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Dados Biograficos do autor: Lima Barreto (1881-1922) foi escritor e jornalista


brasileiro. Filho de pais pobres e mestios sofreu esse preconceito em toda sua vida. Logo cedo
ficou rfo de me. Estudou no Colgio Pedro II e ingressou na Escola Politcnica, no curso de
Engenharia. Seu pai enlouquece e internado, obrigando Lima Barreto a abandonar o curso de
Engenharia. Para sustentar a famlia, empregou-se na Secretaria de Guerra e ao mesmo tempo,
escrevia para vrios jornais do Rio de Janeiro. Ao produzir uma literatura inteiramente desvinculada
dos padres e do gosto vigente, recebe severas crticas dos letrados tradicionais. Explora em suas
obras, as injustias sociais e as dificuldades das primeiras dcadas da Repblica. Com seu esprito
inquieto e rebelde, Lima Barreto entrega-se ao lcool.
1) Contexto Histrico: Brasil republicano: conflitos e contrastes
a)A Guerra de Canudos (1896-97):
e)O auge do Ciclo da Borracha (1913)
b)O Cangao (1900):
f)A Revolta da Chibata (1910)
c)A Revolta contra a vacina obrigatria (1904);
g)Greves Gerais Operrias (1917):
d)A Guerra do Contestado (1912-1916)
h)Repblica do Caf com leite:oligarquias
1 )Importncia do autor para a poca: Retrata os centros urbanos ignorados pela elite
brasileira,os subrbios cariocas// Retrata a pequena classe mdia: funcionrios pblicos,
professores, moas espera de casamento
3) Personagens
Policarpo Quaresma: Personagem protagonista;
Dona Adelaide: irm de Quaresma, mora com ele;
Ricardo Corao dos outros: Amigo de Quaresma que o ensinava tocar violo;
Coleoni: Imigrante italiano amigo de Quaresma;
Olga: filha de Coleoni, afilhada de Quaresma;

General Albernaz e famlia; amigos de Quaresma.


4) Trecho
Desde dez dias que se entregava a essa rdua tarefa, quando ( era domingo ) lhe bateram a porta, em meio
de seu trabalho. Abriu, mas no apertou a Mao. Desandou a chorar, a berrar, a arrancar os cabelos, como se
tivesse perdido a mulher ou um filho. A irm correu La de dentro, o Anastcio tambm, e o compadre e a filh,
pois eram eles, ficaram estupefatos no limiar da porta.
- Mas que isso, compadre?
-Que isso Policarpo ?
- Mas, meu padrinho...
Eis ai! Vocs no tem a mnima noo das coisas da nossa terra. Queriam que eu apertasse a Mao... Isso
no e nosso ! Nosso cumprimento e chorar quando encontramos os amigos, era assim que faziam os
tupinambs

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