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RECUPERAÇÃO PARALELA

Resolução SE 93, de 8/12/2009

Resolução SE 92, de 8/12/2009

Resolução Cenp nº1, de 11/01/2010

CICLO I

A partir de 2010, todos os professores do Ciclo I , 1º ao 5º ano


do Ensino Fundamental, FARÃO JUS (OPCIONAL) a seis (06)
horas de trabalho pedagógico para garantir, de forma continua e
imediata, a oportunidade de estudos de recuperação, objetivando
superar as dificuldades encontradas pelos alunos no processo de
escolarização. A saber: 04 (quatro) horas com alunos para
recuperação e 02 (duas) horas de H.T.P.C.

CICLO II

A partir de 2010 cada escola terá um ou mais professores de


Língua Portuguesa e de Matemática com carga horária específica para
apoiar alunos com dificuldades de aprendizagem (ESTUDOS DE
RECUPERAÇÃO) e sob diferentes formas de atendimento.

1. As unidades escolares com classes de ensino regular de Ciclo II


e Ensino Médio passarão a contar com BLOCOS de 10 (dez)
aulas de Língua Portuguesa e 10 (dez) aulas de matemática.
Estes blocos são indivisíveis. Serão atribuídas 10 (dez) aulas a
cada professor.

 Escolas com até 15 (quinze) classes, 1 (um ) Bloco de


cada disciplina, ou seja, 10 aulas de Língua Portuguesa e 10
(dez) aulas de matemática.
 Escolas com 16 (dezesseis) a 29 (vinte e nove) classes,
2 (dois) Blocos de cada disciplina, ou seja, 20 aulas de
Língua Portuguesa e 20 (vinte) aulas de Matemática;
 Escolas com 30 (trinta) ou mais classes, 3( três) Blocos
de cada disciplina, ou seja, 30 aulas de Língua Portuguesa e
30 (trinta) aulas de Matemática. Distribuídas em 10 aulas
para cada professor;
 Para calcular os blocos, desconsiderar as classes do E.J.A;
 As Escolas de Tempo Integral deverão desenvolver
atividades de recuperação continua, principalmente nas
Oficinas Curriculares. Não terão grupos específicos para
estudos de Recuperação Paralela. Portanto, NÃO haverá
aulas de Recuperação para o processo de atribuição.

2. A carga horária destinada às atividades de recuperação


paralela, será atribuída, respeitada a classificação no
processo de atribuição de aulas em nível de Unidade
Escolar e ou Diretoria de Ensino:
 Ao titular de cargo, COMO CARGA SUPLEMENTAR,
ficando vedada a atribuição para constituição ou
ampliação de jornada de trabalho docente.
 Excepcionalmente, a composição do Bloco de aulas
para os efetivos com Jornada Básica, poderá ser
reduzida para 08 (oito) aulas.
 Ao docente ocupante de função-atividade como
carga horária de trabalho.
3. As aulas deverão ser desenvolvidas em horário não coincidente
com a freqüência do aluno às aulas regulares, podendo ser
realizadas na pré ou pós aulas, no contraturno ou aos sábados.

4. Devido ás diferentes formas de atendimento aos alunos, o


horário das aulas e dos professores , deverão ser flexíveis para
atender os três turnos da unidade escolar.

5. Havendo disponibilidade de horário o professor responsável


pela recuperação paralela poderá auxiliar o professor da classe
nas atividades de RECUPERAÇÃO CONTINUA.

6. A Proposta de Recuperação Paralela deve ser feita


SEMESTRALMENTE, dadas as características do atendimento e
encaminhada à Diretoria de Ensino para análise e aprovação.

7. Os alunos, ou grupos serão cadastrados em opção específica no


Sistema de Cadastro de Alunos do Estado de São Paulo.

Comissão de Recuperação Paralela


O Professor Coordenador e a Recuperação Paralela na
matemática:

A eficiência da recuperação acontece quando o compromisso de todos


os atores envolvidos no processo está direcionado tanto para o
ensino, na busca da melhor estratégia metodológica, como para a
aprendizagem, quando as necessidades e potencialidades dos alunos
são de fato consideradas. Esse processo deve ser entendido como
uma das etapas fundamentais de todo o trabalho de ensino e de
aprendizagem realizado por uma escola que respeita a diversidade e
acredita que seus alunos são capazes de aprender, porque ela se
capacita para ensinar.

Do ponto de vista prático na matemática:

 O estudo do conceito de números racional aperfeiçoa a


habilidade de dividir, que permite a manipular melhor os
problemas do mundo real e construir o importantíssimo
conceito de proporcionalidade.
 Na perspectiva psicológica, os números racionais proporcionam
um rico campo, dentro do qual as crianças podem desenvolver
e expandir suas estruturas mentais para um desenvolvimento
intelectual contínuo, pois são inseridos no currículo no período
da transição do pensamento concreto para o pensamento
operatório formal.
 Propor algumas reflexões sobre o estudo das frações, tentando
associar as práticas pedagógicas mais utilizadas a possíveis
problemas ou dificuldades que têm sido observados em alunos
do Ensino Fundamental e Médio.

Segundo o Professor Lino de Macedo “ Temos que recuperar o


recuperável”
UM OLHAR DO COORDENADOR PEDAGÓGICO SOBRE A
RECUPERAÇÃO PARALELA – LÍNGUA PORTUGUESA-
CAMINHOS E DESAFIOS

Conforme a formação realizada em janeiro em Serra Negra,


entendemos que há que se mudar o olhar sobre a recuperação. A
própria legislação se revê, se recupera, transforma-se.

O olhar pedagógico da recuperação paralela tem de perceber


que:

* ler é reconstruir sentidos do texto

* ensinar é tematizar as capacidades de leitura para o aluno


constituí-las e ampliá-las.

* mais que individual, a leitura também é prática social: lemos em


diferentes ambientes e circunstâncias, com diferentes objetivos, por
diferentes motivos que determinam diversos procedimentos que
devem ser ajustados e por isso

* ensinamos por gêneros do discurso, já que não se pode permitir


que o aluno conheça um só gênero, mas quiçá todos de sua língua.
Exemplos : propaganda, conto, fábula, bula, reportagem, entrevista,
fotonovela, gibi, carta e muitos outros.

* há que se cumprir uma sequência didática sempre, ou seja,


apropriação do gênero e alimentação temática; redação propriamente
dita(primeira escrita); revisão; escrita final.

* é necessário fazer-se registros dos avanços dos alunos para


compartilhá-los com o professor da sala.

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