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Índice

Introdução.....................................................................................................................................2
Definição........................................................................................................................................2
Capítulo I - ORIGEM DO VESTUÁRIO.........................................................................................3
Capítulo II - FUNÇÕES DO VESTUÁRIO.....................................................................................4
A - COBRIR O CORPO -.............................................................................................................4
1 - Vestir -.................................................................................................................................4
2 - Proteger -............................................................................................................................4
3 - Evitar a sensualidade -........................................................................................................4
B - IDENTIFICAR A PESSOA -...................................................................................................5
1 - Distinguir a identidade sexual -...........................................................................................5
2 - Distinguir posições ou funções -.........................................................................................5
Capítulo III - CARACTERÍSTICAS DO VESTUÁRIO...................................................................6
A - DISTINÇÃO -.........................................................................................................................6
B - ASSEIO -................................................................................................................................6
C - MODÉSTIA -..........................................................................................................................6
D - DECÊNCIA -..........................................................................................................................6
CONCLUSÃO.................................................................................................................................7

Introdução
Não raras vezes o assunto sobre vestuário tem sido uma dificuldade na vida da Igreja.
Nessa matéria as opiniões se dividem e muitos, na esperança de serem instruídos com o
ensino sobre o mesmo se sentem confusos devido essas divergências.
O objetivo dessas linhas é abrir a Palavra de Deus e analisar seu sagrado ensino sobre
vestuário. Não é do nosso interesse levantar opiniões, conciliar divergências e nem taxar padrões
fundamentados em preferências gerais; mas pelas Sagradas Escrituras teremos condições de
chegar a uma compreensão geral da vontade de Deus a esse respeito. Pelos ensinos bíblicos,
mesmo que dados ao povo de Deus em épocas e costumes culturais diferentes do nosso
contexto atual, se conhece a doutrina acerca do assunto, e essa doutrina é o que Deus quer de
nós hoje, pois seus princípios imutáveis e eternos são aplicáveis à nossa conduta moderna. Por
esses exemplos é possível formular os princípios básicos acerca de como deve ser o modo de se
trajar que agrada a Deus.

Definição
"Vestuário" é tudo o que o ser humano usa para se vestir, ou seja, o conjunto de todas as
peças de roupas para vestir o seu corpo. Cada povo tem o seu vestuário conforme seu costume
ou cultura, e o usa dentro de sua realidade e objetivos ou razões gerais, tudo isso como
expressão de um conceito ou princípio relativo a seu corpo.
Sendo assim, o termo 'vestuário' usado nessas páginas expressa a roupa no seu sentido
geral, bem como a arte de se vestir dentro dos estilos de uma cultura que possui seus padrões
sobre esse assunto. E por 'vestuário, 'roupa, queremos dizer aquilo que se veste, que envolve ou
cobre o corpo do ser humano.

