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Traduzido agosto
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PLANEJAMENTO PARA A GESTÃO
INTEGRADA DE RECURSOS
HÍDRICOS
Início.
Compromisso do
Governo.
Equipe formada
Visão/política
Compromisso
com a GIRH
Análise de situações
Avaliação
Problemas,
Avaliação do Situação da GIRH.
progresso. Identificação
Revisão do plano Plano de trabalho de metas.
Conscientização
Participação dos
atores
Compromisso
político.
Implementação Escolha
Ação legal, Estratégica.
institucional e Metas priorizadas
de gestão. Estratégia
Capacitação selecionada
Minuta de Plano
de GIRH
Aprovação política e
dos atores
Março 2005
Embora este material esteja orientado para planos nacionais de GIRH, pode ser
adaptado facilmente para o planejamento em nível de bacia. Os capacitadores são
encorajados a serem criativos para adaptar o material deste Manual para atender às
condições específicas.
Agradecimentos
O material de referência listado tem sido usado intensamente e algumas vezes é usado
integralmente. Os autores são da rede CAP-NET e GWP e incluem Paul Taylor,
Lewis Jonker, Emmanuel Donkor, Diana Guio, Ibrahima Mbodji, Charles Mlingi da
CAP-NET e Jan Hassing e Daniel Lopez da GWP. Material adicional vem sendo
incorporado a partir das atividades de capacitação subseqüentes e o documento
continuará sendo atualizado sempre que oportuno.
Nós apoiamos fortemente a idéia de que planejar não é um exercício linear, mas, um
exercício circular e precisa ser acompanhado por uma avaliação periódica, avaliação
do progresso e re-planejamento. O material é apresentado com essa visão; embora ele
não se estenda até implementação do plano. A implantação é abordada em vários
outros materiais de capacitação da Cap-Net.
Manual de Capacitação
1. INTRODUÇÃO A GIRH
Gestão integrada significa que todos os diversos usos de recursos hídricos são
considerados em conjunto. As alocações de água e decisões de gestão consideram
que os efeitos de cada uso sobre os demais. Essas decisões são capazes de levar em
conta todas as metas sociais e econômicas, inclusive alcançar o desenvolvimento
sustentável. Isto significa também assegurar a implantação de uma política coerente
em relação a todos os setores. Como veremos, o conceito básico da GIRH foi
estendido para incorporar à tomada de decisão participativa. Diferentes grupos de
usuários (fazendeiros, comunidades, ambientalistas…) podem influenciar nas
estratégias para o desenvolvimento e a gestão de recursos hídricos. Isto traz benefícios
adicionais, como os usuários informados aplicam auto-regulamentação em relação a
questões tais como conservação da água e proteção de áreas de captação mais efetiva
do que podem realizar uma regulamentação e supervisão centralizada..
Gestão é usada em seu sentido mais amplo. Ela enfatiza que não devemos focalizar
somente na exploração de recursos hídricos, mas que devemos gerir conscientemente
a exploração de recursos hídricos de uma forma que assegure uma utilização
sustentável para atender as futuras gerações.
A água é vital para a sobrevivência, saúde e dignidade do ser humano e uma fonte
fundamental para o seu desenvolvimento. As reservas de água potável no mundo estão
sob pressão constante embora muitos seres humanos ainda não tenham acesso a um
suprimento adequado de água para atender às necessidades básicas. O crescimento
As projeções sobre a população indicam que nos próximos 25 anos serão necessários
alimentos para mais 2 ou 3 bilhões de seres humanos. A escassez de água está sendo
vista como uma limitação chave para a produção de alimentos, e mesmo mais crucial,
do que a escassez de terras. A agricultura irrigada já é responsável por mais de 70%
de toda a água captada (mais do que 90% do todos demais usuários de água). Mesmo
com uma necessidade estimada de um adicional de 15-20% de água para irrigação
para os próximos 25 anos – o que é provavelmente uma estimativa baixa –
provavelmente conflitos sérios acontecerão entre o uso da água para a agricultura
irrigada e os usos para consumo humano e para o meio ambiente. A GIRH oferece
uma perspectiva de maior eficiência, gestão da conservação e demanda de água
compartilhada eqüitativamente entre os usuários, e da crescente reciclagem e re-uso
de águas servidas para suplementar o suprimento de água como um novo recurso.
As áreas dos ecossistemas terrestres à montante de uma bacia são importantes para a
infiltração de água da chuva, recarga de águas subterrâneas, e regime de vazão de rios.
Os ecossistemas produzem uma variedade de benefícios econômicos, incluindo
produtos como madeira, lenha e plantas medicinais; fornecem o habitat para a vida
selvagem e berçário – local de procriação das espécies vivas. Os ecossistemas
dependem de cursos de água, sazonabilidade, variações de nível de água e estão
ameaçados pela falta de qualidade da água. A gestão do solo e dos recursos hídricos
deve assegurar que os ecossistemas vitais sejam mantidos, que efeitos adversos sobre
outros recursos naturais sejam considerados, e onde possível, reduzidos quando as
decisões de gestão forem tomadas. A GIRH pode ajudar a proteger uma “reserva para
a natureza” de água compatível com o valor dos ecossistemas para o desenvolvimento
humano.
A gestão formal dos recursos hídricos é dominada pelos homens. Embora o número
de mulheres esteja começando a crescer, a sua representação nas instituições do setor
de recursos hídricos é ainda muito pequena. Isto é importante, porque as formas com
que os recursos hídricos são geridos, afetam diferentemente às mulheres e aos
homens. Como guardiãs da saúde e higiene das famílias e provedoras de água para as
necessidades domésticas e supridoras de alimento, as mulheres são as primeiras
responsáveis pela água e pelo saneamento. Ainda assim, as decisões sobre tecnologias
1
As Metas de Desenvolvimento do Milênio são uma ambiciosa agenda para redução da pobreza e melhoria da
qualidade de vida, que os líderes mundiais acordarão na Cúpula do Milênio em setembro de 2000. Cada meta e
uma ou mais ações tem sido indicadas, principalmente para 2015, usando 1990 como um ponto de partida. Mais
informações poderá ser encontradas no sítio virtual da UNDP(PNUD) – http://www.undp.org/mdg/.
A conferência em Dublin em 19922 deu origem a quatro princípios que têm sido a
base para a maioria das reformas em curso no setor de recursos hídricos.
A noção de que a água doce é um recurso finito surge do fato que o ciclo hidrológico
circula em média em uma quantidade fixa de água por um mesmo período de tempo.
