Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENGENHARIA AMBIENTAL IV
TRABALHO DE ELETROTÉCNICA
MOTOR ELÉTRICO, TRANSFORMADORES, ATERRAMENTOS
PARACATU – MG
2008
MOTOR ELÉTRICO
Operação
A maioria de motores elétricos trabalham pelo eletromagnetismo, mas existem motores
baseados em outros fenômenos eletromecânicos, tais como forças eletrostáticas. O princípio
fundamental em que os motores eletromagnéticos são baseados é que há uma força mecânica
em todo o fio quando está conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magnético.
A força é descrita pela lei da força de Lorentz e é perpendicular ao fio e ao campo magnético.
Em um motor giratório, há um elemento girando, o rotor. O rotor gira porque os fios e o
campo magnético são arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha
central do rotor.
A maioria de motores magnéticos são giratórios, mas os tipos lineares existem também. Em
um motor giratório, a parte giratória (geralmente no interior) é chamada o rotor, e a parte
estacionária é chamada o estator . O motor contem os eletroímãs que são feridos em um
frame.
Tipos de motores
Os motores elétricos mais comuns são:
TRANSFORMADORES
Transformador Monofásico
O transformador (TR) é um equipamento que recebe energia elétrica com uma tensão e uma
corrente e fornece essa energia, a menos das perdas, em outra tensão e outra corrente. A
freqüência elétrica se mantém inalterada.
A estrutura do TR é constituída por chapas de aço, isoladas por uma resina, justapostas e
pressionadas.
Envolvendo a estrutura de aço se encontram os enrolamentos do primário e do secundário,
conforme mostrado na fig.1. O enrolamento do primário tem n1 espiras e o do secundário n2
espiras. O primário é ligado à rede elétrica.
Esquemas de aterramento
Segundo a norma brasileira NBR 5410, que trata de instalações elétricas de baixa tensão,
existem os seguintes esquemas de aterramento:
TN-S - Esquema em que os condutores de proteção elétrica (terra) e neutro encontram-se
conectados em um mesmo ponto na alimentação do circuito, porém distribuídos de forma
independente por toda a instalação.
TN-C-S - Esquema em que os condutores de proteção elétrica (terra) e neutro encontram-se
conectados em um mesmo ponto na alimentação do circuito e distribuídos em parte da
instalação por um único condutor (que combina as funções de neutro e terra) e em outra parte
desta mesma instalação através de dois condutores distintos.
TN-C - Esquema em que os condutores de proteção elétrica (terra) e neutro encontram-se
conectados em um mesmo ponto na alimentação do circuito e distribuídos por um único
condutor, combinando as funções de neutro e terra por toda a instalação.
TT - Esquema em que o condutor neutro é aterrado em um eletrodo distinto do eletrodo
destinado ao condutor de proteção elétrica. Desta forma as massas do sistema elétrico estão
aterradas em um eletrodo de aterramento eletricamente distinto do eletrodo de aterramento da
alimentação.
IT - Esquema em que as partes vivas são isoladas da terra ou o ponto de alimentação é
aterrado através de uma impedância. As massas são aterradas ou em eletrodos distintos para
cada uma delas, ou em um eletrodo comum para todas elas ou ainda partilhar do mesmo
eletrodo de aterramento da alimentação, porém não passando pela impedância.
Necessidade de aterramento
As cargas elétricas podem ser negativas ou positivas e sempre procuram um caminho para
encontrar cargas contrárias. A circulação dessas cargas elétricas, através de uma conexão à
terra, evita que a corrente elétrica circule pelas pessoas, evitando que elas sofram choques
elétricos. A existência de um adequado sistema de aterramento também pode minimizar os
danos em equipamentos, em casos de curto-circuitos.
Todo circuito elétrico bem projetado e executado deve ter um sistema de aterramento. Um
sistema de aterramento adequadamente projetado e instalado minimiza os efeitos destrutivos
de descargas elétricas (e eletrostáticas) em equipamentos elétricos, além de proteger os
usuários de choques elétricos.
Para isto, as tomadas são dotadas de três pinos, dois dos quais são fase ou fase e neutro, e o
terceiro, isolado dos primeiros, é o terra. O aspecto físico varia conforme o padrão. Nos
Estados Unidos, o padrão é dois pinos chatos e paralelos (fase e neutro) e um pino redondo
(terra). Em Portugal, usa-se o padrão europeu em que todos os pinos são redondos. No Brasil,
existe um novo padrão em fase de implantação, com todos os pinos redondos, embora
diferente do padrão europeu. O padrão americano ainda é amplamente usado no Brasil,
embora as normas prevejam a sua substituição nos próximos anos.
Um erro muito comum é a conexão do fio terra ao neutro que tem função diferente. Este
procedimento, em vez de proteger, pode agravar os riscos.
Tipos de Aterramentos
Os diversos tipos de sistemas de aterramento devem ser realizados de modo a garantir a
melhor ligação com a terra. Os principais tipos são: