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A Organização da Gestão e do Trabalho em

Saúde no Hospital de Clínicas da UNICAMP:


Propostas para Atenção Hospitalar.

Orientando: Fábio Luiz Alves

Orientador: Profº Gastão Wagner de Sousa Campos

Co – Orientador: Nelson Rodrigues dos Santos

Depto de Medicina Preventiva e Social – FCM – UNICAMP


I) Introdução

• A organização hospitalar e o modelo biomédico (sustenta modo de


produção centrado no médico, hospitalocêntrico, especialização ,
procedimental,fragmentado)

• Modelos de gerenciamento e a superação da tecno–burocracia


(resultados da eficiência e eficácia não enfatiza processos indutores
de mudança no trabalho em saúde)

• em 1995, Bresser Pereira, então ministro no Ministério da


Administração e da Reforma do Estado: Plano Diretor da Reforma do
Aparelho do Estado – OSCIP/OS
I) Introdução

• Concepção Paidéia: a reforma da Gestão e da Atenção Hospitalar


(organização da gestão e do trabalho em saúde compartilhados, o
hospital no Sistema de Saúde – arranjos e dispositivos de mudança
como os trabalhadores)

• O projeto institucional do HC–UNICAMP, seus arranjos (inserção do


hospital no Sistema de Saúde, arranjos para a gestão e o trabalho em
saúde – Chefes de Atenção Clínica, Unidades Produtivas, Colegiado
Gestor, Contrato de Gestão, Protocolo Assistencial)

• Médico Sanitarista como Apoio Institucional (movimento


desenvolvimento pra o processo de mudança)
II) Contexto e Organização Institucional

• Superintendência propõe um processo de reorganização da atenção


hospitalar inserida no SUS regional (Referência e Contra – Referência,
movimentos precedentes e iniciativas)

• Características de HU: Pesquisa / Ensino / Assistência


(complexo de relações FCM, SES, ME, MS, MCT; pluri-
institucionalidade; relação 3º/4º e 2º com os municípios; o SUS está
fora do hospital; organicidade com a FCM)
II) Contexto e Organização Institucional

• Organograma hierarquizado, gestão segmentada e predominância da


forma de governar para as profissões (organização vertical por
categoria profissional) – cotidiano e na alta direção, múltiplas
autoridades, informalidade da competência técnica-profissional que
prescinde dos interesses institucionais

• Comitê Técnico de Melhoria da Qualidade (redesenhos de processos, a


lógica da produtividade e redução de custos) – refencial teórico
administrativo contemporâneo da Qualidade Total, certificação e
acreditação do hospital como empresa.
III) O Médico Sanitarista no Hospital

• LAPA e as experiências concretas junto aos serviços: Modelo em


Defesa da Vida

• Experiências de Campos no campo da gestão e da atenção em saúde:


PNH e Humaniza-SUS

• Núcleo de Saúde Pública na Gestão Hospitalar do Hospital Estadual


Sumaré.
III) O Médico Sanitarista no Hospital

• Inserção no Grupo da Qualidade e a Duplicidade

• Gestão por processos: fluxo de entradas e saídas na linha produtiva


(fornecedor–processo–cliente)

• Gestão e Trabalho em saúde: sujeitos, atores, poderes, tecnlogias e


processos produtivos da especificidade do setor saúde

• Diferentes proposição entre os formuladores: abstração metodológica


da gestão e do trabalho em saúde como padrões de racionalidade e
objetivação; concepção biomédica do HU; Sanitarista como especialista
em Saúde Pública
III) O Médico Sanitarista no Hospital

• Sanitarista especialista em Saúde Pública: influenciar e transformar


saberes e práticas de outros agentes, apoiando a construção de ações,
novos processos de trabalho e a gestão do serviço, contribuindo para a
mudança do modelo assistencial em saúde

• Inserção transversal (inserir nas equipes de trabalho, Colegiados de


Gestão e Unidades Produtivas) – trabalho em saúde

• Inserção orgânica (na relação com o processo de gestão com a


Superintendência e Coordenadorias) – gestão e modelo assistencial)

• Situação nas diferenças: concepção de gestão, método de intervenção


na instituição, no SUS e o compartilhar da gestão e trabalho em saúde
III) O Médico Sanitarista no Hospital

• A TESSITURA dos espaços institucionais coletivos:

- ARRANJOS DOS ESPAÇOS COLETIVOS que se conformaram


- SEUS OBJETVOS
- OS ATORES

• LÓGICAS HOSPITALOCÊNTRICA E MUNICIPALISTA


IV) Os Objetivos da Pesquisa

• Objetivo Geral: descrever e analisar a nova proposta de modelo de


gestão e assistencial do HC – UNICAMP

• Objetivos Específicos: descrever e analisar


– Unidade Produtiva
– Chefe de Atenção Clínica
– Colegiado de Gestão
– Integração do HC–UNICAMP no SUS regional

– A contribuição do DMPS e a utilização do método de Apoio


Institucional, de sanitaristas formados em Saúde Coletiva, com a
co–produção singular de um processo de mudança em um HU
IV) Os Objetivos da Pesquisa

• Um Modelo Assistencial se faz com uma diversidade de práticas,


saberes, instrumentos, tecnologias e de como se concebe o processo
saúde-doença

• Nesse estudo, em alguma dimensão, estamos olhando para todo este


campo que conforma o modelo, mas centraremos o olhar em dois
componentes que possibilitam organizar o pensamento da nossa
pesquisa: gestão e o trabalho em saúde

• Estamos assim, caracterizando certa compreensão figurativa de que


estes componentes entrelaçados na conformação do modelo
apresentam-se com tessituras diferentes na identificação dos arranjos
proposto pela instituição
V) A Metodologia da Pesquisa

• Interação de fatos e teorias

• Idéias e interpretações de fatos criados

• Intenções conflitantes explicando a realidade

• Conteúdo semântico e a experimentação por decisões dos sujeitos nun


contexto político, afetivo, institucional

• Processo indivisível da investigação e da participação do pesquisador,


vivenciado por sujeitos protagonistas e sujeitos assujeitados, pessoas
organizando produção em saúde.
V) A Metodologia da Pesquisa

• Objeto de estudo: conjunto de proposições e de práticas para uma


nova organização de instituição de saúde reformulada, conteúdo
semântico, experimentação de fatos e coisas. Acontecimentos na
relação indivisível do pesquisador com os sujeitos institucionais

• Análise de documentos oficiais: portarias normatizadoras, atas de


reuniões e relatórios gerenciais. Seleção, leitura e análise de
documentos oficiais (forças de enunciado e status de diretrizes),
registro de diário de campo
V) A Metodologia da Pesquisa

• Núcleos Temáticos de Análise como Matriz Analisadora de Síntese;


Conceito de Práxis (prática e teoria como atividade humana,
apropriação e produção de conhecimento) como apreensão da realidade

• Categorias de Análise: caráter teleológico da prática, da


transformação do objeto em determinado fim

Objeto / Objetivos / Meios / Atores


V) A Metodologia da Pesquisa

• Observação de reuniões e estratégias de intervenção: nos espaços


coletivos criados na instituição e reuniões dos Colegiados de Gestão
Regional do Pacto pela Saúde

• Investigação realizada com gestores e trabalhadores relacionados com


o desenvolvimento do Apoio Institucional e da implementação das
diretrizes de modelo assistencial.

• Análise do Intervenção do Apoio Institucional

Ações em Saúde / Processos de Trabalho / Práticas


VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.1) Poder e Ator no HC - UNICAMP

• Poder Administrativo é exercido pela Superintendência na forma de


mobilizar, apropriar e organizar recursos

• Poder Técnico é identificado na profissão médica que define uma


forma de organizar o trabalho e a informação que constitui a
realização das atividades de atenção em saúde

• Poder Político é a capacidade de impor suas perspectivas, pautando as


necessidades e interesses que serão atendidos, identificado com a
FCM
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.1) Poder e Ator no HC - UNICAMP

• Os Docentes reúnem e agrega os espaços de poder que atravessam a


vida do hospital, garantido hegemonia e poder das decisões, que
definem objetivos da assistência, ensino e pesquisa

• Influência do papel da Enfermagem nos espaços de decisão e na


implementação das diretrizes

• Atitude não-maniqueísta e anti-gregária dos atores como sujeitos do


encontro, do diálogo, da negociação

• Alterar o lugar de epicentro do modelo biomédico hegemônico e o


processo de formação dentro do setor saúde. O coração do Dragão
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.2) Campo e Projeto de Intervenção
Integralidade
atenção integral e integralidade do sistema

Regionalização Acesso
lógica regional do facilitado
Pacto pela Saúde qualificado
DRS Campinas equidade

Hierarquização / Redes
pactuação das atribuições dos serviços no sistema de saúde
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.2) Campo e Projeto de Intervenção

• Integralidade: (construir a articulação intra-institucional, discutindo o


modelo biomédico e a articulação de ações nos diferentes serviços no
sistema de saúde regional)

• Rede-Hierarquização: (atuar na lógica da pactuação de atribuições dos


serviços considerando uma relação de redes horizontais no sistema de
saúde)

• Regionalização: (inserção dinâmica e reconfiguração das regiões de


saúde do Pacto pela Saúde).
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.2) Campo e Projeto de Intervenção
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.2) Campo e Projeto de Intervenção

• Acesso: (garantir uma relação qualificada às tecnologia de maneira


facilitada, desburocratizando, com equidade e capacidade de avaliar
os riscos e necessidades)

• Fronteiras
- do Território – campo de intervenção
- da Saúde Coletiva – intervenção para prevenção e promoção
- da Atenção Especializa descentralizada
- da Saber Especializado reproduzido
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.3) Os Chefes de Clínica

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Objeto (o que é?)