Essa quantidade total não pode ainda ser alterada significativamente por ações
humanas, embora possa ser, e freqüentemente é, diminuída pela poluição provocada
pelos seres humanos. Os recursos de água doce são um bem natural que deve ser
mantido para garantir que os serviços demandados sejam fornecidos de modo
sustentável. Este princípio reconhece que a água é necessária para vários propósitos
diferentes, funções e serviços; conseqüentemente a gestão tem que ser integrada e
envolve considerações das demandas colocadas sobre os recursos e as ameaças sobre
esses recursos.
O papel principal das mulheres como provedores e usuárias da água e como guardiãs
do ambiente em que vivem, têm sido freqüentemente refletido nos arranjos
institucionais para desenvolvimento e gestão de recursos hídricos. É amplamente
reconhecido que as mulheres têm um papel chave na coleta e proteção de água para
usos domésticos – em muitos casos – também na agricultura. Todavia, as mulheres
desempenham um papel muito menos influente do que os homens na gestão, análise
do problema e no processo de tomada de decisão relacionados aos recursos hídricos.
Valor e cobrança são duas coisas diferentes e nós temos que fazer essa diferenciação
claramente. O valor da água em usos alternativos é importante para a alocação
racional de água como um recurso escasso, seja por meios regulatórios ou
econômicos. Cobrar (ou não cobrar) pela água é aplicar um instrumento econômico
para apoiar os grupos menos favorecidos, afetar o comportamento em relação à
conservação e uso eficiente da água, dar incentivos para a gestão da demanda, garantir
Tratar a água como um bem de valor econômico é um meio importante para a tomada
de decisão sobre sua alocação entre os diferentes setores de usuários e entre diferentes
usos dentro de um mesmo setor. Isto é particularmente importante quando a oferta de
água não é uma opção possível.
1.5.1. Impactos
A maioria dos usos da água traz benefícios para a sociedade, mas a maioria tem
também impactos negativos que podem se tornar piores pelas práticas deficientes de
gestão, falta de regulamentação ou falta de motivação devida aos regimes adotados
para a governança em aplicação.
Benefícios ambientais
Purificação
Meio ambiente Estocagem
Ciclo hidrológico
Correntes de retorno
Infiltração aumentada Esvaziamento
Erosão diminuída Poluição
Agricultura
Recarga de águas Salinização
subterrâneas Transferência de água
Reciclagem de Erosão
nutrientes
Necessidade de garantia
Abastecimento
Reciclagem de de alta qualidade da água
de água e nutrientes Poluição de águas
saneamento superficiais e subterrâneas
A agricultura tem uma imagem ruim como o maior usuário de água e principal
fonte de poluição difusa das águas de superfície e subterrâneas . Levar em conta
o baixo valor agregado à produção agrícola, freqüentemente significa que,
especialmente em situações de escassez de água, esta será desviada da
agricultura para outros fins. No entanto, redução indiscriminada na alocação de
água para a agricultura pode ter conseqüências econômicas e sociais graves. Com
a GIRH, os planejadores são encorajados a olhar além do setor econômico e
considerar as implicações das decisões de gestão da água sobre o emprego, o
meio ambiente e a eqüidade social.
Acima de tudo, a GIRH aplicada apropriadamente fará com que seja assegurado
aos pobres e aos vulneráveis, em todo o mundo, o acesso à água com qualidade.
A implementação de políticas baseadas na GIRH deve significar aumento de
qualidade dos abastecimentos de água domésticos, com custos reduzidos de
O foco em gestão integrada e uso eficiente deve ser um estímulo para o setor
exigir a reciclagem, o reuso e a redução do desperdício. Multas elevadas pela
poluição, apoiadas em fiscalização rígida, têm levado a avanços impressionantes
na eficiência do uso industrial de água nos países industrializados, com
benefícios para o abastecimento primário e o meio ambiente.
A GIRH é antes de tudo uma filosofia. Como tal, oferece uma abordagem conceitual
orientadora com o objetivo da gestão e uso sustentável dos recursos hídricos. Exige
que as pessoas tentem mudar suas práticas de trabalho para observar o universo mais
amplo que englobe suas ações e descubra que os seus procedimentos de trabalho não
ocorrem independentemente de outras ações. A GIRH também procura introduzir
elementos de democracia descentralizada na gestão da água, com ênfase na
participação dos atores no nível mais baixo que for possível.
Gestão integrada
Estrutura
político e legal
Instrumentos
de gestão Suprimento de
Água e
Água e efluentes Água e Água para
líquidos Agricultura Meio outros usos
Saneamento ambiente
Infra-estrutura Básico
Estrutura
institucional
3
Lei nº 9433/97
QUESTÕES
Como nós vimos, os problemas dos recursos hídricos são muitos e as soluções
urgentes. No entanto, as soluções devem considerar basicamente as forças sociais,
econômicas e políticas envolvidas e requererem mudanças que não são fáceis de
alcançar.
Ser estratégico significa procurar as soluções que ataquem as causas dos problemas de
uso da água ao invés dos sintomas. Isto requer uma visão de longo prazo.
Entender as forças básicas que causam os problemas relacionados com a água ajuda a
construir uma visão compartilhada, assumindo o compromisso de tornar essa visão
uma realidade. Neste sentido uma estratégia estabelece a estrutura de longo prazo para
uma ação crescente na direção do uso sustentável de recursos hídricos aplicando os
princípios de GIRH.
2
QUADRO 2. PLANEJAMENTO DE GIRH SIGNIFICA
Mover-se de uma visão em que o Estado como único responsável pela gestão de Por que o
recursos hídricos para aquela que considera a responsabilidade da sociedade como planejamento
um todo. é importante
para você?
Mover-se de uma tomada de decisão centralizada e controlada para uma gestão por
resultados e oportunidades compartilhadas, negociação transparente, cooperação e
ação concertada.
Início
Compromisso
governamental;
Equipe formada
Visão/Política
Compromisso para
a GIRH
Análise da
Situação
Avaliação Problemas,
Avaliação dos avanços; Situação da GIRH;
Revisão do plano Metas identificadas.
Plano de trabalho
Conscientização;
Participação dos
atores;
Compromisso político.
Implementação Escolha de
Ações de gestão estratégia
legais e institucionais; Metas priorizadas;
Capacitação. Estratégia escolhida.
O plano de GIRH
Minuta,
Aprovação dos atores e
políticos.
O compromisso dos atores é necessário porque são eles que influenciam fortemente a
gestão dos recursos hídricos por meio de esforços conjuntos e/ou mudando os seus
comportamentos. Assim, o planejamento precisa do reconhecimento e da mobilização
dos atores importantes, apesar de seus múltiplos objetivos e objetivos freqüentemente
conflitantes.
Gestão do processo;
Manutenção do compromisso político;
Assegurar a participação efetiva dos atores
Promover a conscientização sobre princípios da GIRH
É importante conhecer a situação existente para definir a ação necessária para atingir
aos propósitos descritos. A consulta aos atores e às diversas entidades do governo, é
vital para o processo de entendimento das necessidades concorrentes e das metas em 2
relação à disponibilidade dos recursos hídricos. Os problemas que aparecem durante a
análise, quando vistos em confronto com a visão da água ou dos princípios da GIRH,
indicam imediatamente os tipos de soluções que podem ser necessárias ou possíveis.
Um plano de GIRH pode ser construído com base na visão, na análise da situação e na
estratégia de recursos hídricos. Podem ser necessárias várias propostas, não só para
alcançar a viabilidade, bem como atividades e orçamentos realistas. Mas também
obter a concordância dos políticos e atores nas diversas negociações realizadas e
decisões tomadas. A aprovação pelo governo é essencial para mobilização de
recursos e implementação.
EXERCÍCIO
Compromisso
do Governo
Água
Visão/Política
3.2. INÍCIO
Muitos governos estão conscientes dos problemas que os seus respectivos setores de
água estão enfrentando por questões tais como poluição, escassez, emergências,
competição pelos usos e têm identificado a ação como prioritária. Muitos governos já
deram o primeiro passo para estabelecer uma política ou têm contribuído para o
Compromisso do governo;
Conscientização sobre os princípios para alcançar a gestão integrada de recursos
hídricos (GIRH);
Organização da equipe de gestão.
A equipe de gestão, uma vez formada, deve ter a oportunidade de ser informada sobre
a GIRH, sendo capaz de explicar com clareza e convicção as estratégicas e opções
disponíveis para melhorar a gestão dos recursos hídricos.
Governo Nacional;
Um Comitê Diretor de Processo;
Equipe de Gestão;
Onde for apropriado a GWP pode atuar como facilitadora.
Desde as etapas iniciais, o papel das diversas organizações tem que ser definido e
consensado. (Tabela 2).
FUNÇÃO
Liderança, “dono” do processo;
Mobilização de financiamentos;
GOVERNO NACIONAL Estabelecimento de um ambiente de política macro-
econômica.
Conduzir o processo (grupo com ampla representação);
Mobilização do apoio entre os setores de interesse;
COMITÊ DIRETOR Garantia da qualidade dos resultados;
Monitoramento do processo de implantação.
3
EQUIPE DE GESTÃO Gerência do processo diário para o desenvolvimento da
Grupo de profissionais qualificados estratégia, implantação e capacitação.
INSTITUIÇÃO FACILITADORA
Promoção de um ambiente neutro para o diálogo;
Onde for apropriado,
Apoio ao processo de desenvolvimento de estratégia
por exemplo, ONGs nacionais, GWP,
dando conselhos e compartilhando conhecimentos;
parcerias nacionais ou regionais ou
Adoção de processos de capacitação e o treinamento
equipes locais da ONU.
de pessoas.
A Associação Mundial pela Água (Global Water Partnership (GWP) utiliza plataformas multi-atores
em nível regional e nacional – na forma de Parceria Regional ou Nacional Pela Água (Regional and
Country Water Partnerships (CWP) – como um meio para auxiliar no desenvolvimento de planos
nacionais de GIRH e de uso eficiente da água.
Estes CWP são plataformas neutras que permitem congregar atores para discussão como podem
contribuir de modo concreto, no sentido de estabelecer estratégias, planos e implantação de ações
que levem a uma gestão e uso sustentáveis da água. Tais Parceiras, por exemplo, são fórum para
inovação e melhor entendimento de como a mudança pode ser implementada – tornado-as assim
mais efetiva – e pressionar pela reformas necessárias na legislação e nos acordos institucionais.
Ao facilitar a preparação de planos nacionais de GIRH – o qual tem o apoio de todos os de atores
importantes e são aprovados pelos governos respectivos - A Parceria Nacional pela Água objetiva
assegurar ampla apropriação dos Planos, assim facilitando a mobilização de recursos para apoiar a
sua implementação
Advocacy Sourcebook. A Guide to advocacy for WSSCC co-ordinators working on the WASH campaign
3 o http://www.wsscc.org/download/Advocacy_Sourcebook.pdf
Manual Advocacy for Gender & Water Ambassadors. Gender and Water Alliance.
o http://www.genderandwateralliance.org/reports/GWA%20Advocacy%20manual.pdf
Concordância
PLANO DE TRABALHO no processo
COM CONTÍNUA
Compromisso
Capacitação político
Compromisso
Equipe formada Compromisso
político dos atores e
sociedade
Participação de
atores
Análise dos
atores
O plano de trabalho
CARACTERÍSTICAS
Participação
A participação é simplesmente uma pretensão
manipulativa
A participação das pessoas porque disseram que já foi decidido ou teria
Participação
acontecido. A informação é compartilhada somente entre profissionais
passiva
externos.
As pessoas participam porque são consultadas ou respondendo perguntas.
4
Participação por
Nenhuma parcela da tomada de decisão é concedida e os profissionais não
consulta
são obrigados a considerar a opinião das pessoas.
Participação por As pessoas participam em troca de comida, dinheiro ou outro incentivo
incentivos material. O pessoal local não tem interesse na continuidade das práticas caso
materiais cessem os incentivos.
A participação é vista pelas agências externas como um meio de atingir às
Participação metas do projeto, especialmente a custos reduzidos. As pessoas podem
funcional participar formando grupos para alcançar os objetivos pré-determinados do
projeto.
As pessoas participam em análises conjuntas, o que leva a planos de ação e a
Participação formação ou fortalecimento de grupos locais ou instituições que determinam
interativa como os recursos disponíveis serão usados. Os métodos de aprendizagem são
usados para obter múltiplos pontos de vista.
O último ponto mostra que a estratégia de engajamento dos atores decorre diretamente
do processo de planejamento como um componente integral e não é um evento
externo ao processo.
A resposta a essas questões conduzirá a uma lista simples, que forma a base da análise
dos atores.
