Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Autores Colaboradores -
Acadêmicos
Felipe Bruno Santos da Cunha
Interno do 10º período do Curso de Medicina do
Centro Universitário de Brasília (UniCEUB, DF).
Membro fundador da Liga Acadêmica de Cirurgia
Cardiovascular do Distrito Federal (LACC-DF).
Tesoureiro da Associação de Estudantes de
Medicina do Distrito Federal (AEMED-DF). Diretor
da Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de
Oftalmologia (ABLAO). Autor Colaborador do livro
Manual de Simulação Realística (Editora Albatroz).
Pedro Lemgruber Xavier Mattoso Pavie
Interno do 10º período e monitor de Habilidades
Clínicas do 3º ano do Curso de Medicina do Centro
Universitário de Brasília (UniCEUB, DF). Diretor de
Ensino da Associação dos Estudantes de Medicina
do Distrito Federal (AEMED, DF). Autor Colaborador
do livro Manual de Simulação Realística (Editora
Albatroz).
Rafael Ramos Amaral
Interno do 10º período e monitor do Módulo de
Febre, Infecção e Inflamação e do Módulo de Dor,
do Curso de Medicina do Centro Universitário de
Brasília (UniCEUB, DF). Diretor de Pesquisa da Liga
Acadêmica de Cirurgia Cardiovascular do UniCEUB
(LAACC/UniCEUB). Autor Colaborador do livro
Manual de Simulação Realística (Editora Albatroz).
AGRADECIMENTOS
Capítulo 1
Desmistificando o OSCE 12
1. Histórico 13
2. Descrição do método 13
3. Conteúdo 15
4. Vantagens e desvantagens 15
Capítulo 2
As Estações 19
1. O que se espera encontrar numa estação
20
1.1. Os diferentes cenários – Pronto-socorro,
enfermaria e ambulatório 20
1.2. Usar pacientes reais, simulados ou manequins 22
1.3. OSCE X OSPE 22
2. A simulação realística e o OSCE 23
Capítulo 3
O que é avaliado no OSCE 26
1. Princípios de avaliação e validação do
método. 27
2. Pontos de avaliação essenciais 30
2.1. Anamnese 31
2.1.1. Como interagir com pacientes e
acompanhantes 31
2.1.2. Imprevistos 32
2.2. Exame Clínico 32
2.2.1. Pontos principais a serem observados 32
2.2.2. Erros comuns 32
3. A ficha de avaliação 33
4. Global rating e checklist 33
Capítulo 4
OSCE na Clínica Médica 40
1. Abordagem dos principais temas 41
2. Exemplos de cenários e estações 41
Capítulo 5
OSCE na Pediatria 51
1. Abordagem dos principais temas 52
2. Exemplos de cenários e estações 52
Capítulo 6
OSCE na Ginecologia e Obstetrícia
62
1. Abordagem Ginecologia e Obstetrícia 63
2. Exemplos de cenários e estações 63
Capítulo 7
OSCE na Clínica Cirúrgica 72
1. Abordagem dos principais temas. 73
2. Exemplos de cenários e estações 73
Capítulo 8
OSCE na Medicina Preventiva 85
1. Abordagem dos principais temas. 86
2. Exemplos de cenários e estações 87
Índice
Capa
1. Histórico
2. Descrição do método
3. Conteúdo
4. Vantagens e desvantagens
Capítulo 2 - As Estações
2. A simulação realística e o
OSCE
1. 1. Princípios de avaliação e
validação do método.
2. 2. Pontos de avaliação
essenciais
1. 2.1. Anamnese
1. 2.1.1. Como
interagir com
pacientes e
acompanhantes
2. 2.1.2. Imprevistos
2. 2.2.2. Erros
comuns
3. 3. A ficha de avaliação
1. 1. Abordagem dos
principais temas
2. 2. Exemplos de cenários e
estações
1. 1. Abordagem dos
principais temas
2. 2. Exemplos de cenários e
estações
1. 1. Abordagem Ginecologia
e Obstetrícia
2. 2. Exemplos de cenários e
estações
1. 1. Abordagem dos
principais temas.
2. 2. Exemplos de cenários e
estações
1. 1. Abordagem dos
principais temas.
2. 2. Exemplos de cenários e
estações
PREFÁCIO
Desmistificando o OSCE
Autores
Denis Carvalho Parry
Felipe Bruno Santos da Cunha
Rafael Ramos Amaral
Pedro Lemgruber Xavier Mattoso Pavie
As Estações
Autores
Denis Carvalho Parry
Felipe Bruno Santos da Cunha
Regime de não
egime de não internação Regime de internação
internação
Atendimento eletivo e
tendimento de urgência /
Atendimento assistencial de assistência
emergência
especializada
Procedimentos
ocedimentos comuns (Ex.: Procedimentos comuns especializados (Ex.:
VD; cateter nasal; drenos (Ex.: SVD; cateter nasal; exames de próstata,
etc.) drenos etc.) ginecológicos de
rotina, estomia etc.)
Equipe de
Equipe mínima (clínico;
especialistas
pediatra; ginecologista-
Equipe mínima (clínico; (cirurgião geral;
obstetra; cirurgião geral;
pediatra; ginecologista- urologista;
ortopedista; enfermeiros;
obstetra; cirurgião geral; coloproctologista;
técnicos; fisioterapeuta;
opedista; anestesiologista) otorrinolaringologista;
nutricionista;
oftalmologista;
fisioterapeuta)
cardiologista. etc.)
