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Notícias da Manutenção

Baseada em Fiabilidade
Divulgação de notícias sobre Controlo de Condição,
Manutenção e o MIIT N.º 14 – Setembro 2005

Foi concluído com sucesso o processo de Certificação da


Formação pelo IQF (antigo INOFOR). Esta acção insere-
Após 15 anos de actividade no sector da manutenção
se no processo de melhoria contínua seguido pelo MIIT.
e de gestão de activos, o MIIT orgulha-se de ter dado
alguns contributos para a evolução nestes domínios.
È com agrado que vemos a evolução da nossa O Departamento de Inspecção e Controlo do MIIT
actividade e o aumento das nossas capacidades e executou na AP – Amoníacos de Portugal o alinhamento
competências. Evoluimos no sentido de ser para os de diversas máquinas durante a sua paragem anual de
nossos clientes aquilo que eles precisam que nós 2005.
sejamos. Efectuou ainda, a recepção por análise de vibrações e
Tem sido esta dedicação aos clientes e ao nosso termografia dos equipamentos instalados na nova unidade
universo tecnológico, que nos tem feito evoluir e fabril da INAPAL em Palmela.
crescer, o que nos deixa orgulhosos e com vontade de
continuar por este caminho. O MIIT vai participar activamente no 8ª Congresso da
Assim o MIIT pretende celebrar o 15º aniversário da Manutenção, organizado pela APMI e a levar a efeito em
sua actividade, confraternizando com os clientes e 17/18 de Novembro em Lisboa. Para além da
apresentação de comunicações irá patrocinar este evento.
amigos que fomos fazendo nesta caminhada que já
dura há uma década e meia. Dia do MIIT - No dia 12 de Outubro o MIIT irá comemorar
Vamos realizar um encontro no Hotel do Buçaco, que o se 15º aniversário, promovendo um encontro no Hotel do
tem uma componente social, complementada por outra Bussaco.
de carácter técnico, própria de uma empresa
tecnológica como a nossa. O MIIT está a actualmente a colaborar com a José de
Serão apresentados alguns casos práticos de Mello Saúde na definição de um sistema de Gestão da
actividades, que sintetizam a experiência, os Manutenção das suas unidades hospitalares.
conhecimentos e as capacidades de que o MIIT hoje
dispõe e lhe permitem configurar soluções originais,
eficazes e inovadoras. Próximos Cursos
Ficaremos muito honrados em contar com a
participação dos nossos clientes e parceiros, contando
que esta nos traga a visão alargada do mercado onde
Organização da Manutenção
- Introdução à organização e Gestão da
nos inserimos, ao qual pretendemos Manutenção
que concerteza nos ajudará - Montagem e Seguimento de Contratos de
preparar melhor o nosso futuro. Manutenção

Fiabilidade
- Introdução à Análise do Custo de Ciclo de Vida –
RAMS
- Curso Avançado de Quantificação de Risco e do
- Notícias do Custo do Ciclo de Vida
- Introdução às Técnicas de RCM
- Artigos Técnicos - Introdução ao TPM

Controlo de Condição
ARTIGO 1 – Defeitos Típicos em Rolamentos - Curso Básico de Medição de Vibrações
ARTIGO 2 – Diagnóstico de Folgas - Curso avançado de Diagnóstico
ARTIGO 3 – As Abordagens RAMS e RCM - Curso de Diagnóstico de Avarias em Motores
ARTIGO 4 – Int’Graal - soluções de mobilidade na área Eléctricos
florestal - Curso de Diagnóstico de Avarias em Rolamentos
ARTIGO 5 – 5 dicas para reduzir os seus custos de e Engrenagens
Manutenção
Engenharia de Ruído, Vibração e Tribologia
- Curso de Introdução à Análise Modal
Experimental
- Curso de Vibrações no Corpo Humano
Detalhes sobre estas acções em www.miit.pt.

1
Manutenção Baseada em Fiabilidade
Defeitos Típicos em Rolamentos
Carlos Renato, MIIT

INTRODUÇÃO
1 - Ventilador Calcinador1
OZ3142VT01-P3X CHUMACEIRALADO ACC ACEL
1.2
A análise da condição de um rolamento é de primordial F F F F F F F F F F F F
Route Spectrum
19-Ago-05 09:14:58
importância para os gestores de manutenção. Obviamente, OVERALL= 3.74 A-DG
são dos órgãos que mais problemas causam e paragens RMS= 2.31
LOAD= 100.0
intempestivas originam. Dai a importância de analisar a 0.9
RPM= 1426.
RPS= 23.76
sua condição e acompanhar a evolução de uma eventual

R M S A c c e l e ra t i o n in G - s
degradação. >NTN1311
F=BPFO
A análise de vibrações é a técnica que melhor avalia o 0.6
estado do rolamento, problemas de lubrificação para além
de permitir o controlo de qualidade após montagem.

