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Suelen Gil
O contribuinte, por sua vez, pode ser pessoa jurdica ou fsica, de forma que
empregadores, trabalhadores, empresas, entre outros entes, tm o dever de contribuir
com os impostos. Porm, cada qual pagara os tributos conforme as normas especficas
que regulam suas atividades, e de acordo com sua capacidade contributiva, que
pressuposto prprio do Direito Tributrio, seguindo-se o princpio da isonomia
tributria. Isso evita, por exemplo, que pessoas com grandes terras urbanas, em bairros
privilegiados paguem os mesmos valores que outros contribuintes moradores de
periferias, onde os srvios pblicos de saneamento, iluminao, entre outros, sejam
insatisfatrios.
Tendo em vista que todas as verbas arrecadadas pelo Estado so, em boa parte,
originrias do patrimnio do contribuinte, necessrio entender como se d a
destinao do dinheiro pblico.
Em primeiro lugar, importante frisar que o ente pblico, quando exerce suas
funes precpuas2, no contribuinte. Logo, a operao que ocorre entre os entes
federativos o repasse de verbas, necessrio para equilibrar as receitas, por isso adota-
se o sistema de repartio de verbas pblicas no Brasil, em virtude dos potenciais
econmicos e administrativos distintos do estado do Rio de Janeiro, por exemplo, em
relao ao pequeno municpio de Areia, na Paraba, por exemplo.
2 Isto porque as empresas pblicas e as sociedades de economia mista tm regimes prprios de atuao.
Entretanto, para alm do fenmeno da corrupo poltica no pas, aponta-se que
outro problema sobre a arrecadao de tributos a sonegao, quando o contribuinte
presta informaes falsas Administrao de forma a se beneficiar de um abatimento
menor em relao ao que deveria pagar, beneficiando-o.
Referncias
3 Informao retirada de artigo online Sonegao de impostos sete vezes maior que a corrupo, da
revista Carta Capital, disponvel em: < https://www.cartacapital.com.br/economia/sonegacao-de-
impostos-e-sete-vezes-maior-que-a-corrupcao-9109.html>. Acesso em 23 Ago 2017.