- Organização da atenção especializada dentro do hospital com
representação do FCM no HC–UNICAMP para o desenvolvimento do projeto
institucional
Objetivos (seus fins)
- Definição de oferta assistencial do hospital para a rede SUS
- Articulação de atenção em saúde dos agravos da especialidade
- Articulação da atenção nos vários serviços e Unidade Produtiva do
hospital
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.3) Os Chefes de Clínica

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Meios (o desenvolvimento)
- Construção de protocolos de atenção clínica
- Participação nos espaços coletivos do hospital junto a Superintendência
- Participação nos espaços de gestão dos Secretários de Saúde do DRS
Atores (sujeitos da ação)

- Médicos docentes ou não docentes representantes dos departamentos


das especialidades médicas da FCM
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.4) As Unidades Produtivas

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Objeto (o que é?)


- É uma estrutura funcional que se organiza segundo a lógica dos serviços
e produtos gerados com finalidade de atender necessidades do hospital e
usuários
Objetivos (seus fins)
- Organizar processos de trabalho
- Definir produtos, ofertas ou ações de trabalho em saúde
- Garantir espaços colegiados de gestão de trabalho em saúde (Colegiado
de Gestão e equipe multiprofissional)
- Definir recursos e atividades para funcionamento das atividades
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.4) As Unidades Produtivas

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Meios (o desenvolvimento)
- Ações de gestão através do Colegiado de Gestão
- Ações de atenção em saúde através de equipe multiprofissional
- Coordenado por diretor
- Relação com Superintendência através de Contrato de Gestão
Atores (sujeitos da ação)
- Equipe de trabalhadores.
- Direção escolhido pela Superintendência em comum acordo com
Colegiado de Gestão
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.5) Os Colegiado de Gestão das Unidades Produtivas

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Objeto (o que é?)


- Grupo de trabalhadores de categorias profissionais diferentes da UP que
devem exercer gestão e trabalho em saúde das especifidades da missão e
dos processos produtivos do serviço local do hospital
Objetivos (seus fins)
- Propor metas e executar os planos de ação
- Garantir representação e participação multiprofissional da UP
- Garantir participação proporcional dos profissionais envolvidos
considerando atenção horizontal em todo hospital
- Garantir agilidade e funcionalidade na gestão e no trabalho da Unidade
Produtiva
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.5) Os Colegiado de Gestão das Unidades Produtivas

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Meios (o desenvolvimento)
- Reuniões periódicas e sistematizadas
- Gerência coordenará Colegiado Gestor com missão e objetivos da UP
- Desenvolver planejamento participativo de interesse da UP e
Superintendência
Atores (sujeitos da ação)
- Equipe de Trabalhadores multiprofissionais da UP e outras áreas mais
essenciais para o trabalho do serviço local hospitalar.
- Coordenação designada pela Superintendência em comum acordo com UP
- Outros profissionais que necessitem apoio da UP dentro do complexo
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.6) Os Protocolos Assistenciais: HC e Redes de Serviços

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Objeto (o que é?)


- Instrumento de pactuação de atenção clínica para agravos prevalentes
para as regiões de saúde e suas necessidades

Objetivos (seus fins)


- Pactuar atribuições de Atenção Clínica
- Reorganizar o papel das redes assistenciais
- Reorganizar os recursos das redes assistenciais no sistema regional
- Produzir Educação em Serviço e entre as redes assistenciais
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.6) Os Protocolos de Atenção Clínica

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Meios (o desenvolvimento)
- Participação nas reuniões técnicas das regiões de saúde
- Instrumentação para organização da regulação na região e entre
municípios
Atores (sujeitos da ação)
- Chefes de Atenção Clínica do HC-UNICAMP
- Técnicos da Regulação da DRS 07–Campinas
- Técnicos representantes das Secretarias Municipais de Saúde da DRS
07–Campinas
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.7) Os Contratos de Gestão das Unidades Produtivas

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Objeto (o que é?)


- Instrumento de contratualização e pactuação entre a Superintendência e
Unidade Produtiva para os aspectos de gestão e trabalho em saúde

Objetivos (seus fins)


- Estabelecer gestão pactuada entre Unidade Produtiva e a direção do HC
- Estabelecer a relação entre Unidade Produtiva como gestão transversal
- Estabelecer atribuições da Unidade Produtiva, produtos e serviços
- Estabelecer metas pactuadas para tempo determinado
- Garantir ação coordenada da Superintendência entre Unidade Produtiva
VI) Modelo Assistencial: Gestão e Trabalho em Saúde
VI.7) Os Contratos de Gestão das Unidades Produtivas

