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RESENHA
Leandro A l v e s R o d r i g u e s dos S a n t o s
C r e n t e s e a t e u s t m a l g o e m c o m u m , a f e r r a m - s e s s u a s c e r t e z a s
de u m a forma bastante radical, quase d o g m t i c a . M a s o que acontece
q u a n d o d o i s r e p r e s e n t a n t e s desses g r u p o s d e c i d e m i n i c i a r a l g u m tipo
d e c o n v e r s a o , m e s m o q u e , j d e i n c i o , a p a r e n t e se t r a t a r d e uma
empreitada invivel? Temos no l i v r o Cartas entre Freud Sc Pfister
(1909-1939) - Um dilogo entre a psicanlise e a f crist um exem-
plo interessante sobre a p o s s i b i l i d a d e de u m a i n t e r l o c u o entre dois
sujeitos que tratam, a p a i x o n a d a m e n t e , cada q u a l a seu m o d o , das
variadas formas do sofrimento humano.
Os sujeitos em questo so S i g m u n d Freud e O s k a r Pfister. O
p r i m e i r o o c r i a d o r da p s i c a n l i s e , q u e d i s p e n s a m a i o r e s apresenta-
es, e o s e g u n d o u m suo, filsofo e telogo, pastor protestante
e contemporneo de o u t r o s u o , c h a m a d o C a r l G u s t a v J u n g ; a q u e l e
a q u e m Freud depositou esperanas considerveis sobre u m a possvel
sucesso na misso de a m p l i a r e solidificar a nascente teoria psicana-
ltica. C o m J u n g , Freud r o m p e u de m a n e i r a i r r e m e d i v e l e at hoje
e n i g m t i c a , m a s c o m Pfister, q u e F r e u d c o n h e c e u j u s t a m e n t e p o r in-
termdio de J u n g , o c o r r e u uma situao inversa. Durante trinta
anos, houve uma profcua troca de c o r r e s p o n d n c i a s , idias e