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  • Artefatos Do Quebra

    Enviado por

    Anderson Almeida
    19 visualizações2 páginas
    Este artigo propõe a construção de uma narrativa, função pela qual é criado o que é contado e tudo aquilo que é preciso para contá-la, seus componentes: enunciados, imagens e personagens (PARENTE 2000), sobre a Coleção Perseverança, pertencente ao Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas – IHGAL, a partir da área do design, especificamente na perspectiva do conceito de etnodesign. A análise é feita em cima dos artefatos que compõem a Perseverança, esculturas, instrumentos musicais e indumentária que correspondem a artefatos oriundos dos antigos terreiros de Maceió do século XX. Nesta pesquisa, destacam-se as práticas construtivas e as formas de representação presentes nas tecnologias empreendidas pelo artesão/artífice que produz artefato religioso, através do estudo da memória. Para tal assertiva, a metodologia utilizada foi de natureza exploratória com a finalidade de contextualizar a produção daquela Coleção através do levantamento bibliográfico em meio impresso e eletrônico. A proposta está embasada a partir de fontes documentais obtidas em jornais, livros, artigos, catálogos e entrevistas que descrevem a presença das peças da Perseverança desde o ato conhecido como o “Quebra de Xangô”, em 1912. Fato que marcou o início da construção da Coleção e que nos permitirá descrever a história daqueles artefatos até os dias atuais. A narrativa, aqui proposta, baseia-se na concepção conceitual de alguns autores, entre eles estão Jacques Le Goff (2003) com a discussão sobre a Memória, Roger Chartier (1990) e sua percepção sobre a Representação, Inez Turazzi (2009) estruturado sua argumentação sobre iconografia e os valores simbólicos do museu, André Parente (2000) e a construção narrativa através das imagens, Abelardo Duarte (1974) e Raul Lody (1985) com a abordagem sobre a descrição das peças da referida Coleção. Todos esses autores nos permitirão dialogar com os fatos entre a memória que não é arquivo e a representatividade das técnicas que constrói os objetos visuais daquela Coleção, enquanto estrutura valorativa, carregada de significados.

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    Este artigo propõe a construção de uma narrativa, função pela qual é criado o que é contado e tudo aquilo que é preciso para contá-la, seus componentes: enunciados, imagens e personagens (PARENTE 2000), sobre a Coleção Perseverança, pertencente ao Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas – IHGAL, a partir da área do design, especificamente na perspectiva do conceito de etnodesign. A análise é feita em cima dos artefatos que compõem a Perseverança, esculturas, instrumentos musicais e indumentária que correspondem a artefatos oriundos dos antigos terreiros de Maceió do século XX. Nesta pesquisa, destacam-se as práticas construtivas e as formas de representação presentes nas tecnologias empreendidas pelo artesão/artífice que produz artefato religioso, através do estudo da memória. Para tal assertiva, a metodologia utilizada foi de natureza exploratória com a finalidade de contextualizar a produção daquela Coleção através do levantamento bibliográfico em meio impresso e eletrônico. A proposta está embasada a partir de fontes documentais obtidas em jornais, livros, artigos, catálogos e entrevistas que descrevem a presença das peças da Perseverança desde o ato conhecido como o “Quebra de Xangô”, em 1912. Fato que marcou o início da construção da Coleção e que nos permitirá descrever a história daqueles artefatos até os dias atuais. A narrativa, aqui proposta, baseia-se na concepção conceitual de alguns autores, entre eles estão Jacques Le Goff (2003) com a discussão sobre a Memória, Roger Chartier (1990) e sua percepção sobre a Representação, Inez Turazzi (2009) estruturado sua argumentação sobre iconografia e os valores simbólicos do museu, André Parente (2000) e a construção narrativa através das imagens, Abelardo Duarte (1974) e Raul Lody (1985) com a abordagem sobre a descrição das peças da referida Coleção. Todos esses autores nos permitirão dialogar com os fatos entre a memória que não é arquivo e a representatividade das técnicas que constrói os objetos visuais daquela Coleção, enquanto estrutura valorativa, carregada de significados.

