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RESUMO
As reflexes acerca da interatividade permeiam produes artsticas diversas
em dana e mediao tecnolgica. Os processos interativos entre bailarinos e
dispositivos tecnolgicos podem ocorrer de diversas formas. Este artigo
apresenta um dos experimentos desenvolvidos durante minha pesquisa de
mestrado intitulada Hipercoreografias: corpo e imagens digitais em
experimentao na Companhia Moderno de Dana cujo foco era a
experimentao interativa e criativa entre os intrpretes-criadores da
Companhia Moderno de Dana e dispositivos mveis digitais. O Experimento
Videcoreogrfico 1 apresenta uma reflexo acerca da criao em videodana
pautada na experimentao livre e na composio de roteiros a partir da
criao de imagens corporais digitais que sintetizem uma forma de
pensamento-ao do corpo durante um processo criativo em dana
contempornea.
inclui a dana, acaba por ser a forma pela qual a inteno ou meta de ao do
bailarino se materializa no mundo.
Na relao humano-mquina a interao se d entre sistemas de
naturezas distintas o que caracteriza uma forma peculiar de dilogo. O trabalho
do pesquisador Paul Pangaro em seu artigo What is interaction? Are there
different types? visa apresentar um parmetro sobre as diversas formas de
interao naturais e artificiais. Desse modo explica que a interao entre um
sistema aprendiz (o homem) e um simples linear (o computador, por exemplo)
desenvolve-se a partir da ideia de feedback ou auto correo conforme
explicita abaixo:
Modelos cannicos de Interao Humano-Computador so
baseados em um loop - estrutura do arqutipo de feedback. A
informao flui a partir de um sistema (talvez um computador
ou um automvel) atravs de uma pessoa e de volta atravs do
sistema de novo. A pessoa tem um objetivo, ela atua para
alcan-lo em um ambiente (fornece a entrada para o sistema),
ela mede o efeito de sua ao sobre o meio ambiente
(interpreta sada do sistema de feedback) e, em seguida,
compara resultado com a meta. A comparao (diferena
rendimento ou congruncia) dirige a sua prxima ao,
iniciando o ciclo novamente. Este um simples auto-correo
do sistema, mais tecnicamente, um sistema de primeira ordem
ciberntica.3(PANGARO, traduo nossa)
Figura 5. Momento 3: registro da videodana de Feliciano Marques pela intrpretecriadora Luiza Monteiro.
Foto: Arquivo pessoal de Luiz Thomaz Sarmento.
REFERNCIAS