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Texto de contextualização
Caros cursistas,
Trabalhamos com Internet e hipertextos na unidade anterior. Chegamos a mencionar o
conceito de hipermídia, que são hiperdocumentos que contém outros meios de comunicação
além do estritamente textual. O termo multimídia, já em moda em muitos ambientes faz
algum tempo, tem a mesma raiz: são produtos que incluem mais de um tipo de meio de
comunicação: textos, sons, imagens paradas ou em movimento etc. Não é de hoje que
produtos de naturezas diversas, de peças de teatro e shows a revistas e enciclopédias trazem
apelos lançando mão deste conceito: “você não pode perder o espetáculo multimídia de fulano
de tal!” ou “Enciclopédia multimídia, seus filhos precisam”. São referências ao fato de que
esses produtos incluem, ao mesmo tempo, imagens, projeções, animações, gravações de áudio
etc.
Na verdade, convivemos com elementos multimídia faz muito tempo sem termos nos
dado conta disso. Por isso não foi preciso usar a expressão até recentemente. A televisão e o
cinema são intrínsecamente produções multimídia, que reúnem várias formas de comunicação
(som, imagens paradas e/ou em movimento e textos).
O que vamos tratar nesta unidade é como essa profusão de formas de comunicação
pode tomar parte em nosso trabalho na escola. Será que ajudam? Será que atrapalham?
Como devemos usar essas coisas? Devemos lançar mão de produtos prontos para ilustrar os
conceitos ou será que devemos aprender e ensinar a produzir com esses meios na escola? Não
sei, a resposta caberá a cada um, segundo suas necessidades e possibilidades.
Vamos então explorar, analisar e experimentar algumas possibilidades de incorporar
esses meios ao trabalho pedagógico.
Leia o texto: Apresentação de Saltos no Tempo
Você imagina uma música que seja tocada com o corpo humano? Bem, agora imagine
uma música que, para ser tocada, precise do corpo humano em movimento. Agora pense em
como seria uma música que para ser tocada precise de muitos corpos em movimento. Sim, sim,
só os corpos, os únicos instrumentos são corpos em movimento. Mas é de música que
estamos falando, portanto não podem ser corpos em qualquer movimento, precisam ser
movimentos coordenados, um trabalho.... vamos deixar essa conversa para lá, realize a
atividade 3.1.: veja o vídeo e depois conversamos.
http://br.youtube.com/watch?v=L3XlxbNxjqg ou http://www.opasso.com.br/
Repare que este é uma obra que, aparentemente, não lança mão de qualquer
tecnologia em sua execução. Imagine (e dá-lhe imaginação) agora como foi escrita a partitura
desta obra que não usa qualquer instrumento em sua execução além de corpos em
movimento.
Consegue imaginar? Pois, a partitura foi escrita em um editor de apresentações. Ela
está aqui para você ver e conhecer como um músico pode conceber e comunicar (para seus
instrumentistas, os saltadores no tempo) sua composição com suporte em tecnologia digital.
Será que esta obra seria o que é se fosse escrita em algum outro meio que não esse?
Conversem sobre isso um pouco. Em casa poderão ler uma entrevista com Lucas
Ciavatta, professor de música, maestro do grupo e criador do Método do Passo sobre como foi
compor e executar esta obra. Lá ele conversa conosco sobre como foi a criação da obra e
porque fez a partitura desta forma como vocês a viram. Por falar nisso, você consegue
entender a partitura? Ou será que é preciso algum treinamento, alguma aprendizagem para
isso? Fica claro que o suporte tecnológico permitiu criar uma linguagem, uma forma de
expressão que permite comunicar esta partitura incomum? Antes de ler a entrevista que o
Lucas nos deu para apresentar seu trabalho a vocês neste curso, faça uma visita ao site para
conhecer um pouco mais do trabalho deste grupo. Fica em www.opasso.com.br.
Deixe para ler a entrevista em casa com calma e tranqüilidade!
Aproveite este final do encontro presencial para saber do professor-formador os endereços que
precisará visitar e as orientações para as atividades que vão fazer nas duas semanas que vão
trabalhar em casa e na escola.
