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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
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Nudez na Paulicéia
PERGUNTE E RESPONDEREMOS AGOSTO 2002
Publicacáo Mensal N°482
Diretor Responsável
SUMARIO
Estéváo Bettencourt OSB
A Vida é urna Parábola 289
Autor e Redator de toda a materia
Supóe-se:
publicada neste periódico
O texto bíblico manipulado
Diretor-Administrador: e alterado? 290
impressAo
Inédito:
Nudez na Paulicéia 329
"Pela Misericordia de Deus" (Joáo Paulo II). -A Nomenclatura dos Documentos Pontificios.
- Tradicionalistas retornam ao seio da Igreja. - "Eu amei um Bispo" (Época). - "Brasil
está menos católico" (J. B.). - "A Eucaristía, Sacramento de Comunháo" (Fr. Ariovaldo).
-Abelardo e Heloisa.
Diz-se que a vida é urna parábola, ou seja, urna historia que prefigura
outra historia. - Pois bem; há ocasióes em que se apalpa, por assim dizer, a
veracidade destes dizeres. Tal foi, sem dúvida, a disputa da Copa do Mundo
em junho pp. O mundo inteiro foi polarizado ... O Brasil parou...; as escolas
fecharam; muitas empresas nao funcionaram; grande parte da populacáo
acordou de madrugada para assistir aos jogos...
Esse fenómeno, sem igual, faz pensar. Quais seriam as suas causas?
- Apontaríamos a beleza de urna disputa ardua e comprometedora, o desejo
do triunfo e da gloria alimentado pelo senso patriótico. A parábola assim cons
tituida revela o ser humano em dois planos:
a) no plano natural. Tudo ser humano se senté impelido a procurar
algo mais do que o comezinho de cada dia. Há momentos em que espontáne
amente ele emerge ácima do que tem, para vislumbrar a Beleza, a Grandeza
da luta por urna causa justa, o valor do esforco total, sem mornura, mas com
pleno calor (cf. Ap 3,15s). O homem foi feito para a conquista de urna Meta
que transcende a monotonía de cada dia. O campeonato de futebol é urna
pálida expressáo da índole natural do homem criado para a luta em prol de
valores nobres. Ele se aplica a essa luta com tempera quase religiosa, guar
dando as "santas horas" de guarda de urna religiáo leiga.
b) no plano da fé. É o Apostólo que faz da porfía do atleta a ¡magem da
luta do cristáo em demanda da vida eterna: "Nao sabéis que aqueles que
correm no estadio, correm todos, mas um só ganha o premio? Correi, portan-
to, de maneira a consegui-lo. Os atletas se abstém de tudo; eles, para ganhar
urna coroa perecível: nos, porém, para ganhar urna coroa imperecível" (1Cor
9, 24s).
Paulo quer dizer que o cristáo é um atleta de Cristo, sujeito, porém, a
cair na rotina tibia, porque a coroa a ele prometida, embora imperecível, é
invisível; há tanta coisa bela e visível que o atrai em lugar do Invisível! Pois
bem, diria o Apostólo: olhe o cristáo para esses atletas do estadio, contemple
seus incondicionais esforcos para alcancar o Título, e aprenda a licáo da
parábola: é preciso empenhar todos os esforcos, sem regateios, para ganhar
o premio da vida eterna. Sirva-lhe a Copa do Mundo de trampolim para ter
acesso a um plano superior. E saiba que pode contar com urna multidáo de
torcedores, como atesta a epístola aos Hebreus: após haver percorrido a
galería dos heróis da fé desde Abel até os Macabeus (Hb 11), diz: 'Também
nos, cercados por tal nuvem de testemunhas (no estadio), corramos com
perseveranca o certame que nos é proposto, com os olhos fixos naquele que
é o Autor e Consumador da nossa fé: Jesús" (Hb 12,1s). O cristáo pertence
á familia dos heróis e Santos; eles intercedem pelo atleta no pareo, para que
nao venha a trair sua linhagem, mas ganhe o galardáo prometido aos valen-
tes atletas de Cristo.
A vida, em certos momentos, é realmente urna parábola!
