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Biologia/Geologia 2ºteste
MOBILISMO GEOLÓGICO
METEORÓIDES
Os meteoróides são fragmentos rochosos que vagueiam no espaço sendo demasiado
pequenos para serem considerados asteróides.
Como são pequenos os meteoróides são facilmente atraídos pelos corpos celestes. Isto
faz com que os meteoróides entrem em colisão com as moléculas das atmosferas dos
planetas, originando assim uma forte incandescência e um rasto luminoso – meteoro (não
passa de um rasto de luz, algo visual).
Acreção
A acreção consiste na aglomeração de materiais que se
encontram no espaço, por acção da força gravítica.
Os gases e as poeiras existentes no espaço juntam-se
formando um planetesimal. A agregação de matéria continua
originando um proto-planeta. O aumento da massa continua
originando um planeta.
Se os planetas agregarem mais massa originam estrelas. Se
não agregarem massa suficiente para ser planeta, ficam
asteróides ou meteoróides.
Na nossa nebulosa apenas ocorreu a acreção suficiente
para formar uma estrela num único local, formando o Sol,
sendo este o centro do Sistema Solar, à volta do qual giram
os astros.
Com estes valores percebe-se que os materiais das superfícies são obrigatoriamente
diferentes daqueles que se encontram no núcleo, dado que as suas densidades são bastante
diferentes.
A Terra é formada pela litosfera (sólida) e pela astenosfera em baixo (mais fluida e flexível).
Com os movimentos do material na litosfera (avalanchas) a litosfera sobe em relação à
astenosfera (zonas em que o peso diminui) e desce noutras zonas (onde o peso aumenta).
Na Terra, a mola irá esticar pois o peso será atraído. Contudo, quando
colocamos o mesmo gravímetro num outro planeta, a mola poderá
ficar mais esticada (a massa é maior, logo a força de gravidade é 1
maior), ou menos esticada (a massa é menor, logo a força gravítica também é menor).
Conforme a massa é maior ou menos, a mola desce ou sobe (dado que a força que o
atraí também varia). Logo, se a Terra fosse homogénea o valor nos vários gravímetros
colocados na superfície terrestre seriam igual. Quando as massas são iguais, as molas
estão igualmente esticadas.
1 – A densidade verificada é maior do que 0 (a média) logo pode-se concluir que existe
mais massa do que o que seria de esperar. Isto deve-se ao facto de o material que se
encontra por baixo ter uma densidade alta, logo uma massa elevada, dado que o volume é
sempre constante).
2 – A densidade verificada é menor que 0, logo existe rochas com uma baixa densidade
(têm uma massa menor, dado que o volume é constante).
Anomalias: locais onde a densidade não é a média. Se forem locais de alta densidade,
as anomalias são positivas, se forem locais de baixas densidades as anomalias são
negativas.
Grau geotérmico: a profundidade que se tem de atingir para ter uma determinada
temperatura. (inverso do gradiente).
Geomagnetismo
Os campos magnéticos apenas são gerados por ferro, assim sendo, como a Terra
possui um campo magnético, terá de possuir uma grande quantidade de ferro (encontrando-
se este no núcleo).
A existência do campo magnético da Terra pode ser provada através das
bússolas – agulhas de ferro magnetizado que possui uma força muito reduzida, o que
faz com que a força do campo magnético da Terra seja maior, fazendo com que a
agulha se mova.
O campo magnético da Terra é muito fraco de modo que apenas se manifesta
em objectos de pequenas dimensões (bússolas), não causando qualquer efeito nos
objectos de grandes dimensões (cadeira de ferro).
Linhas de campo: são linhas imaginárias traçadas através das bússolas que giram
ficando sempre viradas para o pólo Norte. A inclinação destas linhas varia consoante a
diversas latitudes. (Pólo Norte, 90º; Equador, 0º).
A variação das polaridades não é u fenómeno cíclico ou regular, sendo que esta
inversão do campo magnético aconteceu já por diversas vezes.
Vulcanismo
Tipos de vulcanismo:
• Tipo central: a lava sai através de um local centrado, num determinado local. Este
é mais característico dos continentes, embora também exista vulcões deste género
nos fundos oceânicos.
• Tipo fissural: a lava sai através de fissuras e não através de uma abertura
localizada. Este tipo de vulcanismo é
maioritariamente localizado nos fundos
oceânicos, sendo muito raro à superfície.