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    Anderson Almeida
    Este artigo propõe a construção de uma narrativa, função pela qual é criado o que é contado e tudo aquilo que é preciso para contá-la, seus componentes: enunciados, imagens e personagens (PARENTE 2000), sobre a Coleção Perseverança, pertencente ao Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas – IHGAL, a partir da área do design, especificamente na perspectiva do conceito de etnodesign. A análise é feita em cima dos artefatos que compõem a Perseverança, esculturas, instrumentos musicais e indumentária que correspondem a artefatos oriundos dos antigos terreiros de Maceió do século XX. Nesta pesquisa, destacam-se as práticas construtivas e as formas de representação presentes nas tecnologias empreendidas pelo artesão/artífice que produz artefato religioso, através do estudo da memória. Para tal assertiva, a metodologia utilizada foi de natureza exploratória com a finalidade de contextualizar a produção daquela Coleção através do levantamento bibliográfico em meio impresso e eletrônico. A proposta está embasada a partir de fontes documentais obtidas em jornais, livros, artigos, catálogos e entrevistas que descrevem a presença das peças da Perseverança desde o ato conhecido como o “Quebra de Xangô”, em 1912. Fato que marcou o início da construção da Coleção e que nos permitirá descrever a história daqueles artefatos até os dias atuais. A narrativa, aqui proposta, baseia-se na concepção conceitual de alguns autores, entre eles estão Jacques Le Goff (2003) com a discussão sobre a Memória, Roger Chartier (1990) e sua percepção sobre a Representação, Inez Turazzi (2009) estruturado sua argumentação sobre iconografia e os valores simbólicos do museu, André Parente (2000) e a construção narrativa através das imagens, Abelardo Duarte (1974) e Raul Lody (1985) com a abordagem sobre a descrição das peças da referida Coleção. Todos esses autores nos permitirão dialogar com os fatos entre a memória que não é arquivo e a representatividade das técnicas que constrói os objetos visuais daquela Coleção, enquanto estrutura valorativa, carregada de significados.

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    ARTEFATOS DO QUEBRA: NARRATIVA IMAGTICA SOBRE A COLEO

    PERSEVERANA
    Anderson Diego da Silva Almeida
    (Mestrando no Programa de Ps-graduao em Histria/PPGH Universidade Federal de
    Alagoas, Brasil)
    Maria de Lourdes Lima
    (Profa. Dra. do PPGH, Universidade Federal de Alagoas, Brasil)
    Rossana Viana Gaia
    (Profa. Dra. do Instituto Federal de Alagoas, Brasil)
    Resumo
    Este artigo prope a construo de uma narrativa, funo pela qual criado o que contado e
    tudo aquilo que preciso para cont-la, seus componentes: enunciados, imagens e
    personagens (PARENTE 2000), sobre a Coleo Perseverana, pertencente ao Museu do
    Instituto Histrico e Geogrfico de Alagoas IHGAL, a partir da rea do design,
    especificamente na perspectiva do conceito de etnodesign. A anlise feita em cima dos
    artefatos que compem a Perseverana, esculturas, instrumentos musicais e indumentria que
    correspondem a artefatos oriundos dos antigos terreiros de Macei do sculo XX. Nesta
    pesquisa, destacam-se as prticas construtivas e as formas de representao presentes nas
    tecnologias empreendidas pelo arteso/artfice que produz artefato religioso, atravs do estudo
    da memria. Para tal assertiva, a metodologia utilizada foi de natureza exploratria com a
    finalidade de contextualizar a produo daquela Coleo atravs do levantamento
    bibliogrfico em meio impresso e eletrnico. A proposta est embasada a partir de fontes
    documentais obtidas em jornais, livros, artigos, catlogos e entrevistas que descrevem a
    presena das peas da Perseverana desde o ato conhecido como o Quebra de Xang, em
    1912. Fato que marcou o incio da construo da Coleo e que nos permitir descrever a
    histria daqueles artefatos at os dias atuais. A narrativa, aqui proposta, baseia-se na
    concepo conceitual de alguns autores, entre eles esto Jacques Le Goff (2003) com a
    discusso sobre a Memria, Roger Chartier (1990) e sua percepo sobre a Representao,
    Inez Turazzi (2009) estruturado sua argumentao sobre iconografia e os valores simblicos
    do museu, Andr Parente (2000) e a construo narrativa atravs das imagens, Abelardo
    Duarte (1974) e Raul Lody (1985) com a abordagem sobre a descrio das peas da referida
    Coleo. Todos esses autores nos permitiro dialogar com os fatos entre a memria que no
    arquivo e a representatividade das tcnicas que constri os objetos visuais daquela Coleo,
    enquanto estrutura valorativa, carregada de significados.

    Link de acesso: http://www.congressohistoriajatai.org/anais2014/caderno-simposios.pdf

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