Pronto-socorro Enfermaria Ambulatório
Estrutura de atendimento
strutura de atendimento
composta por radiologia, Estrutura de
composta por radiologia,
laboratório, atendimento
aboratório, equipamentos
equipamentos para composta por
ara atenção às consultas,
atenção aos radiologia, laboratório
G, leitos de observação de
procedimentos, e equipamentos para
24 horas, transporte
transporte adequado e atenção às consultas,
dequado e ligação com a
ligação direta com a rede incluindo
de hospitalar por SAMU e
hospitalar e central de especializados.
central de regulação.
regulação.
ndo assim, cada cenário deve ser único e condizente à situação que propõe.
de a linguagem cotidiana, por parte do paciente, até os detalhes mais
micos, como necessidades de atendimentos curtos em emergência, a
lidade de intervenções em meio ao atendimento, bem como a resolução
nóstica e a conduta terapêutica esperada.30
m isso, o aluno tem de ser informado em qual cenário se encontra e se seria de
primário, secundário ou terciário de atendimento à saúde. Em cada nível
em ser cobrados habilidades e atitudes compatíveis a cada um desses cenários.
do o cuidado tem que se ter na montagem desses cenários com equipamentos
ateriais pertinentes.
ra exemplificar, em um cenário de ambulatório de ginecologia e obstetrícia o
o pode ser avaliado quanto a condutas no que diz respeito a um pré-natal,
o cálculo da data provável do parto, indicação de exames complementares,
mendações de vacinação e medicações à gestante e outras. Uma avaliação
essante é demonstrar a habilidade de toque vaginal e colheita de material para
ocitologia.
em uma enfermaria de clínica médica se espera encontrar materiais básicos
o, um esfigmomanômetro e um estetoscópio e espera-se que o aluno saiba, por
mplo, aferir a pressão arterial e fazer ausculta cardiopulmonar. Balança,
ômetro e outros materiais podem ser disponibilizados para avaliar a iniciativa
uno em utilizá-los. Uma prescrição diária pode ser avaliada.
o cenário for de pronto-socorro, em um box de emergência, abre-se a
ibilidade de esperar-se que, conforme o caso, o aluno faça indicação de
ênio suplementar, oxímetro de pulso, solicitar administração de drogas
ativas e até executar uma intubação orotraqueal e indicar ventilação mecânica,
e outras habilidades pertinentes a esse local de atuação simulado.
caso do OSCE ser empregado para avaliação de residentes ou especialistas, ou
mesmo no Revalida, pode-se simular cenários de especialidades, como um
ultório de oftalmologia com todos os equipamentos necessários para um exame
cífico, um ambulatório de cirurgia geral para se avaliar a execução de
uenas cirurgias ou até mesmo um ambulatório de Psiquiatria com atores
lando um quadro psicótico.
possibilidades são as mais amplas possíveis, desde que seja previsto no
print e que seja elaborada uma checklist adequada ao que se quer avaliar. Não
ode cobrar do aluno em formação que ele seja avaliado em cenários que
onheça que não tenha atuado antes nas atividades práticas ou simulações
sticas programadas pelo curso. No caso dos residentes e especialistas, que não
da especialidade que está sendo avaliada.
OSCE X OSPE
Objective Structured Practical Examination (OSPE) ou Exame Prático Objetivo
uturado (EPOE) é uma forma modificada de OSCE, muito usado no PBL. Tem
o objetivo testar habilidades cognitivas e psicomotoras mais elevadas, por meio
apacidade de observação, análises e interpretação, relacionando a informação
ca com o material utilizado, como peças anatômicas reais ou modelos, lâminas
cortes histológicos, imagens, e outros. Pode ser usado como instrumento para
ar habilidades em laboratórios de anatomia, fisiologia, patologia, medicina
e outros, geralmente no ciclo pré-clínico do currículo médico (portanto,
ação em ciências médicas básicas), mas também tem se mostrado de extrema
dade na avaliação de anatomia em diversos níveis como estudantes, residentes
é especialistas.7
Quadro 2 - Diferenças entre OSCE e OSPE
OSPE OSCE
Identificar estruturas em
Testa Aplicar conhecimento
cadáveres, radiografias ou
habilidade estruturado para realizar
modelos e relacionar com o
para: exames e procedimentos
cenário clínico
Um examinador
Examinador Inespecífico, 2-3 pessoas por área especialista por cada
estação
Pacientes
Não requerida Requerida
padronizados
O que é avaliado no
OSCE
Autores
Denis Carvalho Parry
Ana Maria Lunes Salles Gaudard
Felipe Bruno Santos da Cunha
1. Anamnese
2. Imprevistos
Diante de um cenário inesperado, o
aluno deve ser refém das habilidades de
raciocínio clínico, diretas e concisas, a
fim de fugir das dúvidas, do medo e das
condutas inadequadas.
Tudo isso pode ser iniciado a partir de
uma coleta de informações eficientes,
concentrando-se na queixa principal, no
histórico e no bom exame físico,
necessários para o diagnóstico correto. 44
Além da relação com o paciente e com
o acompanhante que pode ser tornar
inesperadamente conflituosa, outros
imprevistos podem se apresentar. Um
evento de emergência inesperado (como
um atendimento de um trauma ou de um
AVC), a falta de algum instrumento,
equipamento ou medicação, a falta de
algum auxiliar próximo (como em uma
PCR, o que demanda uma atuação
diferenciada na ordem de compressões e
respirações, por exemplo) e até mesmo a
demora no suporte de uma ambulância
ou de vaga para um centro especializado
(o que pode suceder na intervenção de
um pneumotórax hipertensivo, com uma
simples punção, até o atendimento em
sala de trauma, como exemplo).
Em cenários como esses, o bom
desempenho clínico pode então ser
mensurado por critérios objetivos,
usando as checklists ou outras escalas
holísticas de classificação global. 27
2. Exame Clínico
2. Erros comuns
Nota-se por vezes uma dificuldade
visível na comunicação e na avaliação
entre examinador e examinado, o que
gera um problema evidente na
confiabilidade entre as estações. Muito
se deve a se o examinador demonstrou
competência cultural para isso, suas
habilidades de comunicação e de saber
ouvir ou não as respostas e como aborda
cada ponto a ser examinado.
Os demais pontos, específicos da
atuação do aluno no exame físico,
também podem ser assinalados, como
inadequação total frente a cada cenário,
a deficiência em aspectos como a má
técnica ao se realizar um exame físico, a
atitude incorreta ou falha em reconhecer
sinais e interpretá-los, além de uma
deficiência em área específica (como a
dificuldade em se calçar luvas estéreis).24
Em suma, os erros comuns podem ser
assim sintetizados:
Não entendimento sobre a instrução de cada
cenário.
Técnica não apropriada na realização do
exame clínico.
Dificuldade na interpretação de sinais e
exames de amostras (como laboratório, RX e
ECG).
