Um segurança no hotel Inter-Continental no Rio impediu a entrada da hóspede brasileira Adriana Mueller, dizendo que ela era uma "garota de programa". Ela estava com seu marido suíço Fritz Mueller. O gerente do hotel pediu desculpas ao casal. Fritz Mueller emitiu uma nota dizendo que o incidente foi um "erro individual" e não considera o hotel racista.
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Texto para trabalhar as etapas da produção de notícias
Título original
Segurança barra hóspede negra e a chama de garota de programa
Um segurança no hotel Inter-Continental no Rio impediu a entrada da hóspede brasileira Adriana Mueller, dizendo que ela era uma "garota de programa". Ela estava com seu marido suíço Fritz Mueller. O gerente do hotel pediu desculpas ao casal. Fritz Mueller emitiu uma nota dizendo que o incidente foi um "erro individual" e não considera o hotel racista.
Um segurança no hotel Inter-Continental no Rio impediu a entrada da hóspede brasileira Adriana Mueller, dizendo que ela era uma "garota de programa". Ela estava com seu marido suíço Fritz Mueller. O gerente do hotel pediu desculpas ao casal. Fritz Mueller emitiu uma nota dizendo que o incidente foi um "erro individual" e não considera o hotel racista.
Segurança barra hóspede negra e a chama de garota de programa
Ela estava com o marido, suíço, com quem é casada há 6 anos
SERGIO TORRES, da Sucursal do Rio
Um segurança impediu a brasileira Adriana Mueller de entrar no hotel Inter-Continental (São
Conrado, zona sul do Rio) na noite de quarta. Ela está hospedada no hotel com o marido, Fritz Mueller. Adriana é negra. O casal está no Rio de férias. Adriana, carioca de Padre Miguel (zona norte), e Mueller, suíço, se conheceram na Suíça e se casaram há seis anos. O casal chegara ao Rio na terça-feira. No dia seguinte, eles foram jantar fora. Na volta ao hotel, às 23h, Adriana foi barrada. Ela contou que estava de braço dado com o marido quando, no saguão, um segurança alto e mulato se postou diante deles, dizendo: "Garota de programa não entra". Mueller, 47, perguntou à mulher o que ocorria, pois não entende português. Ao ser informado, reclamou aos gritos, exigindo retratação. Na manhã seguinte, o gerente-geral Antônio Torres formalizou os pedidos de desculpas do hotel. Uma segunda reunião entre Torres, Mueller e Adriana solidificou as desculpas apresentadas na primeira conversa. Diretor do Swiss Credit Bank, Mueller divulgou ontem nota comentando o fato. Na nota, escrita em papel timbrado do Inter-Continental, Mueller diz que ele e a mulher não consideram o hotel racista. O suíço definiu o caso como "um incidente muito pequeno". Ele diz na nota que o segurança cometeu "um erro individual", em "desacordo com as diretivas da gerência". Na nota, Mueller afirma que "racismo é um problema mundial". "Mas este é um problema da sociedade e não do hotel", diz. O casal, que deve ficar no Rio até sexta-feira, continua no Inter- Continental. A diretora de Relações Corporativas do Inter-Continental, Sílvia Ururahy, disse que o segurança não foi punido. Ela afirmou não saber o nome do segurança, que apresentou na hora um pedido de desculpas ao casal de hóspedes.
Segurança barra hóspede negra e a chama de garota de programa
Ela estava com o marido, suíço, com quem é casada há 6 anos SERGIO TORRES, da Sucursal do Rio
Um segurança impediu a brasileira Adriana Mueller de entrar no hotel Inter-Continental (São
Conrado, zona sul do Rio) na noite de quarta. Ela está hospedada no hotel com o marido, Fritz Mueller. Adriana é negra. O casal está no Rio de férias. Adriana, carioca de Padre Miguel (zona norte), e Mueller, suíço, se conheceram na Suíça e se casaram há seis anos. O casal chegara ao Rio na terça-feira. No dia seguinte, eles foram jantar fora. Na volta ao hotel, às 23h, Adriana foi barrada. Ela contou que estava de braço dado com o marido quando, no saguão, um segurança alto e mulato se postou diante deles, dizendo: "Garota de programa não entra". Mueller, 47, perguntou à mulher o que ocorria, pois não entende português. Ao ser informado, reclamou aos gritos, exigindo retratação. Na manhã seguinte, o gerente-geral Antônio Torres formalizou os pedidos de desculpas do hotel. Uma segunda reunião entre Torres, Mueller e Adriana solidificou as desculpas apresentadas na primeira conversa. Diretor do Swiss Credit Bank, Mueller divulgou ontem nota comentando o fato. Na nota, escrita em papel timbrado do Inter-Continental, Mueller diz que ele e a mulher não consideram o hotel racista. O suíço definiu o caso como "um incidente muito pequeno". Ele diz na nota que o segurança cometeu "um erro individual", em "desacordo com as diretivas da gerência". Na nota, Mueller afirma que "racismo é um problema mundial". "Mas este é um problema da sociedade e não do hotel", diz. O casal, que deve ficar no Rio até sexta-feira, continua no Inter- Continental. A diretora de Relações Corporativas do Inter-Continental, Sílvia Ururahy, disse que o segurança não foi punido. Ela afirmou não saber o nome do segurança, que apresentou na hora um pedido de desculpas ao casal de hóspedes.