anual de aceitação do
mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral;

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 49


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

CAPÍTULO IX
Assiduidade,
Infracções e Medidas Educativas
Disciplinares dos Alunos

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Artigo 95º
Comportamentos a Observar Pelos Alunos
1. Na sala de aula, o aluno:
a) Deve entrar e sair da sala ordeiramente, sem barulho e colocando-se no seu lugar;
b) O aluno deve prestar atenção aos professores e colegas e deve intervir de forma adequada e
pertinente;
c) O aluno deve manter o mobiliário e o material em bom estado e não permitir que os outros alunos o
danifiquem (não riscar mesas, não partir cadeiras, não escrever nas paredes, não retirar giz, etc.),
sob pena de repor o material que danifique e limpar o que sujar ou riscar;
d) Não deve abrir ou fechar estores sem ordem do professor;
e) O aluno deve levar para a aula o material indicado pelo professor;
f) O aluno não pode utilizar telemóvel;
g) O aluno não pode usar “boné” na sala de aula;
h) Não pode comer nem mascar pastilhas elásticas na sala de aula.
2) No recreio e locais de passagem:
a) O aluno deve evitar gritar e correr nas escadas e nos corredores, sala de convívio e, principalmente,
junto das salas onde decorrem as aulas, nem deve permanecer nos corredores ou nos acessos das
salas e junto dos serviços da administração escolar;
b) Não deve circular com veículos motorizados, velocípedes, patins, skates e trotinetes dentro do
recinto escolar, salvo sob vigilância dos professores de Educação Física;
c) O aluno não deve danificar as instalações, árvores e plantas, sob pena de proceder ao pagamento dos
materiais estropiados ou destruídos;
d) Os jogos com bola só são permitidos no Campo de Jogos (não vedado) desde que, no mesmo, não
estejam a decorrer actividades lectivas. O campo de jogos que se encontra vedado só pode ser
utilizado nas aulas de Educação Física ou em actividades do desporto escolar.
e) É proibido escorregar nos corrimãos, pendurar-se nos muros, gradeamentos e árvores, pisar a relva e
transpor a vedação que circunda a Escola;
f) O aluno deve evitar jogos e brincadeiras perigosas para si ou para os outros colegas;
g) O aluno não pode usar linguagem obscena nas instalações escolares;
h) As demonstrações afectivas entre namorados devem ser dignas e correctas, de modo a que não firam
susceptibilidades;
i) Em caso de ausência do professor deve permanecer ordeiramente junto às imediações da sala de aula
e aguardar pelo professor de AOTE. Na falta de professor de AOTE, deve dirigir-se para a sala de
estudo/Biblioteca.
j) O aluno deve aguardar ordeiramente a sua vez na fila de espera no refeitório ou outros locais onde se
forme fila de espera;
k) O aluno deve respeitar as normas de utilização e o regimento de utilização da biblioteca, sala de
convívio, ginásio, etc.
l) Os alunos não podem permanecer no parque infantil à excepção do Jardim de Infância e do 1º Ciclo
3) Nos Transportes Escolares:
a) O aluno deve dirigir-se para o autocarro ordeiramente e colocar-se no seu lugar;
b) Deve prestar atenção às indicações do motorista e dos colegas que integram as “patrulhas” (grupos
de alunos eleitos pelos colegas com a função de controlarem e transmitirem à Direcção os
comportamentos dos alunos nos percursos escolares);
c) Em nenhuma circunstância o aluno deve abrir os vidros, sendo expressamente proibido debruçar-se
dos mesmos para o exterior;
d) O aluno deve manter-se sentado durante todo o percurso, evitando gritos e comportamentos
perturbadores de uma condução em segurança;

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e) Os namorados devem adoptar atitudes dignas, evitando comportamentos incorrectos ou que firam
susceptibilidades,
f) Deve zelar pela conservação do autocarro e manter a sua limpeza e não permitir que outros alunos
sujem ou danifiquem o autocarro;
g) O aluno terá que repor o material que danificar;
h) Deverá entregar ao motorista os objectos encontrados;
i) Deve alertar o motorista de qualquer ocorrência feita no período em que o transporte é utilizado
noutros serviços;
j) O aluno deve entrar e sair apenas quando o autocarro estiver parado.

4) Entradas e saídas da escola:


a) A entrada e saída da Escola é feita pelo portão principal, devendo o aluno passar o cartão no
dispositivo electrónico que se encontra no gabinete do funcionário, junto ao portão de entrada. Desta
forma fica registada a hora de entrada e saída do aluno;
b) É expressamente proibida a saída do aluno do recinto escolar antes de terminarem as aulas.
Especificamente na EBI às 16.30 h. Com excepção das quartas-feiras e sextas-feiras. Quando
devidamente autorizados pelos Encarregados de Educação, no acto de matrícula, os alunos podem às
quartas-feiras e sextas-feiras sair às 13.30m. Não é possível a alteração da autorização de saída
durante o ano lectivo.
c) Os alunos que não se encontrem autorizados pelos Encarregados de Educação a sair da escola,
poderão excepcionalmente, e apenas nas quartas-feiras e sextas-feiras de tarde, trazer autorização,
expressa pelo Encarregado de Educação para esse dia, na caderneta do aluno. Este documento é
apresentado na Secretaria, fotocopiado e arquivado em dossier próprio, confirmando a autorização
de saída para a Portaria. O aluno deve passar o cartão no dispositivo electrónico para ficar registada
a hora de saída;
d) Os alunos podem sair da Escola sempre que apresentem uma declaração expressa pelo Encarregado
de Educação, na caderneta do aluno, para esse dia. Esse documento é apresentado na secretaria,
arquivado em dossier próprio, confirmando a autorização de saída para a portaria. O aluno deve
passar o cartão no dispositivo electrónico para ficar registada a hora de saída.
5) Normas de higiene e limpeza
a) O aluno deve deixar em perfeito estado de funcionamento e limpeza as sanitas após a sua utilização
(descarregar autoclismos, não deitar água para o chão, não sujar portas e paredes). Deve lavar
sempre as mãos após a utilização das instalações sanitárias;
b) O aluno deve manter limpas a sala de convívio e o refeitório, não deixando papéis ou restos de
comida nas mesas ou no chão;
c) O aluno deve manter e preservar a sua higiene corporal (especialmente após as aulas de Educação
Física) e de todos os seus pertences;
d) Após duche, ao fim das aulas de Educação Física, o aluno deve fechar bem a torneira do chuveiro
para evitar consumo excessivo de água. (de acordo com o regimento de Educação Física).

Artigo 96º
Frequência e assiduidade
Conforme artº 17.º e 18.º da lei nº 3/2008 de 18 de Janeiro e ainda:
1- A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória ou facultativa
caso tenha havido lugar a inscrição, com registo desse acto no livro de ponto, ou de frequência, pelo
professor, ou noutros suportes administrativos adequados, pelo director de turma; decorrendo as
aulas e tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno.
2- Relativamente às faltas dos alunos nas Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) do 1º Ciclo do
ensino Básico, estas são marcadas no livro de ponto próprio para as mesmas, servindo para controlo,
tendo apenas efeitos meramente estatísticos.
3- Para as actividades desenvolvidas no âmbito do Desporto Escolar, Clubes e Projectos desenvolvidos no
Agrupamento, as faltas devem ser marcadas pelo professor responsável pela actividade em
documento personalizado, servindo para controle, tendo apenas efeitos meramente estatísticos.
4- As faltas resultantes do facto de o aluno não se fazer acompanhar do material necessário são marcadas
no livro de ponto, após a terceira vez que tal facto ocorra. Esta falta é comunicada ao Director de
Turma e ao Encarregado de Educação através da caderneta do aluno podendo relevar essa falta em
comunicação na caderneta do aluno.

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A fim de distinguir este tipo de falta de quaisquer outras, o número do aluno será envolvido com um
quadrado.
5- As faltas resultantes da ausência do aluno a uma actividade de ocupação de tempos escolares é
assinada como falta de presença nos mesmos moldes do referido no número um, na disciplina que o
aluno teria nesse horário.

Artigo 97º
Justificação de Faltas
Conforme art.º 19.º da lei nº 3/2008
Quem Justifica A quem apresentar a Como Quando
justificação
- O aluno (se maior) - Ao Director de Na caderneta escolar, - Comunicação prévia,
Turma tratando-se de aluno do sendo o motivo
ou ao professor Ensino Básico, ou em previsível
Titular da turma impresso próprio,
- O Pai ou E.E. (se aluno tratando-se de aluno do - Nos restantes casos
menor) Ensino Secundário e com até ao 3º dia útil
indicação do dia e subsequente à mesma
actividades lectivas em
que a falta se verificou
e dos respectivos
motivos

1- As faltas são justificadas pelos Pais e Encarregados de Educação ou, quando maior de idade, pelo
aluno ao Director de Turma ou professor titular de turma.
2- A justificação é apresentada por escrito, com indicação do dia, hora e da actividade lectiva em que
a falta se verificou, referenciando os motivos da mesma, normalmente na área da Caderneta do aluno
designada para o efeito
3- As entidades que determinarem a falta do aluno devem, quando solicitadas para o efeito, elaborar
uma declaração justificativa da mesma.
4- O Director de Turma ou professor titular pode solicitar os comprovativos adicionais que entenda
necessário à justificação da falta.
5- A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos
restantes casos, até ao 3º dia subsequente à mesma.
6- Quando não for apresentada justificação ou quando a mesma não for aceite deve tal facto,
devidamente justificado, ser comunicado, no prazo máximo de três dias úteis, aos pais e
encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma ou pelo
professor titular de turma pelo meio mais expedito.
7- As faltas por doença, ou superiores a três dias, devem ser justificadas com Atestado médico, a
apresentar ao professor Titular de Turma ou ao Director de Turma.