E. B.
289
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
Supóe-se:
Etn síntese: Há quem diga que o texto bíblico foi tantas vezes co
piado e traduzido que em nossos diasjá nao se tem o auténtico escrito
dos autores sagrados, mas urna outra Biblia. - Em resposta, é de notar
que os estudiosos dispóem de copias de todos os manuscritos do Antigo
e do Novo Testamento e as confrontam entre si, de modo a poder
reconstituir a historia do texto; verificam assim quala forma mais antiga e
quais as alteragoes que sofreu. Se alguém quiser dizer que essa forma
mais antiga é o resultado de manipulagóes, mostré um manuscrito anteri
or á manipulagáo.
* * *
290
O TEXTO BÍBLICO MANIPULADO E ALTERADO?
1) Atéoséculold.C.
Ora é a esse texto oscilante mais antigo que se refere o Prof. Tov.
Ele tem razáo ao dizer que houve ai enxertos e omissdes; todavía essa
afirmacáo nao há de ser generalizada, pois o texto do Antigo Testamento
foi fixado e uniformizado, como passamos a ver.
291
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 482/2002
292
O TEXTO BÍBLICO MANIPULADO E ALTERADO?
Em 1Cr 8,33; está dito que Saúl teve um filho chamado Isbaal. Em
2Sm 2, 8 o nome é Isboseth e em 1Sm 14, 49 vem a ser Jesui. Que
significam essas mudancas? - O vocábulo hebraico ish quer dizer ho-
mem; Baal é urna divindade cananéia, que pode ser entendida como
Senhor (donde homem do Senhor cananeu); boseth quer dizer vergo-
nha (donde homem da vergonha); Jesui seria "o homem de Javé".
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6 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 482/2002
medievais do texto bíblico) pode ser dita "fantástica", desde que se leve
em conta a transmissáo das obras dos autores clássicos romanos e gregos.
294
O TEXTO BÍBLICO MANIPULADO E ALTERADO?
e a obra de Jesús Cristo. Se o retrato de Jesús que nos veio através dos
Evangelhos sofreu falsificado, esta só se pode ter dado quando os Evan-
gelhos foram consignados por escrito ou antes, pois é inegável que o
texto escrito nos chegou as máos hoje em estado de alta fidelidade.
APÉNDICE
A DIVISÁO DO TEXTO BÍBLICO
Os escritores antigos nao dividiam o texto sagrado em capítulos e
versículos. Os cristáos, porém, sentiram a necessidade de dividi-lo para
poder citá-lo e utilizá-lo na Liturgia; nos primeiros séculos assinalavam,
por exemplo, o trecho "a respeito dos magos" (= Mt 2,1 -12),... "a respeito
das enancas assassinadas" (= Mt 2,13-18),... "a respeito da siro-fenicia"
(= Me 7, 24-30)... Eusébio de Cesaréia (t 340) dividiu o texto dos quatro
Evangelhos em 1162 capítulos (Mt 355, Me 233, Le 342, Jo 232). Na
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8 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 482/2002
296
Protestantes reconhecem:
"A Igreja protestante tem um grave problema por seu próprio lado:
conselheiros pastores que abusam de seus aconselhados", diz a revista,
e explica que o abuso do ministerio para obter proveitos sexuais "é um
fenómeno crescente".
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(Continuagáo da p. 336)
298
Concepcóes mal fundamentadas:
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bros. Nao existe evidencia de que seja mais provável os clérigos católi
cos serem mais pedófilos do que os ministros protestantes, os líderes
judeus, os médicos ou os participantes de qualquer outra instituicáo na qual
os adultos estejam em posicáo de autoridade e poder sobre as criancas.
300
PEZ MITOS SOBRE PEDOFILIA ENTRE OS SACERDOTES 13
nástica para todos os seus sacerdotes. Além das varias razóes práticas
para esta disciplina, o estilo de vida celibatário fazia com que os padres
fossem mais independentes e disponíveis. A Igreja nao mudou suas
diretrizes sobre o celibato, porque através dos séculos ela percebeu o
valor prático e espiritual deste costume (Papa Paulo VI, Sobre o Celibato
Sacerdotal, Carta Encíclica 1967). De fato, até mesmo na Igreja Católica
de Rito Oriental - que aceita padres casados - os Bispos sao escolhidos
somente entre os padres solteiros e os monges.
Existem razóes por que a Igreja nao pode ordenar mulheres (con
forme o Papa Joáo Paulo II explicou varias vezes). Mas isto está além do
problema. O debate sobre a ordenacáo de mulheres nao tem absoluta
mente relacáo com o problema da pedofilia e outras formas de má con-
duta sexual.