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Capítulo I - ORIGEM DO VESTUÁRIO
Pelas páginas das Sagradas Escrituras somos informados que no princípio da humanidade,
quando esta era composta de um único casal, antes de desobedecerem a Deus, esse casal
andava nu, porém não se envergonhava, (Gn. 2:25), dado ao fato de que eram puros, alheios ao
pecado, perfeitos em seus sentimentos e ações.
O vestuário se originou após a queda, como necessidade de se resguardar das
conseqüências gerais da deturpação do caráter humano, pois após desobedecerem a Deus
nossos primeiros pais tiveram uma mudança radical nas suas naturezas, tornando-se sujeitos às
tendências perniciosas do pecado, que os fez destituídos da perfeição moral em que foram
criados.
Ao pecarem contra Deus, quando comeram do fruto proibido, Adão e Eva se sentiram enver-
gonhados mutuamente e fizeram cintas de folhas para si, na tentativa de se auto apresentarem ou
se defenderem entre si, pois já não possuíam mais a dignidade original, (Gn. 3:7). Essas cintas de
folhas são a primeira menção bíblica de vestuário, dado à necessidade de se conviver com as
deturpações morais decorrentes da desobediência a Deus.
Portanto, o vestuário surgiu vinculado ao senso de pudor, vergonha, num esforço de se
cobrir pessoalmente, na esperança de ocultar a si mesmo dos sentimentos de imoralidade
subsequentes à queda; ou seja, se sentindo envergonhado de si mesmo, de seu semelhante e
tendencioso aos apetites profanos da sensualidade e despudor, o ser humano se viu obrigado a
cobrir o corpo para que esse não fosse explicitamente visto como expressão ou objeto de
exploração indecorosa.
Digno de nota é o fato de que a maneira como nossos pais tentaram se cobrir para ameni zar
essas dificuldades de convívio após a queda não foi tão eficaz ou adequada, e sendo assim o
próprio Deus fez 'vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu', (Gn 3:21). Com isso
se conclui que as cintas de folhas não cumpriram os requisitos básicos de um vestuário que Deus
aprova, necessitando que Ele mesmo fizesse roupas apropriadas para Adão e Eva, e os 'vestisse,
pois as cintas de folhas não foram capazes disso.
Assim sendo, Deus mostra com esse episódio que desaprova e quer substituir certos modos
de se vestir e que na tentativa de amenizar as conseqüências da queda, no que se refere à
questão de senso de vergonha, pudor e moralidade, deve haver uma roupa que no mínimo 'vista'
o ser humano, para que o mesmo esteja em dignidade moral para a convivência consigo mesmo
e em sociedade. E se naquele começo da história, quando a humanidade era composta de duas
pessoas apenas, inclusive um casal unido em matrimônio houve necessidade de roupa para eles,
imaginemos quão grande valor tem a roupa hoje, com tantas pessoas no mundo, e ainda mais
com o agravamento das conseqüências gerais da queda!...
Resumindo: o vestuário se originou após a queda, como alternativa de se amenizar as
conseqüências gerais do pecado, e isso quando a humanidade se compunha de apenas um
casal, marido e mulher. As roupas confeccionadas pelos ideais meramente humanos não foram
aceitas por Deus que as substituiu por vestes de peles de animais, numa clara instrução a nós de
que a roupa que Lhe agrada é aquela conforme sua vontade e não a que qualquer um idealizar.
E nas páginas seguintes procuraremos ver o que Deus em sua Palavra fala sobre como se
vestir conforme seu ideal santo.

Capítulo II - FUNÇÕES DO VESTUÁRIO


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Deus criou todas as coisas com fins específicos determinados por Ele. Como criador do ves-
tuário Ele nos mostra em sua Palavra as funções do mesmo. Através de determinações ou exem-
plos gerais Deus nos apresenta as funções do vestuário:
A - COBRIR O CORPO -
Uma das funções do vestuário é essa: cobrir o corpo. Em linhas gerais essa é a função
primordial do vestuário. Dentro dessa realidade se pode especificar que esse 'cobrir' significa que
o vestuário tem alguns objetivos em relação ao corpo:
1 - Vestir -
O texto de Gn. 3:21 diz que Deus 'vestiu' nossos primeiros pais. Aos sacerdotes Deus de-
terminou 'calções de linho para cobrirem a pele nua; irão da cintura às coxas', (Ex. 28:42); a
benção divina inclui as 'vestes', (Dt. 10:18), e os amaldiçoados por Deus sofrem 'nudez', (Dt. 28:
48). Estar vestido/coberto é tão nobre, digno e importante que Paulo diz ser uma das duas condi-
ções básicas do contentamento cristão, (I Tm. 6:8), e Jacó no passado pediu ao Senhor esse
suprimento, (Gn. 28:20). E a Bíblia faz questão de registrar que o ex-endemoniado, agora
restaurado por Jesus estava 'vestido', (Mc. 5:15). Portanto, é da vontade de Deus que o ser
humano se vista adequadamente.
2 - Proteger -
As vestes têm a função de agasalhar e proteger o corpo. O israelita precisava de sua capa
como cobertor de proteção noturna, (Ex. 22:26-27); Elias envolveu seu rosto no manto ao sair à
porta da caverna, (I Rs. 19:13); o anjo ordenou a Pedro que pusesse a capa ao sair da prisão, (At.
12:8), e Paulo pediu que Timóteo lhe levasse sua capa para se agasalhar no inverno frio, (II Tm.
4:13). Assim, um corpo devidamente vestido está protegido/guardado das intempéries. No plano
divino acerca do vestuário esse pormenor é importante.
3 - Evitar a sensualidade -
De uma forma tão simples de entender, afirmamos que o vestuário deve de forma geral
cobrir o corpo, para assim coberto/vestido o corpo não esteja descoberto, exposto, mostrado.
Uma roupa apropriada evita que o corpo esteja em amostra ou evidência. Um corpo resguardado
não estará como objeto de observação sensual. Quem se preza, se valoriza, também se traja com
roupas que oferecem ao corpo um recato maior, ou seja, escolhe vestimentas que não despertam
ou promovem o sensualismo. Lembremo-nos dos mal intencionados que não têm dignidade de
comportamento: a mulher de Potifar desejava José e tentou seduzi-lo, (Gn 39), e muitos olham
para as mulheres com intenção impura, (Mt. 5:28). Se no cotidiano isso já acontece, quanto mais
se as roupas estiverem contribuindo para isso! Nesse pormenor enfatizamos que existem muitos
modelos usados com o fim de seduzir, provocar, quando a pessoa faz questão de expor o corpo
através de vestimentas que estimulam o sensualismo.
Deve o vestuário ser apropriado para que não exponha a pessoa a uma observação sensual
por parte dos outros. A pessoa devidamente vestida está zelando por sua dignidade, sem dar
razão ou motivo de se tornar objeto de desejo pelos que a virem.
Pelo exposto até agora somos informados de que o vestuário deve cobrir o corpo, no sentido
de vestir, proteger e evitar a sensualidade, ou seja, a roupa deve proporcionar revestimento,
proteção ampla contra as intempéries climáticas bem como da estimulação e cobiça sensual, pois
o vestuário deve promover a moralidade.
Portanto, além de cobrir, o vestuário deve encobrir, disfarçar a forma ou as linhas gerais da
estética do corpo humano. A roupa não deve ser no corpo como uma luva plástica na mão! Deve-
se ter o bom senso, a discrição de se perceber que o vestuário deve ocultar as formas, os
contornos gerais do corpo humano. A roupa deve oferecer essa condição tão importante ao
corpo, no sentido que o deixe resguardado da sua apresentação em detalhes ou contornos. Uma
roupa adequada impede que o corpo apareça, seja evidente ou sobressalente, pois a roupa além
de cobrir deve também encobrir, ocultar as linhas de contorno do corpo. A Bíblia fala sobre 'não