A chaminé é o local por onde o magma passa para atingir a superfície. Estas podem
não ser só único caminho, havendo portanto a existência de outros caminhos. Contudo,
aquele caminho que se torna principal, o mais largo, é denominado chaminé principal.
O cone vulcânico forma-se através da subida do magma e do arrefecimento deste.
Toma a forma de um cone, dado que quanto mais longe, menor é a matéria solidificada.
As crateras são depressões existentes no cimo dos cones vulcânicos.
Quando os vulcões deixam de libertar lava e em seguida, passado algum tempo
entra novamente em erupção, criam-se novas chaminés, as chaminés secundárias. (Isto
deve-se ao facto de a chaminé principal estar já muito compacta para que a lava consiga
furar por esse local).
Destas chaminés secundárias, formam-se os cones secundários e por sua 1
vez as crateras secundárias.
Formação de caldeiras
Abatimento do cone vulcânico O material que sobe à superfície pelo vulcão, leve
a que as rochas que estão por baixo sofram uma fragilização. Isto leva a que as rochas
não consigam suportar o peso do cone vulcânico, acabando este por sofrer um
abatimento. Forma-se assim uma caldeira.
Intensa actividade explosiva Quando os vulcões têm uma intensa actividade
explosiva, dá-se o entupimento da chaminé e o consequente aumento da pressão no
interior, por acção da subida dos gases e lava. Isto leva a uma enorme erupção explosiva
que origina o abatimento do cone vulcânico.
Por vezes, o magma fica alojado em bolsas magmáticas aquando da sua subida da
câmara magmática para a superfície.
Lavas
• Básicas: menos de 50% em óxidos de silício
• Intermédias: entre 50% e 70% de óxidos de silício
• Ácidas: mais de 70% de óxidos de silício
Os cones aplanados possuem uma lava fluida, sendo esta pobre em silício. Deste
modo, os materiais têm poucas ligações entre si, movimentando-se livremente. A
lava escorre portanto muito fluidamente originando cones bastante aplanados.
Estes vulcões possuem portanto uma actividade efusiva.
Os cones íngremes possuem uma lava muito viscosa, sendo portanto muito rica
em silício. Deste modo, os materiais têm muitas ligações, o que impossibilita que
a sua mobilidade seja muitas. Devido a isto, a lava que escorre é muito reduzida,
sendo que solidifica mal chega ao topo do vulcão, fazendo com que este seja
muito íngreme.
Estes vulcões possuem uma actividade explosiva.
ACTIVIDADE EXPLOSIVA
Neste tipo de actividade, a lava é muito viscosa o que leva a que os gases se
libertem muito dificilmente. Assim sendo, a pressão aumenta bastante levando a
1
que o magma e os gases apenas e libertem através de uma explosão.
As lavas destes vulcões são muito ricas em silício, como este é um elemento leve
que se encontram sobretudo nas superfícies continentais, esta actividade é mais
frequente nos continentes, embora também se verifique em algumas partes dos
fundos oceânicos.
Nuvem ardente: conjunto de gases que desce o cone o vulcão.
Piroclastos: fragmentos de magma solidifica e de pedaços de cone vulcânico que é
arrancado aquando da explosão.
• Cinzas: menos de 2mm
• Lapili: entre 2 mm e 64mm
• Bombas: mais de 64 mm
A pedra-pomes é um outro tipo de piroclasto que possui bastantes poros. Estes
originam-se devido ao facto da lava que a originou ser muito viscosa e não deixar sair
os gases.
Domas ou agulhas vulcânicas: estruturas que constituem uma espécie de rolha
impedindo a saída do magma. Estas formam-se devido à extrema viscosidade da lava. Os
domas localizam-se dentro da cratera, enquanto as agulhas estão mesmo dentro da
chaminé.
ACTIVIDADE MISTA
Neste tipo de actividade, os vulcões possuem tanto uma actividade efusiva como
explosiva.
1
Zonas de subducção (placa continental com oceânica) – limite convergente
A placa oceânica afunda-se e entra em fusão. Contudo o material pobre em silício (da
placa oceânica) mistura-se com o magma existente no continente (rico em silício). A
agravar, o facto de entrar água para a câmara magmática favorecendo deste modo a
actividade explosiva.