Lembrete :
Não deixe de abrir o documento principal de seu portfólio e colocar lá um link para o
documento que fez nesta atividade.<fechar lembrete>
Foi uma semana cheia? Então descanse que semana que vem temos mais. Que tal ler um
pouco para descansar de tanta tecnologia? Escolha um no domínio público, há literatura para
todos os gostos.
Para quem gosta de contos curtos, tem lá um livro delicioso do Lima Barreto: “ O Homem que
Sabia Javanês e Outros Contos”. Para quem gosta de cordel, tem alguns bem divertidos. Veja,
por exemplo, “A chegada de Lampião no Céu” de Guaipuan Vieira. É curtinho e divertido. Tem
ainda poesia, histórias da música e de músicos brasileiros e muito mais.
Reflita:
Uma apresentação eletrônica é um produto em que colocamos só o essencial do que estamos
trabalhando. É um espaço de síntese e, por isso, contribui para desenvolvimento desta
capacidade por quem o usa. Ao criar a apresentação, na medida em que ela vai sendo
desenvolvida, vai-se compreendendo cada vez melhor o que se pretende apresentar. Por isso
muito do que se escreve ali em um primeiro momento, é provisório, especialmente o título
inicial. Depois, com a apresentação quase pronta, volta-se a ele e dá-se forma final.
Esta é uma das características importantes de um programa de criação de apresentações para a
educação. Por isso mais do que colocar os alunos a assistir apresentações prontas, interessa
levá-los a produzir as suas.
Quando assistem a uma apresentação, entendem (se tanto) o que seu criador pensou e como
pensou. Quando criam as suas, pensam por si e constróem a sua própria compreensão do
tema tratado, constróem seu conhecimento. E o fazem em interação com outros na medida em
que incorporam produções de terceiros (imagens, sons, textos etc).
Aqui, mais uma vez, usar o que os outros fizeram dentro de uma síntese sua, é uma
forma de aprender em interação com a produção intelectual do outros, diferente da cópia
cega, automática sem reflexão nem análise crítica.
Dica 1:
Para colocar na apresentação use o menu “Inserir” (vide Ilustração 3). Lá você encontra as
opções para inserir figuras, filmes e sons.
Dica 2:
Para inserir um objeto digital (filme, imagem som..) em sua apresentação é preciso que ele
esteja em seu computador.
Se o objeto que você escolheu foi encontrado na internet, será preciso “baixá-lo” (download,
em inglês) e salvá-lo em seu computador. Nem sempre isso é possível. Se não souber como
fazê-lo, não perca tempo com isso neste momento. Coloque um link para o objeto ou para a
página em que ele se encontra e pergunte depois ao formador se aquele tipo de objeto pode
ser baixado e como.
Quase todo o material que você encontra nos sites do MEC podem ser trazidos (baixados) para
seu computador. Já os vídeos do Porta Curtas, do Youtube e do Google Vídeos, não. Sempre
há como fazê-lo, não há tranca que não seja aberta por quem tenta muito, mas esses sites
foram criados para que o material seja visto lá preservando o direito de propriedade de seus
autores. Um direito que está sendo amplamente discutido a partir das possibilidades de cópia
e transferência que as mídias digitais oferecem.
“Baixar” é o termo que usamos para referir-se à ação de copiar um objeto que está na
Internet para o computador em que estamos trabalhando. Pode chamar a isso de
Internetês. Download é o termo para isso em Internetês-inglês. Você vai encontrar muito
essas duas expressões ao procurar coisas pela Internet.
6.Marque um encontro com alguns colegas de escola para apresentar sua idéia e colocá-la
em discussão. Faça isso junto com outros cursistas para que possam ver mais de uma
proposta ao mesmo tempo e, assim, frente a um panorama mais amplo de possibilidades,
possam oferecer contribuições mais ricas.
7. Mas antes deste encontro....
Ilustração 3: Onde encontrar as opções para inseririmagens, filmes e sons no Impress
Assista aos dois vídeos do que se encontram no CD “Negros no Porão” e “Pau-Brasil”. São
bem curtinhos e podem trazer boas idéias.
Gostou dos vídeos? Essas duas peças foram concebidas e criadas pelo Videomaker
Fernando Mozart para serem exibidas nos intervalos da programação da TV Educativa.
Veja que, sem ser didático no sentido tradicional, cada um dos dois ensina na medida
em que traz um olhar interessante sobre um ponto da história brasileira. Em “Negros no
Porão” o autor aponta para a ligação entre a escravidão e o tráfico de seres humanos da África
para o Brasil em séculos passados e um aspecto que resultou dessa imigração na criação de
parte da genialidade deste povo. Neste vídeo ele faz interferências em uma gravura famosa de
Rugendas, “Negros no Porão” (1840), e o mescla com imagem ainda mais famosa, do Pelé
fazendo uma bicicleta. A interferência que faz na imagem, animando-o e trazendo para uma
imagem de nossos dias, faz da peça, em minha opinião, uma aula de história sobre a formação
de nossa cultura.
No outro, “Pau-Brasil”, com a animação feita sobre a pintura de Cândido Portinari,
Fernando nos alerta para onde leva o processo de desmatamento. Diz de forma pictórica que o
preço pelo desmatamento pagaremos nós mesmos; primeiro se vão as árvores e depois os
humanos.
Mas o que nos interessa principalmente aqui é o trabalho de interferência concebido
pelo Fernando e realizado pelos animadores Henrique Olifier (Pau-Brasil) e a dupla Mauro
Heitor e Marcelo Ferreira (Negros no Porão). Veja que eles não se limitam a mostrar uma
imagem e falar dela, eles fazem interferências nas imagens, modificam-nas de forma a oferecer
outra leitura.
Este é um tipo de atividade que podemos levar para nossas escolas com os recursos
disponíveis nos laboratórios de informática. Muito mais rico do que apenas apresentar
produtos já existentes (vídeos, imagens, textos), é interferir sobre eles, modificá-los, produzir
novos objetos digitais que reflitam a visão e a compreensão a que chegam os alunos.
Fica aqui como sugestão para incrementar as atividades que vocês vão planejar em
pequenos grupos, a seguir, para serem realizadas com suas turmas.
Bem, vamos agora ao mais interessante de tudo: criar a atividade prática que vão
realizar com os alunos. O encaminhamento é o mesmo que fizeram na unidade anterior, mas
desta vez trabalhando com outro tema, as mídias digitais.
Lembrete: O que buscamos aqui não é que sejam capazes de desenvolver tudo, sozinhos,
desde o zero, mas que sejam capazes de planejar uma atividade, criticá-la com ajuda de colegas
para aperfeiçoá-la, em seguida, experimentá-la com seus alunos, avaliar o seu
desenvolvimento para aprimorá-la e, por fim, publicar a experiência para que outros possam
lançar mão da criação de vocês.
4. Descrevam a atividade com tanto detalhe quanto possível, coloquem essa descrição em
detalhe em um texto no BrOffice.org writer, salvem em suas pastas e, depois, publiquem na
área de troca para que seja acessível a seus colegas. Preparem, a partir dele, uma
apresentação no Impress para ser utilizada como suporte à apresentação de vocês no encontro
presencial.
Lembrete:
Neste momento é importante pensar em uma estratégia para que todos os grupos
tenham seus trabalhos analisados por outra dupla. Uma sugestão pode ser, quando
houver mais de duas duplas, que façam uma troca circular: o grupo A analisa o
trabalho do grupo B, este analisa o trabalho do grupo C e assim por diante até o último
que analisará o trabalho do grupo A. Assim todos terão planejado uma atividade e
analisado uma outra.
6.De posse dos comentários dos colegas, os grupos devem dar uma forma final ao que
planejaram.
7.Este trabalho será levado para o encontro presencial para ser discutido por todos, ser
aperfeiçoado em coletivo e, finalmente, ser experimentado concretamente com seus
alunos na semana seguinte. O grupo deve, portanto, publicar o trabalho na área comum:
se fazem o curso usando a plataforma e-Proinfo, no ambiente de troca; se fazem o curso
sem acesso à Internet, no ambiente de troca definido pelo professor-formador no início do
curso.