Artigo 98º
Excesso Grave de Faltas
Conforme art.º 21.º da lei nº 3/2008
Quando for atingido o número de faltas correspondentes a duas semanas, no primeiro ciclo, ou ao dobro
do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos outros ciclos, os pais ou os Encarregados de
Educação são convocados à escola, pelo Director de Turma ou pelo professor titular de turma, com o objectivo
de os alertar para as consequências do excesso grave de faltas e de ser encontrada uma solução que permita
garantir o cumprimento do dever de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.

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Caso se revele impraticável todas as medidas referidas anteriormente, por motivos não imputáveis à
escola, a respectiva comissão de protecção de crianças e jovens deverá ser informada do excesso de faltas do
aluno, sempre que a gravidade especial da situação o justifique.

Artigo 99º
Efeito das faltas
Conforme art.º 22.º da lei nº 3/2008 e Desp. Nº 30265/2008.
Para efeitos do nº2 do art.º 22º, consideram-se todos os alunos nesta situação com faltas justificadas de
acordo com o art.º 19º, alíneas a), b), e), f), h), e ainda os alunos que não apresentando justificação de acordo
com as alíneas referidas e com excesso de faltas, apresentem, ou o seu encarregado de educação, motivo
plausível para a sua ausência, considerado como tal pela Direcção.
Sempre que o aluno, independentemente da natureza das faltas, atinja um número total de faltas
correspondentes a três semanas no 1º ciclo ou ao triplo de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2º e 3º
ciclos, ou tratando-se de faltas injustificadas, duas semanas no 1º ciclo, ou o dobro de tempos lectivos
semanais, por disciplina, nos outros ciclos, deve realizar uma prova de recuperação na disciplina ou disciplinas
em que ultrapassou aquele limite de faltas. Exceptuam-se as situações em que a ausência do aluno decorre de
procedimento disciplinar.
Quando o aluno não obtém aprovação na prova de recuperação, o Conselho de Turma pondera a justificação
ou injustificação das faltas, o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorrem, os
resultados obtidos nas restantes disciplinas e pode determinar:
• O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente realização de uma nova
prova.
• A retenção do aluno.
• A exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória.
Se o aluno tiver aproveitamento nas provas, retoma o seu percurso escolar normal.
A não comparência à realização da prova de recuperação, quando não justificada através dos termos legais,
determina a sua retenção ou exclusão.

Artigo 100º
Qualificação das Infracções Disciplinares
Conforme Artigo 23.º da lei 3/2008 do Estatuto do aluno
As infracções disciplinares podem ser classificadas de leves, graves ou muito graves.
São consideradas infracções leves o uso indevido de material na sala de aula (telemóvel, MP3) mas
quando este comportamento se tornar reincidente (à terceira vez) passa a ser considerada grave; são
consideradas infracções graves: faltar ao respeito a qualquer elemento da comunidade educativa, utilizar
linguagem ofensiva/agressão verbal; escrita de palavras obscenas em documentos (testes, trabalhos escritos),
captar imagens (gravação/filmagem) e danificar, intencionalmente, material da escola; nas infracções muito
graves incluem-se a agressão física e o furto.
Os alunos com participações disciplinares ficarão impedidos de participarem em actividades
extracurriculares com o intuito de travar comportamentos mais graves.

Artigo 101º
Finalidades das medidas correctivas e disciplinares:
Conforme artº 24º, lei nº 3/2008 – Estatuto do aluno
1. Algumas medidas disciplinares prosseguem igualmente, para além das identificadas no número
anterior, finalidades sancionatórias.
3. Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer forma, ofender a integridade física, psíquica e moral
do aluno nem revestir natureza pecuniária.
5. Compete à escola identificar as actividades, local e período de tempo durante o qual as mesmas
ocorrem e, definir as competências e procedimentos tendo em vista a aplicação e posterior execução da
medida correctiva.
6. A aplicação das medidas correctivas é comunicada aos pais ou encarregado de educação, tratando-se
de um aluno menor de idade.

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Artigo 102º
Adequação da medida educativa disciplinar
Conforme artigo 25º, lei nº 3/2008 – Estatuto do aluno
1. Por respeito ao principio da proporcionalidade, à que ter em consideração na determinação da medida
disciplinar, que a conduta dolosa revela maior culpabilidade do que a conduta meramente negligente pelo que
aquela exigirá a aplicação de uma medida mais grave do que esta.
2. A personalidade do aluno relevará também na determinação da medida disciplinar a aplicar, assim não
deverá ser avaliado por igual o aluno infractor ocasional e aquele que sistematicamente ou com frequência
viola os deveres a que está obrigado.
3. Poderão ser consideradas circunstâncias atenuantes da responsabilidade do aluno:
a) O bom comportamento anterior;
b) O reconhecimento, com arrependimento da natureza ilícita da sua conduta.
4. Por outro lado constituem circunstância agravantes da responsabilidade do aluno:
a) A premeditação – intenção formada com considerável antecedência relativamente à prática da infracção
b) O concluio – combinação com outros colegas para a prática da infracção
c) A acumulação de infracções – existência de mais de uma infracção contida na mesma ocasião ou prática de
nova infracção antes de punida outra anterior
d) Reincidência em especial se no decurso do mesmo ano lectivo – cometimento de nova infracção após o
cumprimento de pena anterior por outra infracção

A leitura da medida disciplinar a aplicar, será divulgada por todas as turmas do 4º ao 9º ano

Artigo 103º
Tipificação das medidas educativas disciplinares
Conforme artigo 26º e 27º da lei3/2008 – estatuto do Aluno
- Ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se
desenvolva o trabalho escolar

Medidas Correctivas - Realização de tarefas e actividades de integração na


escola

- Condicionamento no acesso a certos espaços escolares,


ou na utilização de certos materiais e equipamentos

-Mudanças de turma
- Repreensão registada

Medidas Sancionatórias - Suspensão da escola até 10 dias úteis

- Transferência de escola

Artigo 104º
Medidas Correctivas
Conforme artigo 26º da lei3/2008 – estatuto do Aluno.

Artigo 105º

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Medidas Disciplinares Sancionatórias


Conforme artigo 27º da lei3/2008 – estatuto do aluno
1. Na sequência da ordem de saída da sala de aula, o aluno deve permanecer na escola sendo
encaminhado para a Biblioteca ou outra sala de apoio, onde executará uma tarefa pedagógica
(fichas, leitura de um livro, etc.) atribuída pelo professor.

Medidas correctivas e disciplinares


MEDIDAS CORRECTIVAS COMPETÊNCIA PARA A APLICAÇÃO PROCEDIMENTO
FORA DA SALA DE AULA:
. Qualquer professor ou funcionário
tem competência para advertir (art.º
26º
. Na sala (professor)
. Director de turma
. Director
. Conselho de turma disciplinar
. Ordem de saída da sala de aula . Professor (art.º 26, nº 24)
. Actividade de integração escolar . Conselho de turma disciplinar . Necessidade de procedimento disciplinar
. Condicionamento a acesso a espaços escolares;
. Mudança de turma
MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS
. Repreensão
. Repreensão registada . Professor (art.º 27)
. Professor titular
. Director da escola
. Suspensão da escola até 10 dias úteis . Conselho turma disciplinar (art.º 27) . Necessidade de procedimento disciplinar
. Director da escola
. Transferência de escola . Director da escola
. Conselho de turma disciplinar
. Director Regional

Artigo 106º
Actividades de integração na comunidade educativa
1. As actividades de integração na comunidade educativa são aplicadas a alunos com comportamentos
passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar grave e consistem no desenvolvimento de tarefas de
carácter pedagógico que contribuam para o reforço da sua formação cívica e promovam um bom ambiente
educativo. Devem as mesmas ser executadas em horário não coincidente com as actividades lectivas do aluno e
por prazo a definir, consoante a gravidade do comportamento, mas nunca superior a quatro semanas. Devem,
sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.
2. A Tipologia das actividades a desempenhar aplicáveis aos três Ciclos do Ensino Básico:
a) Apoio nas limpezas dos espaços verdes, das salas e outros espaços;
b) Apoio à Biblioteca/Centro de Recursos (preenchimento de requisições, arrumação dos livros e
jogos e outros materiais didácticos e pedagógicos);
c) Apoio a alunos ou professores em contexto de sala de aula.
d) Reparação dos danos causados.
e) Apoio a alunos e professores em actividades extra-curriculares.
f) Ser impedido de participar em actividades extra-curriculares e visitas de estudo.

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g) Dependendo do número de alunos e da gravidade/complexidade da turma nas infracções, poderá


ser aplicada a toda a turma medidas disciplinares preventivas e de prevenção.
h) Outras tarefas consideradas pertinentes e adequadas ao perfil do aluno.