Etapa 2: Avaliar os interesses dos atores e o impacto potencial do projeto sobre esses
interesses
Na terceira etapa, a tarefa é avaliar a influência dos atores que foi identificada no
estágio inicial. A influência refere-se ao poder que os atores têm sobre o projeto. Esse
poder pode ser na forma como os atores têm controle formal no processo de tomada
de decisão, ou pode ser informal no sentido de dificultar ou facilitar a aceitação e
implementação dos planos. A importância está relacionada com a questão de como é
importante o envolvimento ativo do tomador de decisão para atingir os objetivos do
projeto. Os atores importantes que são freqüentemente aqueles que se beneficiarão do
projeto ou aqueles cujos objetivos coincidem com os objetivos do projeto. É possível
perceber que alguns atores que são muito importantes poderiam ter muito pouca
influência e vice-versa.
Ambas, a influência e a importância dos diferentes atores podem ser ordenadas com
escalas simples e comparadas uma com as outras. Os menos favorecidos, tais como os
pobres ou alguns grupos de gênero, podem exigir atenção especial para superar sua
situação hierárquica desvantajosa. Este exercício é uma etapa inicial na determinação
Baseado nas três etapas anteriores sobre o processo de participação dos atores, algum
planejamento preliminar pode ser feito com relação a questões de como envolver
melhor os atores. O envolvimento de atores deve planejado de acordo com:
Esses atores são as bases para uma coalizão efetiva Esses atores requererão iniciativa especial se
de apoio para o projeto. seus interesses tiverem que ser protegidos
Oficinas de atores, nas quais atores selecionados são convidados para discutir
temas sobre a água;
Representação na estrutura de gestão para o processo de planejamento;
4.5 CAPACITAÇÃO
1. Apoio político e boa vontade são crucias para o sucesso do plano estratégico de GIRH.
4 2. Consenso amplo e apropriação total das propostas de planejamento estratégico pelos atores é
crítico para assegurar a implantação do plano resultante.
3. Envolver todos os atores num processo de planejamento participativo e inclusivo. Estes devem
incluir líderes políticos, servidores públicos, especialistas ONGs/organizações comunitárias e o
setor privado.
A Guide For Self-Assessment Of Country Capacity Needs For Global Environmental Management.
GEF. Copies in english,arabic, chinese, french, russian and spanish are available in
o http://www.gefweb.org/Documents/enabling_activity_projects/enabling_activity_projects.html
Stakeholder participation
o Participation: sharing our resources. FAO. http://www.fao.org/Participation/ft_find.jsp
o Worldbank. Participation source book. http://www.worldbank.org/wbi/sourcebook/sbhome.htm
Diretrizes existentes
Resultados Atividades
Conscientização
Enquanto uma política e uma visão são muito diferentes, qualquer uma delas pode
funcionar como uma base de acordo e criar os fundamentos para continuar na
elaboração de um plano de GIRH.
5 e inatingível. Idealmente deveria ser Até o ano de 2025, a Tailândia terá água de
enquadrada no contexto da visão nacional boa qualidade suficiente para todos os
usuários através de um sistema eficiente de
de desenvolvimento. gestão organizacional e legal que assegurará
a utilização igualitária e sustentável de seus
A visão pode tomar a forma de declaração recursos hídricos com a devida consideração
sobre a qualidade de vida e a participação de
geral de princípios para o futuro dos todos os tomadores de decisão.
recursos hídricos no país, ou ser concebida
VISÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DA ÁFRICA
com mais detalhes combinando: DO SUL.
A visão tem início com o estabelecimento de uma opinião comum sobre o futuro,
podendo incluir metas e objetivos, traduzidas em políticas, legislação e prática. A
visão pode ser aplicada e traduz-se tanto em nível regional (dentro do país), como em
nível de um curso de água compartilhado (dentro de uma bacia hidrográfica), em
níveis nacional ou local (sub-captação).
Declarações políticas por membros do poder executivo são informais, mas pode
As políticas são mais detalhadas do que uma visão e caso os conceitos de GIRH não
são bem entendidos, pode não ser conveniente desenvolver uma política de recursos
hídricos. Então, poderá ser uma atividade para ser considerada mais tarde, como parte
do plano de implementação.
Políticas e visão existentes de água (e práticas) precisam ser examinadas para verificar
a sua consistência com os princípios de gestão sustentável dos recursos hídricos. Se
este for o caso, então o processo de planejamento de GIRH pode continuar
relativamente tranqüilo porque, provavelmente já existe um processo de promoção
dos princípios de GIRH. As etapas seguintes de conscientização e construção de
compromissos como de consultas aos atores podem exigir esforços menos intensos do
que aconteceria no caso de dar início tendo uma base menos desenvolvida.
A GIRH é uma abordagem para atingir a meta de uma gestão sustentável de recursos
hídricos. Como mencionado na seção anterior, a capacitação para a conscientização e
aumento da compreensão sobre os meios e as medidas para alcançar a gestão e
desenvolvimento sustentável de recursos hídricos é uma atividade contínua. A
preparação de material e ferramentas apropriadas para transmitir as mensagens para os
grupos alvos é importante. Mensagens muito diferentes são necessárias para obter
compromisso dos políticos com os princípios de GIRH, como também as mensagens
para convencer os atores.
Em alguns países, a consulta pública tem sido somente para se constar, pois muito
pouca atenção tem sido dada às idéias tiradas dessas consultas. Nestas circunstâncias,
o documento final é essencialmente o mesmo que a minuta inicial. Em outros casos,
várias minutas são preparadas, enviadas de volta para futura discussão e a declaração
política final tem incorporado diversas sugestões. A abordagem adotada pela África
do Sul ao formular sua Lei das Águas de 1997, envolveu datas pré-fixadas para as
interações e contribuições especificas de atores sobre o documento político, garantido
por um processo de consulta coerente, mas com limitação de tempo..
Exemplo
Uma oficina inaugural envolvendo todos os atores importantes pode ser realizada
para discutir e decidir os temas chaves e estabelecer o arcabouço para o plano de
GIRH.
A Oficina Inaugural é crítica para o sucesso de toda a iniciativa, pois é nesse fórum
que os interesses iniciais e envolvimento podem ser assegurados.