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Meios (o desenvolvimento)
- Construção do Contrato pelo Colegiado Gestor da Unidade Produtiva
- Contrato com vigência de 12 meses.
- Avaliar semestral: Direção, Gerente e Colegiado da Unidade Produtiva
- Alteração do Contrato por termo aditivo em concordância
- Acompanhamento e monitoramento realizados pelo Conselho Executivo
Atores (sujeitos da ação)
- Superintendência, Coordenadoria de Assistência, de Administração e
Conselho Executivo do hospital
- Gerente e Colegiado Gestor da Unidade Produtiva
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças na Gestão do HC-UNICAMP

Coordenador Médico
Enfermeira DEnf

COORDENADORIA
ASSISTÊNCIA
GESTÃO:
TRABALHO EM SAÚDE
COORDENADORIA /POLÍTICA DE SAÚDE COORDENADORIA
ADMINISTRATIVA R. HUMANOS
GESTÃO: Superintendente GESTÃO:
ORÇAMENTÁRIA/FINANCEIRA DESENVOLVIMENTO E
/ALOCAÇÃO DE RECURSOS COMITÊ DE MELHORIA CAPACITAÇÃO DE PESSOAL
QUALIDADE/GESTÃO
/PLANEJAMENTO EM SAÚDE

Coordenador do
Coordenador Médico
RH
Enfermeira DEnf
Setor de Desenv.
Pessoal
Equipe do Comitê
de Qualidade
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças na Gestão do HC-UNICAMP

• Coordenadoria de Assistência:
- Objeto de gestão do trabalho em saúde
- relação com os Chefes de Atenção Clínica e Colegiados de Gestão
- Redes de Atenção Especializada: Cardiovascular, Oftalmologia e
Ortopedia-Traumatologia
- Desenvolver os Protocolos de Atenção
- Organização no plano macro-regional e na DRS 07
- nNvos processo de fluxos burocráticos administrativos com as
Unidades Produtivas e Colegiados de Gestão
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças na Gestão do HC-UNICAMP

• Coordenadoria de Administração:
- Recorte administrativo submetido ao modelo assistencial
- Descentralizar processos administrativos para as Unidades
Produtivas e a lógica da Unidade Funcional Administrativa
- Sistematização da Informação nas Unidades Produtivas (produção
assistencial, indicadores de saúde,indicadores de qualidade nde
atenção hospitalar e unidade orcamentário-financeira)
- CAAAS e a PPI no Pacto pela Saúde co-produzido com DRS 07
- Apoio na implementação dos Contratos de Gestão
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças na Gestão do HC-UNICAMP

• Setor de Recursos Humanos e Gestão de Pessoal


- Processo pedagógico na compreensão das diretrizes institucionais,
resignificando dos conceitos de política pública, princípios do SUS,
conceitos de trabalho em saúde e sua organização tecnológica,
debatendo os espaços de poder e a defesa dos usuários de saúde
- Processos pedagógicos para o papel de gestão nas Unidades
Produtivas e Colegiado de Gestão
- Descentralização de gestão de pessoal como clausula nos Contratos
de Gestão
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças na Gestão do HC-UNICAMP

• Depto de Enfermagem
- Articulação com o SUS com encontros co-produzidos com a Rede
Campinas
- Sistematização da Atenção da Enfermagem na lógica do modelo:
especificidades da Enfermagem e o trabalho em equipe
multiprofissional
- Integração da Educação Continuada do DEnf com Educação
Permanente da GP
- Diretores assumem papel nas Unidades Produtivas com os Chefes de
Atenção Clínica (coordenação das visitas multiprofissional, reuniões dos
Colegiados de Gestão, tomada de decisão na organização da gestão)
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• O Chefe de Atenção Clínica da Cirurgia


- Organização do Centro Cirúrgico e a organização da gerência,
definindo um conjunto de ações na atenção cirúrgica
- Novas pactuações com PS-UER, Enfermarias e UTI
- Obesidade: educação em saúde e o papel dos municípios (promoção
da saúde para a obesidade mórbida nos municípios)
- Grupo multiprofissional do HC como apoio matricial para os municípios
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• O Chefe de Atenção Clínica da Pediatria


- Protocolo Assistencial da Gastro-Pediatria e Nefro-Pediatria
- Nefro-Pediatria articula espaço de capacitação e referência nos
municípios
- Organização ambulatorial das sub-especialidades
- Desospitalização da atenção secundária adensada no hospital
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• O Chefe de Atenção Clínica da Clínica Médica


- Especialidades Clínicas “migram” para a relação da Atenção Cirúrgica
(Cardiologia e Cirurgia Cardíaca, Pneumologia com Cirurgia Torácica)
- Especialidade de Infectologia no Hospital-Dia de DST/AIDS
(Acolhimento, Médico horizontal e Enfermagem em equipe
multiprofissional)
(Protocolos de Atenção, Avaliação de Risco de demanda espontânea)
(Adscritos ao serviço e atendimento das consultas com horário
marcado, estabeleceu novo padrão de relação usuários-serviço)
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• O Chefe de Atenção Clínica da Clínica Médica