Artigo 107º
Tramitação do Procedimento disciplinar

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Artigo 108º
Principais infracções, medidas disciplinares e procedimentos

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INFRACÇÕES ÀS DEVER INFRIGIDO MEDIDAS COMPETÊNCIA PARA PROCEDIMENTO


REGRAS DISCIPLINARES A A SUA APLICAÇÃO
TOMAR
Falta de higiene Estudar, empenhando-se na sua Repreensão registada Professor, quando na sala Identificar no processo do aluno o autor do
educação e formação integral (ART.º27, Nº 2, B) de aula, ou Director, nas acto decisório, data e fundamentação
(art.º15º,a) restantes condições (artº27, (art.º27º, nº3)
nº3)
Recusa em realizar as Seguir as orientações dos Repreensão registada (art.º Professor (art.º 27º, nº3) . Comunicar aos pais /Encarregados de
tarefas propostas na professores relativas ao seu 27º, nº2, b) Educação quando o aluno for menor de idade
sala de aula processo de ensino e Escola (art.º 26º, nº 6) (art.º 26º, nº8)
aprendizagem (art.º 15º,c) Actividades de integração na . Identificar as actividades, local e período de
escola; (art.º26.º, nº2, c) tempo em que as mesmas ocorrem e definir
as competências e procedimentos a observar
Escola (art.º 26º, nº 6)
Uso de telemóvel ou . Não transportar quaisquer Repreensão registada (art.º Professor (art.º 27º, nº3) . Comunicar aos pais /Encarregados de
outros aparelhos materiais, equipamentos 27º, nº2, b) Educação quando o aluno for menor de idade
electrónicos em sala tecnológicos, instrumentos ou Professor (art.º 26º, nº4) (art.º 26º, nº8)
de aula (Ipod, MP3, engenhos, passíveis de Ordem de saída da sala de . O professor determina o tempo a
…) perturbarem o normal aula e demais locais onde se permanecer fora da sala de aula ou não e a
funcionamento das actividades desenvolva o trabalho marcação ou não de falta ao aluno e quais as
lectivas (art.º 15º, q) escolar; (art.º26.º, nº2, b) actividades que o aluno deve desenvolver no
decurso desse período de tempo (art.º 26º, nº
4)
Uso de vocabulário Tratar com respeito e correcção . Repreensão registada (art. . Professor - art. 27º, nº 3 . Comunicar aos Pais/E.E. quando o aluno
incorrecto qualquer membro da 27º, nº2, b for menor de idade – art. 26º, nº 8
comunidade educativa (art. 15º, . Ordem de saída da sala de . . Professor - art. 26º, nº 4 O professor determina o tempo a permanecer
d) aula e demais locais onde se fora da sala de aula ou não e a marcação ou
desenvolva o trabalho escolar não de falta e quais as actividades que o
(art. 26º, nº 2, b) aluno deve desenvolver no decurso desse
período de tempo – art. 26º, nº 4
Falta de respeito para . Tratar com respeito e . Repreensão registada (art. Professor, quando a . Averbamento, no processo individual do
com professores, correcção qualquer membro da 27º, nº2, b infracção é na sala de aula aluno, da identificação do autor do autor do
funcionários e colegas comunidade educativa – art. . Actividades de integração – art. 27º, nº 3 acto decisório, data e fundamentação – art.
15º, d) na escola (art. 26º, nº 2, c) . Director nas restantes 27º, nº 3
situações – art. 27º, nº 3 . Identificar as actividades, local e período de
. Escola – art. 26º, nº6 tempo em que as mesmas ocorrem e definir
as competências e procedimentos a observar
Escola – art. 26º, nº 6
Agressão verbal . Tratar com respeito e . Repreensão registada (art. Professor, quando a . Averbamento, no processo individual do
correcção qualquer membro da 27º, nº2, b infracção é na sala de aula aluno, da identificação do autor do autor do
comunidade educativa – art. . Ordem de saída da sala de – art. 27º, nº 3 acto decisório, data e fundamentação – art.
15º, d) aula e demais locais onde se . Director nas restantes 27º, nº 3
desenvolva o trabalho escolar situações – art. 27º, nº 3 . O professor determina o tempo a
(art. 26º, nº 2, b) . Professor – art. 26º, nº4 permanecer fora da sala de aula ou não e a
marcação ou não de falta e quais as
actividades que o aluno deve desenvolver no
decurso desse período de tempo – art. 26º, nº
4
Furto Respeitar a propriedade dos
bens de todos os membros da
comunidade educativa – art.
15º, l) Audição em auto do aluno, onde constarão
Agressão física Respeitar a integridade física e Suspensão da escola até 10 Director que pode, os factos que lhe são imputados, os deveres
moral de todos os membros da dias úteis – art. 27º, nº 2, c) previamente, ouvir o violados, e a referência à possibilidade de se
comunidade educativa – art. Conselho de Turma – art. pronunciar relativamente àqueles factos e da
15º, i) 27º, nº 4 defesa elaborada – art. 27º, nº 4
Roubo Respeitar a integridade física e
moral de todos os membros da
comunidade educativa – art.
15º, i)
. Respeitar a propriedade dos
bens de todos os membros da
comunidade educativa – art.
15º, l)

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CAPÍTULO X
Avaliação Interna/Pessoal não Docente

Artigo 109º
Âmbito da Avaliação do Desempenho na Administração Pública
Conforme o Nº 1 e 4 do artº 2.º da lei 66-B/2007 – SIADAP

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1- Missão orgânica: Geração com futuro


Criar suportes para a cooperação e trabalho de equipa, numa óptica de envolvimento de todos os
intervenientes (pessoal docente, não docente, pais/Encarregados de Educação), facilitando a aquisição de
novas posturas, melhorando a qualidade dos processos operativos, para que haja uma resposta mais eficaz e
uma optimização dos serviços e melhoria dos resultados.
2- Objectivos estratégicos:
Projectar a imagem do agrupamento no exterior, enquanto pólo educativo de referência;
Modernizar, numa óptica de redução de custos e maior eficiência, promovendo a cultura do documento
electrónico e a qualidade dos serviços prestados;
Implementar estratégias de colaboração e comunicação entre os sectores funcionais do agrupamento;
Promover a motivação e valorização dos funcionários e alunos, através da procura de meios para incentivar e
premiar as boas práticas;
Valorizar, no âmbito da comunidade escolar, uma cultura de trabalho e aprendizagem.

Artigo 110º
Subsistemas do SIADAP
Conforme o artº 9.º da lei 66-B/2007 – SIADAP

Artigo 111º
SIADAP 1
Conforme o artº 10.º a 30.º da lei 66-B/2007 – SIADAP

Artigo 112º
SIADAP 2
Conforme o artº 29.º a 40.º da lei 66-B/2007 – SIADAP)

Artigo 113º
SIADAP 3
Conforme o artº 41.º a 54.º da lei 66-B/2007 – SIADAP

Artigo 114º
Intervenientes no processo de avaliação
Conforme o art.º 55.º da lei 66-B/2007 – SIADAP.

Artigo 115º
Avaliador
Conforme o art.º 56.º da lei 66-B/2007 – SIADAP.

Artigo 116º
Direitos dos avaliados
Conforme o nº 1, nº 4 e nº 5 do art.º 57.º da lei 66-B/2007 – SIADAP.

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Artigo 117º
Deveres dos avaliados
Conforme o nº 2 do art.º 57.º da lei 66-B/2007 – SIADAP.

Artigo 118º
Conselho coordenador de avaliação
Conforme art.º 58.º da lei 66-B/2007 – SIADAP.
O conselho coordenador de avaliação deve elaborar um regimento interno de avaliação.

Artigo 119º
Comissão paritária
Conforme art.º 59.º da lei 66-B/2007 – SIADAP
1. Processo de eleição da Comissão Paritária
a) Elaboração das listas do pessoal a notar;
b) Convocatória aos notados para realização de uma reunião;
c) Reunião dos notados em Assembleia Geral para constituição da mesa eleitoral, composta por tês
elementos. É definida a data, a hora e o local do acto eleitoral. É definida a data limite da comunicação
dos resultados dos membros eleitos ao Director;
d) Realização do acto eleitoral e elaboração da respectiva acta.

Artigo 120º
Processo de Avaliação
Conforme art.º 61.º ao 75.º da lei 66-B/2007 – SIADAP.

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CAPÍTULO XI
Avaliação Pessoal Docente

Artigo 121º
Objectivo da avaliação do desempenho
Conforme art.º 39º da LBSE e artigo 40º do Estatuto da carreira docente, definida por decreto
regulamentar nº 2/2008.

Artigo 122º
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Efeitos da avaliação
Conforme artigo 41º do Estatuto da carreira docente.

Artigo 123º
Âmbito e periodicidade
Conforme artigo 42º do Estatuto da carreira docente e artigo 4º e 5º do decreto regulamentar nº 2/2008

Artigo 124º
Intervenientes no processo de avaliação
Conforme artigo 43º do Estatuto da carreira docente e artigo 11º, 12º e 13º do decreto regulamentar nº
2/2008.

Artigo 125º
Calendarização do processo de avaliação
Conforme decreto regulamentar nº 2/2008.

