A partir de 2010, todos os professores do Ciclo I , 1º ao 5º ano
do Ensino Fundamental, FARÃO JUS (OPCIONAL) a seis (06) horas de trabalho pedagógico para garantir, de forma continua e imediata, a oportunidade de estudos de recuperação, objetivando superar as dificuldades encontradas pelos alunos no processo de escolarização. A saber: 04 (quatro) horas com alunos para recuperação e 02 (duas) horas de H.T.P.C.
CICLO II
A partir de 2010 cada escola terá um ou mais professores de
Língua Portuguesa e de Matemática com carga horária específica para apoiar alunos com dificuldades de aprendizagem (ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO) e sob diferentes formas de atendimento.
1. As unidades escolares com classes de ensino regular de Ciclo II
e Ensino Médio passarão a contar com BLOCOS de 10 (dez) aulas de Língua Portuguesa e 10 (dez) aulas de matemática. Estes blocos são indivisíveis. Serão atribuídas 10 (dez) aulas a cada professor.
Escolas com até 15 (quinze) classes, 1 (um ) Bloco de
cada disciplina, ou seja, 10 aulas de Língua Portuguesa e 10 (dez) aulas de matemática. Escolas com 16 (dezesseis) a 29 (vinte e nove) classes, 2 (dois) Blocos de cada disciplina, ou seja, 20 aulas de Língua Portuguesa e 20 (vinte) aulas de Matemática; Escolas com 30 (trinta) ou mais classes, 3( três) Blocos de cada disciplina, ou seja, 30 aulas de Língua Portuguesa e 30 (trinta) aulas de Matemática. Distribuídas em 10 aulas para cada professor; Para calcular os blocos, desconsiderar as classes do E.J.A; As Escolas de Tempo Integral deverão desenvolver atividades de recuperação continua, principalmente nas Oficinas Curriculares. Não terão grupos específicos para estudos de Recuperação Paralela. Portanto, NÃO haverá aulas de Recuperação para o processo de atribuição.
2. A carga horária destinada às atividades de recuperação
paralela, será atribuída, respeitada a classificação no processo de atribuição de aulas em nível de Unidade Escolar e ou Diretoria de Ensino: Ao titular de cargo, COMO CARGA SUPLEMENTAR, ficando vedada a atribuição para constituição ou ampliação de jornada de trabalho docente. Excepcionalmente, a composição do Bloco de aulas para os efetivos com Jornada Básica, poderá ser reduzida para 08 (oito) aulas. Ao docente ocupante de função-atividade como carga horária de trabalho. 3. As aulas deverão ser desenvolvidas em horário não coincidente com a freqüência do aluno às aulas regulares, podendo ser realizadas na pré ou pós aulas, no contraturno ou aos sábados.
4. Devido ás diferentes formas de atendimento aos alunos, o
horário das aulas e dos professores , deverão ser flexíveis para atender os três turnos da unidade escolar.
5. Havendo disponibilidade de horário o professor responsável
pela recuperação paralela poderá auxiliar o professor da classe nas atividades de RECUPERAÇÃO CONTINUA.
6. A Proposta de Recuperação Paralela deve ser feita
SEMESTRALMENTE, dadas as características do atendimento e encaminhada à Diretoria de Ensino para análise e aprovação.
7. Os alunos, ou grupos serão cadastrados em opção específica no
Sistema de Cadastro de Alunos do Estado de São Paulo.
Comissão de Recuperação Paralela
O Professor Coordenador e a Recuperação Paralela na matemática:
A eficiência da recuperação acontece quando o compromisso de todos
os atores envolvidos no processo está direcionado tanto para o ensino, na busca da melhor estratégia metodológica, como para a aprendizagem, quando as necessidades e potencialidades dos alunos são de fato consideradas. Esse processo deve ser entendido como uma das etapas fundamentais de todo o trabalho de ensino e de aprendizagem realizado por uma escola que respeita a diversidade e acredita que seus alunos são capazes de aprender, porque ela se capacita para ensinar.
Do ponto de vista prático na matemática:
O estudo do conceito de números racional aperfeiçoa a
habilidade de dividir, que permite a manipular melhor os problemas do mundo real e construir o importantíssimo conceito de proporcionalidade. Na perspectiva psicológica, os números racionais proporcionam um rico campo, dentro do qual as crianças podem desenvolver e expandir suas estruturas mentais para um desenvolvimento intelectual contínuo, pois são inseridos no currículo no período da transição do pensamento concreto para o pensamento operatório formal. Propor algumas reflexões sobre o estudo das frações, tentando associar as práticas pedagógicas mais utilizadas a possíveis problemas ou dificuldades que têm sido observados em alunos do Ensino Fundamental e Médio.
Segundo o Professor Lino de Macedo “ Temos que recuperar o
recuperável” UM OLHAR DO COORDENADOR PEDAGÓGICO SOBRE A RECUPERAÇÃO PARALELA – LÍNGUA PORTUGUESA- CAMINHOS E DESAFIOS
Conforme a formação realizada em janeiro em Serra Negra,
entendemos que há que se mudar o olhar sobre a recuperação. A própria legislação se revê, se recupera, transforma-se.
O olhar pedagógico da recuperação paralela tem de perceber
que:
* ler é reconstruir sentidos do texto
* ensinar é tematizar as capacidades de leitura para o aluno
constituí-las e ampliá-las.
* mais que individual, a leitura também é prática social: lemos em
diferentes ambientes e circunstâncias, com diferentes objetivos, por diferentes motivos que determinam diversos procedimentos que devem ser ajustados e por isso
* ensinamos por gêneros do discurso, já que não se pode permitir
que o aluno conheça um só gênero, mas quiçá todos de sua língua. Exemplos : propaganda, conto, fábula, bula, reportagem, entrevista, fotonovela, gibi, carta e muitos outros.
* há que se cumprir uma sequência didática sempre, ou seja,
apropriação do gênero e alimentação temática; redação propriamente dita(primeira escrita); revisão; escrita final.
* é necessário fazer-se registros dos avanços dos alunos para