- Projeto Alta Referenciada dos Ambulatórios
- Definindo um conjunto de critérios que avaliassem o melhor espaço
tecnológico do cuidado em saúde
- Ampliar a oferta de atenção ambulatorial especilizada
- Processo de comunicação com Regulação das Secretarias de Saúde
- Necessidade de atenção de pacientes de longa permanência na
atenção ambulatorial especializada e hospitalar
(dos 434 pacientes que receberam alta ambulatorial referenciada,
apenas 02 precisaram retornar ao HC-UNICAMP.
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• O Chefe de Atenção Clínica da Clínica Médica Geriatria-Gerontologia


- Processo inovador de constituir a especialidade
- O Grupo de Estudos e Pesquisas do Ambulatório de Geriatria e
Gerontologia (GEPAG) e o Planejamento Estraégico
- Processo de organização do Trabalho em Saúde:
(biologia do envelhecimento; psicologia do envelhecimento; ciências
sociais e envelhecimento)
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• O Chefe de Atenção Clínica da Clínica Médica


- Geriatria e a organização de trabalho da equipe multiprofissional
(noção de equipe de referência no ambulatório com profissão médica,
da enfermagem, da psicologia e do serviço social)
- Apoio Matricial: docente de medicina interna, educador físico,
fisioterapia, nutrição e terapia ocupacional; integração das
especialidades dentro do HC-UNICAMP como psiquiatria, neurologia,
oftalmologia, e otorrinolaringologia
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• O Chefe de Atenção Clínica da Clínica Médica


- Geriatria: o coletivo buscou diversos processos de trabalho para
atenção em equipe multiprofissional
(reunião do GEPAG, prontuário-clínico integrado, protocolo
interdisciplinar de avaliação geriátrica global, protocolo interdisciplinar
de prevenção de quedas, ficha de inscrição de primeira consulta com a
realização da anamnese única para todos os profissionais da equipe)
- Sala de Espera (Acolhimento dos usuários, familiares, atividades
psicoterapêuticas e de qualidade de vida, incorporando ações de
atividade física; Promoção da Saúde: “passaporte saudável” e “Projeto
Qualidade de Vida”)
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• O Chefe de Atenção Clínica da Ortopedia


- Enfermaria: inserção horizontal do residente; instituição da visita
Clínica multiprofissional diária, além da visita acadêmica;
implementação de um núcleo gestor para avaliação do próprio processo
em implantação, trabalho em equipe com Enfermagem
- Apoio Matricial da Clínica Médica: Residente graduado como
referência para a equipe local
- Espaços pedagógicos de ensino-aprendizagem no processo de
formação
- Alta hospitalar com os Serviços de Internação e Atendimento
Domiciliar (SAID) com os municípios da macro-região
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• O Chefe de Atenção Clínica da Neurologia


- Os agravos prevalentes se tornaram temas importantes com
epilepsia, cefaléia, demências e doença encéfalo vascular como
acidente vascular cerebral.
- Atenção Ambulatorial com o município de Campinas (Policlínica II,
Complexo Ouro Verde, Hospital Mário Gatti e PUC-Campinas)
- Protocolos Assistenciais com os especialistas e médicos generalistas
da rede, com atuação referenciada dos especialistas para os
respectivos serviços da atenção básica nos próprios distritos
- Neurologia Geral no ambulatório do HC, facilitando os critérios do
protocolo definidos tradicionalmente pelas sub-especialidades
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• O Chefe de Atenção Clínica da Oftalmologia


- Belo movimento com o CGR Oeste do DRS 07-Campinas, com a
participação do Chefe de Atenção Clínica da área, demonstrando uma
desempenho e total compreensão da organização dos serviços da rede
municipal
- Atribuições das redes de atenção para a especialidade com os papeis
da atenção primária, secundária e terciária (resolutividade,
incorporações tecnológicas e a relação dos agravos enquanto seqüelas
das doenças prevalentes crônicas como DM e HAS)
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• O Chefe de Atenção Clínica da Oftalmologia


- Reorganização do PA Oftalmológico
- Acolhimento de Risco: observatório com os agravos, origem e
destino, novas atribuições na rede
- Reorganização Ambulatorial cirúrgica
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• Contratos de Gestão e Unidades Produtivas


- Geral : 1º) as condições estruturais, como equipamentos e
adequação de espaços físicos; 2º) a premissa transversal de manter a
produção de acordo com o pactuado com o SUS; 3º) o aprimoramento
da importante porta de entrada ambulatorial especializada na co-
gestão da atenção em saúde do hospital com a rede de serviços
regionais-municipais e; 4º) a descentralização de apoio a gestão de
pessoal e administrativos pertinentes, incluindo a atenção á saúde do
trabalhador
- Especificidade: ações e processos de trabalho em saúde constituindo
singularidade da Unidade Produtiva nas diretrizes macro-institucional.
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• PS-UER:
- Urgência Referenciada: espaço regional da Câmara Técnica de
Urgência e Emergência (CTUE) de Campinas e do Comitê Técnico
Regional de Urgência e Emergência (CTRUE) do DRS 07-Campinas
- Dispositivo de Integração com PNH
- Regionalização da atenção municipal na lógica de definir o papel do
PA`s, bem como a relação da UER com os vários municípios
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças no Trabalho em Saúde do HC-UNICAMP

