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Em relação ao atlas anterior, com dados de 2005 a 2008, houve aumento de 15% na taxa
anual de desmate em Minas Gerais. De acordo com a diretora de Gestão do Conhecimento
e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota, o crescimento está
relacionado à expansão da fronteira agropecuária e principalmente à produção de carvão
vegetal para usinas siderúrgicas da região. "A Bacia do Jequitinhonha é hoje a mais
ameaçada do país."
O município de Porto dos Volantes, na região do Jequitinhonha, registrou sozinho 3,2 mil
hectares de desmatamento, mais que o dobro da devastação somada dos estados do Rio de
Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Goiás no mesmo período
Nove estados do bioma foram avaliados para o atlas: Rio de Janeiro, São Paulo, Mato
Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande
do Sul. Os estados nordestinos com Mata Atlântica não foram mapeados por causa da
cobertura de nuvens e devem ter os dados incluídos até o fim do ano.
O Rio Grande do Sul registrou aumento de 83% na taxa de desmatamento anual, que saiu
de 1.039 hectares/ano para 1.897 hectares/ano.
De acordo com o atlas, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina são as áreas mais críticas
para a Mata Atlântica, pois concentram grandes porções do bioma, o que acaba resultando
em desmatamentos de grande extensão.
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/05/26/minas-gerais-lidera-desmatamento-na-
mata-atlantica-916698914.asp