Visioning
o ECDPM, Facilitation tools (From: Institutional Development, Learning by Doing and sharing).
http://www.cap-net.org/FileSave/34_facilitation_tools.doc
Problemas dos
recursos hídricos
SITUAÇÃO ANALISADA Consulta aos
atores
Problemas de Problemas,
gestão Causas, Efeitos,
6 Processo de GIRH
Informação de
apoio
Abordagem
Enquanto há uma ênfase na participação de atores, a análise da situação não deve ser
realizada ignorando os aspectos estatísticos e a qualidade dos dados. Um desafio na
análise da situação é obter o equilíbrio entre a tarefa analítica e as informações dos
atores.
Objetivos
Uma análise da situação atual da gestão de recursos hídricos no país deve, portanto,
identificar as deficiências na estrutura de gestão e permitir uma priorização de ação.
Coleta de dados
Uma avaliação da situação para a GIRH, inclui ferramentas intersetoriais tais como as
apresentadas no Quadro 8.
A análise da situação atual pode começar pela revisão das metas e indicadores de
desenvolvimento nacional, examinando o papel dos recursos hídricos com relação à
realização dessas metas. O contexto social/cultural/institucional e as políticas macro
econômicas que condicionam as políticas e as práticas atuais para a gestão e o uso dos
recursos hídricos, também, devem ser considerados.
Análise institucional e legal. Avaliar o mandato das instituições, as leis e políticas para conflitos,
conformidade, superposição e consistência com a gestão sustentável de recursos hídricos.
A avaliação hidrológica e hidrogeológica examinam a extensão dos recursos hídricos superficiais e
subterrâneos disponíveis, considerando a sazonalidade e tendências de longo prazo no suprimento.
Avaliação de demanda examina a competição de uso de água com base no recurso físico e a avaliação
de demanda pela água (a vários preços), assim ajudando também a determinar o recurso financeiro
disponível de cobrança de tarifas para a gestão de recursos hídricos em vários cenários de utilização.
A Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) coleta dados sobre as implicações sociais e ambientais no
desenvolvimento de programas e projetos. A AIA é uma importante ferramenta na integração intersetorial
envolvendo projetistas, gestores de recursos hídricos, atores e o público. Isto pode ser vista como uma
forma especial de avaliação dos recursos hídricos.
Avaliação social examina como as estruturas sociais e institucionais afetam a gestão e o uso da água, o
grau de eqüidade no acesso a água, como por gênero e como projetos específicos podem afetar a
estrutura social.
A avaliação de risco e vulnerabilidade analisa a probabilidade de eventos extremos, tal com a
avaliação de enchentes; as implicações ambientais decorrentes do desenvolvimento de programas e
projetos; gestão, ou como projetos específicos podem afetar as estruturas sociais; secas e a
vulnerabilidade da sociedade a esses eventos.
A avaliação de gestão de demanda avalia o potencial de economia de água através da conservação e
gestão de demanda de água.
A avaliação de fontes não convencionais examina o potencial de captação, reuso, reciclagem e
dessalinização de água.
Indicadores
6 Ainda tem que ser definido um conjunto consistente de Quais são os bons
indicadores para a
indicadores para a gestão sustentável de recursos hídricos. gestão sustentável dos
Uma vez definidos poderão fornecer uma base valiosa recursos hídricos?
para avaliar o progresso e realizar a análise de situação
ATORES IMPORTANTES
Questões de sobrevivência/demanda
EXERCÍCIO.
Com um grupo pequeno escreva uma lista de conteúdos para um relatório de análise
da situação sobre a situação da gestão de recursos hídricos em seu país.
LIÇÕES APRENDIDAS
Water Resources Assessment. WMO UNESCO. Handbook for review of National Capabilities
o http://www.wmo.ch/web/homs/documents/english/handbook.pdf
Gender Mainstreaming in IWRM. Module 5. Gender Mainstreaming in Organizations and Policy process
– Training of Trainers. GWA
o Voce pode pedir esse material para info@cap-net.org. Distribuição grátis.
GIRH Consulta
Visão/Política METAS política
PRIORIZADAS
Problemas
prioritários Consulta aos
atores
ESCOLHA DE 7
ESTRATÉGIA
Viabilidade e
aceitabilidade
7 Uma política (ou uma visão) é, com freqüência, o ponto de partida sendo expressa
em uma declaração de intenção. A diferença essencial em traduzir a política para a
estratégia. Uma estratégia deve ser tal, que enseje alcançar metas seguras por meio de
investimentos específicos. Em uma estratégia as fontes disponíveis de investimentos e
as opções para atingir as metas têm que ser avaliadas dentro de um programa criado
para que esses recursos sejam gastos de maneira eqüitativa, mas ao mesmo tempo, de
maneira economicamente eficiente. Os atores podem ter opiniões muito mais fortes
que eles gostariam de expressar sobre as decisões negociadas, que devem ser feitas no
momento da concepção de uma estratégia, ainda assim, é muito mais raro haver uma
consulta minuciosa aos atores sobre estratégias do que sobre políticas e legislação.
Os objetivos estratégicos descrevem como a visão pode ser alcançada. Cada meta
deve cobrir um tema (problema ou oportunidade), abordar as principais mudanças
necessárias para realizar a transição para o desenvolvimento sustentável, ser expressa
de maneira que seja suficientemente ampla para abranger todos os aspectos do tema e
assegurar a ‘compra’ por todos os importantes atores. Mas também deve ser
suficientemente específica para permitir a definição metas mensuráveis. A estratégia
deve conter metas suficientes para abordar as principais preocupações econômicas,
As principais metas na GIRH podem ser retiradas das seguintes áreas principais:
Atingir tais metas, requer com freqüência uma reforma legal e institucional apoiada
em habilidades e instrumentos de gestão específicos. Estabelecer uma meta para esse
processo de reforma, encontrar e priorizar os instrumentos e habilidades de gestão é
uma parte importante no processo de avançar na direção da GIRH.
Isto exigirá uma revisão da estratégia proposta para ser aceita pelos interesses
políticos, atores e em termos de viabilidade técnico-financeira. Enquanto o processo
avança para o estágio real de planejamento detalhado, este processo cíclico é repetido
até que as atividades, programação e recursos se tornem viáveis e aceitáveis pelos
atores.
7
7.4.1. Considerações importantes
Lidando com o mundo real: os planos são freqüentemente feitos com metas
idealísticas que podem falhar no reconhecimento da realidade e avaliação crítica de
fatores ou restrições importantes. Os planos são geralmente politicamente ingênuos e
falham ao reconhecer o papel central que as decisões políticas assumem nas questões
de desenvolvimento. As realidades financeiras e de outros recursos não são
Como fazemos?