Artigo 126º
Avaliação pelos encarregados de educação
De acordo com o nº 3 do artigo 18º do decreto regulamentar nº 2/2008
De acordo com o disposto no Estatuto da Carreira Docente, os pais e encarregados de educação dos alunos
do Agrupamento de Escolas São Vicente da Beira poderão efectuar uma apreciação do trabalho dos docentes
tendo em consideração o seguinte:
1. A concordância do docente deve ser comunicada expressamente no início do período em avaliação, por
sua iniciativa (art.º 45º, nº2, alínea h);
2. A apreciação dos pais e encarregados de educação é registada em questionário com identificação do
autor, de acordo com o modelo aprovado pelo conselho pedagógico;
3. Este questionário incidirá sobre os seguintes parâmetros:
• Relação pedagógica com os alunos;
• Apreciação do docente na qualidade de director de turma.
1. Este questionário será aplicado pelo director de turma, anualmente, na primeira reunião com os
encarregados de educação do 3º período de cada ano lectivo, e por este recolhido, em envelope
fechado, que o fará chegar ao presidente do conselho executivo/director, até ao dia útil imediatamente
a seguir à data da reunião;
Nota: No caso de ser o director de turma o professor avaliado, na reunião deve estar presente
um elemento do conselho executivo/da direcção que recolherá em envelope fechado os
referidos questionários.
2. Para ser tida em consideração a apreciação dos encarregados de educação, é necessário que se
verifique a presença destes nas duas reuniões convocadas pelo Director de Turma.
No caso de em algum dos parâmetros / itens não haver 50% de respostas, esse não deve ser
considerado na avaliação do docente.
3. Só serão preenchidos os questionários respeitantes aos docentes que declararam pretender que a
apreciação dos encarregados de educação deve ser tida em consideração na sua avaliação de
desempenho.
4. A responsabilidade do tratamento do questionário é do presidente do conselho executivo/director,
estando todos os intervenientes sujeitos ao dever de sigilo.
5. Procedimentos para obtenção da classificação:

a) A classificação a atribuir em cada item resultará da média aritmética das classificações obtidas
no total dos inquéritos, arredondada às décimas.
b) A classificação final a atribuir à apreciação dos pais e encarregados de educação corresponde à
média aritmética das classificações obtidas em cada item, arredondada às décimas.

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c) A classificação final a atribuir à apreciação dos pais e encarregados de educação é transferida


para a grelha de Avaliação Efectuada pelo Presidente do Conselho Executivo / Director de
acordo com a seguinte correspondência:
Níveis Intervalos
10 Pontos 95% - 100%
8 Pontos 80% - 94,9%
7 Pontos 70% - 79,9%
6 Pontos 60% - 69,9%
3 Pontos Até 59,9%

x – é a classificação obtida.

Artigo 127º
Processo de avaliação de desempenho
Conforme artigo 44º do Estatuto da carreira docente e artigo 15º, 16º, 17º, 18º, 22º e 23º do decreto
regulamentar nº 2/2008.

Artigo 128º
Classificação
Conforme artigo 45º do Estatuto da carreira docente.

Artigo 129º
Sistema de classificação
Conforme artigo 46º do Estatuto da carreira docente e artigo 21º do decreto regulamentar nº 2/2008.

Artigo 130º
Reclamação e recurso
Conforme artigo 47º do Estatuto da carreira docente e artigo 25º e 26º do decreto regulamentar nº
2/2008.

Artigo 131º
Efeitos da avaliação
Conforme artigo 48º do Estatuto da carreira docente.

Artigo 132º
Garantias do processo de avaliação do desempenho
Conforme art.º 49º do Estatuto da carreira docente.

Artigo 133º
Prémio de desempenho
Conforme artigo 63º do Estatuto da carreira docente.
Artigo 134º
Avaliação Realizada pelos Coordenadores do Departamento Curricular

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 65


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Dado que no Agrupamento os avaliadores em regra não pertencem ao grupo de recrutamento do


avaliado, o item A.2 da ficha “Avaliação efectuada pelo Coordenador” a correcção científica não será tida em
conta mas será avaliada a correcção em termos da Língua Portuguesa.

Artigo 135º
Definição de Objectivos
Conforme artigo 9º decreto regulamentar nº 2/2008
A apresentação dos objectivos individuais decorre até 31 de Outubro, podendo o avaliado até ao final
do mês de Dezembro reformulá-los e apresentá-los de novo aos avaliadores.

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 66


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CAPÍTULO XII
Disposições Específicas

Artigo 136º
Processo Individual do Aluno

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 67


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1. O percurso escolar do aluno deve ser documentado de forma sistemática no processo individual desde
a educação pré-escolar ao final da escolaridade, proporcionando uma visão global do percurso do aluno, de
modo a facilitar o seu acompanhamento e intervenção adequados.
Este documento encontra-se nos Serviços Administrativos em armário e pasta própria.
2. O processo previsto no número anterior é da responsabilidade do Educador de Infância no Pré-Escolar,
do professor titular da turma, no 1.º ciclo, e do director de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, o qual tem
responsabilidade de o manter sempre actualizado. O processo individual do aluno acompanha-o,
obrigatoriamente, sempre que este mude de escola ou agrupamento.
3. No processo individual do aluno devem constar:
a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno;
b) Os registos de avaliação;
c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;
e) O plano educativo individual, no caso de o aluno ser abrangido pela modalidade de educação
especial;
f) Uma auto-avaliação do aluno, no final de cada ano, com excepção do Pré-Escolar, dos 1.º e 2.º anos a
qual será feita em documento próprio para o efeito.
g) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno.
4. Os dados que constam no Processo Individual do aluno são confidenciais assim, têm acesso ao Processo
Individual do aluno:
a) O Director de Turma
b) A educadora titular de turma no Pré-Escolar, o professor titular de turma do 1ºCiclo, no 2º e 3º Ciclos,
os professores pertencentes à turma, através do Director de Turma, às alíneas do ponto definido
anteriormente: a); b); d) ; e) e ; f) ;
c) O respectivo aluno nas alíneas do ponto definido anteriormente: a) ; b) e g);
d) Docentes dos Apoio Educativo da turma, apenas nos casos de alunos do ensino especial, nas alíneas do
ponto definido anteriormente: a) ; b) ; c) , d) ; e) ; f); g);
e) O Assistente técnico;
f) Os respectivos Encarregados de Educação, nas alíneas do ponto definido anteriormente no horário de
atendimento sempre que seja acompanhado pelo D.T;
g) Poderá ser fotocopiado qualquer documento constante do Dossier Individual do aluno e entregue ao
seu Encarregado de educação após solicitação escrita, devidamente justificada;
h) No final do ano lectivo o Coordenador do Pré-Escolar, o Coordenador do 1º Ciclo e o Coordenador dos
Directores de Turma, integram uma Comissão designada pelo Conselho Executivo, constituída por 7
docentes, que verificarão se o Dossier Individual do Aluno está completo e actualizado. Esta Comissão
entrega no Conselho Executivo o relatório da verificação dos Processos por Turma.

Artigo 137º
Comunicação
Sendo a comunicação uma vertente fundamental no funcionamento organizacional do Agrupamento,
esta assume um papel relevante, preconizado em várias vertentes:
a) Memorandos Escritos – Pessoal Docente
• Considerações oportunas sobre a vida escolar e legislação em vigor.
• Plano global – documento referencial para as reuniões das estruturas educativas.
b) Follow-up – inicio do ano lectivo e momentos imperativos.
c) Placares – Divulgação das informações por áreas: Avisos, Convocatórias, Legislação, Concursos,
Formação, Actividades.
Todos os elementos da Comunidade Educativa têm a obrigatoriedade de consultar os placares, apenas
a correspondência particularizada será enviada via postal.
d) Os alunos – a comunicação realizar-se-á através: e-mail, da rádio escolar; placar da sala de convívio;
vitrinas do corredor principal; dossier da biblioteca, onde se encontra vários documentos e legislação;
avisos na sala de aula; memorandos; reuniões gerais, com delegados de turma, patrulhas dos
transportes escolares.
e) Encarregados de Educação – a comunicação será feita através: e-mail, caderneta escolar; informações
on-line; cartões electrónicos; correspondência; manual “Normas e Procedimentos” – ASE; folhetos de
divulgação/autorização; reuniões com Educadores de Infância Titulares, Professores Titulares de
Turma e Directores de Turma.

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 68


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f) Pessoal Não Docente – comunicação realizada através: e-mail dos placares; reuniões gerais e
sectoriais; ordens de serviço; memorandos;
g) Autarquias e outras instituições – as comunicações serão feitas através: de reuniões; correspondência
postal, por fax e e-mail; avisos para a Comunidade Educativa e Encarregados de Educação.
Existe para toda a Comunidade Educativa Livro de Reclamações e Caixa de Sugestões.

Artigo 138º
Avaliação das Aprendizagens
A avaliação das aprendizagens assenta nos seguintes princípios:
a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas de
acordo com os contextos em que ocorrem;
b) Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;
c) Primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de auto – avaliação regulada e sua
articulação com os momentos de avaliação sumativa;
d) Valorização da evolução do aluno;
e) Transparência do processo de avaliação, clarificando e explicitando os critérios adoptados;
f) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

Artigo 139º
Avaliação na Educação Pré-Escolar
Na Educação Pré-Escolar, a avaliação dos alunos terá em conta:
1 – Avaliar o processo e seus efeitos – o que implica tomar consciência da acção para adequar o processo
educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução;
2 – A avaliação realizada com as crianças constitui uma base de avaliação para o Educador. A sua reflexão,
a partir dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a
desenvolver com cada criança;
3 – A avaliação tem carácter contínuo e formativo, recorrendo a uma variedade de instrumentos de
recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem;
4 – A ficha de avaliação, a preencher por cada Educador no final de cada período lectivo, será dada a
conhecer ao encarregado de educação, ficando o original no Processo Individual do Aluno;
5- O educador deverá ter um dia (no final dos primeiro e segundo períodos), dentro da componente
lectiva, para reunião entre docentes, para se proceder à avaliação do currículo e dos alunos
6- O educador deverá, também, ter um dia (no final dos primeiro e segundo períodos), dentro da
componente lectiva, para atendimento dos encarregados de educação e entrega das avaliações.
7 – As crianças que tenham usufruído de antecipação de matrícula não deverão ser formalmente avaliadas
no ano de ingresso.

