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CURSO COMPLETO PARA ADVOCACIA PÚBLICA 2013

Direito Tributário
Josiane Minardi

Hipóteses de Suspensão do Crédito Além disso, salvo disposição de lei em


Tributário contrário, a moratória somente abrange os
créditos já definitivamente constituídos (já
1. moratória – Arts. 151, I, 152 a 155 do ocorreu o lançamento) à época da lei que a
CTN. conceder ou cujo lançamento já tenha sido
Trata-se de dilação legal do prazo de iniciado àquela data por ato regularmente
pagamento do tributo. notificado ao sujeito passivo, nos termos do art.
A moratória poder ser geral ou 154 do CTN.
individual. Vale destacar ainda, o art. 155 do
A moratória individual alcança CTN, que estabelece que a moratória em
apenas algumas pessoas que preenchem caráter individual não gera direito adquirido,
determinados critérios estabelecidos em lei e pois no caso de o contribuinte não preencher
que deve, ainda, ser averiguado por meio de mais os requisitos, ou restar comprovado que
despacho da autoridade administrativa. Sendo nunca os preencheu, perderá a moratória,
geral, alcança uma generalidade de pessoas, devendo pagar o tributo com juros. E no caso
indistintamente e por essa razão não há de agir com dolo, fraude ou simulação, deverá
necessidade de despacho da autoridade pagar o tributo, acrescidos de juros e
administrativa. penalidade tributária.
A moratória em caráter geral, nos Não se computa o prazo de moratória
termos do art. 152, I do CTN, somente poderá para fins de prescrição quando o sujeito
ser concedida pelo ente federativo que tem passivo deixou de preencher os requisitos por
competência para instituir o tributo, trata-se de ter agido com dolo, fraude e simulação. Mas,
moratória autônoma ou autonômica (exemplo: se por simples erro, perde-se a moratória, a
somente os Estados e o Distrito Federal revogação do benefício somente poderá
poderão conceder a moratória de ICMS, vez ocorrer se não houver ocorrido a prescrição.
que eles apresentam competência para instituir
esse tributo). O inciso II do art. 152 do CTN, 2. O depósito do seu montante integral – O
por sua vez, traz uma exceção ao prever que a depósito do montante integral não é
União poderá criar moratória para tributos condição de admissibilidade de ação,
municipais e estaduais, desde que esta crie apenas é um meio para suspender a
moratória, simultaneamente, de um tributo de exigibilidade do crédito tributário, nos
sua competência e às obrigações de direito termos do artigo 151, II do CTN.
privado. Esta moratória é denominada de
heterônoma. Assim, ainda que o Art. 38 da lei
A moratória pode ser concedida por 6.830-80 (lei de execução fiscal) condiciona a
determinada classe de profissionais ou, então, existência do depósito judicial para a
ser estendida para determinadas regiões. propositura da Ação Anulatória, o STF já se
Essas restrições podem ser justificadas, por manifestou pela inconstitucionalidade da
exemplo, para evitar catástrofes. A lei que exigência de depósito como condição de
estabelecer a moratória deverá observar o art. admissibilidade de ação.
153 do CTN, e especificar: i) o prazo de Esse entendimento foi pacificado pelo
duração do favor; ii) as condições da STF, por meio da Súmula Vinculante 28: “É
concessão do favor em caráter individual; iii) inconstitucional a exigência de depósito prévio
sendo caso: a) os tributos a que se aplica; b) o como requisito de admissibilidade de ação
número de prestações e seus vencimentos, judicial na qual se pretenda discutir a
dentro do prazo a que se refere o inciso I, exigibilidade do crédito tributário”.
podendo atribuir a fixação de uns e de outros à No mesmo sentido, o STF também se
autoridade administrativa, para cada caso de posicionou quanto à obrigação de depósito na
concessão em caráter individual; c) as esfera administrativa para a propositura de
garantias que devem ser fornecidas pelo recurso, concluindo que a lei que condiciona o
beneficiado no caso de concessão em caráter depósito na esfera administrativa também é
individual. inconstitucional - Súmula Vinculante 21: “É
inconstitucional a exigência de depósito ou

