Racismo estrutural é a formalização de um conjunto de práticas institucionais,
históricas, culturais e interpessoais dentro de uma sociedade de que frequentemente coloca um grupo social ou étnico em uma posição melhor para ter sucesso e ao mesmo tempo prejudica outros grupos de modo consistente e constante causando disparidades que se desenvolvem entre os grupos ao longo de um período de tempo. O racismo social também foi chamado de racismo estrutural, porque, segundo Carl E. James, a sociedade é estruturada de maneira a excluir um número substancial de minorias da participação em instituições sociais. Por muito tempo imperceptível, essa forma de racismo tende a ser de tamanha dificuldade de percepção tendo em vista um conjunto de praticas, hábitos, situações e falas enraizadas em nossa cultura, promovendo direta ou indiretamente, a segregação e preconceito racial. O think tank Aspen Institute define o racismo estrutural como: “Um sistema no qual políticas públicas, práticas institucionais, representações e outras normas funcionam de várias maneiras, muitas vezes reforçando, para perpetuar desigualdade de grupos raciais identificando dimensões de nossa história e cultura que permitem privilégios associados à “brancura” e desvantagens associadas à “cor” para suportar e adaptar ao longo do tempo. O racismo estrutural não é algo que poucas pessoas ou instituições optam praticar mas uma característica dos sistemas sociais, econômicos e políticos em que todos nós existimos.” O termo foi desenvolvido em parte para ajudar as pessoas que trabalham em prol da equidade racial a enfatizar a ideia de que o racismo na sociedade é um sistema, com uma estrutura clara e com múltiplos componentes.
O que é colorismo;
Colorismo, também chamado de Discriminação pela cor da pele, é uma forma
de preconceito ou discriminação em que pessoas que geralmente são membros da mesma raça são tratadas de forma diferente com base em implicações sociais que vêm com os significados culturais ligados à cor da pele . O racismo é tipicamente entendido como discriminação cometida contra pessoas de um grupo étnico diferente. O colorismo engloba preconceitos que proliferam entre pessoas que são membros de grupos étnicos diferentes, bem como preconceitos que proliferam entre pessoas que são membros do mesmo grupo étnico. É a crença de que alguém com qualquer grau de pele mais clara é considerado mais bonito ou valioso do que alguém com pele escura. Pesquisas têm encontrado muitas evidências de discriminação com base na cor da pele em diferentes âmbitos, como na justiça criminal, nos negócios, na economia, habitação, saúde, mídia e política. Tons de pele mais claros são considerados preferíveis em muitos países na África, Ásia e América do Sul. A Organização Mundial da Saúde(OMS) alerta que cloreto de mercúrio, que inibe a produção de melanina, o químico hidroquinona, com sua inclusão em muitos produtos clareadores de pele, com frequentes adulterações — por parte dos fabricantes e dos fornecedores — dos regulamentos que cercam esses ingredientes prejudiciais, tornam o uso de tais produtos um risco agudo para a saúde pública. O Propionato de clobetasol é outro ingrediente com essas características.
Descreva o que você achou mais interessante, o que você já sabia, o que ainda não sabia... Achei super interessante abordar esse assunto em aula, porque mesmo sem perceber reproduzimos expressões e termos racistas ou que reforçam estereótipos e que nos fazem reproduzir discursos preconceituosos. Muitos desses termos eu já conhecia como por exemplo a palavra criado mudo, inveja branca, mas tem alguns que eu ainda não conhecia como o termo “doméstica” , “moreno”, “lista negra”, “mercado negro” e agora passei a conhecer graças a aula de hoje.
Os HOPI também acreditam na emergência e extinção cíclica dos Homens, que se renovam em raças cada vez mais evoluídas rumo a uma purificação espiritual que chegará ao termo ideal na Sétima Raça ou Sétimo Mund