Artigo 140º
Intervenientes no processo de avaliação
1- Os membros da Comunidade Escolar que intervêm no processo de avaliação são:
a) O professor ou Educador de Infância;
b) O aluno;
c) O conselho de docentes do Pré-Escolar, o Conselho de Docentes do 1º Ciclo, ou o conselho de turma
nos 2º e 3º ciclos;
d) A Direcção da escola ou agrupamento de escolas;
e) O encarregado de educação
f) Os serviços especializados de apoio educativo;
g) A administração educativa
2 - A avaliação é da responsabilidade do Educador de Infância / Professor, do conselho de docentes, do
conselho de turma, da Direcção da escola ou agrupamento e da administração educativa.
3 – A participação dos Alunos ocorrerá do seguinte modo:
a) Dialogar com o professor, sobre o desenvolvimento das suas aprendizagens e competência, de
modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 69


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

b) Frequentar com assiduidade e empenho as aulas de apoio que lhe forem propostas. A não
frequência implica a marcação de falta e a expulsão após a 3ª falta injustificada.
c) Proceder à sua auto-avaliação.
d) Perseguindo a transparência e rigor do processo de avaliação, ter claros e explícitos os critérios
de avaliação adoptados.
4 – A participação dos Encarregados de Educação na avaliação será feita do seguinte modo:
a) Dialogar com o Professor titular de turma, Director de Turma, sobre o desenvolvimento das
aprendizagens e competências dos seus educandos.
b) Ser ouvido e dar o seu parecer por escrito, expresso no relatório analítico, no caso de uma
segunda retenção no mesmo ciclo do seu educando. Este parecer não é vinculativo.
c) Perseguindo a transparência e o rigor do processo de avaliação, ter claros e explícitos os
critérios de avaliação adoptados.
5 – A participação do Docente do Ensino Especial na avaliação, ocorrerá da seguinte forma:
a) Está presente nas reuniões de avaliação das turmas onde estão alunos com Necessidades
Educativas Especiais a que faz apoio directo e outros alunos abrangidos por outras alíneas do
decreto-lei nº 3/2008.
b) Está presente nas reuniões de avaliação das turmas onde estão os alunos ao abrigo do
decreto-lei nº 3/2008, a quem não dá apoio directo.

Artigo 141º
Critérios de avaliação
1. No início do ano lectivo, compete ao conselho pedagógico da escola ou agrupamento, de acordo com as
orientações do currículo nacional, definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de
escolaridade, sob proposta, no 1.º ciclo, dos conselhos de docentes e, nos 2.º e 3.º ciclos, dos
departamentos curriculares e conselho directores de turma.
2. Critérios de avaliação do 2º e 3º Ciclos
AQUISIÇÃO E APLICAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO TRABALHO COMPORTAMENTO / ATITUDES ASSIDUIDADE
CONHECIMENTOS E VALORES
65% 15% 15% 5%

EDUCAÇÃO MORAL RELIGIOSA E CATÓLICA

AQUISIÇÃO E APLICAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO TRABALHO COMPORTAMENTO / ATITUDES ASSIDUIDADE


CONHECIMENTOS E VALORES
50% 10% 35% 5%

EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA / EDUCAÇÃO FÍSICA

AQUISIÇÃO DE APLICAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO COMPORTAMENTO / ASSIDUIDADE


CONHECIMENTOS CONHECIMENTOS TRABALHO ATITUDES E VALORES
15% 40% 20% 20% 5%

Observações: Na disciplina de TIC, os parâmetros “ Aquisição/Aplicação de conhecimentos e participação no


trabalho”são avaliados em conjunto; Os alunos que apresentem atestado médico na disciplina de Educação Física são
avaliados consoante os critérios gerais.
3. Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referenciais comuns na escola ou
agrupamento, sendo operacionalizados pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo, e pelo conselho de turma,
nos 2.º e 3.º ciclos, no âmbito do respectivo projecto curricular de turma.
O órgão de direcção executiva da escola ou agrupamento informa toda a comunidade escolar docente,
encarregados de educação e alunos num memorando que é distribuído por todos no início de cada ano lectivo.

Artigo 142º
Modalidades de Avaliação
1 - Avaliação diagnóstica

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 70


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Os alunos encontram-se sujeito a uma avaliação diagnóstica, no início de cada ano lectivo e em todos os
momentos que os docentes de acordo com as características das suas disciplinas o considerem relevante. Esta
avaliação pode ser escrita ou prática, devendo no entanto ser disponibilizado ao aluno a respectiva matriz. A
avaliação diagnóstica conduz a adopção de estratégias de diferenciação pedagógica, contribuindo na
elaboração, adequação e reformulação do Projecto Curricular de Turma.

2 - Avaliação Formativa
A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos. Neste
Agrupamento de escolas, a avaliação formativa é prioritária. Antes da avaliação Sumativa deverá o Docente
realizar duas avaliações formativas, exceptuam-se as disciplinas onde a carga horária semanal é de 90 minutos.
Estas fichas têm de ser corrigidas e entregues ao aluno num prazo de oito dias após a sua realização.
. A avaliação formativa, pode ser escrita ou oral.
Compete à direcção, sob proposta do professor titular, no 1.º ciclo, e do director de turma, nos restantes
ciclos, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar e coordenar os recursos educativos existentes na
escola ou agrupamento com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos.
3 - Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das
aprendizagens do aluno e das competências definidas para cada disciplina e área curricular
A avaliação sumativa inclui:
a) A avaliação sumativa interna;
b) A avaliação sumativa externa no 9.º ano de escolaridade.
Avaliação sumativa interna
A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e de cada
ciclo, em calendário aprovado pelo Conselho Pedagógico. A avaliação dos alunos na Educação Pré-Escolar
realiza-se em período pós laboral nas mesmas datas em que se levam em efeito dos outros graus de ensino.
A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular da turma em articulação com o
respectivo conselho de docentes, no Pré-Escolar e 1.º ciclo, e dos professores que integram o conselho de
turma, nos 2.º e 3.º ciclos. No final do 3.º ciclo, no 3.º período, o conselho de turma reúne para a atribuição da
classificação da avaliação sumativa interna.
A avaliação sumativa interna, no 9.º ano de escolaridade, pode incluir, também, a realização de uma
prova global ou de um trabalho final, em cada disciplina ou área disciplinar, incidindo sobre as aprendizagens e
competências previstas para o final do ensino básico, à excepção das disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática, relativamente às quais os alunos estão sujeitos a exames nacionais.

Artigo 143º
Efeitos da avaliação sumativa:
A avaliação sumativa, dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno
expressa através das menções, respectivamente Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e de
Aprovado(a) ou Não Aprovado(a) no final de cada ciclo.
A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá ser
tomada sempre que o professor titular de turma, ouvido o competente conselho de docentes, no 1.º ciclo, ou o
conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem:
a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as competências necessárias para prosseguir
com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente, salvaguardando-se, no
caso do 9.º ano de escolaridade, cuja aprovação depende de uma avaliação sumativa externa.
b) Nos anos não terminais de ciclo, se as competências demonstradas pelo aluno permitem, ou não, o
desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respectivo ciclo. Considera-se
que tanto para o 5º, 7º e 8º anos a progressão / retenção far-se-á segundo o estabelecido no
Despacho Normativo 30/2001. O Conselho de Turma, pode, excepcionalmente, deliberar a progressão
de um aluno, explicitando em acta os fundamentos da deliberação, sendo que tal decisão será votada
e será obrigatória a sua unanimidade. Os níveis manter-se-ão em todos os documentos e será
referenciado em alínea que se trata de deliberação do Conselho de Turma, sendo ratificada a
deliberação antes da afixação das pautas pelo Conselho Pedagógico;

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 71


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

c) Um aluno retido no 2.º ou 3.º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo a turma a que
já pertencia, salvo se houver decisão em contrário do competente conselho de docentes ou do
conselho pedagógico da escola ou agrupamento, tendo como base as seguintes regras:
- Relatório fundamentado do Professor Titular de Turma.
- Parecer do Encarregado de Educação
- Quando possível parecer dos SPO
d) Na situação referida no número anterior, o aluno será avaliado no final do 1.º ciclo e, caso tenha
desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou
nível de escolaridade subsequente, deverá transitar para o 2.º ciclo.
e) Na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no mesmo ciclo, à excepção do 9.º ano de
escolaridade, deve ser envolvido o competente conselho de docentes ou o conselho pedagógico e
ouvido o encarregado de educação do aluno, nos seguintes termos:
- Após a avaliação final do primeiro período, o Professor Titular da Turma, o Director de Turma
convocará, no início do segundo período o Encarregado de Educação. Informará de uma possível
segunda retenção, ficando registada uma primeira opinião deste. No final do segundo período o
Conselho de Docentes e o Conselho de Turma faz uma reavaliação das situações de segunda
retenção. O Professor Titular de Turma e o Director de Turma convocará, no início do terceiro
período, os Encarregados de Educação de todos os alunos que se encontrem nesta situação,
registando a sua opinião, devidamente fundamentada, sobre a transição/retenção do seu
educando. O Professor Titular de Turma/Director de Turma deverá no Conselho de
Docentes/Conselho de Turma de avaliação do final do ano, apresentar os registos das opiniões
dos Encarregados de Educação, as quais deverão ser tidas em consideração e ponderadas no
momento da decisão de retenção ou progressão.
A proposta de retenção ou progressão do aluno está sujeita a anuência do Conselho Pedagógico, com
base no Relatório que terá incluir:
- Processo Individual dos alunos.
- Apoios em actividades de enriquecimento Curricular e planos aplicados.
- Contactos estabelecidos com os Encarregados Educação, incluindo o parecer destes.
- Proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento, percursos
alternativos ou Cursos de Educação e Formação.