Não responder de forma coerente a aspectos
interpessoais, como boa comunicação,
respeito e boa audição.
Deficiência em técnicas específicas (como a
paramentação).
Uso do tempo de forma inadequada, já que o
esforço ocorre normalmente nos primeiros
cenários, diminuindo o tempo nas próximas
etapas.
Cansaço físico e mental frente à espera até a
chamada para avaliação, bem como no
tempo decorrido em cada cenário (que não
representa o tempo de uma interconsulta
real).
ESTAÇÃO 3
HABILIDADES CIRÚRGICAS
ESTAÇÃO 3
Você tem 10 minutos para realizar duas
tarefas:
Realizar um ponto em “X” em um material
sintético, composto por 4 nós ajustados
(“direitos”), o primeiro duplo, o segundo e o
terceiro simples.
Retirar 4 cálculos da “cavidade abdominal” na
luva.
LISTA DE CHECAGEM
QUESITOS
SIM NÃO
AVALIADOS
Introduziu o fio agulhado
pelo portal do simulador
e
preparou a montagem
da agulha no porta-
25 agulhas? Segurar X
o porta agulha no fio,
não amassar agulha na
entrada, usar a
pinça contralateral para
a montagem
A agulha foi posicionada
corretamente?
Agulha posicionada com
26 X
curvatura para cima e
pega do meio ao terço
distal
QUESITOS
SIM NÃO
AVALIADOS
Penetrou a agulha no
tecido sintético e
27 preparou corretamente X
o fio para confecção do
nó?
Realizou a sutura em “X”
28 X
adequadamente?
Realizou o primeiro
29 X
duplo?
Realizou os dois nós
30 X
simples?
Usou ambas as mãos na
31 realização do X
procedimento?
Preparou corretamente o
fio para ser cortado com
a tesoura laparoscópica?
32 Juntou os dois fios com a X
pinça ou porta agulha
para secção com a
tesoura
Retirou os segmentos de
33 fio cortados do X
simulador?
QUESITOS
SIM NÃO
AVALIADOS
Abriu a luva e
posicionou
corretamente? Nó da
34 X
luva para trás e abertura
de frente para a visão
do cirurgião
Recolheu todos os
cálculos da cavidade na
35 X
luva?
06 cálculos na luva
Posicionou a luva para
retirada? Fechou as
36 bordas da luva com as X
duas pinças e fixou em
seguida com uma só
TOTAL
Fonte: https://docplayer.com.br/20293795-Prova-
pratica-cirurgia-geral.html
Contudo, na nossa experiência pessoal, achamos
razoável e mais próximo de uma avaliação justa
um escore com três opções, com a introdução da
opção “parcialmente realizado” na checklist.
Configuramos, desse modo, como “realizado”, se o
aluno atingir 100% das tarefas solicitadas na
estação, “parcialmente realizado” se de 50% a
99% das habilidades forem demonstradas
corretamente, e “não realizado” quando o avaliado
executar corretamente abaixo de 50% do esperado
(Figura 3).
Figura 3 - Exemplo de checklist de uma
estação com três opções de escore
ESTAÇÃO 4
N P R
X
ESTAÇÃO 4
X
N = NÃO REALIZADO (ABAIXO DE 50%)
P = PARCIALMENTE REALIZADO (50% A 99%)
R = REALIZADO (100%)
Menção =
ESTAÇÃO 1
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 2
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no Ambulatório de Clínica
Médica.
CASO:
Homem de 29 anos deu entrada com história de
cefaleia frontal há 3 dias. Refere ter estado
“gripado” na semana anterior. Refere calafrios,
obstrução nasal intermitente. Temperatura agora
= 38,9°C.
ESTAÇÃO 2
TAREFAS – na sequência, responda em voz
alta:
ESTAÇÃO 2
CHECKLIST
N P R
1. Sinusite bacteriana.
3. Levofloxacino 500mg/dia OU
amoxicilina 500mg + clavulanato
125mg 8/8hs OU azitromicina
500mg 1xdia OU cefalosporina oral –
resposta obrigatória corticoide
nasal, instilação nasal de Soro
Fisiológico, AINE, analgesia –
resposta opcional.
ESTAÇÃO 3
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em uma UPA do Distrito
Federal.
CASO:
Homem de 69 anos, proveniente da Bahia, deu
entrada com queixa de há 3 dias estar
apresentando cefaleia e mialgia – ambas muito
discretas –, sensação de corpo estranho ocular,
prurido generalizado, leve mal-estar geral.
Temperatura agora = 37,9°C. Sem sintomas
respiratórios associados. Nega uso de medicação
ou patologias prévias. NS1 negativo.
ESTAÇÃO 3
TAREFAS – na sequência, responda em voz
alta:
ESTAÇÃO 3
CHECKLIST
N P R
4. Sintomáticos – analgésico e
antitérmicos s/n.
ESTAÇÃO 4
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Médica do Pronto-
Socorro de um hospital terciário.
ESTAÇÃO 4
CASO:
Paciente de 62 anos, doméstica, informa que está
fadigada e com indisposição, febre intermitente e
calafrios. Nega doenças prévias.
TAREFAS – na sequência, responda em voz
alta:
ESTAÇÃO 4
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 5
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no Pronto Socorro de um
hospital terciário.
ESTAÇÃO 5
CASO:
Paciente de 40 anos, natural de Belém, PA, com
queixa de “dor na barriga” há 8 horas, intensa
(9/10), em epigástrio/hipocôndrios, mas que vinha
sentindo um desconforto em todo abdômen há
cerca de 48 horas. Fez uso de dipirona para a dor,
não havendo melhora. Relata que durante esse
período teve 2 episódios de vômito e vem
sentindo náuseas e sudorese desde então. Nega
febre, perda de peso ou obstipação.
TAREFAS – na sequência, responda em voz
alta:
ESTAÇÃO 5
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 5
ESTAÇÃO 6
ESTAÇÃO 6
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Médica do Pronto-
Socorro de um hospital terciário.
CASO:
Uma mulher de 52 anos sabidamente portadora
de doença de Chagas, vinha em
acompanhamento no ambulatório de Cardiologia
devido à dispneia progressiva aos pequenos
esforços. No momento procura o Pronto-Socorro
queixando-se de dispneia intensa.
TAREFAS – realize na sequência:
ESTAÇÃO 6
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 6
ESTAÇÃO 7
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no ambulatório de Clínica
Médica do Posto de Saúde.
CASO:
Paciente do sexo masculino, de 62 anos, refere
que vem apresentando dispneia aos esforços
físicos de início há quase um ano, mas que vem
piorando nos últimos meses. Esteve no PS na
semana anterior e o médico de plantão fez
medicações endovenosas, que não sabe relatar
quais, com melhora naquele momento. O médico
o liberou com um pedido de exames
complementares e com uma receita, a qual
perdeu.
ESTAÇÃO 7
TAREFAS – realize na sequência:
ESTAÇÃO 7
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 7
ESTAÇÃO 8
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Médica do Pronto-
Socorro.
CASO: Joana Ferreira, 16 anos, procedente de
Formosa, deu entrada no PS com rebaixamento do
nível de consciência e sudorese, acompanhada de
sua mãe.
ESTAÇÃO 8
TAREFAS – realize na sequência:
ESTAÇÃO 8
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 8
3. Cetoacidose diabética
desencadeada por ITU (cistite).
ESTAÇÃO 9
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Médica do Pronto-
Socorro de um hospital terciário.
CASO:
Joaquim, 22 anos, chega referindo tontura, mal-
estar e fraqueza muscular progressiva,
parestesias de extremidades. Informa que nos
últimos 5 dias estava em treinamento de
sobrevivência na selva pelo seu grupamento
militar. Foi atendido pelo médico da corporação
ontem e medicado sintomaticamente. Com não
houve melhora, foi encaminhado para esse PS,
com piora dos sintomas.
ESTAÇÃO 9
TAREFAS – realize na sequência e fale em voz
alta:
ESTAÇÃO 9
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 9
ESTAÇÃO 10
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Médica do Pronto-
Socorro de um hospital terciário.
ESTAÇÃO 10
CASO:
João Pinheiro, 78 anos, chega ao Pronto-Socorro a
com queixa de “dor de cabeça que não para”, de
início há cerca de cinco dias, com náuseas e um
episódio de vômito, além de alterações visuais.
Apresentando piora progressiva.
TAREFAS – realize na sequência e fale em voz
alta:
ESTAÇÃO 10
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 10
2. HD – Tumor cerebral –
microadenoma hipofisário.DD –
Migraine, Cefaleia tensional,
Isquemia cerebral, hematoma
cerebral, distúrbios metabólicos.
ESTAÇÃO 10
4. Encaminhamento para
Neurocirurgia.Analgesia com
opioide, tricíclico e/ou
anticonvulsivantes.
ESTAÇÃO 10
N = NÃO REALIZADO (ABAIXO DE
50%)
P = PARCIALMENTE REALIZADO (50%
A 99%)
R = REALIZADO (100%)
Menção =
CAPÍTULO 5
OSCE na Pediatria
Autora
Thalita Rodrigues Dias
ESTAÇÃO 2
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no Pronto-Socorro pediátrico
de um hospital de assistência terciária.
ESTAÇÃO 2
CASO:
Criança estava no caminho para o hospital quando
apresentou uma crise convulsiva no carro dos
pais. Pai relata que o filho tem 1 ano e 6 meses de
idade, explica que filho começou a se debater
com os braços e as pernas e perdeu a
consciência. Não sabe dizer quanto tempo durou,
mas quando chegaram ao hospital já tinha
passado. No momento criança está “só
dormindo”. Pais informam que a criança estava
com “nariz escorrendo” e começou febre hoje
(38,6ºC), por isso o levavam ao atendimento.
TAREFAS – realize e fale em voz alta:
ESTAÇÃO 2
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 2
ESTAÇÃO 3
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em uma Unidade Básica de
Saúde.
CASO:
Pedro tem 3 anos e meio, 15 kg. Mãe refere que
criança apresenta febre alta há 2 dias (chegou até
40ºC), não se alimenta, pois sente dor para
engolir, já vomitou 2 vezes, fica deitado durante
todo o dia. Nega qualquer outro sintoma.
ESTAÇÃO 3
TAREFAS – realize e fale em voz alta:
ESTAÇÃO 3
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 4
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no Pronto-Socorro Pediátrico
de um hospital terciário.
ESTAÇÃO 4
CASO:
Mãe traz filho de 11 meses de idade para
consulta, pois há 2 dias começou com febre (38-
39ºC) e há 1 dia a começaram umas bolinhas na
boca que se espalharam para pele do pescoço, do
peito e das costas. As bolinhas coçam todo o
tempo e a criança está irritada e sem querer
comer. No início, apresentou nariz “escorrendo”.
Nega tosse, diarreia, vômitos ou qualquer outro
sintoma.
TAREFAS – realize e fale em voz alta:
ESTAÇÃO 4
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 4
2. Varicela ou catapora.
ESTAÇÃO 4
ESTAÇÃO 5
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Pediatria do Pronto-
Socorro de um hospital terciário.
CASO:
Mãe relata que filho apresenta vômitos (3
episódios hoje), diarreia (4 vezes hoje com fezes
líquidas, sem sangue ou muco), febre há 24h de
38ºC, não aceita nenhum alimento, fez “xixi”
apenas uma vez hoje com cor “amarelo-escura”.
Não ofereceu nenhuma medicação.
ESTAÇÃO 5
TAREFAS – realize e fale em voz alta:
ESTAÇÃO 5
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 5
ESTAÇÃO 6
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Pediatria de um Pronto-
Socorro de um hospital terciário.
ESTAÇÃO 6
CASO:
Mãe relata que filho tem 2 meses de idade e que
começou a ficar “cansadinho” há 2 dias, com
piora hoje. Informará que filho apresenta nariz
entupido e escorrendo que atrapalha a mamada
no peito e tosse desde hoje. Nega febre. Em casa
tem mais 2 filhos que estão “gripadinhos”. Filho
nasceu com 34 semanas e ficou uns dias na
maternidade, mas não apresentou outros
problemas de saúde. “Mama apenas no peito”.
TAREFA – realize e fale em voz alta:
ESTAÇÃO 6
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 6
ESTAÇÃO 7
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Pediatria de um Pronto-
Socorro de um hospital terciário.