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ser manifesta a vergonha da nudez', (Ap. 3:18). A nudez é algo vergonhoso e podemos afirmar
com tristeza que infelizmente muitas pessoas se trajam de forma tão indecorosa, com roupas que
expõem a estética corporal, sendo notadas ou conhecidas em detalhes gerais - dessa forma suas
roupas transparecem a nudez. Roupa apropriada cobre e encobre o corpo, deixando a pessoa
vestida no verdadeiro sentido.
B - IDENTIFICAR A PESSOA -
Pela roupa se deve conhecer a pessoa, e isso tem dois aspectos:
1 - Distinguir a identidade sexual -
Isso quer dizer que a pessoa deve usar uma roupa que jamais deixe dúvida sobre sua
identidade sexual. Em outras palavras, a mulher deve usar roupa feminina e o homem roupa
masculina e isso de forma inconfundível 'A mulher não usará roupa de homem, nem o homem
veste peculiar à mulher', (Dt. 22:5). Esse é o preceito divino. Deus exige que a roupa cumpra essa
função, e quem se traveste faz uma abominação diante do Senhor Deus. Portanto, mesmo na
diversidade de estilos culturais ou até roupas de uso unissex, é possível e necessária a condição
de distinção entre os sexos na maneira de se vestir. No conceito cristão de vestuário, a mulher se
veste como mulher e homem se veste como homem e isso de forma inconfundível.
2 - Distinguir posições ou funções -
Isso significa que a roupa tem que ser apropriada e conveniente para a posição social,
função pessoal e até para ocasião específica. Nesse caso deve haver distinção clara, através do
vestuário, entre o astronauta e o mergulhador, entre o médico e o mecânico, entre o policial e o
jogador de futebol, bem como roupa para uso comum e roupas para momentos especiais. Vemos
na Bíblia Jesus dando o exemplo de reis com suas vestes finas nos palácios, (Mt. 11:8/Lc.7:25).
José, ao ser convocado à presença de Faraó, além de se barbear, 'mudou de roupa', (Gn. 41:14),
e o filho pródigo ao retornar à casa paterna é reintegrado à dignidade da família recebeu 'a
melhor roupa', (Lc. 15:22). Sendo assim, conforme o costume antigo, pelo vestuário se sabia
quem era profeta, (II Rs. 1:8; Mt. 3:4); se era mulher viúva, (Gn. 38:19); se a pessoa estava com
tristeza, pesar ou alegre, (IISm. 14:2; Et. 4:1; II Rs. 5:5); ou se arrependida de seus erros, (Jn.
3:5), pois o vestuário apresentava a pessoa e sua função, condição e até a situação. Interessante
é que havia até exigências ou condições básicas, no que diz respeito ao vestuá rio próprio para
cada ocasião, não sendo permitido quebrar esses costumes, como no caso, segundo a parábola
de Jesus acerca do convidado para uma festa trajando roupa imprópria, (Mt. 22:11-13). E a roupa
adequada a cada função proporciona bem-estar à pessoa, como por exemplo, Deus proibiu aos
sacerdotes roupas de lã e apertadas ao ponto de lhes provocar suor, (Ez. 44:17-19).
Portanto, deve haver o bom senso de se trajar dentro da coerência, dentro da especificação
pessoal ou ocupacional, de tal forma que se possa identificar a pessoa, na sua função e até
situação, isso através dos trajes que estiver usando.