Neste artigo iremos abordar as fases de degradação de 0.3

um rolamento e a sua evolução no espectro de frequência.

Frequências Típicas 0
0 500 1000 1500 2000

Os rolamentos possuem quatro frequências típicas de Frequency inHz

defeito que estão directamente relacionadas com a sua


geometria: BPFO – Pistan exterior, BPFI – Pista interior, Por outro lado a análise da forma de onda não deve ser
BSF – Corpos rolantes e FTF – Gaiola. descorada. A forma de onda de um rolamento degradado
apresentará impactos na forma de onda com amplitudes
ANEL EXTERIOR - BPFO
severas.
1 - Ventilador Escoria
OZ5010VT01-P3X CHUMACEIRALADO ACC ACEL
GAIOLA - FTF 50
Route Waveform
18-Set-03 16:24:54
40
FAULT RMS= 4.17
30 LOAD= 100.0
RPM= 1828.
RPS= 30.46
20 ALERT
ESFERAS - BSF PK(+) =18.11
A c c el e ra ti on i n G-s

PK(-) =17.22
10
CRESTF=4.35

-10

-20
ALERT

-30

-40 FAULT

-50
ANEL INTERIOR - BPFI 0 10 20 30 40 50 60 70 80
TimeinmSecs

Estas frequências são identificativas do tipo de anomalia


Modos de Falha
verificada e dependem da geometria do rolamento.
Geralmente estas frequências não aparecem no espectro
de frequência ou possuem amplitudes muito baixas pelo 1º Modo de Falha
que passam despercebidas. A amplitude destas
frequências de defeito varia com a severidade do defeito e Os primeiros sinais de defeito de um rolamento aparecem
o seu modo de falha. tipicamente no espectro nas altas-frequências (harmónicas
das frequências de defeito) – zona 3. Umas das razões
Espectro de Frequência para estes sintomas se manifestarem nas altas-
frequências fica-se a dever à passagem dos elementos do
O espectro de frequência permite detectar a presença rolamento pelo defeito, excitando assim, as suas
destas frequências e as respectivas harmónicas. De facto, frequências naturais.
é de capital importância escolher um FMáx suficiente que
permita observar as harmónicas das frequências de defeito
do rolamento.

Geralmente, na primeira fase de degradação do rolamento,


as frequências de defeito BPFI e BPFO são as que se
manifestam. A monitorização destas frequências permite
determinar o estado de degradação e acompanhar a sua
evolução.

2
Manutenção Baseada em Fiabilidade
Tipicamente nesta fase aparecem as frequências de
defeito relacionadas com a pista exterior ou interior (BPFI e
BPFO) e na análise do envelope já é possível verificar a
presença das frequências de defeito do rolamento.

2º Modo de Falha

Nesta fase observa-se a presença de mais harmónicas das


frequências de defeito. A amplitude das bandas laterais
assume especial importância nesta fase. Se a amplitude
destas bandas laterais forem superiores à frequência típica
de defeito então o defeito pode ser grave.
Um aspecto importante nesta fase é que as frequências
calculadas podem não coincidir com as frequências
verificadas no espectro. Este facto, fica-se a dever à A falha do rolamento neste estágio é iminente devendo-se
degradação da geometria inicial do rolamento. agendar a sua substituição imediata.

Verifica-se igualmente o aumento de amplitude do O envelope baixa de amplitude mantendo as frequências


envelope – zona 4. típicas de defeito.

É importante perceber que cada rolamento pode evoluir


para estes estágios de forma diferente. É por isso,
3º Modo de Falha necessário, assim que se detecta um defeito, encurtar as
medições de forma a acompanhar a evolução e passagem
Nesta fase verifica-se uma propagação generalizada das pelos modos anteriormente descritos.
frequências de defeito das altas para as baixas
frequências. Pode ser visível, no espectro de frequência,
as frequências de defeito FTF (gaiola) e BSF (corpos Exemplo
rolantes).
Rolamentos de Ventilador
As frequências de defeito BPFO e BPFI aparecem
modeladas por bandas laterais a FTF e BSF.

Nesta fase a vida útil do rolamento está encurtada


dependendo a sua duração da carga, velocidade e
condições de funcionamento (temperatura, poeiras, etc).

Um ventilador começou a apresentar sintomas de defeitos


nos rolamentos das chumaceiras conforme indicado no
espectro seguinte.
4ª Fase
No espectro de frequência era visível a presença da
Á medida que a condição do rolamento se vai deteriorando frequência de defeito BPFI e suas harmónicas. Este facto
este começa a ganhar folgas internas o que incrementa a indicava um defeito com origem na pista interior do
degradação dos seus componentes. rolamento.
Este facto, provoca o aumento do ruído no espectro de
frequência devido aos impactos originados pelos defeitos.
Nesta fase as frequências correspondentes aos defeitos do
rolamento tornam-se imperceptíveis aparecendo
misturadas no ruído.