CASO:
Mãe traz criança para atendimento referindo que
filho está com crise de bronquite asmática. Refere
que já fez uso de “bombinha”, em casa, 4 jatos de
2 em 2 horas, “mas não teve melhora”.
ESTAÇÃO 7
TAREFA – Realize e fale em voz alta:
ESTAÇÃO 7
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 8
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 8
ESTAÇÃO 9
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Pediatria de um Pronto-
Socorro de um hospital terciário.
ESTAÇÃO 9
CASO:
Mãe traz filho de 3 anos à emergência às 16
horas, com quadro de febre há 1 dia. Segundo a
responsável, hoje pela manhã ele acordou
agitado, e foi ficando sonolento ao longo do dia.
Além disso, surgiram lesões arroxeadas e
avermelhadas pelo corpo, que foram piorando nas
últimas duas horas.
TAREFA – Realize e fale em voz alta:
ESTAÇÃO 9
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 9
ESTAÇÃO 10
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em uma Unidade Básica de
Saúde.
ESTAÇÃO 10
CASO:
Mãe leva filho de 3 anos de idade à unidade de
saúde com queixa de “tosse e dificuldade para
respirar”. Mãe relata início há três dias com tosse,
coriza e febre e há 1 dia apresenta cansaço.
TAREFA – Realize e fale em voz alta:
ESTAÇÃO 10
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 10
OSCE na Ginecologia e
Obstetrícia
Autores
Sulani Silva Souza
Denis Carvalho Parry
ESTAÇÃO 1
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 1
ESTAÇÃO 2
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em uma Unidade Básica de
Saúde.
ESTAÇÃO 2
CASO:
Paciente de 38 anos, G4P3A1, com 33 semanas de
gravidez, informa que apresenta sangramento
transvaginal com início há um dia e que vem
piorando.
TAREFAS – descreva em voz alta:
1. A anamnese direcionada.
2. Os achados de exame abdominal e
ginecológico.
3. Quais as duas principais hipóteses
diagnósticas neste caso, e o que as
diferenciam ao exame clínico.
ESTAÇÃO 2
CHECKLIST
N P R
3. HD 1: Descolamento prematuro de
placenta – seria previsto encontrar o
abdômen endurecido, doloroso,
sensível, com diminuição ou parada
de movimentos fetais e
sangramento transvaginal
avermelhado.HD 2: Placenta prévia –
seria previsto encontrar abdômen
com volume e tônus preservados,
com movimentos fetais preservados
e sangramento transvaginal
avermelhado
ESTAÇÃO 3
ESTAÇÃO 3
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no ambulatório de
Ginecologia.
CASO:
Mulher 24 anos chega com história de atraso
menstrual há 10 meses. Manifesta sua
preocupação quanto a isso e também seu desejo
de engravidar.
TAREFAS – descreva em voz alta:
ESTAÇÃO 3
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 4
ESTAÇÃO 4
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em uma Unidade Básica de
Saúde, no dia 30/03.
CASO:
Mulher de 36 anos apresenta secreção
transvaginal em grande quantidade com odor
forte, associada à dor abdominal, principalmente
em fossa ilíaca direita, com temperatura axilar de
38°C.
TAREFAS – descreva em voz alta:
1. A anamnese direcionada.
2. Quais exames complementares solicitar.
3. E quais os diagnósticos possíveis.
ESTAÇÃO 4
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 4
ESTAÇÃO 5
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no ambulatório de
Mastologia.
CASO:
Paciente de 52 anos de idade chega à consulta
referindo dores e presença de nódulos em ambas
as mamas, G0P0. Refere que sua mãe teve câncer
de mama aos 51 anos. Refere ser fumante e
etilista social (SIC). Obesa.
TAREFAS – descreva em voz alta:
ESTAÇÃO 5
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 5
ESTAÇÃO 6
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no Pronto-Socorro de um
hospital público, no setor de Ginecobstetrícia.
CASO:
Chega uma paciente de 17 anos para sua
avaliação, G1P0 com 25 semanas de gestação,
pela DUM e confirmada por ultrassom. Apresenta
náuseas e vômitos, há 3 dias e há ectoscopia
edema importante em MMII. Nega patologias
prévias. Portando exames realizados há dois dias.
ESTAÇÃO 6
TAREFAS – realize e descreva em voz alta:
ESTAÇÃO 6
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 7
ESTAÇÃO 7
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no ambulatório de
Ginecologia em uma Unidade Básica de Saúde.
CASO:
Paciente de 48 anos veio para realizar o exame
preventivo. Refere sentir-se “nervosa” e com
calores no corpo, com irregularidade menstrual,
apresentando amenorreia que permanece até por
3 meses, e que quando menstrua, está havendo
aumento do fluxo. G4P3C2A0. Relata ter feito fez
laqueadura tubária há 5 anos.
TAREFAS – descreva em voz alta:
ESTAÇÃO 7
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 7
2. HD principal – Miomatose
uterina.SUA (sangramento uterino
anormal), climatério, síndrome pós-
laqueadura, irregularidade
menstrual.
ESTAÇÃO 8
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no Pronto-Socorro de um
hospital público.
CASO:
Paciente com 16 anos, acompanhada com a mãe
e uma Assistente Social, informa que foi
violentada há 4 dias. Foi encaminhada para sua
avaliação, após já ter sido feito Exame de Corpo
de Delito no IML e estar sendo acompanhada por
uma Psicóloga também.
TAREFAS – descreva em voz alta:
1. A história clínica.
2. A orientação de como realizar a profilaxia
neste caso.
3. E quais exames complementares de
acompanhamento deve-se solicitar.
ESTAÇÃO 8
CHECKLIST
ESTAÇÃO 8
N P R
3. Exames:
Na admissão: secreção vaginal,
VDRL, anti-HIV ou teste rápido,
hepatite B e C, hemograma
completo, glicose, ureia, creatinina,
TGO, TGP, bilirrubinas direta e
indireta, beta-HCG.Na 6ª semana:
gonorreia, infecção por clamídia,
infecção por HPV (inicialmente
usando uma amostra cervical do
teste de Papanicolau), sífilis e
hepatite.No 90º dia: infecção por
HIV.No 6º mês: sífilis, hepatite e
infecção por HIV.