Se a estratégia deve ser efetiva tem que ter apoio amplo do governo, do setor privado
e da sociedade civil. Isto tem que ser estabelecido e mantido desde o início do
processo de planejamento. Isto implica que os atores da sociedade civil, do setor
privado como também do governo estejam envolvidos em todas as etapas do processo
de desenvolvimento e implementação da estratégia nas tomadas de decisão sobre o
escopo, o processo e os resultados. Em muitos países existe uma clara falta de
apropriação do processo de planejamento por um ou mais partes relevantes. A razão
principal para isto é a falta de participação equilibrada e controle excessivo pelo
governo ou a influência de agências externas. 7
As atividades devem incluir uma análise completa dos arranjos de gestão de recursos
hídricos dominantes (incluindo aspectos dos principais usuários de água que
provocam impactos sobre os recursos hídricos) em relação às metas de gestão
sustentável e os princípios e experiências de GIRH.
Verificar a maneira com a qual o setor de recursos hídricos pode ser adaptado e as
necessidades para isto. Quais são as opções e quais são os custos. O que seria social,
político e ambientalmente aceitável? Tomar decisões sobre as opções apropriadas e
estar preparado para defendê-las com justificativas.
Consenso significa acordo. Uma solução que todos podem conviver com ela, porém,
pode não ser a melhor escolha para nenhum dos interesses diferentes dos atores. Onde
existem negociações a serem feitas, vencedores e perdedores, um consenso tranqüilo
pode ser difícil de ser conseguido. Finalmente, não se deve perder de vista o papel
crítico exercido pelos políticos. É importante que os tomadores de decisão, que têm a
responsabilidade final pela decisão e pelos impactos, sejam completamente
envolvidos e consultados em todos os estágios e eventos se a estratégia for adotada e
implementada.
QUADRO 11. PRINCÍPIOS QUE AJUDAM
Coordenação e consistência entre NA ESCOLHA DE
estratégias ESTRATÉGIA
Que mudanças precisam ser realizadas para alcançar as metas que foram
decididas?
Onde a mudança é possível de acordo com a situação social, política e
econômica atual?
Qual é seqüência lógica para mudança? Que mudanças devem ocorrer
primeiramente para tornar as demais mudanças possíveis?
Quando considerar como a água deve ser gerida no futuro, as diversas opções de
mudanças disponíveis para os planejadores, três aspectos devem ser considerados.
Estes três pilares são: Dar Condição ao Meio Ambiente, a Estrutura Institucional e os
Instrumentos de Gestão (Fig. 8). As áreas de mudanças são identificadas no GWP
ToolBox (na Caixa de Ferramentas da GWP), estão listadas no Quadro 12.
O AMBIENTE FAVORÁVEL
FUNÇÕES INSTITUCIONAIS
INSTRUMENTOS DE GESTÃO
Nossa estratégia:
aloca água entre os setores de maneira que encoraje o desenvolvimento econômico, enquanto
considera as metas de redução da pobreza e sustentabilidade ambiental?
cria um ambiente macro-econômico que conduz para a boa gestão dos recursos hídricos?
GWP Toolbox
o http://gwpforum.netmasters05.netmasters.nl/en/
Metaplan. Visualization Strategies for Team-Oriented Problem Solving, Analysis, and Project Planning.
o http://www.techcomm-online.org/issues/v45n4/full/0296.html#METHODS
Após o acordo sobre a estratégia para os recursos hídricos, o passo seguinte será
torná-la operacional em um plano que detalhe que deve ser feito, por quem, quando e
utilizando quais recursos. A construção de um plano viável, aceitável e relevante é o
resultado esperado desta etapa do ciclo de planejamento.
ESQUEMA DO PLANO
Oportunidade para
a implementação Consulta ao
Comitê Diretor
Disponibilidade de
recursos financeiros
Revisão pelo
governo
PLANO DE GESTÃO DE
RECURSOS HÍDRICOS
Quando for realmente escrever o plano existem quatro questões que precisam ser
respondidas com respeito a:
O conteúdo do plano;
A participação política e pública;
Um prazo para completar o plano;
Quem escreve o plano.
9. CONCLUSÃO
As questões finais são: quem escreve o plano? Nós temos uma pessoa para escrever o
plano? Usamos uma equipe? Há pessoas do Departamento do Planejamento ou de um
Ministério? Usamos consultores? Quem seleciona e indica os consultores?
Será importante garantir que a(s) pessoa(s) que escrever(em) o plano esteja(m)
engajada(s) ou ciente(s) dos resultados de todos os estágios do processo.
Após a finalização do plano, é necessário ser aceito por todos os atores, inclusive o
governo. Não tem sentido gastar todos os recursos na elaboração de um plano que será
rejeitado ao final ou colocado na prateleira para nunca ser implementado. Por isso, a
participação política e dos atores desde o começo do processo de elaboração do plano
de GIRH é tão importante. Se o processo de participação for bom, então a aprovação
não será problemática. Decida na primeira reunião dos atores quais devam ser as
condições de aceitação. Desta maneira, poderá ser monitorado, desde o início, se o 8
processo atenderá as condições de aprovação. Na África do Sul, por exemplo, foi dito
claramente pelo Departamento de Assuntos de Água e Florestas que a aprovação para
criação de uma Agência de Gestão de Captação seria concedida somente se provado
que o processo de participação pública era aceitável.
Havendo acordo, desde o início, sobre as condições do Que passos você daria
processo para elaboração do Plano e qual o conteúdo que para incorporar as
o plano terá que atender, aumenta as probabilidades de prioridades dos recursos
hídricos em outros
que o plano seja aprovado pelos atores e pelo Governo. programas de
Se todos os atores (incluindo o Governo) estiverem desenvolvimento do
envolvidos na elaboração do plano, desde o início, a governo?
aprovação será uma mera formalidade.
A seguir são apresentadas algumas das perguntas para serem usadas na avaliação do plano.
O plano de GIRH descreve o processo participatório utilizado para construir a apropriação do plano?
O plano de GIRH resume os principais temas abordados durante o processo participatório e os impactos
do processo no conteúdo do plano?
O plano prevê a sua ligação com outros planos de desenvolvimento nacionais e documentos
governamentais que fazem, ou deveriam fazer, referência à gestão sustentável dos recursos hídricos
Existem projetos para a divulgação pública do plano?