Artigo 144º
Planificação da Implementação da Avaliação Desempenho do Pessoal Docente
Esta planificação encontra-se em anexo ao regulamento interno

Artigo 145º
Planos de Recuperação, de Acompanhamento e Desenvolvimento

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Conforme despacho Normativo nº50/2005 de 9 Novembro


Anexo de procedimentos – capítulo XIII
Síntese do Despacho nº50/2005
Tipo
Situações que
de Momento de
Objectivos Destinatários Modalidade Justificam o Procedimentos
Plan Implementação
Plano
o
Contribuir Alunos com • Pedagog • Três ou • Final do • Professo
para que os dificuldades ia mais 1ºPeríod r do 1º
alunos de diferenc níveis o Ciclo ou
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aprendizagens • Program sa3 Carnaval) Conselh
e competências as de (2.º e o de
previstas no tutória 3º. Turma
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sação aquisiçã Concelh
Pl • Aulas de o de o
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o ação ências o atribui
de • Activida (1º.Ciclo recursos
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Educaçã
o
• Envolvi
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Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 73


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Contribuir Alunos que • Pedagog • Especial • Final do • Conselh


para a tenham sido ia mente 3º o de
prevenção de objecto de diferenc disciplin período Turma
situações de retenção no iada as ou e início elabora
retenção ano anterior • Program áreas do ano o plano
repetida as de disciplin lectivo eo
tutória ares em concelh
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para a revelem ia que 1º r do 1º
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de pais e
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de educação

Artigo 146º

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 74


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

Normas Específicas para os estabelecimentos de Educação Pré-Escolar


1- As actividades lectivas são desenvolvidas diariamente em dois períodos que perfazem 5 horas. Estas
actividades serão sempre prioritárias e deverão prevalecer sobre todas as outras actividades, ofertas,
horários ou outros. O Projecto Curricular de Turma é o principal instrumento de planificação, gestão e
avaliação do Currículo na Educação Pré-escolar e a sua metodologia vem consignada na Circular nº17
de 2007 da Direcção Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular.
2- A lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro, consigna os objectivos da educação Pré- escolar e prevê que, para
além dos períodos específicos para o desenvolvimento das actividades pedagógicas, curriculares ou
lectivas, existam actividades de animação e apoio às famílias, de acordo com as necessidades destas
(art.12.º).
3- As actividades de apoio à família integram todos os períodos que estejam para além das 25 horas
lectivas e que, de acordo com a lei, sejam definidos com os pais no início do ano lectivo.
4- Estão incluídas o intervalo de tempo entre a entrada da criança e o início da actividade pedagógica,
os almoços, o intervalo de tempo entre o final das actividades pedagógicas e a saída da criança,
faltas previstas do educador e os períodos de interrupção lectiva, sempre que os pais necessitarem
que os seus filhos permaneçam no estabelecimento. Cabe às educadoras de Infância a Supervisão das
actividades de animação sócio-educativa na Componente de Apoio à Família (CAF).
5- Os Encarregados de Educação deverão, no acto de matricula manifestar o seu interesse na frequência
da CAF por parte do seu educando. Será estabelecido como critério que esta componente deve ser
usada pelas famílias exclusivamente quando o seu horário laboral o exigir;
6- Os pais /encarregados de educação comparticipam no custo da CAF, de acordo com o estipulado pela
Câmara Municipal de Castelo Branco;
7- As actividades da componente de apoio à família são planeadas e coordenadas pelo respectivo
monitor sob orientação do educador do Jardim-de-infância. Estas actividades, diferentes das
desenvolvidas na componente educativa, devem ser diversificadas, informais e revestir um carácter
eminentemente lúdico, que permita ao aluno momentos de prazer e convívio com os seus pares.
8 - São actividades da componente de apoio à família:
a) O acolhimento dos alunos no período que medeia entre a sua entrada no Jardim-de-infância e o
início das actividades da componente educativa;
b) O acompanhamento durante o período de almoço;
c) O complemento do horário do Jardim-de-infância com actividades de animação sócio-cultural
9 - As crianças no Jardim-de-infância, não podem ausentar-se sozinhas dos estabelecimentos só
podendo fazê-lo acompanhadas de um adulto autorizado pelo encarregado de educação ou o próprio;
10- Sempre que uma criança se encontrar doente, não deve permanecer no Jardim-de-Infância e não
serão administrados medicamentos a não ser por prescrição médica e apenas os de continuidade,
devidamente documentados;
11- É considerada ausência de frequência da Educação Pré-Escolar quando existe um documento assinado
pelo Encarregado de Educação onde conste tal intenção.
12 – A legislação fundamental da Educação Pré-escolar encontra-se consignada no Decreto-lei nº 572/79
de 31/12, Lei nº 5/97, Decreto-lei nº 147/97, Despacho conjunto nº268/97, Despacho conjunto 258/97,
Portaria nº 583/97, Despacho nº 5220/97, Despacho conjunto nº 300/97.

Artigo 147º
Admissão de alunos
Compete ao Agrupamento, através dos órgãos de administração e gestão:
a) Organizar o serviço de matrículas;
b) Elaborar, de acordo com as outras escolas da área pedagógica, o calendário de matrículas, dentro
dos limites fixados pelos serviços regionais ou centrais do Ministério da Educação;
c) Definir, em colaboração com as outras escolas da área pedagógica, os critérios para admissão dos
alunos e controlo de excedentes;
d) Autorizar a transferência e anulação de matrículas.
e) Os procedimentos necessários à matrícula dos alunos devem ser divulgados aos Encarregados de
Educação pelos canais próprios, bem como os alunos admitidos nos respectivos
ciclos/estabelecimentos.
f) Na Educação Pré-Escolar e no 1º Ciclo, as matrículas e renovações de matrícula são feitas nos
Serviços Administrativos do Agrupamento, dentro dos prazos definidos pela lei para os dois
sectores.

Em vigor durante o quadriénio 2009/2013 Página | 75


Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de São Vicente da Beira

g) Na Educação Pré-Escolar e no 1º Ciclo, a antecipação da matrícula ou a matrícula fora do prazo


carece de autorização.
h) Na Educação Pré-Escolar, os pedidos de antecipação de matrícula para crianças que perfaçam os 3
anos de idade após 31 de Dezembro, só podem ser deferidos se se verificarem cumulativamente
as seguintes condições:
h 1- a criança deve perfazer os 3 anos entre 1 de Janeiro e o final do segundo período do ano
seguinte àquele em que cumpre a idade legal para ingresso na Educação Pré-Escolar;
h 2- A Educadora de Infância deve ser contactada pelo Encarregado de Educação e dar um parecer
positivo onde conste: autonomia da criança, existência de vaga, existência de condições físicas e
educativas no Jardim-de-infância, inexistência de alternativas de equipamentos sociais na
freguesia;
h 3- A antecipação de matricula nunca se poderá verificar no Jardim-de-Infância de São Vicente
da Beira atendendo ao contexto escolar e às condições físicas e/ou à existência de alternativas
na freguesia;
h 4- A criança só poderá ingressar, verificados os procedimentos habituais (pedido escrito do
Encarregado Educação. Parecer da docente e do órgão de gestão e autorização da DREC) no dia
em que perfaça os 3 anos, excepto se a docente expressar o contrário, por escrito.

Artigo 148º
Princípios para a Constituição de Turmas na Educação Pré-Escolar
a) Deverão prevalecer critérios de ordem pedagógica
b) A distribuição dos alunos deve respeitar os equilíbrios numéricos, de género, idade e integração de
alunos com NEE;
c) Continuidade do grupo sempre que possível.

Artigo 149º
Serviços de exames
Compete ao Agrupamento, através dos órgãos de administração e gestão:
a) Proporcionar, sempre que possível, a realização de exames a candidatos residentes na área em
que a escola está implantada e que o requeiram;
b) Decidir da aceitação de inscrições fora do prazo, com base na justificação apresentada;
c) Colaborar com outras escolas próximas e afins na definição de um esquema de realização de
exames, em termos de maior eficiência e de economia de recursos e tempo;
d) Resolver de modo expedito situações especiais que ocorram durante a realização dos exames,
desde que não contrariem normativos genéricos.