301
Sensacionalismo:
302
"O OUTRO JESÚS SEGUNDO OS EVANGELHOS APÓCRIFOS" 15
303
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réplica que a Igreja nunca foi proprietária do acervo dos apócrifos, de modo
a poder publicá-los ou escondé-los de acordó com suas conveniencias.
"Mestre, nao podemos suportar María Madalena; ela nos tira todas
as oportunidades de falar: A todo momento está perguntando e nao nos
deixa intervir" (dizeres extraídos de Pistis Sophia, apócrifo gnóstico).
Jesús nao terá feito caso da reclamacáo.
E responde:
304
"O QUTRO JESÚS SEGUNDO OS EVANGELHOS APÓCRIFOS" 17
mesmo tempo; aparecía aos olhos de uns e outros estando sozinho e acom-
panhado, conforme o discípulo que o visse. Pedro mencionou a mesma idéia
num discurso espontáneo pronunciado em Roma diante de urnas viúvas a
quem Jesús, porseu intermedio, devolverá milagrosamente a visao. Nesses
e em outros aspectos da vida de atuacao do Mestre, cada discípulo ou cada
grupo deles percebia e interpretava o Nazareno de um modo diferente, con
forme a capacidade ou a possibilidade de cada um captar" (p. 106).
Tal resposta nao satisfaz; durante tres anos os apostólos nao pu-
deram chegar á mesma conclusáo sobre Jesús? Pode alguém ser, ao
mesmo tempo, misógino e ter urna amante? As contradicSes em que ¡ncidem
os apócrifos gnósticos, sao claro testemunho de que nao relatam fatos histó
ricos, mas nocóes preconcebidas dentro de seu universo gnóstico.
305
Í8 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 482/2002
guardando para si só toda a sua riqueza de vida. Gerou entáo urna enti-
dade divina dita "o Unigénito" e, com ele, sua companheira chamada
"Verdade". Atendendo ao designio do Pré-Pai, o Unigénito foi emitindo
ondas concéntricas denominadas eones; estes sao divinos e vém desig
nados cada qual com seu nome: Logos, Vida, Luz, Filho do Homem ....
constituirlo o Pléroma ou a Plenitude. Aconteceu, porém, que um des-
ses eones, a Sofía ou Sabedoria, quis, antes do tempo marcado, chegar
ao conhecimento (gnose) do Pré-Pai; assim pecou. Tal pecado acarretou
a formacao de urna substancia informe e densa, que deu origem ao univer
so material; conseqüentemente a materia é má, porque fruto do pecado.
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"O OUTRO JESÚS SEGUNDO OS EVANGELHOS APÓCRIFOS" 19
3. Conclusáo
307
Em defesa da fé:
1. SEXO E CELIBATO
308
RESPOSTA A LEONARDO BOFF
1 L Boff engañase ao afirmar que a lei do celibato para toda a Igreja só foi promul
gada pelo Concilio de Trento (1545-1563).
309
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2. PECADO
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RESPOSTA A LEONARDO BOFF 23
Resposta: Será que L. Boff é táo inocente que ele eré ser a cami
sinha sexo seguro? Nao sabe ele que, segundo algumas pesquisas, ela
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312
RESPOSTA A LEONARDO BOFF 25
Nao se pode comparar o Papa a Fidel Castro, pois este usa da sua
autoridade para mutilar o homem, nao só tirando-lhe a liberdade física,
mas tentando apagar-lhe o senso da transcendencia, que é o específico
do ser humano; Fidel destrói a pessoa humana; o Papa Ihe oferece, em
nome de Cristo, a resposta mais plena para os seus anseios naturais.
5. FUNDAMENTALISMO
Boff: "A Declaragáo Dominus lesus diz claramente assim 'A única
religiáo é a nossa. Todos tém que se converter. Quem nao se converte,
corre o risco de perdigáo. Os outros nem tém fé; tém apenas crengas'. Eu
acho isso ofensivo, urna blasfemia contra o Espirito Santo. Há, por de
trás, urna atitude política, de o Cristianismo ser arrogante, portador de
poderes e se impor no mundo".
Isto vale nao somente para os cristáos, mas também para todos os
homens de boa vontade em cujos coragóes a graga opera de modo invi-
sível. Com efeito, tendo Cristo morrido por todos e sendo urna só a voca-
313
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gao última do homem, isto é, divina, devemos admitir que o Espirito San
to oferece a todos a possibilidade de se associarem, de modo conhecido
por Deus, a este misterio pascal".