ESTAÇÃO 9
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no ambulatório de
Ginecologia uma Unidade Básica de Saúde.
ESTAÇÃO 9
CASO:
Mulher 18 anos deseja iniciar vida sexual ativa e
orientação para uso de método contraceptivo,
referindo preferir os métodos hormonais.
TAREFAS – descreva em voz alta:
ESTAÇÃO 9
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 9
3. Anticoncepção combinada:
apresenta o componente
estrogênico e progestogênico e pode
ser oral (biodisponibilidade depende,
especialmente, do compromisso da
usuária do método), injetável,
adesivo ou vaginal.Benefícios: baixa
taxa de falha quando utilizado
corretamente. Reduz a ocorrência
de: cólicas menstruais, síndrome
pré-menstrual grave, sangramento
uterino anômalo, anemia ferropriva,
distúrbios benignos da mama, cistos
ovarianos, gravidez ectópica,
osteoporose, câncer de endométrio
e ovários.Possíveis efeitos colaterais
e malefícios: sangramento
intermenstrual é comum nos
primeiros meses. Pode haver
náuseas, vômitos, inchaço, retenção
de líquidos, aumento da pressão
arterial, sensibilidade das mamas,
insônia e enxaquecas. Às vezes,
melasma. Aumenta risco de doenças
tromboembólicos (TEP, TVP, IAM),
principalmente associado ao
tabagismo e à dislipidemia. Não
previne contra DST como os
preservativos. Uso por mais de cinco
anos, probabilidade levemente
maior de câncer do colo do útero.
ESTAÇÃO 9
N = NÃO REALIZADO (ABAIXO DE
50%)
P = PARCIALMENTE REALIZADO (50%
A 99%)
R = REALIZADO (100%)
Menção =
ESTAÇÃO 10
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no ambulatório de
Ginecologia em uma Unidade Básica de Saúde.
CASO:
Paciente de 17 anos relata nunca ter feito fez
exame preventivo e chega com queixa de
dispareunia, prurido vaginal e corrimento
acinzentado em pequena quantidade, com odor
fétido (cheiro de peixe pobre) e dor em baixo-
ventre. Refere ter vida sexual ativa há um ano
com o mesmo parceiro, não usa preservativo e
usa anticoncepcional oral.
TAREFAS – descreva em voz alta:
OSCE na Clínica
Cirúrgica
Autor
Helmgton J. B. Souza
1. A anamnese.
2. O exame físico.
3. Solicitar os exames necessários ao diagnóstico.
4. Estabelecer a hipótese diagnóstica, o diagnóstico diferencial e
as condutas iniciais.
ESTAÇÃO 1
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 2
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Cirúrgica do Pronto-Socorro de um
hospital público.
ESTAÇÃO 2
CASO:
Paciente do sexo feminino, 35 anos, deu entrada no PS com queixa
de dor abdominal de forte intensidade, em hipocôndrio direito.
Refere episódios semelhantes nos últimos 3 meses, pouco
responsivos ao uso de analgésicos e associados a náuseas,
vômitos e febre.
TAREFAS – Realize na sequência e fale em voz alta:
1. A anamnese.
2. O exame físico.
3. Solicite os exames necessários ao diagnóstico.
4. Estabeleça a hipótese diagnóstica, o diagnóstico diferencial e
as condutas iniciais.
ESTAÇÃO 2
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 3
FICHA DE AVALIAÇÃO
ESTAÇÃO 3
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Cirúrgica do Pronto-Socorro de um
hospital universitário.
CASO:
Paciente masculino, 22 anos, iniciou quadro de dor torácica à
esquerda há cerca de 4 semanas.
TAREFAS – Realize na sequência e fale em voz alta:
1. A anamnese.
2. O exame físico.
3. Solicite os exames necessários ao diagnóstico.
4. Estabeleça o diagnóstico do quadro com conduta imediata e
sua etiologia, estabelecendo o tratamento definitivo.
ESTAÇÃO 3
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 4
ESTAÇÃO 4
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo no Pronto-Socorro de um hospital de
referência em trauma.
CASO:
Sebastião, 35 anos, está sendo trazido pelo SAMU, que o atendeu
em via pública, após acidente de trânsito. Paciente estava sem
cinto de segurança e no banco da frente do veículo. Equipe de
paramédicos informa trauma torácico com múltiplas fraturas de
costelas. Foi realizada imobilização do paciente e punção de 2
acessos venosos calibrosos (jelco 14), por onde foram infundidos,
até o momento, 1.500 ml de solução cristaloide. No local do
atendimento, paciente mostrava-se consciente e orientado. No
decorrer do transporte, entretanto, apresentou rebaixamento do
nível de consciência. Na chegada ao PS, paciente não respondia às
solicitações. Pulsos não palpáveis.
TAREFAS – Realize na sequência e fale em voz alta:
ESTAÇÃO 4
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 5
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Cirúrgica do Pronto-Socorro de um
hospital terciário.
ESTAÇÃO 5
CASO:
Sebastião Marinho, 62 anos, sexo masculino, chega ao serviço de
emergência com dor abdominal intensa de início súbito há cerca
de cinco horas, com náuseas, vômitos, sudorese e taquicardia.
Apresentando piora da dor com a alimentação ou uso de álcool e
quando deita de costas.
TAREFAS – Realize na sequência e fale em voz alta:
1. A anamnese.
2. O exame físico.
3. Solicite os exames necessários ao diagnóstico.
4. Estabeleça a hipótese diagnóstica, o diagnóstico diferencial e
as condutas terapêuticas.
ESTAÇÃO 5
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 6
ESTAÇÃO 6
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Cirúrgica do Pronto-Socorro de um
hospital terciário.
CASO:
O paciente José da Silveira Gomes, 48 anos, sexo masculino, chega
ao Pronto-Socorro a com dor abdominal intensa de início súbito em
região epigástrica há cerca de quatro horas, com náuseas,
vômitos, sudorese e taquicardia. Apresentando piora da dor com a
movimentação.