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arrolamento prévio de dinheiro ou bens para O inciso III do artigo 7º da Lei nº


admissibilidade de recurso administrativo”. 12.016-2009 prevê, ainda, que o juiz poderá,
O depósito judicial, apesar de não ser para conceder a liminar, exigir do impetrante
condição de admissibilidade, suspende caução, fiança ou depósito, com o objetivo de
automaticamente a exigibilidade do crédito assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
tributário, desde que em seu montante integral, Uma vez concedida a liminar o fisco
conforme Súmula 112 do STJ. não poderá cobrar o crédito tributário, mas
Além de suspender a exigibilidade do poderá constituí-lo, sob pena de ocorrer a
crédito tributário, o depósito suspende a decadência. Assim, o fisco constitui o crédito e
fluência dos juros a cargo do sujeito passivo. por estar com a exigibilidade suspensa, não
No final da demanda judicial, caso o pode ajuizar uma execução fiscal.
contribuinte obtenha êxito, a quantia Caso a concessão da medida liminar
depositada no início deverá ser liberada em seja reconsiderada, anulada ou reformada, o
seu favor. Caso o sujeito passivo seja vencido, crédito voltará a ser exigido.
o depósito será convertido em renda do Ente
federativo litigante. (completar com a 5) A concessão de medida liminar ou de
jurisprudência) tutela antecipada em outras espécies de
ação judicial - A suspensão da exigibilidade
3. As reclamações e os recursos, nos do crédito tributário também pode ser obtida
termos das leis reguladoras do processo por meio de tutela antecipada em ação judicial,
tributário administrativo - essa hipótese desde que presentes os requisitos do Art. 273
de suspensão da exigibilidade do crédito do CPC, quais sejam: i) existência de prova
tributário é muito utilizada em razão de ser inequívoca; ii) verossimilhança das alegações e
menos custosa e por possibilitar uma iii) haja fundado receio de dano irreparável ou
primeira discussão do crédito tributário, de difícil reparação; ou fique caracterizado o
sem que seja necessário adentrar direto na abuso de direito de defesa ou o manifesto
esfera judicial. propósito protelatório do réu.

4. A concessão de medida liminar em 6) O parcelamento – está previsto no art. 155-


mandado de segurança A do CTN. Trata-se de dilação legal do prazo
de pagamento do tributo, realizado em
Demanda da esfera judicial, com parcelas. O Parcelamento deve ser concedido
previsão no art. 5º, LXIX e LXX da CF e Lei nº por lei específica do Ente Federativo que
12.016-2009, o Mandado de segurança visa possui competência tributária para instituir o
proteger o direito líquido e certo daquele que tributo.
sofrer ilegalidade ou abuso de poder, ou tiver o Pelo art. 155-A do CTN, o fato de ter
receio de sofrê-la, como ato perpetrado por sido concedido o parcelamento não vai excluir
autoridade pública ou agente de pessoa a incidência de juros e de multas. No entanto,
jurídica, no exercício de atribuições do poder nada obsta de existir uma legislação que
público. exclua juros e multa. Alguns exemplos de leis
Nos termos do art. 7º, III da Lei nº que excluem a incidência de juros e multa são:
12.016-2009 o impetrante poderá requerer REFIS, PAES, PAEX, etc.
concessão de liminar sempre que houver Ademais, o legislador entende que o
fundamento relevante e do ato impugnado parcelamento e a moratória são causas de
puder resultar a ineficácia da medida. suspensão muito semelhantes, assim,
Nesse caso, a concessão da liminar determina o legislador que se deve aplicar ao
no mandado de segurança suspende a parcelamento subsidiriamente a Lei que
exigibilidade do crédito. A mera propositura do regulamenta a Moratória.
Mandado de segurança com pedido de liminar Vale destacar ainda que os parágrafos
não suspende a exigibilidade do crédito 3º e 4º do art. 155-A do CTN estabelece um
tributário, o que a suspende é a concessão tratamento diferenciado para os contribuintes
dessa medida pelo Poder Judiciário. que estiverem em recuperação judicial,
devendo ser regulamentado em lei específica.

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E, no caso de inexistência de lei específica, Compensação


prevê a possibilidade de se aplicar a lei geral.
Súmulas Tribunais Superiores: A compensação é uma forma de extinção da
Superior Tribunal de Justiça - STJ: obrigação tributária, uma forma de pagamento.
Crédito e débito se compensam quando houver
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO credor e devedor simultaneamente.