3
Manutenção Baseada em Fiabilidade
1 - VentiladorEscoria
OZ5010VT01-P4X CHUMACEIRALADOOPOSTOACC ACEL
0.7
Route Spectrum
07-Jan-05 15:13:45

0.6 BPFI OVERALL=1.34 A-DG


RMS= 1.34
LOAD= 100.0
RPM= 1843.
0.5
RPS= 30.72
R M S A c c e l er a t i o n i n G - s

0.4

0.3

0.2

0.1

0
0 1000 2000 3000 4000 5000
Frequency inHz

A evolução das frequências típicas de defeito foi Defeitos na pista interior


acompanhada com medições vibrométricas regulares
tendo-se solicitado a substituição dos rolamentos em Julho
de 2005.
Em Setembro de 2005 procedeu-se a uma última medição
antes da paragem programada. Estas medições estão
ilustradas no espectro seguinte.

1 - Ventilador Escoria
OZ5010VT01-P3X CHUMACEIRALADOACC ACEL

Max Amp 05-Set-05


11.1 09:56:15
R M S A c c e l e ra t i o n in G - s

Plot 07-Jul-05
Scale 10:39:34
12
21-Abr-05
11:41:39

18-Mar-05
14:43:39
0
17-Fev-05
11:39:19

07-Jan-05
15:12:51

18-Nov-04
12:02:15

16-Jun-04
15:16:23 CONCLUSÕES
0 1000 2000 3000 4000 5000
Frequency inHz
A análise da condição do estado de rolamentos é um
importante benefício para o gestor da manutenção. A
análise de vibrações é uma técnica extremamente
Os rolamentos foram substituídos tendo-se verificado a
importante na detecção de anomalias em rolamentos.
presença de defeitos na pista interior e nos corpos rolantes
conforme documentado nas fotos seguintes.
Previne-se assim, paragens intempestivas de máquinas e
da produção permitindo uma gestão eficaz dos custos nas
Defeitos nos corpos rolantes
intervenções.

Por outro lado, as técnicas de controlo de condição


permitem ainda uma melhor gestão dos stocks disponíveis
e de afectação dos recursos humanos.

É por isso uma ferramenta indispensável na indústria


moderna.

4
Manutenção Baseada em Fiabilidade
Diagnóstico de Folgas
Carlos Renato, MIIT
3
INTRODUÇÃO
2.
Folgas e as suas diversas consequências são das
anomalias mais comuns em máquinas. Tendo o seu R
M 2
diagnóstico algumas particularidades, importa S
compreender as suas consequências e sintomas. V
el 1.
o
ci
ty
O QUE QUEREMOS MEDIR? 1

Folgas excessivas e desapertos podem manifestar-se de .


diversas maneiras. Uma consiste na geração de uma
excentricidade, que origina um desequilíbrio, como se
observa na figura. 0
0 40 80 120
Frequency in

Note-se que o espectro mais normal num ventilador é


constituído quase só pela componente à velocidade de
rotação, o que não é manifestamente o caso na figura. As
inter-harmónicas da velocidade de rotação constituem, em
qualquer circunstância, um sintoma claro da existência de
condição original com folga choques.

No sinal na base tempo, o fenómeno torna-se evidente,


especialmente quando medido em aceleração.
A folga ao permitir que o eixo de inércia do veio fique
excêntrico em relação ao eixo de rotação vai gerar um 16
4
1 - ASP. MÓS REB. ACAB. MK4/230
-P3X CHUMACEIRA LADO ACC ACEL

desequilíbrio. Route Waveform


15-Jun-04 11:39:03
12
RMS = 1.86
LOAD = 100.0
Nestas condições, para distinguir o efeito de folgas de um 8
RPM = 1173.
RPS = 19.56
desequilíbrio puro e simples do veio, há que olhar ao PK(+) = 11.12
historial anterior da máquina. Caso a máquina tenha vindo 4
Acceleration in G-s

PK(-) = 11.58
CRESTF= 6.22

de uma beneficiação onde se verificaram as folgas, 0

desconfia-se de um desequilíbrio do rotor. Caso esteja a


funcionar há anos, desconfia-se de folgas. -4

-8

Quando as folgas são elevadas, por vezes consegue-se


ver o movimento relativo do veio com a chumaceira com -12

um estroboscópio. -16
Time: 179.69
0 40 80 120 160 200 240 280 320 Ampl: 11.12
Time in mSecs

CHOQUES E OSCILAÇÕES DE AMPLITUDE


POSICIONAMENTO INCORRECTO
Outra maneira das folgas se manifestarem é sob a forma
de choques. Efectivamente, por vezes, quando as folgas
se criam, o rotor ganha uma liberdade de movimento que No caso da montagem de uma máquina ser efectuada com
por vezes o leva a embater nas partes estáticas, conforme tolerâncias apertadas, as folgas dão origem a
se pode ver na figura. desalinhamentos, engrenamento incorrecto, etc. Os
sintomas são portanto os destas anomalias, frequente
acompanhadas doutros sintomas de folgas, como seja por
exemplo o desequilíbrio.