• PS-UER:
“Espaços de Atenção” na UER (necessidades e processos de trabalho)

U Porta de Demanda: Avaliação de Risco


r
g
ê Observação Clínica-Cirúrgica
n
c
i Internação Clínica
a
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças na organização da Gestão do HC-UNICAMP

• PS-UER:
- Lógica do Gerente Local e o Colegiado Gestor
- Gestão de Pessoal e do Trabalho na articulação com o setor de
RH/GP e DEnf
- Nos leitos de observação e internação foi definida equipe
multiprofissional horizontal coordenado por médico diarista
- Qualificação da relação na instituição e com o Sistema macro-
regional
-
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças na organização da Gestão do HC-UNICAMP

• Unidade Produtiva de Saúde Mental


- Atenção integrada e contratada com a UER e Enfermaria
- A UER e Enfermaria será assistida pela equipe multidisciplinar por
visita diária
- Objeto de Gestão da Atenção: o tempo de internação na UER e a
entrada para a retaguarda hospitalar de enfermaria, avaliando a
permanência de 72 horas, iniciando a transferência para a rede de
serviços substitutivos de Atenção em Saúde Mental nos municípios
- Contrato de Gestão explicita articulação e integração com a política
de saúde mental mais próximo da Reforma Psiquiátrica, com
readequação da Residência nos CAPS`s do município de Campinas
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças na organização da Gestão do HC-UNICAMP

• Unidade Produtiva da UTI Adulto


- Atenção horizontal com visita multiprofissional coordenada por
médico responsável de referência
- Gestão de Pessoal, de readequação de jornada de médicos, avaliação
da carga de trabalho da enfermagem e adequação do quadro de
pessoal da fisioterapia
- Articulação com as várias Unidades Produtiva do hospital
- Humanização: comunicação com os familiares em espaço de
privacidade e a utilização da Sala da Família, espaço de Apoio aos
familiares construído pelos profissionais do serviço social.
VII) Os Resultados da Intervenção do
Apoio Institucional para a mudança do HC-UNICAMP
VII.1) Mudanças na organização da Gestão do HC-UNICAMP

• Unidade Produtiva da Imagenologia


- Relação assistencial e diagnóstico-terapêutica (meio e fim)
- Ações e Processos de Trabalho
(100% de exames laudados para tomografia e ressonância)
(estabelecer tempo entre o pedido e a resposta de 60 dias ou
conforme pactuações singulares como Oncologia e UER)
(Referência dos médicos radiologistas para de Oncologia e UER)
(Reorganizar a oferta entre as várias Unidades Produtivas com a
definição de protocolo de solicitação de exames diagnóstico-
terapêuticos
VIII) Reflexões Teóricos-Metodológicas do Apoio no
HC-UNICAMP: o Apoio Institucional para o processo de
mudança da Gestão e do Trabalho em Saúde
VIII.1) Considerações sobre o método de Apoio

• “Valeria aprofundar métodos para ofertas coisas (...)” – Campos

• Lógicas significativas e imanentes do real para produção criativa

• Coletivo organizando seus processos de trabalho

• Institucional: lidar com organizações, constituição do grupo, produtos,


usuários
VIII) Reflexões Teóricos-Metodológicas do Apoio no
HC-UNICAMP: o Apoio Institucional para o processo de
mudança da Gestão e do Trabalho em Saúde
VIII.2) Referencial Temático como Oferta do Apoio

• Gestão e Planejamento em Saúde: Tempo técnico e político

• Planejamento e Gestão de processos instituíntes

• Contra – poder e anti – poder

• Plano de secundarização subjetivista da Qualidade Total

• Tradução técnico – política da realidade

• Processos pedagógicos permanentes: Pedagogia como raiz do problema.


VIII) Reflexões Teóricos-Metodológicas do Apoio no
HC-UNICAMP: o Apoio Institucional para o processo de
mudança da Gestão e do Trabalho em Saúde
VIII.3) Análise do Trabalho em Saúde

• Análise do trabalho em saúde e filosofia da práxis

• Ações em Saúde: estruturação das ofertas assistenciais em saúde

• Processos de Trabalho em Saúde: forma da organização e da produção


em saúde

• Práticas em Saúde: atitudes e modos de intervenção


VIII) Reflexões Teóricos-Metodológicas do Apoio no
HC-UNICAMP: o Apoio Institucional para o processo de
mudança da Gestão e do Trabalho em Saúde
VIII.4) Campo de Intervenção

• Ora implementando diretrizes representando a gestão nas equipes

• Ora organizando o trabalho em saúde

• Ação em trânsito nos espaços de gestão central, gerência local,


equipes de saúde e participação popular

• Ação experimentada é mais rica que o registro da comunicação escrita


e dos discursos descolados da realidade

• O Apoio Institucional é trabalho concreto nas nossas experiências


Documentos ...

Regimento Geral das Unidades Produtivas do HC – UNICAMP.


Instrução Normativa CEA - Nº. 009/2008. Dispõe sobre a criação de
Diretrizes para formação de Colegiados Gestores nas Unidades de
Produção.
Documento Normatizador Contrato de Gestão das Unidades de Produção e
Superintendência.
Protocolo de Assistencial: HC-UNICAMP e Redes de Serviços.
Organização da Atenção e Pactuação da Responsabilidade dos Serviços
Plano de Metas para o Hospital de Clinicas da UNICAMP. Ano de
referência: 2008. Documento para análise do Conselho Superior do
Hospital de Clínicas da UNICAMP
Projeto de Chefes de Atenção Clínica. Relatório de Atividades 2007 e
2008
Unidades de Servicos
Suprim CME

CC UER UTI
Amb Enf
CG SM

Amb Denf
Fisio
SSocial
Orto Enf
Nutri Onco

Amb Quali GP ChefAt


ClínM
Imagem Enf
SEH Neuro
Amb LPC Farm
Ped
Enf
Amb Enf Ped
Enf Enf
Neuro ClínM
CG Orto

Eng Inform
Unidades Produtivas
arranjos de organização dos serviços

UE UTI CC Enf Ambul


Gerente Gerente Gerente Gerente Gerente

Equipe de Equipe de Equipe de Equipe de Equipe de


Referência Referência Referência Referência Referência
atuação dos Chefes de Atenção Clínica

Colegiado Colegiado Colegiado Colegiado Colegiado


Protocolo Assistencial: HC - UNICAMP e Rede de Serviços
Organização da Atenção e Pactuação da Responsabilidade dos Serviços no Sistema
Agravo em Saúde:
Definição do Agravo em Saúde:

Sinais e Sintomas:

Recursos Diagnósticos:

Recursos Terapêuticos:

Classificação de Risco
Protocolo Assistencial: HC - UNICAMP e Rede de Serviços
Organização da Atenção e Pactuação da Responsabilidade dos Serviços no Sistema
Agravo em Saúde:
Papel / Atribuição do Serviço de Atenção Primária
Diagnóstico:

Terapêutico:

Critérios de Encaminhamento / Referência para Atenção Secundária:


Papel / Atribuição do Serviço de Atenção Secundária
Diagnóstico:

Terapêutico:

Critérios de Alta / Contra-Referência para Atenção Primária:

Critérios de Encaminhamento / Referência para Atenção Terciária e Quaternária:


Protocolo Assistencial: HC - UNICAMP e Rede de Serviços
Organização da Atenção e Pactuação da Responsabilidade dos Serviços no Sistema

Agravo em Saúde:

Papel / Atribuição do Serviço de Terciária e Quaternária


Diagnóstico:

Terapêutico:

Critérios de Alta / Contra-Referência para Atenção Secundária ou Primária:

Critérios de Inter-Consulta para Atenção Integral no Serviço Terciário e Quaternário:

Critérios de Classificação de Risco para de Retorno no Serviço Terciário e Quaternário:


IX) Considerações Finais

• Uma investigação que não formula uma TESE a partir de teorias

• Tomou da ação prática o desafio de construir uma formulação

• Mostrar o caminho percorrido numa relação crítica, que é a produção


do discurso reflexivo sobre o próprio processo

• Ação que constroe um projeto político

• Não contemplava uma relação grupal dos dirigentes com o grupo de


pesquisadores, mas que tocava algo no âmbito da militância

• O plano da macro-estrutura e da micro-política institucional, que


operava o concreto da vida e as lógicas do pensamento
IX) Considerações Finais

• Reconciliando diferenças dos sujeitos do encontro

• Fomos inscrevendo então os caminhos, dimensionados para os recortes


possíveis de se assumir enquanto pesquisa e enquanto compromisso de
produzir a intervenção

• É possível perceber o quanto a intervenção e o recorte da formulação


fez parte da vida do hospital no projeto de gestão

• Foi a essencialidade das propostas da gestão e do trabalho em saúde


que anunciava a novidade e a diferença do então grupo dirigente

• Vivenciamos na prática que todos os arranjos e diretrizes foram


operadas em todo o conjunto do hospital
IX) Considerações Finais

• A ordenação dos capítulos no produto da tese tem pretendido ser


coerente com o processo de intervenção e construção da ação
• Os momentos foram articulando um conjunto de saberes que
iluminassem a nossa prática de Apoio Institucional
- produzindo sua relação pedagógica com os sujeitos
- buscando algo a ofertar para a compreensão dos conceitos
- organizando espaços coletivos como arranjos co-produzidos
- qualificando a ação coletiva em rumo nos momentos de encontro.
IX) Considerações Finais

• Relatar o próprio processo apresenta as suas vantagens e


desvantagens, com possibilidades de perder certa visão institucional
por estar imerso na demanda e no exercício cotidiano, repleto de
avanços e retrocessos
• As diretrizes institucionais foram inscritas nos “anais” e documentos
oficiais da instituição HC-UNICAMP, foi garantindo como normas para
o funcionamento, possibilitando que tamanho investimento de tempo e
de conhecimento (com envolvimento de pessoas) possam ser
tornar mais perenes, acreditando que possibilitará maior qualidade da
atenção aos usuários e satisfação para os trabalhadores
Agradecimentos
• ao Gastão, pela generosa permissão para inventar na elaboração da
pesquisa
• ao Nelsão, pelo incentivo militante na intervenção e na pesquisa aos
• momentos inesquecíveis, com os sujeitos inesquecíveis da tributinaiada
• aos sujeitos de encontros passados das vilas marabá e permanente
• aos encontros com os sujeitos do “vietnan” e do espaço do jacaré
• aos momentos encontros da tabatinga
• aos vários momentos cotidianos de sujeitos da zé benga
• aos encontros com a militância e sujeitos com energia transformadora da
DENEM
• aos encontros reflexivos sobre ciência na iniciação científica
• aos momentos de poesia e cantoria com os familiares de Taubaté
• aos espaços de aprendizagem com pessoas da área rural Pirapitingui
• aos encontros com os trabalhadores e usuários do São Marcos e Sta
Mônica
• ao belo período de criatividade do encontro com o coletivo da Sudoeste
Agradecimentos
• aos encontros com o espaço de intervenção nos serviços de aids em São
Paulo
• aos preceptores e alunos pelos encontros na residência de saúde da família
• aos radicais encontros mudancistas em Sumaré, Nova Odessa e Artur
Nogueira
• aos espaços pedagógicos permanentes em Diadema e região de Registro
• ao espaço coletivo do DMPS sempre vivo para mim
• ao espaço coletivo do Jatobá, das novas e sinceras amizades
• aos Residentes que produziram novos encontros sanitaristas no hospital
• aos trabalhadores da saúde (viva!!!) e aos usuários (viva!!!) que acreditam no
SUS
• à diretoria do COSEMS-SP, pela capacidade de defender o SUS na
heterogeneidade
• ao Colegiado Gestor Oeste 07, por construir o debate com respeito à
diferença
Agradecimentos
• ao coletivo do HC-UNICAMP que tem demonstrado coragem para produzir
a mudança
• aos sujeitos profundos de encontros profundos do coletivo dirigente de Sta
Bárbara d`Oeste que têm se permitido ousar na construção do projeto e
da política com força e capacidade de produzir grupalidade, produzindo a
sua revolução das coisas e das pessoas

Dedicatória
• ao Gêgê e à D. Guena pela capacidade de produzir a vida da nossa família
(Paulinho e Neguinha – Rambão e Luciana, as crianças Lôlô e Dêdê) na
periferia de uma cidade grande
à Rosinha que luta com amor
às nossas crianças João e Pedro
pelos encontros felizes de construir nossas vidas com amor
• 09:41 Júlia: Coragem, homem de deus. Estaremos ao seu lado em diversos desafios. Esse e
nos próximos
• 09:43 eu: Eheheheh, é a DEFESA mas vou pro ataque ... O que acha?
• 09:53 Júlia: Veja como vc se sente melhor. Mas, uma coisa é legal lembrar. A gente não
defende o ego da gente. A gente defende, em nossos trabalhos, uma visão de mundo. Porque
a gente acredita que essa visão, essa abordagem pode trazer uma justiça maior. Lutamos
pela justiça na terra. Por um mundo melhor. Defendemos essa luta.
• 09:54 Por isso não carecemos atacar. Pensemos juntos caminhos de luta. Se for generosa,
essa conversa pode ser linda. Buscar coletivamente maneiras da gente lutar juntos e mais
fortes. Mas se não, aí sim, meu nego, manda pau.
• 09:55 Porque não vamos abrir mão da luta. Ela nos move e para ele trabalhamos (e fazemos
dívidas e ficamos longe dos nossos filhos)
• 09:56 Um mundo melhor. Vamos achar um caminho, discutir saídas e estratégias. Mas sem
perder o foco que nos faz acordar todos os dias pela manhã e ir ao trabalho. A defesa é um
momento raro de pensar caminhos. Vc propôs um. Vamos pensar sobre ele. Se alguém tem
críticas, ora, coloque.
• 09:57 A disputa não é para ver quem ganha e quem perde. Mas sim se a lida se fortifica no
final. boa sorte, amigo. Coragem e lucidez. É só disso que a gente precisa

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