As modalidades de extinção do crédito Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as
tributário encontram-se no art. 156, do CTN. garantias que estipular, ou cuja estipulação em
cada caso atribuir à autoridade administrativa,
I - o pagamento; autorizar a compensação de créditos tributários
II - a compensação; líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do
III - a transação; sujeito passivo contra a Fazenda Pública
IV - remissão;
V - a prescrição e a decadência; Art.. 170-A. É vedada a compensação
VI - a conversão de depósito em renda; mediante o aproveitamento de tributo, objeto
VII - o pagamento antecipado e a homologação de contestação judicial pelo sujeito passivo,
do lançamento nos termos do disposto no antes do trânsito em julgado da respectiva
artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; decisão judicial. (Redação dada pela LC
VIII - a consignação em pagamento, nos 104/2001).
termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, Súmula 212 - A compensação de créditos
assim entendida a definitiva na órbita tributários não pode ser deferida em ação
administrativa, que não mais possa ser objeto cautelar ou por medida liminar cautelar ou
de ação anulatória; antecipatória
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, Súmula 213 - O mandado de segurança
na forma e condições estabelecidas em lei. constitui ação adequada para a declaração
do direito à compensação tributária.
Parágrafo único. A lei disporá quanto aos
efeitos da extinção total ou parcial do crédito
Transação
sobre a ulterior verificação da irregularidade da
sua constituição, observado o disposto nos
Mediante disposição expressa em lei. Só a lei
artigos 144 e 149.
pode autorizar a transação entre o contribuinte
e a fazenda.
Pagamento
Remissão
Pagou o objeto da prestação, extingue-se a
Relação Jurídica Tributária.
Perdão, indulto: art. 172, do CTN: A lei pode
Art.. 158. O pagamento de um crédito não
autorizar a autoridade administrativa a
importa em presunção de pagamento:
conceder, por despacho fundamentado,
remissão total ou parcial do crédito
I – quando parcial, das prestações em que se
tributário, atendendo:
decomponha;
I – à situação econômica do sujeito passivo;
II – quando total, de outros créditos referentes
ao mesmo ou a outros tributos.
II – ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito
passivo, quanto à matéria de fato;
Sendo que, em se tratando de lançamento por
homologação, só se considera extinto o crédito
III – à diminuta importância do crédito tributário;
se o pagamento for homologado.
O pagamento é a maneira natural de extinção
do crédito tributário.

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IV – a considerações de equidade, em relação direito da Fazenda a cobrar começa a


com as características pessoais ou materiais prescrição.
do caso;
Decadência - cinco anos- regra: começa a
V – a condições peculiares a determinada contagem no primeiro dia do exercício seguinte
região do território da entidade tributante. aquele que deveria ter ocorrido o lançamento.

Aqui estamos diante do instituto da remissão Prescrição - 5 anos do lançamento.


como forma de extinção da obrigação de do
crédito tributário. A anistia, que está no capítulo No lançamento por homologação conta cinco
da exclusão do crédito tributário, exclui a anos do fato gerador para decadência.
penalidade, a multa e deve ser antes da Exceção: Salvo quando houver fraude, dolo ou
constituição do crédito tributário. Se a lei da simulação ou ausência de pagamento! O prazo
anistia exclui a multa, permanece devido o prescricional pode ser interrompido, o
tributo. A anistia é só mediante lei. despacho do juiz que determinar a citação do
devedor zera e volta a contar novamente. Não
Prescrição e decadência é com a citação válida. (Art.. 150, parágrafo
4º.)
Prescrição: Art. 174, do CTN: A ação para a
cobrança do crédito tributário prescreve em
cinco (cinco anos), contados da data da sua Exclusão do Crédito Tributário – Art. 175 do
constituição definitiva. CTN

Parágrafo único. A prescrição se interrompe: Consistem em causas de inibição do


Lançamento do tributo, previstas no Art. 175 do
I – pela citação pessoal feita ao devedor; CTN. Portanto, ocorre o fato gerador, porém
II – pelo protesto judicial; não haverá o lançamento. Com isso, é possível
III – por qualquer ato judicial que constitua em concluir que a isenção e a anistia têm início
mora o devedor; antes do lançamento e surgem após a
IV – por qualquer ato inequívoco ainda que ocorrência da obrigação tributária.
extrajudicial, que importe em reconhecimento
do débito pelo devedor. Art. 175. Excluem o crédito tributário:

Perda do direito à ação. I - a isenção;

B) Decadência: Art. 173, do CTN. O direito II - a anistia.