Boff: "Acho que a Igreja está entrando numa discussáo na qual ela
nao é competente. Ela decide que a vida comega no primeiro encontró do
óvulo com o esperma. Quem é que decide isso? Isso é a ciencia que tem
que decidir, nao a Igreja. Ela nao tem autoridade para isso".
314
RESPOSTA A LEONARDO BOFF 27
105. "Quem quer que conhega o pai ou a máe, será chamado filho
de máe prostituta".
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8. A UTILIDADE DA RELIGIÁO
Boff: "O sol merece ser adorado, pois é urna coisa táo grandiosa e
bela. O maior símbolo de Deus é o sol... Deus é calor e energía... como
eu já disse, somos chamados a ser Deus por participagao, mas Deus.
Temos que passar do Deus que temos para o Deus que somos e ver
cada pessoa como um lugar onde Deus está nascendo".
9. CONCLUSÁO
316
Agressao leviana:
1. Duas Patrias?
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1) Baal era urna divindade dos cananeus, nao dos babilonios, que
cultuavam Marduque.
3. Eucaristía
"Na Babilonia antíga adoravam o Deus Sol, BAAL Depois esta re-
ligiáo penetrou o Egito usando outros nomes. Nos altares do Egito, acha-
vam-se pequeños discos de pao ázimo. Estes pequeños biscoitos eram
consagrados pelos sacerdotes egipcios e milagrosamente se tornavam
carne do deus-sol, Osiris. Este milagre se chama transubstanciagáo.
Depois comiam o seu deus (um tipo de hostia)".
318
"OS CATÓLICOS ROMANOS SAO CRISTÁOS?" 3j[
A obsessáo do autor vai mais longe ainda: afirma que as tres letras
JHS {gravadas ñas hostias) sao as iniciáis da tríade divina do Egito, ISIS,
HORUS, SEB. Na verdade, J. T. C. ignora que essas tres letras nao sao
senáo as inicias do nome grego JESOUS (JESÚS) escrito em caracteres
gregos; a segunda letra nao é um agá, mas um eta grego matúsculo.
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estarei convosco até a consumacáo dos séculos" (Mt 28, 20). Isto quer
dizer que onde naja a sucessáo apostólica ou a linhagem dos Apostólos,
ai está o Senhor Jesús prestando sua infalível assisténcia. Ora tal é a
Igreja Católica; por conseguinte Jesús jamáis poderia mandar sair déla;
manda, sim, sair das comunidades eclesiais que Ele nao fundou e que
dividem cada vez mais o povo de Deus.
4. Crisma
5. Ordem
320
"OS CATÓLICOS ROMANOS SAO CRISTÁOS?" 33
Que diremos?
321
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nhor da festa Ihe terá concedido um horario mais tardio para entrar na
festa de bodas.
7. Maria SSma.
"A Maria dos católicos romanos era antigamente a Venus. Isto ini-
ciou quando Semíramis, da antiga Babilonia, se tornou deusa. Depois em
outros países foi chamada de Isis e Venus".
322
Analisando mensagem:
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res e diáconos. O pastor era também chamado bispo. Ambos eram esco-
Ihidos pela Igreja e para servirem á Igreja.
"O nome 'cristáo' foi negado as Igrejas que nao aceitavam os no-
vos erros. Urna vez privados disto, foram chamados por outros nomes,
alguns por uns, outros por outros, como sejam Montañistas, Tertulianistas,
Novacianos, Paletina. Alguns, ao menos, por causa do costume de
rebatizar os que haviam sido batizados na infancia, foram chamados
'Anabatistas'".
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BATISTAS HERDEIROS DOS MONTAÑISTAS, DONATISTAS, CATAROS...? 37
2.2. Paulicianos
2.3. Montañismo
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38 TERGUNTE E RESPONDEREMOS" 482/2002
2.4. Novacianos
2.5. Donatistas
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BATISTAS HERDEIROS DOS MONTAÑISTAS, DONATISTAS, CATAROS...? 39
2.6. Valdenses
2.7. Arnaldistas
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40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 482/2002
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Inédito:
NUDEZ NA PAULICÉIA
Tais tatos dáo o que pensar. Talvez da parte dos participantes, urna
certa leviandade terá inspirado o gesto: "Quebrar o tedio", "Comemorar a
formatura de um jeito diferente", "Amor á arte", ... Mas sabe-se que há
quem atualmente queira defender o nudismo alegando razoes filosófi
cas. - É o que passamos a considerar.