TAREFAS – Realize na sequência e fale em voz alta:
1. A anamnese.
2. O exame físico.
3. Solicite os exames necessários ao diagnóstico.
4. Estabeleça a hipótese diagnóstica, o diagnóstico diferencial e
as condutas terapêuticas.
ESTAÇÃO 6
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 7
FICHA DE AVALIAÇÃO
ESTAÇÃO 7
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Cirúrgica do Pronto-Socorro de um
hospital privado.
CASO:
Célia Silveira, 24 anos, sexo feminino, previamente hígida, chega
ao Serviço de Emergência com dor abdominal intensa, vômitos
incoercíveis, sudorese e taquicardia. Início súbito há cerca de duas
horas.
TAREFAS – Realize na sequência e fale em voz alta:
1. A anamnese.
2. O exame físico.
3. Solicite os exames necessários ao diagnóstico.
4. Estabeleça a hipótese diagnóstica, o diagnóstico diferencial e
as condutas terapêuticas.
ESTAÇÃO 7
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 8
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Cirúrgica do Pronto-Socorro de um
hospital privado.
ESTAÇÃO 8
CASO:
Maria Aparecida, 46 anos, admitida com história de que há 15
meses apresentou vários episódios de dor à evacuação e diarreia,
às vezes com sangue vivo. Durante essas crises relata ocorrência
de febre diária e intensa astenia. A partir de então, os sintomas
intestinais passaram a evoluir com características de surtos e
remissões. Refere surgimento, neste período, de algumas lesões
nos MMII.
TAREFAS – Realize na sequência e fale em voz alta:
1. A anamnese.
2. O exame físico.
3. Solicite os exames necessários ao diagnóstico.
4. Estabeleça a hipótese diagnóstica, o diagnóstico diferencial e
as condutas terapêuticas.
ESTAÇÃO 8
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 9
FICHA DE AVALIAÇÃO
ESTAÇÃO 9
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Cirúrgica do Pronto-Socorro de um
hospital terciário.
CASO:
Joana Pereira, 54 anos, vítima de acidente automobilístico, foi
diagnosticada com hemotórax à esquerda e submetida à
drenagem torácica. Após 4 dias, o dreno foi retirado, mas a
paciente evoluiu com febre e dor torácica. Após 13 dias foi
submetida a TC de tórax e abdômen que evidenciaram empiema
torácico esquerdo e imagem abdominal sugestiva de hematoma
periesplênico. Não foi identificado líquido livre em cavidade
abdominal. Submetida a decorticação pulmonar esquerda por
videotoracoscopia, evoluindo com aparente resolução do quadro.
Após 2 dias da cirurgia, apresentava-se em bom estado geral, apto
a receber alta da UTI, quando evolui com hipotensão severa e
sudorese fria.
TAREFAS – Realize na sequência e fale em voz alta:
1. A anamnese.
2. O exame físico.
3. Solicite os exames necessários ao diagnóstico.
4. Estabeleça a hipótese diagnóstica, o diagnóstico diferencial e
as condutas terapêuticas.
ESTAÇÃO 9
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 10
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo na Clínica Cirúrgica do Pronto-Socorro de um
hospital terciário.
ESTAÇÃO 10
CASO:
Maria Odete, 64 anos, admitida na emergência com queixa de
tosse e dispneia. Refere ser portadora de problemas cardíacos e
faz uso regular de losartana (50 mg/dia), captopril 50 mg/dia (dose
recentemente aumentada por seu cardiologista), varfarina (5 mg
VO/dia) e AAS (100 mg/dia). Fez exames recentes, mas esqueceu
em casa. Refere que diminuiu a quantidade de urina nas últimas
12 horas.
TAREFAS – Realize na sequência e fale em voz alta:
1. A anamnese.
2. O exame físico.
3. Solicite os exames necessários ao diagnóstico.
4. Estabeleça a hipótese diagnóstica, o diagnóstico diferencial e
as condutas terapêuticas.
ESTAÇÃO 10
CHECKLIST
N P R
OSCE na Medicina
Preventiva
Autora
Kátia Paula de Araújo
ESTAÇÃO 1
ESTAÇÃO 1
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 2
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em uma Unidade Básica de
Saúde numa zona rural de difícil acesso.
ESTAÇÃO 2
CASO:
A Agente Comunitária de Saúde (ACS) chega
durante turno de atendimento vespertino com
Joana Faria, de 8 anos, acompanhada de sua mãe.
Elas são moradoras da área de abrangência da
equipe. Seu enfermeiro está de folga, e você
escuta do consultório a ACS discutindo com a
técnica de enfermagem sobre o caso. A ACS relata
que durante a visita domiciliar descobriu que
Joana tem apresentado febre alta há 6 dias, dor
de cabeça e dor no corpo, e por isso fez com que
a mãe levasse a criança para atendimento. A
agenda de atendimento estava cheia e no
momento você está atendendo os pacientes do
grupo de diabéticos, e todas as consultas são de
rotina. A técnica de enfermagem, sem falar com
você, avisa a ACS que a agenda está cheia e que
ainda tem quatro pacientes para atendimento, e
que você não vai atender a criança.
TAREFAS – Fale em voz alta:
ESTAÇÃO 2
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 2
ESTAÇÃO 3
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em uma equipe de
atendimento prisional feminino.
ESTAÇÃO 3
CASO:
Jaciara, de 28 anos, solicitou o atendimento à
equipe por estar com medo de estar com IST. O
medo decorre do fato de várias outras colegas do
presídio terem sido diagnosticadas com sífilis e
HIV, e ela relata que há vários anos não vai a uma
consulta médica. Ao exame físico de Jaciara não
se encontra alterações.
A equipe do presídio lhe apresenta um estudo
realizado no ano anterior, o qual investigou a
prevalência de infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV) e sífilis em todas
as mulheres do presídio, onde foi identificado uma
associação estatisticamente significativa entre
alguns indicadores socioeconômicos e a
frequência desses agravos. Mesmo com o
resultado desse estudo, não foi tomada nenhuma
providência, pois o presídio estava sem médico
em sua equipe, até a sua chegada.
TAREFAS – Fale em voz alta:
ESTAÇÃO 3
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 3
ESTAÇÃO 4
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em um consultório.