Artigo 150º
Concessão de equivalência
Compete ao Agrupamento, através dos órgãos de administração e gestão:
a) A concessão de equivalências de estudos nacionais ou realizados no estrangeiro, desde que
verificado o preenchimento dos requisitos legais;
b) Autorizar transferências de alunos para cursos, áreas ou componentes vocacionais diferentes dos
que frequentam, verificados os respectivos requisitos curriculares ou outros.

Artigo 151º
Gestão e Formação do pessoal docente
Compete ao Agrupamento, através dos órgãos de administração e gestão competentes, a tomada de
decisão num conjunto de matérias relativas à formação e gestão do pessoal docente, nomeadamente:
a) Participar na formação e actualização dos docentes;
b) Inventariar carências respeitantes à formação dos professores no plano das componentes científica e
pedagógica-didáctica;
c) Elaborar o plano de formação e actualização dos docentes;

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d) Mobilizar os recursos necessários à formação contínua, através do intercâmbio com escolas da sua
área e da colaboração com entidades ou instituições competentes;
e) Emitir pareceres sobre os programas de formação dos professores a quem sejam atribuídos períodos
especialmente destinados à formação continua;
f) Promover a formação de equipas de professores que possam orientar a implementação de inovações
educativas;
g) Participar, gradual e crescentemente, na selecção e recrutamento do pessoal docente, de acordo com
a regulamentação a definir e de forma a favorecer a fixação local dos respectivos docentes;
h) Atribuir o serviço docente, segundo critérios previamente definidos, respeitantes às diferentes áreas
disciplinares, disciplinas e respectivos níveis de ensino;
i) Atribuir os diferentes cargos pedagógicos, segundo critérios previamente definidos, concedendo a
posse para o seu exercício;
j) Avaliar o desempenho e o serviço docente nos termos da lei;
k) Decidir sobre os pedidos de resignação de cargos;
l) Dar parecer sobre pedidos de colocação de pessoal docente em regime especial;
m) Estabelecer o período de férias do pessoal docente.

Artigo 152º
Dispensa para formação dos docentes
Conforme art.º 109 do Estatuto da Carreira Docente.

Artigo 153º
Gestão dos apoios sócio-educativos
Compete ao Agrupamento, através dos órgãos de administração e gestão:
a) Inventariar as carências e os recursos necessários no domínio de apoio sócio-educativo aos alunos,
submetendo o respectivo plano de acção aos serviços competentes;
b) Autorizar a formação de grupos ou a contratação de serviços de entidades exteriores à escola, para
efeitos de exploração, organização e funcionamento de serviços de bufete, cantina e pape1aria;
c) Estabelecer protocolos com as autoridades ou outras entidades que possam prestar apoio sócio-
educativo em diferentes domínios designadamente na solução dos problemas de transportes;
d) Mobilizar recursos locais e suscitar a solidariedade da comunidade para acções de apoio sócio-
educativo;
e) Informar os alunos e encarregados de educação da existência de serviços de apoio sócio-educativo no
Agrupamento e do seu âmbito e esquema de funcionamento.

Artigo 154º
Gestão dos tempos escolares
Compete ao Agrupamento, através dos órgãos de administração e gestão competentes, a tomada de
decisão, num conjunto de matérias relativas à gestão dos tempos escolares, nomeadamente:
a) Estabelecer o calendário escolar, dentro dos limites de flexibilidade fixados a nível nacional;
b) Determinar o horário e regime de funcionamento do Agrupamento;
c) Definir critérios para a elaboração de horários dos professores e alunos e proceder à execução dessa
tarefa;
d) Organizar as cargas horárias semanais das diferentes disciplinas, incluindo as do Currículo nacional,
segundo agrupamentos flexíveis de tempos lectivos semanais;
e) Decidir quanto à necessidade da interrupção das actividades lectivas para a realização de reuniões e
acções de formação, dentro de um crédito global estabelecido pelo Ministério da Educação;
f) Gerir globalmente o desconto de horário semanal atribuído a professores para o exercício de cargos ou
de actividades educativas;
g) Estabelecer e organizar os tempos escolares destinados a actividades de complemento curricular, de
complemento pedagógico e de ocupação de tempos livres.
h) Permitir que a permuta entre docentes seja feita quando os respectivos horários sejam compatíveis,
não devendo ser marcada falta, se a aula for efectivamente reposta, nem descontado o subsídio de
refeição.

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i) Estabelecer as regras para ocupação plena dos tempos escolares dos alunos na ausência imprevista do
respectivo docente no 2º e 3º ciclos.
Assim os professores que no horário têm marcado AOTE, ou Biblioteca/Sala de Estudo, ao toque de
entrada devem dirigir-se à Biblioteca e aguardar o contacto do AAE, que os informará da turma e sala
para onde se devem dirigir (podendo organizar a actividade nesse espaço, ou levar a turma para a
Biblioteca). No caso de uma turma e 2 docentes podem ambos promover as actividades com a turma.
Caso não esteja a faltar ninguém, realizam o seu trabalho na Biblioteca (elaboração de materiais, apoio
ao Coordenador da Biblioteca, reflexão e partilha entre colegas…)
Nos casos de mais de uma turma sem actividade lectiva por ausência imprevista do respectivo docente,
na AOTE os critérios serão os seguintes:
1º - O docente da Turma;
2º - O docente do Ciclo;
3º - O docente que estiver disponível (professor com clubes, com horas na biblioteca);
Nos casos de mais turmas, que docentes disponíveis:
1º - Sempre que possível (caso das turmas pequenas do mesmo ano) juntar as duas turmas;
2º - Optar pelas turmas de nível etário mais baixo.

Artigo 155º
Gestão dos espaços escolares
1- Compete aos órgãos de administração e gestão competentes, a tomada de decisão num conjunto de
matérias relativas à gestão dos espaços, nomeadamente:
a) Definir critérios e regras de utilização dos espaços e instalações escolares;
b) Planificar a utilização semanal dos espaços, tendo em conta as actividades curriculares, as de
compensação educativa, de complemento curricular e de ocupação de tempos livres, bem como o
trabalho de equipas de professores e as actividades de orientação de alunos e de relação com
encarregados de educação;
c) Determinar com a Direcção Regional de Educação de Coimbra e as outras escolas da área pedagógica, o
número total de turmas, o número de alunos por turma/grupo e a hierarquia de prioridades na utilização
dos espaços;
d) Autorizar, mediante condições definidas pelo Agrupamento, a utilização de espaços e instalações
escolares pela comunidade local.
2- Acesso às Instalações, Serviços e Sistema de Gestão Integrada para Administração Escolar (GIAE)
a) Acesso à escola deve ser controlado por um Assistente Operacional que para o efeito poderá
solicitar a identificação das pessoas desconhecidas e servir-se dos meios informáticos disponíveis
através do sistema de gestão integrada;
b) O cartão de identificação de alunos e funcionários da escola é o cartão de banda magnética do
sistema de gestão integrada;
c) O Director deve definir as regras que considerar mais adequadas para que o Sistema de Gestão
Integrada seja eficiente;
d) O acesso aos diversos serviços que a escola disponibiliza é feito através de cartão de banda
magnética do sistema de gestão integrada;
e) O carregamento dos cartões é feito em local próprio, por um Assistente Técnico, eventualmente
ajudado por um Assistente Operacional e deve ser dado comprovativo do carregamento, sempre que
solicitado;
f) A escola deve ter uma conta bancária unicamente para os carregamentos dos cartões. Todos os
movimentos dessa conta devem ser feitos respeitando as regras a que o Conselho Administrativo
está sujeito.
g) Qualquer utente da escola que tenha saldo no seu cartão e deixe de ser funcionário ou aluno da
escola pode solicitar a devolução da quantia em causa, no prazo de um mês após se ter iniciado
essa situação. Decorrido esse prazo, eventuais saldos serão transferidos para o orçamento privativo
da escola;
h) Para que todos se responsabilizem pelo bom estado dos cartões de banda magnética, cada utente
pagará o custo do cartão;
i) No caso de extravio ou de deterioração cada utente pagará o dobro do custo do cartão;
j) Todas estas receitas revertem para o orçamento privativo da escola;
k) É interdito o acesso à escola, em tempo de aulas, a automóveis, motociclos e velocípedes, excepto
para cargas e descargas, serviços de emergência e casos autorizados pela Direcção.

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3- Regulamento dos Cartões


O cartão tem o prazo de validade de 5 anos, é pessoal e intransmissível e deve ser mantido em boas
condições, de modo a garantir a fiabilidade e eficiência de utilização. O mau tratamento ou mau uso do cartão
(não pode ser dobrado, vincado, lavado,…) pode tornar ilegível a informação nele contida. A emissão de um
segundo cartão (segunda via) implica o pagamento do cartão.
Aos alunos que irão frequentar o Agrupamento pela 1ª vez, ser-lhe-á fornecido um cartão original com
foto.
Quando haja lugar a extravio, perda ou roubo deverá o seu titular comunicar à Direcção da escola, de
imediato. Nestas situações a Escola, cederá, a título de empréstimo, um cartão de substituição com a validade
de 24 horas. À terceira vez que o aluno solicitar o cartão de substituição será aplicada uma multa no valor de
50 cêntimos.