Capítulo III - CARACTERÍSTICAS DO VESTUÁRIO


De posse das informações anteriores nos é possível formular as características gerais do
vestuário que agrada a Deus.

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A - DISTINÇÃO -
A roupa adequada proporciona a apresentação da pessoa, seu sexo, posição social,
ocupacional e até sua real situação, e isso de forma clara, inconfundível. Homem se vestindo e
sendo reconhecido como homem, a mulher como mulher e cada qual com roupa que o distinga na
sua função e situação. Nesse caso ressalta-se o bom senso para se saber que há roupa social e
esportiva, roupa para comemoração festiva e para luto, cada uma na sua devida ocasião.
Nesta questão se conclui que a roupa deve ser distintiva, que pela roupa se deve saber se
seu portador é homem ou mulher, se é médico em trabalho ou pescador indo para o rio, se está
indo para um culto na Igreja ou para um lazer no clube. Lembremo-nos que nosso Deus em tudo
requer distinção, e deve ser obedecido também nesse particular.
B - ASSEIO -
Uma boa característica do vestuário é que ele seja limpo, asseado. A higiene é um dos pre -
ceitos básicos do bem-estar e o vestuário deve ter essa qualidade. Deus em sua Palavra
determinou o lavar das vestes quando sujas ou contaminadas, (Lv. 11:28), e também que 'em
todo tempo sejam alvas as tuas vestes...' (Ec. 9:8). Sendo assim, nossas roupas devem ser
sempre trocadas e lavadas, levando-se em conta que o melhor perfume que se usa no vestuário é
água e sabão!...
C - MODÉSTIA -
O vestuário nos moldes cristãos deve ser modesto, simples, sem extravagância ou exagero.
Mesmo que se possua alto poder aquisitivo, deve-se precaver dos grandes gastos com vestuário
rico, dispendioso. 'O corpo é mais que as vestes', disse Jesus, (Mt. 6:25), afirmando que a roupa
não pode ter a primazia nos valores da vida. Vestir-se com modéstia significa usar de
simplicidade, comprar o que é bom e não o que é mais conceituado ou exaltado.
Lamentavelmente muitos, ignorando esse princípio, vivem em dificuldades financeiras, sem
ponderarem nos gastos exagerados quanto ao vestuário, e algumas vezes, faltando-se com
modéstia e bom senso se aproximam do ridículo ao se trajarem. A recomendação divina é que o
vestuário seja com 'modéstia, bom senso, não dispendioso, sem ostentação ou pompa, (I Tm. 2:9;
IPe.3:3).
Sendo assim, a modéstia é uma questão não meramente de economia, mas de obediência
ao Senhor.
D - DECÊNCIA -
Vestir-se com decência significa vestir-se com decoro, com moralidade. Isso quer dizer que
a roupa deve proporcionar respeito, promover a moral. Essa é uma das características mais
nobres do vestuário.
Sempre que se trata sobre vestimentas a maior alusão a problemas nessa área se refere à
questão da decência. Tem havido muita negligência e descaso com a decência no trajar e a
tendência é piorar caso não haja uma conscientização geral. Já se fala no meio evangélico que
esse caso talvez não tenha mais solução, dado ao fato do quanto já é comum a falta de decoro no
trajar. Porém a solução existe; a norma está na Palavra de Deus e a reversão da atual situação
depende unicamente da obediência a essa norma. A Bíblia determina que o traje seja 'decente' (I
Tm. 2:9). Esse texto menciona especificamente as mulheres, para que se portem com decência,
decoro, moralidade no vestir, que zelem por si mesmas se resguardando da sensualidade, que
jamais a roupa promova ou desperte impulsos lascivos. Mas a decência é também ordenada aos
homens. Segundo textos já mencionados anteriormente, Deus 'vestiu' também a Adão, (Gn. 3:21),
bem como aos sacerdotes determinou 'calções de linho, para cobrirem a pele nua, da cintura às
coxas', (Ex. 28:42; 39:28). E um exemplo de 'decência' encontramos no apóstolo Pedro, que
estando a pescar no mar, obviamente com trajes próprios para tal, quando foi se encontrar com
Jesus, 'cingiu-se com sua veste' (Jó. 21:7), para que assim, devidamente vestido estivesse junto
ao Senhor ressurreto. Convém ressaltar que no conceito cultural judaico, estar se trajando apenas
com roupas íntimas ou rudimentares, era como se estivesse despido, nu, (Is. 20:1-4; I Sm. 19:24;

