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Preconceito e Discriminação Racial

Produzida por: Gabriela Nascimento de Favari


Por preconceito entende-se “o conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior
ponderação ou conhecimento dos fatos; julgamento ou opinião formada sem levar em conta os
fatos que o contestam”. Trata-se de um prejulgamento (em francês, préjugé), isto é, algo já
previamente julgado. A comunidade negra está compreendida nos piores indicadores sociais, e
isso é consequência de toda uma história de opressão e exploração da raça.
Já a Discriminação Racial é dada por toda a exclusão baseada na raça, cor ou etnia.
I) Raça: por que e quando usar?
A sua apropriação, sob a perspectiva da totalidade social, se faz presente e
necessária no âmbito dos estudos acerca dos estudos e reflexões acerca do
racismo nas sociedades contemporâneas.

O termo raça evidencia a continuidade das descendência, o parentesco, a


hereditariedade das características fisiológicas, psicológicas e sociais.

Para a ciência não existem "raças”, todos descendem de uma única raça: a
raça humana.
“É importante destacar a importância
dos movimentos sociais negro e
antirracista nesse processo de
abandono da concepção biológica
do termo raça e de sua
ressignificação como uma categoria
fundamental para análise das
relações e desigualdades étnico-
raciais.” (CFESS, 2017. CADERNO 3,
PG 9)

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II) Racismo

Segundo o “CFESS – No Combate ao Racismo” a definição de racismo é que


existe uma crença hierárquica de raças, ou seja, uma raça é naturalmente
superior a outra, isso se dá a uma relação fundada na ideologia de
dominação.
O racismo se manifesta de diversas formas, desde atitudes no âmbito das
relações individuais, estruturais e institucionalizadas.
O racismo institucional está presente
em diversos espaços públicos e
privados, expressos através de
atitudes discriminatórias e de
violação de direitos.
Pode estar naturalizado nas práticas
cotidianas e, assim, naturaliza
comportamentos e ideias
preconceituosas. (CFESS, 2017 –
CADERNO 3. PG 12)

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III) Preconceito racial

Segundo o caderno três do CFESS o preconceito é um julgamento


antecipado feito contra uma pessoa, grupo ou povos, por conta de sua
origem, cultura, religião ou, também, pela falta do conhecimento, contato e
convivência. O preconceito pode manifestar-se por meio de omissão quando
há o silenciando frente a violação de direitos e manutenção de privilégios.
Quando expresso, torna-se mais
violento e opressivo. Pode se
manifestar por meio da omissão,
quando há o silenciamento frente a
violações de direitos e à
manutenção de privilégios de uns
em detrimento dos direitos de
outros, ou por uma ação direta que,
neste caso, denominamos
discriminação.(CFESS, 2017.
CADERNO 3, PG 9)

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IV) Discriminação racial

O Estatuto da Igualdade Racial define a discriminação Racial como se do


toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor,
descendência ou origem nacional/etnia que tem por objetivo anular o
reconhecimento em igualdade, direitos humanos e liberdade no campo
político, econômico, social, cultural e na vida pública e privada.
A discriminação racial é a
materialização concreta do
preconceito. Manifesta-se no
âmbito das relações sociais,
podendo se apresentar de
diferentes formas e situações.
(CFESS, 2017. CADERNO 3, PG 14)

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V) O que os assistentes sociais têm a ver com isso?

Faz-se necessária a apreensão crítica acerca dessa realidade e a


apropriação de conhecimentos sobre o fenômeno do racismo e de suas
diversas expressões da vida social.

“Esse processo contribuirá para o fortalecimento do projeto ético-politico


profissional, sobretudo no que tange à sua direção política, que busca
construir outra sociabilidade, com valores emancipatórios, cujas relações
humanas sejam livres de qualquer exploração, opressão e discriminação de
classe, racial e patriarcal.” (CFESS, 2017. CADERNO 3, PG 17)
Em tempos sombrios, como o que
vivemos, com inúmeros retrocessos no
campo da democracia e dos direitos,
precisamos seguir, navegando contra a
correnteza. E embora, “envoltos em
tempestades”, marchemos pela
construção de outra sociabilidade,
livre de preconceitos e de qualquer
discriminação, justa, igualitária,
verdadeiramente democrática. (CFESS,
2017. CADERNO 3, PG 17)

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Referências

ROCHA, Roseli. Assistente Social no Combate ao Preconceito, Brasília (DF), 2016, p. 1- 22,
Novembro de 2016.
STANGE, Michele S. e BASSANI, Suzana B. Computação e Sociedade, Espírito Santo, p. 1-3,
Fevereiro de 2014.

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