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V
Autor: Pr. Herclio da Costa Arajo
Data: 01-05-2014
Texto: Salmo 8
Introduo:
O homem apenas um canio, o mais fraco da natureza;
mas um canio pensante, dizia Pascal. (Pascoal Ide, A arte de
pensar, VII, Martins Fontes, 1997).
O Dr. J. H. Maclean, de Conjeeveram, esse grande
missionrio da Igreja da Esccia, costumava dizer que o sentido
real das palavras usadas na Bblia tmil em I Timteo 1. 15 :
Cristo Jesus veio ao mundo para fornecer cama e mesa grtis
para velhacos. (Lesslei Newbigin).
Tema: Que o homem mortal?
I um ser em contradio com o mundo natural
I Cor. 2. 12: Ora, no temos recebido o esprito do mundo e
sim o Esprito que vem de Deus, para que conheamos o que por
Deus nos foi dado gratuitamente.
O homem parte do mundo natural. Seu corpo formado
de carne, sangue, ossos e outros componentes, que so os
mesmos dos outros animais.
Como estes, depende ele, para sua subsistncia, da
espcie adequada de alimento, gua, ar, temperatura, etc, e, se
estes faltam, ele morre.
No obstante, o homem no est em paz com o mundo
natural.
Sem dvida, como os outros animais, ele est empenhado
na luta pela subsistncia, que o leva a matar outros animais para
alimentar-se, e protege-se dos outros animais pela fora e
astcia.
Tem domesticado animais, pondo-os a trabalhar em seu
proveito.
Tem cultivado plantas, explorado as riquezas da terra e do
mar, descoberto como produzir e controlar o fogo, a fora eltrica
e a energia atmica.
Mas, a despeito disso, no h paz entre o homem e a
natureza. Isso porque, em segundo lugar, os apetites do homem
so tais que a natureza no os pode satisfazer.
Se um animal dispe de alimento suficiente, gua, abrigo e
oportunidade para reproduo, ele estar satisfeito.
Mas o homem no se sacia com estas coisas. Ele
atormentado por desejos sem limite, e assim no
compreendendo a natureza de seus desejos procura arrancar o
mximo dos bens materiais, e como resultado disso torna-se
gluto, brio ou pervertido sexual.
Porque o homem feito de tal modo que somente Deus o
pode satisfazer, seus desejos so ilimitados. Quando tenta
Bibliografia:
Newbigin, Lesslei, Pecado e salvao, prefcio, Igreja Metodista de
So Paulo, dezembro de 1963, p. 18, pp. 18 25.
Ide, Pascoal, A arte de pensar, VII, pp. 30 31, 32, 33 a 196,
Martins Fontes, 1997.
Havener, Thorsten, O mentalista, pp. 33, 43, 53, 57, 65 66, 67
101, Editora Leya, 2014.
Herclio da Costa Arajo, esboo, notas, ilustraes.
H. C. A. IPFE, 10- 08-2014, ED.