3.1.Em caso de extravio do cartão com foto, o aluno deverá pagar a quantia de 6 Euros para ser pedido um
novo cartão.
3.2.O aluno só poderá pedir por duas vezes um novo cartão ao longo do ano lectivo.
3.3.Se o aluno se esquecer do cartão por mais de três vezes ao longo do ano deverá a partir desse momento
ser-lhe recusado o cartão de substituição e começará a funcionar com senhas a dinheiro.
3.4.Em caso de extravio do cartão de substituição o aluno terá que pagar o mesmo (6 €).
3.5.O aluno que se esqueça do cartão regularmente ao longo do ano terá como penalizações:
3.5.1. À 3ª vez, deverá pagar uma penalização de 0,50 € pelo esquecimento que irá reverter para a
Biblioteca na nova aquisição de material educativo.
3.6.Quando se verifique que o cartão foi claramente danificado pelo aluno deverá o aluno ser
responsabilizado pelo facto podendo haver castigo disciplinar.
3.7.Será impedido de almoçar no Refeitório desde que não tenha em seu poder a senha de papel que o
funcionário lhe deu.

Artigo 156º
Gestão das instalações e equipamentos
Compete ao Agrupamento, através dos órgãos da Direcção:
a) Participar na definição da rede escolar, fornecendo anualmente aos serviços regionais de
educação os dados necessários, nomeadamente alterações de capacidade em relação ao ano
anterior.
b) Zelar pela conservação dos edifícios escolares, tendo em conta as plantas do edifício fornecidas
ao Agrupamento.
c) Proceder a obras de beneficiação de pequeno e médio alcance, reparações e trabalhos de
embelezamento, com a eventual participação das entidades representativas da comunidade
d) Acompanhar a realização e colaborar na fiscalização de empreitadas.
e) Emitir pareceres antes da recepção provisória das instalações.
f) Solicitar o equipamento necessário.
g) Adquirir o material escolar necessário.
h) Manter funcional o equipamento, podendo dispor do apoio efectivo das unidades móveis de
técnicos e operários especializado ou contratar pessoal adequado em regime de tarefa.
i) Proceder à substituição de material irrecuperável ou obsoleto.
j) Alienar, em condições especiais e de acordo com a lei, bens que se tornem desnecessários.
k) Manter actualizado, em moldes simples e funcionais, o inventário das escolas.
l) Responsabilizar os utentes, a nível individual e ou colectivo, pela conservação de instalações e de
material utilizado.
m) Ceder as suas instalações, a título gratuito ou oneroso, à comunidade para a realização de
actividades culturais, desportivas, cívicas, ou de reconhecida necessidade, arrecadando a
respectiva receita, quando a houver.

Conforme previsto no artigo 59º algumas destas competências são delegadas nos Directores de instalações
específicas.

Artigo 157º
Utilização das instalações

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As instalações escolares são utilizadas para as actividades lectivas, consoante o respectivo horário escolar
e para outros fins, em função das normas estabelecidas pela Direcção.
Não é permitido a utilização das salas de aula para qualquer comemoração que perturbe as actividades
lectivas aí em curso ou implique a realização de lanche, devendo a mesma ser efectuada na Sala de Convívio.
Não é permitido comer ou beber nas salas de aula.
As instalações de carácter específico, nomeadamente laboratórios, ginásio, balneários, biblioteca, etc.,
devem possuir o respectivo Regimento de utilização da responsabilidade dos docentes utilizadores/responsáveis
e feito em articulação com as normas definidas pela Direcção da escola.
O Regimento referido deverá ser elaborado e dado a conhecer a todos os utentes das instalações,
afixando-se em local visível.
O Ginásio poderá funcionar para sessões solenes, festas, em momentos previamente estabelecidos pela
Direcção da escola.
Todas as instalações devem estar devidamente identificadas e sinalizadas.
É expressamente proibida a entrada de pessoas que não sejam portadoras de documento de
identificação.
Não é permitida a circulação ou permanência, nos espaços interiores ou exteriores, de pessoas estranhas
às actividades escolares.

Artigo 158º
Bufete
1. Para evitar quebras de stock, não justificadas, neste sector, o pagamento dos produtos deve fazer-se, no
momento da recepção dos produtos mediante cartão magnético previamente carregado, ou apresentação
de senha;
2. O sistema de bufete não permite qualquer venda a crédito;
3. Os funcionários de serviço no bufete devem devolver ou inutilizar, informando a Direcção ou o responsável
do A.S.E., dos produtos que não se apresentem em condições de serem consumidos;
4. Os funcionários de serviço no bufete não podem ser responsabilizados por qualquer quebra de produtos,
pagando o produto em falta, desde que não se verifique por parte de todos os utentes do serviço, o
cumprimento do ponto 1.

Artigo 159º
Utilização dos equipamentos
Os equipamentos e demais materiais pedagógicos, considerados bens duradouros, devem ser devidamente
inventariados pelos respectivos responsáveis de instalações e de serviços, devendo esses inventários ser
objectos de actualização anual.
A utilização de material audiovisual e multimédia, bem como a sua requisição e utilização, consta do
Regimento específico do Centro de Recursos.
A requisição dos trabalhos de reprografia deve ser feita com uma antecedência de 24 horas.

Artigo 160º
Gestão Financeira
1. A gestão financeira do Agrupamento deve respeitar as regras do orçamento por actividades e orientar-
se por instrumentos de previsão económica, nomeadamente:
a)Plano financeiro anual (dotação orçamental atribuída pelo Gabinete de Gestão Financeira - serviços
centrais do M.E.).
b) Orçamento privativo.
Sempre que se verifique, no final de cada ano económico, a não utilização integral das verbas aprovadas
no orçamento privativo deverá o Conselho Administrativo justificar tal facto.
A distribuição das dotações orçamentais será feita tendo em conta a distribuição sugerida pelo Gabinete
de Gestão Financeira, sem prejuízo das orientações do Conselho Geral nessa matéria.
2. Constituem receitas do Agrupamento, para além das previstas no Orçamento do Estado, as seguintes:
a) As propinas, emolumentos e multas, que para o efeito serão pagos em numerário, referentes à
prática de actos administrativos;

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b) As receitas derivadas da prestação de serviços e da venda de publicações ou de rendimentos de bens


próprios;
c) O rendimento proveniente de juros de depósitos bancários;
d) Outra receitas que lhe sejam atribuídas por lei, doações, subsídios, subvenções, comparticipações,
heranças e legados.
3. Critérios de financiamentos dos estabelecimentos escolares que integram este Agrupamento:
A cada estabelecimento de ensino pertencente a este Agrupamento (Jardins de Infância e Escolas do 1º
Ciclo do Ensino Básico) é atribuído um financiamento próprio. De modo a garantir a identidade de cada
estabelecimento e a não desmotivar o empenhamento e envolvimento das respectivas autarquias, pais e
docentes, todas as verbas que lhe forem atribuídas, sejam de proveniência ministerial, autárquica, parental,
comunitária ou outra, serão aplicadas no melhoramento e nos recursos dos próprios estabelecimentos
escolares, e respeitados os destinos que lhe estão subjacentes. A gestão destas verbas é discriminada em
impresso próprio, cuja consulta pode ser facultada na Secretaria da Escola-sede, e cumpre as regras em vigor
para aquisição de materiais e equipamentos neste Agrupamento. Além das verbas oficiais ou outras já referidas,
o órgão de gestão atribui a cada estabelecimento escolar uma verba de quarenta e cinco euros anuais,
revertíveis em serviços de reprografia ou resmas de papel para fotocópia.

Artigo 161º
Omissões
Em tudo o que se não encontrar expressamente previsto no presente Regulamento Interno e na sequência
da análise das situações em concreto, o processo de decisão é da competência do Conselho Geral ou do
Director dependendo das matérias e de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 162º
Publicitação
É obrigatória a divulgação do presente Regulamento Interno a todos os membros da comunidade escolar.

Artigo 163º
Documento original
O texto original do Regulamento Interno, objecto de homologação pelo Director de Educação de Coimbra,
é confiado à guarda do Director.

Artigo 164º
Revisão
O Conselho Geral do Agrupamento deve verificar da conformidade deste Regulamento Interno com o
respectivo projecto educativo, podendo ser-lhe introduzidas, por maioria absoluta de votos dos membros em
efectividade de funções, as alterações consideradas convenientes, no final de cada ano lectivo.

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CAPÍTULO XIII
Anexos

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REFERÊNCIAS LEGAIS
Para uma melhor compreensão pode ser necessário consultar a Legislação
Regulamentada sobre esta matéria, nomeadamente:
Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril
Lei de Bases do Sistema Educativo
Despacho nº13765/2004, de 13 de Julho (2ª série) - Anexo II do Despacho 373/2002
Portaria nº 604/2008
Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro
Decreto Regulamentar nº 10/1999, de 21 de Julho
Despacho nº17386/2005 (2ª série)
Decreto Regulamentar 84 A/2007, de 10 de Dezembro
Despacho Conjunto nº453/2004, de 27 de Julho
Despacho nº10317/1999, de 8 de Junho
Despacho Conjunto nº287/2005
Despacho Normativo nº50/2005, de 9 de Novembro
Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro
Despacho nº 30265/2008
Decreto - Lei nº 15/2007
Decreto - Lei nº 184/2004
Lei nº 58/2008,
Lei nº 66 B/2007
Despacho Normativo nº350/2001
Lei nº 5/1997, de 10 de Fevereiro

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