CASO:
João Bastos, de 66 anos, foi ao consultório por ter
lido um estudo prospectivo que foi realizado com
um grupo grande de participantes expostos e não
expostos a determinados fatores de risco. Esse
estudo foi desenhado com o objetivo de identificar
os fatores que contribuem para o
desenvolvimento de doenças cerebrovasculares,
após período longo de tempo. Como tem
hipertensão, diabetes e é obeso, achou melhor se
consultar. Relata ainda que resolveu pagar a
consulta, pois como é o dono da panificadora do
bairro, seu atendimento na equipe de saúde foi
negado, mediante a alegação que “ele era rico”.
ESTAÇÃO 4
TAREFAS – Fale em voz alta:
ESTAÇÃO 4
CHECKLIST
N P R
2. Princípio da Universalidade.
ESTAÇÃO 4
3. Estudo de coorte.
ESTAÇÃO 5
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em pronto-socorro de um
hospital terciário.
CASO:
Gesmine, 42 anos, vem ao pronto-socorro de um
hospital terciário por não ter conseguido
atendimento no hospital de referência próximo à
sua residência. Apresenta corte em mão direita,
que ocorreu há cerca de 90 minutos. O corte não
está sangrando, mas ela relata que foi profundo e
foi causado por faca enferrujada que estava no
galpão de sua chácara. Gesmine está muito
nervosa pelos acontecimentos e principalmente
por não ter sido atendida antes.
ESTAÇÃO 5
TAREFAS – Fale em voz alta:
ESTAÇÃO 5
CHECKLIST
N P R
1. O princípio organizativo da
regionalização e hierarquização.
ESTAÇÃO 6
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em uma Unidade Básica de
Saúde.
CASO:
Maíra, de 64 anos, diabética, sempre retorna à
Unidade de Saúde com queixas diversas. Em uma
consulta agendada refere muitas dores no corpo,
dificuldade para dormir, sensação de sufocamento
ao deitar, dor inespecífica no baixo-ventre,
secreção vaginal branca, tipo coalhada, e prurido
vaginal. Está incomodada, pois é cuidadora de um
neto de 6 anos, que não lhe obedece. Deseja
realizar exames para saber qual é o problema com
sua saúde.
ESTAÇÃO 6
TAREFAS – Fale em voz alta:
ESTAÇÃO 6
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 7
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em uma Unidade Básica de
Saúde.
ESTAÇÃO 7
CASO:
Joaquim, de 10 anos, vem encaminhado pela
escola da área, com quadro clínico de dificuldade
de relacionamento com seus pares, associado a
um declínio do desempenho escolar. A mãe relata
que teve gravidez sem intercorrências e o parto
transcorreu sem problemas, porém admite ter
feito uso de tabaco durante a gravidez. O
desenvolvimento neuropsicomotor completou-se
sem atrasos, fala e linguagem quantitativa e
qualitativamente normais. Relata que o filho
sempre foi assim, imaturo, parece não aprender
com as experiências, envolve-se com brincadeiras
perigosas e as crianças evitam brincar com ele.
Também se mostra lábil emocionalmente, não
tolera as frustrações e é muito desorganizado com
seus pertences. Sono e alimentação sem
distúrbios. Seu pai é usuário de substâncias
ilícitas e encontra-se preso.
Ao exame psíquico, mostra-se bem apresentado;
consciente; orientado; com atenção espontânea
aumentada e voluntária diminuída; memória
preservada; inteligência dentro do esperado;
linguagem, pensamento e discurso normais; sem
alterações da sensopercepção; eutímico; afeto
congruente com o humor e pragmatismo normais.
Psicomotricidade aumentada e crítica diminuída.
ESTAÇÃO 7
TAREFAS – Fale em voz alta:
ESTAÇÃO 7
CHECKLIST
N P R
1. O princípio da integralidade
pressupõe a intersetorialidade.
ESTAÇÃO 8
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em uma Unidade Básica de
Saúde (UBS).
ESTAÇÃO 8
CASO:
Maria, de 50 anos, chega à UBS dizendo que é
vizinha desta Unidade e que necessita de
consulta. A técnica de enfermagem, vendo que
Maria não é cadastrada na unidade, diz que não é
permitida a consulta, mas que vai solicitar a visita
do agente comunitário de saúde para
cadastramento. Após 3 dias, chega novamente na
UBS com tontura e mal-estar, sendo colocada
para atendimento médico. Nega ser hipertensa,
vem sofrendo com ondas de calor, intensa tristeza
desde que seu esposo morreu há 1 ano, e diz
estar passando dificuldades com o único filho, que
é homossexual e soropositivo (HIV). Há 5 anos não
passa por qualquer avaliação médica. Refere ter
convênio médico e alega ter boa saúde, por isso
nunca fez cadastro na UBS.
TAREFAS – Fale em voz alta:
ESTAÇÃO 8
CHECKLIST
N P R
ESTAÇÃO 8
ESTAÇÃO 9
FICHA DE AVALIAÇÃO
CENÁRIO:
Você está atendendo em uma Unidade Básica de
Saúde (UBS).
ESTAÇÃO 9
CASO:
Ana Maria, 37 anos, ensino fundamental
incompleto, dona de casa, moradora da área de
abrangência da equipe, há 6 meses vem sentindo
cansaço, fraqueza, sem ânimo para as atividades
diárias, com uma perda de 7 kg em 3 meses. Diz
estar muito triste, pois o marido perdeu o
emprego há 6 meses. Não tem feito as coisas que
gosta. Não se importa mais em não ver novela.
Diz que não consegue prestar atenção em nada e
não se lembra bem das coisas. Não consegue
dormir direito. Procura a UBS e consegue ser
consultada no mesmo dia. Chora durante a
consulta, relatando problemas com o marido, que
voltou a beber demais. Relata também saudades
do filho, que não vê há 10 meses, porque ele
mora no Novo Gama em Goiás, e diz que está
preocupada com ele por conta da escalada de
violência naquela cidade. Acredita que não é uma
boa mãe e que o filho não gosta dela, declara não
ver mais sentido em viver.
TAREFAS – Fale em voz alta:
ESTAÇÃO 9
CHECKLIST
ESTAÇÃO 9
N P R
ESTAÇÃO 10
CHECKLIST
N P R