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Preconceito em SP
Jonathan, que americano naturalizado brasileiro e empresrio, mora em So
Paulo e estava passeando no dia 28 de maro com sua famlia pela Oscar Freire,
rua famosa por ser endereo de vrias grifes, quando a esposa, a assistente social
Preconceito no RJ
Georgia, por sua vez, mora a uma ponte area de distncia de Jonathan e,
segundo ela, essa no foi a primeira vez-- seu filho j foi discriminado diversas
vezes em restaurantes e at farmcias, conta. Mas somente agora, depois de
conhecer o caso de Jonathan pela internet, resolveu trazer tona em pblico o
episdio pelo qual seu filho passou no comeo deste ms em uma rede de fastfood Burger King, em Ipanema.
Ao pegar uma bebida na mquina de refrigerantes da loja, a me diz que o
segurana questionou a criana perguntando o que ela estava fazendo ali.
Assustado, o menino foi para perto da me, que foi questionada se ele era seu
filho. Fiquei muito indignada e perguntei a ele se, caso fosse um menino loiro e
de olho azul, ele faria a abordagem da mesma maneira. Ele respondeu que no e
justificou dizendo que, s vezes, entravam uns 'moleques' e ficavam mexendo na
mquina. Depois, pediu desculpas pelo engano, escreveu.
Segundo Georgia, o presidente do Burger King ligou para ela depois que a histria
foi publicada, pediu desculpas, disse que essa no era a poltica da empresa e
afirmou que o funcionrio foi desligado da empresa. O filho de Georgia tambm
no comenta muito com a me sobre o caso. Percebi que, depois disso, ele ficou
mais retrado. Mas, depois que viu que os nossos amigos e os dele tambm
compartilharam a histria com mensagens positivas, comeou a ficar mais
tranquilo, disse em entrevista Crescer.