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II Sm. 10:4-5).
Portanto nota-se que a decência no vestir é uma grande exigência divina. 'Descobrir-se',
'despir-se' é biblicamente conceituado como algo reprovável, vergonhoso, estranho à moralidade
e dignidade pessoal, (Na. 3:5; II Sm. 10:4; Gn. 9:22; Hc. 2:15; Is. 47:2-3; Jr. 13:22,26; Ap. 3:17-
18).
Nosso mundo moderno, apegado a conceitos contrários à Palavra de Deus, tem vivido tão
distante da moralidade no trajar, pois certos trajes modernos são muito apelativos à sensualidade,
desencadeando assim a imoralidade. Vestir-se sem a decência cristã tem sido moda e costume
aceitos, apreciados e até recomendados por muitos, e a Igreja não pode seguir tal tendência
profana.
Resumimos dizendo que vestir-se com decência significa ter santidade em relação ao vestu-
ário. Isso quer dizer que a roupa deve ter a função de promover a santidade de forma mútua, ou
seja, tanto de quem se veste como de quem vê a pessoa vestida.

CONCLUSÃO
O assunto acerca de vestuário realmente é complexo, pois envolve questões culturais, prefe-
rências e opiniões pessoais, bem como fatores sócio-econômicos e até climáticos. Por outro lado
há divergências quanto ao senso da moral e alguns acham que isso é um caso no qual tudo é
relativo e que cada um deve decidir como queira, sem jamais se chegar à uma realidade absoluta
sobre o assunto. Mas nessas linhas foram expostas verdades que nos conscientizam e nos
condicionam a tomarmos posição acerca dessa matéria.
O vestuário tem origem como ação de Deus para resguardar e promover a moralidade
humana, e as Escrituras Sagradas expressam o querer de Deus para a vida do seu povo, e
qualquer um que examinar as sagradas páginas tomará conhecimento de que o próprio Deus fez
vestimentas apropriadas e vestiu o primeiro casal da história, expressando assim que Ele quer as
pessoas devidamente vestidas.
Pelas Escrituras se descobre que o vestuário tem a função de cobrir e encobrir o corpo bem
como proteger, identificar e distinguir ou apresentar a pessoa. Deve também o vestuário ser
asseado, modesto e decente. Dessa forma, segundo as normas bíblicas, o vestuário tem a função
de prestar dignidade, proteção às pessoas, promovendo a moralidade e evitando o sensualismo.
Portanto, nesses dias tão conturbados, onde a moral tem sido sufocada pela liberdade de
expressão de costumes nefastos e indignos, convém que se posicione nos princípios da
moralidade cristã que formula o como se vestir dentro do padrão aprovado por Deus, e assim
minimizar e confrontar a perversão dos valores morais no que diz respeito ao vestuário. Cabe a
cada cristão a santidade no vestir-se, promovendo assim a moral, não dando ensejo à
degeneração da dignidade, e vivendo em respeito cristão. Lamentavelmente tem faltado o bom
senso nesse assunto do vestuário, mas ainda é tempo de abrir a Palavra de Deus e pautarmos a
nossa conduta num vestuário que agrada a Deus, para assim sermos como os sacer dotes com
suas vestes aprovadas e consagradas, pois estavam conforme o designo divino, (Lv.8:30).
Deus nos ensina como usar um vestuário conforme a sua vontade, e nós os cristãos fiéis
devemos acatar esse ensino para as nossas vidas.
Finalizando, pelo estilo de vestuário se evidencia o caráter e a intenção das pessoas, pois
quem se preza se veste adequadamente e promove a sua boa reputação com uma moralidade
séria perante Deus e a sociedade.

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