de a Fazenda Pública constituir o crédito
tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, Parágrafo único. A exclusão do crédito
contados: tributário não dispensa o cumprimento das
obrigações acessórias dependentes da
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele obrigação principal cujo crédito seja excluído,
em que o lançamento poderia ter sido ou dela conseqüente.
efetuado;
II – da data em que se tornar definitiva a
decisão que houver anulado, por vício formal, o Art. 175 do CTN, há o estabelecimento
lançamento anteriormente efetuado. de que, ainda que exista o direito à isenção ou
anistia, o contribuinte deverá cumprir as
O prazo dela não se interrompe obrigações acessórias

Pode ser decretada “ex offício” Isenção - A lei concede a isenção, para que
determinada situação ou pessoa não esta
Do fato gerador ao lançamento é prazo obrigado de pagar o tributo. Ocorre que, a
decadencial. Com o lançamento que constitui o isenção não observa o princípio da

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anterioridade, do exercício, nem o da Sobre a revogação, existe uma


nonagesimal, porque a revogação da isenção exceção, nos termos do art. 178 do CTN e na
não configuraria uma instituição ou majoração Súmula 544 do STF, que consiste nos casos
do tributo. de isenção por prazo determinado ou por
No CTN, em seu art. 104, prevê determinadas condições onerosas.
revogação de isenção, cujo o imposto é sobre
renda ou sobre o patrimônio, essa lei só CTN - Art. 178 - A isenção, salvo se concedida
produzirá efeitos no primeiro dia do exercício por prazo certo e em função de determinadas
seguinte: condições, pode ser revogada ou modificada
por lei, a qualquer tempo, observado o disposto
Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do no inciso III do art. 104. (Redação dada pela
exercício seguinte àquele em que ocorra a sua Lei Complementar nº 24, de 7.1.1975)
publicação os dispositivos de lei, referentes a
impostos sobre o patrimônio ou a renda: STF - SÚMULA Nº 544: Isenções tributárias
concedidas, sob condição onerosa, não podem
I - que instituem ou majoram tais impostos; ser livremente suprimidas.
II - que definem novas hipóteses de incidência;
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo
se a lei dispuser de maneira mais favorável ao Anistia - Trata-se de perdão, concedida por lei,
contribuinte, e observado o disposto no artigo das penalidades pecuniárias, de forma a
178. abranger os créditos tributários anteriores ao
lançamento. Importante destacar que a anistia
O art. 177 do CTN, estabelece que a poderá abarcar apenas os tributos, cujos fatos
concessão de isenção não se estende às taxas ocorreram anteriores à lei, nos termos do art.
e contribuição de melhoria, bem como aos 180 do CTN.
tributos que venham a ser criados ou A anistia não poderá ser concedida em
instituídos posteriormente à lei que cria a casos de crimes ou contravenções, praticados
isenção. com dolo, fraude ou simulação do sujeito
passivo, bem como às infrações resultantes de
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a conluio de outras pessoas.
isenção não é extensiva:
I - às taxas e às Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as
contribuições de infrações cometidas anteriormente à vigência
melhoria; da lei que a concede, não se aplicando:
II - aos tributos
instituídos I - aos atos qualificados em lei como crimes ou
posteriormente à sua contravenções e aos que, mesmo sem essa
concessão. qualificação, sejam praticados com dolo, fraude
ou simulação pelo sujeito passivo ou por
A lei que estabelece isenção deve ser terceiro em benefício daquele;
interpretada literalmente, nos termos do art.
111 do CTN. Portanto, no caso de tributos que II - salvo disposição em contrário, às infrações
venham a ser criados ou instituídos resultantes de conluio entre duas ou mais
posteriormente à lei que cria a isenção, não pessoas naturais ou jurídicas.
serão abrangidos pela isenção.
Em relação à não extensão da isenção Esse perdão pode ser geral ou limitado,
às taxas e contribuição de melhoria, deve-se conforme dispõe o artigo 181 do CTN.
observar que esses tributos são criados em
virtude de uma contraprestação direta, por isso, Art. 181. A anistia pode ser concedida:
não há embasamento para se estender
determinada isenção concedida em lei para I - em caráter geral;
estes tributos, salvo disposição de lei em II - limitadamente:
contrário.

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a) às infrações da legislação relativa a


determinado tributo;
b) às infrações punidas com penalidades
pecuniárias até determinado montante,
conjugadas ou não com penalidades de outra
natureza;
c) a determinada região do território da
entidade tributante, em função de condições a
ela peculiares;
d) sob condição do pagamento de tributo no
prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja
fixação seja atribuída pela mesma lei à
autoridade administrativa.

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