8. Não se esqueça de incluir na sua página inicial do portfólio (criado na unidade 2) uma
referência a este planejamento e um link para ele. Lembre-se, cada coisa nova que produzir
deverá ter referência no portfólio. É a partir dele que o professor-formador poderá
acompanhar seu trabalho e fazer suas avaliações para poder auxiliá-lo em sua caminhada.
O foco central deste encontro será a análise coletiva das atividades produzidas ao longo
das semanas anteriores. Algum tempo deve ser dedicado antes às dificuldades que tenham
enfrentado com o uso da máquina e do material. Deve-se dedicar, também, algum tempo à
discussão do texto eleito como leitura obrigatória.
Esta semana vocês vão (você e seu companheiro ou companheira de dupla) experimentar a
atividade planejada com alunos, vão avaliar a atividade e deverão registrar isso em seus
portfólios.
Lembramos, então, que devem destinar menos tempo às novidades da tecnologia e mais a
pensar como ela pode fazer parte de sua prática profissional.
Para que data marcaram a experiência com a atividade?
Vamos começar por sugerir algumas estratégias para a execução da atividade de forma a que
possam tirar bastante proveito dela (desta como de outra qualquer), fazendo um registro de
como é o seu desenvolvimento em sala.
Esta é uma atividade para os alunos mas é também uma atividade para estudo por vocês,
professores. Portanto, é importante acompanhá-la de forma cuidadosa para que possam todos
aprender com ela tudo o que ela tem para ensinar, tanto a professores como a alunos.
Nesse sentido, nossa sugestão é que ela seja realizada com todo o grupo de professores que a
planejou em sala de aula. Se quiserem e puderem ter ainda outros colegas em sala
acompanhando para contribuir com suas observações, melhor ainda.
O professor da turma conduz a atividade enquanto o outro professor da dupla (ou os outros
professores do trio) devem estar em sala como observadores, anotando como a atividade se
desenvolve, como é recebida pelos alunos, como é conduzida pelo colega, como os
equipamentos e programas se comportam etc
Reflita:
Equipamentos mal comportados são um problema porque em vez de ficarem eles de
castigo, deixam a nós de castigo. Por vezes eles funcionam mal mesmo, outras o mal
comportamento deles é só uma questão de comunicação, de sabermos dar as ordens corretas,
apertar os botões necessários e na ordem em que eles entendem.
Como é com os alunos, você os põe de castigo quando não fazem o que você deseja?
Quando será que é possível entender “alunos que não funcionam como previsto” como um
problema de comunicação? Só para pensar um pouco.
Cuidados do professor observador: ele é um observador ativo, que precisa ver e
compreender tanto quanto possível o que ocorre com toda a turma e com cada aluno. Espera-
se portanto, que caminhe pela sala para observar de perto como participa da atividade cada
grupo de alunos, que dificuldades apresentam, que descobertas fazem etc. Eu prefiro fazer isso
com uma prancheta na mão e andando pela sala. Cada um de vocês vai encontrar a forma que
parece mais adequada para si.
Outra sugestão que pode ajudar é ter na mão uma folha de papel com os nomes dos
alunos (organizados em suas duplas ou trios) com espaço ao lado para poder anotar com
agilidade algum processo ou intervenção dignos de nota de uma dupla ou de um aluno. Tenha
também algumas folhas em branco. Eu, quando faço isso, costumo precisar de muito papel,
são muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo em sala.
Saiba mais:
Se quiser saber um pouco sobre como a teoria de pesquisa trata isso, procure na
Internet os temas “Pesquisa participativa” e “pesquisação”. Em poucas palavras (e, por isso
mesmo, para lá de impreciso) poderíamos dizer que são duas modalidades de pesquisa em que
o pesquisador tem participação ativa no campo de pesquisa e interage com o ente que é objeto
da pesquisa.
Se puderem tirar fotos para registrar com imagens, elas podem ser muito úteis depois
para ajudar a analisar o que aconteceu.
Pontos que podem ser observados e anotados.
Como os alunos se envolvem?
Os alunos conseguiram compreender o foco e a proposta da atividade? A forma de
apresentá-la foi clara para este grupo de alunos?
O que conseguem fazer e perceber?
Quais as dúvidas e dificuldades mais recorrentes?
Que coisas chegaram a descobrir e a fazer que não estavam previstas?
De que forma se relacionam as duplas internamente? Mais disputam o uso da máquina
ou mais colaboram para o andamento do trabalho?
As duplas colaboram umas com as outras? De que forma? Ensinam, tiram dúvidas ou
perguntam umas às outras?
Em quais duplas de alunos os objetivos planejados formam atingidos? Em quais não
foram? Qual a proporção?
Que aprendizagens não previstas ocorreram com muitos alunos?
Que aprendizagens, descobertas ou criações especialmente interessantes e não
previstas ocorreram com algum ou alguns poucos alunos?
Como foi a condução da atividade pelo professor. Foi muito diretiva ou permitiu que a
condução e o ritmo da ação fossem dados pelos alunos?
Os equipamentos, funcionaram a contento?
Os programas, funcionaram a contento?
Depois de encerrada a atividade, os professores da dupla devem reunir-se em algum
momento para analisar o que foi anotado, avaliar os ganhos que resultaram para a turma como
um todo e para cada aluno em particular. Quanto mais cedo isso ocorrer, mais vivos estarão na
memória os fatos ocorridos. Alguns pontos que podem ser analisados e avaliados além dos
que foram anotados em sala.
• A turma como um todo, recebeu bem a proposta da atividade?
• A proposta envolveu e animou os alunos? Todos ou só alguns? Ou a nenhum?
• O que envolveu os alunos foi a atividade em si ou o uso do laboratório de informática
foi mais importante neste quesito?
• Há alguma outra organização do grupo que possa fazer o trabalho acontecer de forma
mais adequada do que a forma que ocorreu?
• Há alguma preparação do grupo de alunos que possa contribuir para o trabalho
acontecer de forma mais adequada e interessante?
• Vocês ficaram satisfeitos com a atividade?
• Que coisas puderam perceber quanto à forma de aprender de seus alunos?
• Esta atividade pode ser adaptada para outros contextos, para outras séries ou outras
disciplinas? De que forma?
• Pode envolver mais de uma disciplina? A atividade seria mais interessante se
envolvesse professores de outras disciplinas?
• O desenvolvimento da atividade e a forma como aconteceu com seus alunos, sugere
algum desdobramento, alguma outra ação que decorra dela e possa ampliar seus
ganhos?
• A partir do que foi anotado em sala, seria possível criar uma ficha de acompanhamento
da atividade que possa ser preenchida pelos alunos ainda durante a atividade e que
reflita o seu processo ao longo dela? Objetivos muito claros para cada tópico que
esperam que os alunos abordem pode ajudar nisso. Na medida em que eles fazem o
registro do que aprendem e dos objetivos que atingem, tomam consciência de seu
processo de aprendizagem e podem ser mais senhores de seu caminhar.
Depois de feito o registro da atividade ele deve ser salvo na área de cada um dos
professores e na área de compartilhamento local para que outros professores do curso e da
escola tenham acesso à ele.
Em seguida, se vocês têm acesso à Internet, e avaliam que a atividade está pronta para
ser compartilhada com muitos, este registro deve ser colocado no Portal do Professor.
Para que a descrição da atividade criada por vocês seja encontrada por quem possa ter
interesse por ela, é importante que ela esteja classificada e suas possibilidades de uso bem
descritas. Anote junto a ela as seguintes características:
• Qual ou quais são os objetivos de aprendizagem?
• Em que séries pode ser realizada?
• Qual o conteúdo de que trata?
• É adequada para alguma ou algumas disciplinas em particular? Quais?
• Quais recursos necessita (podem ser, por exemplo, computadores, internet, programas
de computador, câmera fotográfica, ambiente de edição cooperativa, correio
eletrônico...)
• Que competências, saberes e capacidades precisam ter o professor? E os alunos?