1. Nudismo e progresso
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NUDEZ NA PAULICÉIA 43
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houve também monges (em número exiguo) que abracaram a nudez par
cial ou mesmo total no intuito de se despojarem e tornarem pobres, ten
tando assim reproduzir o que chamariam "o estado paradisíaco inicial".
Todavía esses ascetas cristáos nao fizeram escola; ao contrario, foram con
siderados como exóticos; sao heróis do amor a Deus, cuja consciéncia me
rece ser respeitada, sem que por isto seu comportamento deva ser imitado.
Nos tempos atuais, já nao sao as razóes religiosas, mas, sim, indi-
cacoes de saúde, procura do gozo e de determinado tipo de arte (note-se
o "striptease" na danca) que inspiram práticas de nudismo, as quais ten-
dem a se impor em onda crescente.
2. A voz da consciéncia
2.2. Em foco
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NUDEZ NA PAULICÉIA 45
Por qué?
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NUDEZ NA PAULICÉIA 47
mano que nao tenha impulsos sexuais e que nao se veja exposto a su-
cumbir-lhes independentemente dos propósitos de sua razáo; o
desnudamente, portante, será sempre um excitante para o instinto.
335
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 482/2002
(Continua na p. 298)
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gélico testemunhado pela grande tradicáo...".
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BENTO - transformou-o em exemplo vivo, em mestre e em legislador de um estado de vida
crista, empanhado na procura crescente da face e da verdade de Deus, espelhada na traje-
tória de um viver humano renascido do sangue redentor de Cristo. - Assirn, o discípulo de
Sao Bento ouve o chamado para fazer-se monge, para assumir a "profissáo" de monge".
■ OS CISTERCIENSES - Documentos Primitivos, foi publicado originalmente na Franca
(Citeaux Commentarü Cistercienses), tendo urna introducáo e bibliografía do irmáo
Francois de Place, da Abadía de Notre Dame de Sept-Fons. Sua edigáo no Brasil foi
urna iniciativa do Mosteiro Trapista de Nossa Senhora da Assuncáo de Hardenhausen -
Itatinga, em Sao Paulo, tendo o apoio dos beneditinos do Rio de Janeiro. A tradugáo é do
jornalista Irineu Guimaráes, por muitos anos correspondente no Brasil do jornal francés "Le
Monde". Padre Luís Alberto Rúas Santos, O. Cist., foi o responsável pela revisáo da obra.
O livro sai pela Musa Editora, de Sao Paulo, em coedicáo com a "Lumen Christi", do
Rio de Janeiro (254 páginas) R$ 25,00.
- MAIS PODE A GRACA - O acompanhamento espiritual. Dom André Lout, Cisterciense,
Abade de Mont des Cats. Tradugáo do Mosteiro de Salvador. CIMBRA. 1997, Editado
por Santuario Editora. 222 págs R5 17>00-
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as Espirituais. 3a edicáo portuguesa pelos monges de Singeverga. 540 págs R$ 40,00.
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EDIPUCRS - 1998. 320 págs R$ 16,00.
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Moura, OSB. Baseada em parte em traducáo de Dom Ludgero Jaspers, OSB. Revísáo de
Luis A. de Boní. Edicáo bilingüe 927 págs. Edicáo de 1996. EDIPUCRS/EST. ...R$ 28,00.
- COMPENDIO DE TEOLOGÍA, Traducáo e introducáo de Dom Odiláo Moura, OSB,
EDIPUCRS 1996. 287 págs. Segunda edicáo da última obra de Sao Tomás, contendo o
seu último pensamento teológico. Apresentacáo de Mons. Urbano Zílles R$ 14,00.
- O ENTE E A ESSENCIA, Traducáo e introducáo com notas de Dom Odiláo Moura, OSB.
Edicáo bilingüe. Comentario Ed. Presenca. 1991 - 180 págs. Constituí esta obra, a
primeira escrita por Sao Tomás, urna síntese de sua doutrina filosófica R$ 15,00.
- EXPOSICÁO SOBRE O CREDO, Traducáo e notas de Dom Odiláo Moura OSB. Terceira
edicáo. Ed. Loyola. 1995. 120 págs R$ 10,20.
RENOVÉ QUANTO ANTES SUA ASSINATURA DE PR.
RENOVACÁO OU NOVA ASSINATURA (ANODE2002-DE FEVEREIROADEZEMBRO):.. R$ 35,00.
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