O plano de GIRH define os objetivos de médio e longo prazo na direção da gestão sustentável de recursos
hídricos, estabelece os indicadores do progresso e fixa os objetivos anuais e de médio prazo?
Estes indicadores e objetivos são apropriados e consistentes com as escolhas políticas e estratégicas do
plano?
Os sistemas de monitoramento e avaliação atuais e propostos são adequados e sustentáveis?
AÇÕES PRIORITÁRIAS:
O plano apresenta prioridades claras para ações, relevantes para as metas e objetivos e que sejam viáveis
à luz do diagnóstico, das metas, dos custos estimados, recursos disponíveis, competência institucional e
efetividade de políticas anteriores?
A estratégia tem um plano de financiamento adequado e confiável e sendo maleável para se ajustar e
responder a fluxos variáveis de financiamentos?
Até que ponto os objetivos e ações estruturais e setoriais do plano abordam às políticas importantes, as
restrições (governança) institucionais e gerenciais para a gestão sustentável dos recursos hídricos?
Essas estratégias consideram ou abordam os recursos hídricos como um bem tanto econômico como
8 social, responsabilidades à jusante, as formas variadas e a natureza interdependente do recurso e os usos
competitivos de água nas bacias hidrográficas?
Até que ponto, são consideradas as restrições a participação e a perspectiva de gênero e os impactos
atuais dos sistemas de gestão de recursos hídricos?
DWAF, 2004. National Water Resources Strategy, First Edition Department of Water
Affairs and Forestry, South Africa.
http://www.dwaf.gov.za/Documents/Policies/NWRS/Default.htm
Ministry of Agriculture, Hydraulics, and Fishing Resources, 2003. Action Plan for
Integrated Water Resources Management in Burkina Faso (PAGIRE)
SADC Water Sector, 2004. Guidelines for the Development of National Water
Policies and Strategies to Support IWRM. RSAP Projects 9& 10,
CARACTERÍSTICAS
CONCEITO: BOA GOVERNANÇA
P Regra de lei • Previsão • Aplicação imparcial das leis
R • Ausência de exercício arbitrário de • Independência do Poder Judiciário
I poder
N Participação • Liberdade de associação e palavra • Legitimidade do processo de
C • Acesso à informação decisão (do planejamento à
Í • Mecanismos de acesso à implementação)
P participação • Eqüidade de gênero e étnica no
I processo participatório
O
S Efetividade • Conhecimento do problema da • Coerência entre as políticas dos
água diversos setores
D • Conhecimento das causas do • Capacidade de exercer influência
O problema da água sobre atores relevantes
S • expectativa de políticas dirigidas • Capacidade de coordenar ações
para resolver a causa dos • Capacidade para implementação
P problemas
R Eficiência • Minimização dos custos financeiros, • Minimização dos custos de
O políticos, sociais, e ambientais negociação
C
E Eqüidade • Redução das diferenças na • Formulação e aplicação imparcial da
D distribuição de poder relacionada lei
I com renda, gênero, ou étnica no
M acesso ao recurso ou decisões
E Atendimento • Apoio a todos os atores • Respostas para o nível mais baixo
N
• Tomar as decisões imediatas para que for apropriado
T
as demandas dos atores • Princípio de subsidiaridade
O
S Transparência • Acesso ao conhecimento de • Informação compreensível por
procedimentos todos
• Acesso à informação suficiente
Tabela. Princípios que devem ser considerados na avaliação das opções de GIRH.
CARACTERÌSTICAS
CONCEITO: GIRH
A natureza • Reconhecimento da relação entre a • Reconhecimento dos limites da
integrada da água subterrânea e de superfície capacidade de autopurificação da
água • Reconhecimento da relação entre água
qualidade e quantidade de água e • Reconhecimento das relações
ecossistemas terrestres e aquáticos entre à montante e à jusante na
qualidade e quantidade de água
Guia Operacional
INTRODUZINDO O CURSO.
Objetivos do curso
Objetivos da lição
Esta é uma breve introdução à gestão integrada de recursos hídricos e aos princípios
que guiam na direção do objetivo global da gestão e desenvolvimento sustentável dos
recursos hídricos. No final desta seção os participantes irão:
Abordagem.
Informações importantes.
Objetivos da lição.
Abordagem.
Formação dos grupos. Divida os participantes em grupos por país ou região. Faça
alternativamente grupos randômicos, isto é, formados aleatoriamente, se for um
exercício teórico ou se todos os participantes são de um único país.
Objetivos da lição
Esta seção focaliza as etapas iniciais para dar início a um processo de planejamento
para a gestão de recursos hídricos. No final desta seção os participantes irão:
Abordagem.
Formação dos grupos. Divida os participantes em grupos por país ou região. Faça
alternativamente grupos randômicos, constituídos aleatoriamente, se for um exercício
teórico ou se todos os participantes são de um único país.
Objetivos da lição.
Abordagem.
Três grupos.
Distribuição de tarefas. São três tarefas. Elas podem ser distribuídas entre os grupos
se eles forem todos de um mesmo país ou cada grupo ser capaz de enfrentar todas as
três questões.
Objetivos da lição.
Abordagem.
Após o exercício desse papel, solicite aos participantes que reflitam sobre o papel que
desempenham e apresentem exemplos que evidenciem as questões desigualdade,
ineficiência econômica e uso não sustentável.
Estes pontos poderão ser usados para criar uma visão de um futuro desejável, que será
o próximo exercício .
Apresentação dos resulados. Cada grupo irá elaborar a sua visão, apresentá-la por
escrito e deixá-la pendurada na parede. Confira se existe alguma discordância ou
esclarecimentos possam ser necessários. Permita a discussão sobre temas
aparentemente diferentes entre as apresentações.
Objetivos da lição.
Esta seção aborda a análise situação atual da gestão de recursos hídricos e como ela
forma a base para decidir as ações futuras.
Abordagem.
Os cartazes são lidos e pendurados na parede usando percevejos, fitas adesivas, etc.
(tome cuidado para não estragar a parede!).
Este exercício mostra como as situações estão relacionadas e que várias causas devem
ser consideradas para resolver o problema. Freqüentemente esta árvore de problemas
Distribua as tarefas. Elabore um plano para realizar uma análise de situação em sua
região, incluindo a contribuição dos atores.
Objetivos da lição.
Abordagem.
Distribua as tarefas: Cada grupo irá abordar uma das três áreas de importantes
mudanças da GIRH:
Para cada uma das áreas mostradas no Quadro 3, o que eles gostariam de ver mudado
e o que seria alcançado fazendo esta mudança?
Distribua as tarefas:
Objetivo da lição
Abordagem.
Formação dos grupos: Forme três grupos. Um dos grupos deve ser de pessoas que
tenham experiência com o MAL (LFA).
Distribua as tarefas:
Grupo 1: Que processo deve ser obedecido para obter a aprovação do plano? É
necessário obter a aprovação dos atores e como isto deve ser feito? Como o plano
estará em sincronia com os programas de desenvolvimento?
Grupo 2: Como o financiamento do plano pode ser garantido? Existem medidas
que devam ser tomadas que aumentarão as oportunidades de que plano seja aceito
e viável para implementação - tanto financeiramente quanto politicamente?
Grupo 3: Elaborar um exemplo de GIRH em uma estrutura de MAL (LFA).
Distribua as tarefas.
Leia o caso em estudo. Informe como agiria de modo diferente ou os aspectos que não
receberam atenção suficiente.
Estudo de caso
Uma agência externa (vamos considerar como exemplo a “Global Water Partnership,
GWP” (Associação Mundial pela Água) assegurou fundos ao País “A” para elaborar
um plano de GIRH. A GWP solicitou a GWP–Regional e a “Country Water
Partnership (CWP)” (Parceria Naciona lpela Água) para ajudarem no processo.
A GWP-Regional mantém um diálogo com o Ministro do País “A” e tenta convencer
o Ministro e o Secretário Permanente de que GIRH é uma coisa boa e que um Plano
de GIRH ajudaria ao País”A” a gerir os recursos hídricos mais eficientemente. A
GWP também convence o Departamento de que o plano deve ser elaborado em
colaboração com a Parceria Nacional pela Água (CWP).
GWP-Regional inicia a comunicação com a CWP e outros atores sobre os
antecedentes dos Planos de GIRH.
A GWP-R organiza a primeira reunião dos atores onde representantes de todos os
atores estão presentes (governo, CWP e atores não incluídos na CWP). Nesta reunião
os parâmetros básicos, como descritos na seção 7.2 são decididos (as quatro questões
são respondidas).
Os resultados desta primeira reunião são os seguintes:
Conteúdo:
Antecedentes e a necessidade de GIRH
Situação da Água
Visão e objetivos (formulados em termos das Metas do Milênio para o
Desenvolvimento - MMD)
Implicações dos objetivos para a gestão da água
Alcançando a visão:
o Água para o Alimento
o Serviços de Água
o A Água e o Meio Ambiente
Necessidades de Recursos
Escala de tempo
O processo deve ser completado em dois anos. A conferência dos atores acontecerá
em 31 de dezembro de 2006 e os encontros regionais em março de 2005, junho de
2005, setembro de 2005, março de 2006, abril de 2006, e junho de 2006, enquanto os
encontros nacionais acontecerão em junho de 2005, dezembro de 2005, junho de
2006 e dezembro de 2006.
1. Objetos Familiares
O que você precisa: Objetos diferentes tais como brinquedos macios, colheres, copos,
pesos de papéis, tampas, cinto, lápis, pedra e espelho. Deve ter um objeto para cada
participante.
Duração: 20 minutos
Procedimento:
2. Ande e Fale
Objetivos: Tome consciência das suas próprias percepções sobre gênero e qualquer
desconforto associado; reduza a inibição e ajude aos participantes vencer a timidez e
autoconfiança.
O que você precisa: Um gravador e música suave (opcional).
Duração: 25 minutos
Procedimento:
Solicite aos participantes que andem em torno da sala. Eles devem espalhar-se e
andar em todas as direções, mantendo contato visual com os participantes
passando por eles.
Dê as seguintes instruções enquanto eles estão andando:
o Ande rápido
o Ande devagar
o Ande como um homem
o Ande como uma mulher
o Ande como uma criança
o Ande como uma mulher velha
3. Salada de Frutas
Duração: 15 minutos
Procedimentos:
Solicite aos participantes para sentarem nas cadeiras dispostas em círculo e diga
que eles vão fazer uma salada de frutas. O facilitador está de pé de modo que
existe uma cadeira a menos do que o número de pessoas participando do jogo.
Pergunte aos participantes o nome de suas frutas favoritas e escolha quatro frutas
quaisquer com a ajuda dos participantes, por exemplo, maçã, laranja, goiaba e
banana.
Escreva as quatro frutas no painel. Diga aos participantes que eles agora vão se
transformar em frutas. Solicite aos participantes que digam o nome de uma fruta
listada no painel. Cada participante ‘transforma-se’ na fruta que ele escolher. Por
exemplo, o primeiro participante é uma ‘maçã’, o segundo uma ‘laranja’ e assim
em diante; após o quarto participante escolher ‘banana’, o próximo começará com
a ‘maçã’ novamente.
Diga aos participantes que eles terão que trocar rapidamente os seus assentos se as
suas frutas forem chamadas. Por exemplo, se o facilitador chamar ‘maçã’, todas as
‘maçãs’ têm que trocar de lugares. Se o facilitador gritar ‘salada de frutas’, então
todos os participantes trocam de lugares.
O facilitador também participa e tenta conseguir um lugar após a chamada. Quem
ficar sem o assento fará a próxima chamada.
Nota para o facilitador: O facilitador chama uma ou mais “frutas” ao mesmo tempo.
Por exemplo: ‘maçãs e bananas’.
4. O Jogo de Números
Duração: 10 minutos
5. Coconut
Duração: 5 minutos
Procedimentos:
Objetivo: Ajudar aos participantes relembrar o nome uns dos outros e estimular os
participantes.
Duração: 15 minutos
Procedimentos:
7. Entendendo a mudança
Duração: 15 minutos
Procedimentos:
8. Compartilhando
Duração: 20 minutos
Procedimentos:
Nota para o facilitador: Este exercício pode ser usado para quebrar o gelo nos
intervalos das seções e pode também ser usado para apresentação ou
recapitulação/avaliação da seção. O facilitador pode decidir que o tema precisa ser
discutido/compartilhado entre os participantes.
9. As dificuldades
Duração: 10 minutos
Procedimentos:
11h- 12h 30m O que Princípios de GIRH. Breve revisão sobre a GIRH,
entendemos por questões respondidas.
GIRH?
Abordagem: apresentação curta, perguntas e respostas.
Abordagem:
Exercício de grupo de trabalho. Incorporar os resultados
das sessões anteriores no plano de ação. (90 min)