Evolução

É possível através da análise das vibrações da máquina,


condição original com folga nomeadamente o espectro de frequência, distinguir as
várias etapas de evolução das folgas, pelas quais a
Nestas condições, no espectro de frequência, aparecem máquina passa, até à situação mais grave, em que se
numerosas harmónicas, e por vezes, inter-harmónicas da verificam choques generalizados:
velocidade de rotação.
• Excentricidade, subida da primeira harmónica da
velocidade de rotação, confunde-se com desequilíbrio.
• Aumento da folga, aparecimento de múltiplas
harmónicas da velocidade de rotação do veio.
5
Manutenção Baseada em Fiabilidade
• Agravamento da folga, aparecimento de inter-
harmónicas, à medida que vão havendo choques EXEMPLO
pontuais.
• Degradação acentuada, choques generalizados, Um ventilador apresentava sintomas de folgas ao nível do
aumento da vibração não síncrona, em forma de relva. motor eléctrico conforme indicado pelo espectro seguinte.
Choques perceptíveis sensorialmente.
1 - VENTILADOR
TT1 -P2H MOTOR LADO INTERIOR HORIZONTAL
12
Route Spectrum
04-Jan-03 15:13:26
DESAPERTOS OVERALL= 10.50 V-DG
10
RMS = 10.43
LOAD = 100.0
Quando ocorre o desaperto de uma máquina do seu fixe, RPM = 2968.
RPS = 49.47
dá-se normalmente uma subida da amplitude das

RMS Velocity in mm/Sec


8

vibrações, frequentemente com a direcção vertical como


predominante. Quando o desaperto é ao nível dos pernes, 6

um controle sensorial com vista a determinar se a


amplitude das vibrações na cabeça do perno é igual à do 4

fixe, é geralmente suficiente para determinar se essa é


efectivamente a causa. 2

0
Freq: 50.00
0 200 400 600 800 1000 Ordr: 1.011
Frequency in Hz Spec: 7.789

O motor eléctrico foi reparado tendo-se corrigido as folgas


excessivas entre os rolamentos do motor eléctrico e as
respectivas caixas.
A comparação de espectros demonstra a resolução da
anomalia.
1 - VENTILADOR
TT1 -P2H MOTOR LADO INTERIOR HORIZONTAL

Max Amp
7.79

Plot
Scale
8 Após reparação
A análise da fase entre várias peças apertadas ajuda
RMS Velocity in mm/Sec

igualmente a localizar o desaperto. Uma variação de 180º


da primeira harmónica da velocidade de rotação, entre 22-Mar-03

duas peças, indica a existência de um desaperto. Este 15:51:34

teste é muito comum de ser aplicado nas sapatas, nos


chassis das máquinas e nas suas chumaceiras.
0

04-Jan-03
15:13:26

folga 0 200 400 600


Frequency in Hz
800 1000

RESUMO DE SINTOMAS, ANOMALIAS E TÉCNICAS

Causa Consequência Sintomas Técnicas


Excentricidade Desequilíbrio + histórico ...
Desalinhamento + histórico ...
Liberdade de Choques Choques Sinal no
movimento tempo,
espectro,
estetoscópio
Oscilações no Flutuações na NGV
movimento amplitude das Espectro
vibrações Estetoscópio
Desaperto Liberdade de Direccionalidade NGV
movimento das vibrações Controlo
sensorial
Medição de
fase

6
Manutenção Baseada em Fiabilidade
As Abordagens RAMS e RCM
Casos Históricos
CASO HISTÓRICO 3 - Indústria de Processo
Objectivo: alargamento de período entre revisões de máquina com quantificação do risco envolvido.
Problema: o intervalo entre revisões era considerado excessivamente curto.
Necessidade: conhecer o risco decorrente do alargamento do período entre revisões.
Como? Trabalhar com um parceiro de Manutenção Baseada em Fiabilidade, para efectuar análise de risco com a
metodologia RAMS.
NÍVEL 0 NÍVEL 1 NÍVEL 2

0,109%
Admissão de ar
24,7
0,276%
0,081%
Arrefecimento 1
1,8
Circulação do ar
0,082%
Arrefecimento 2
1,8
29,8
0,041%
Saída de ar
4,6
0,083%
Ajustamento das pás
2,3
1,105%
0,356% 0,118%
Carcaça
3,5
0,089%
Compressor Rotor
3,8
0,041%
Suporte do veio
15,8 3,4
0,025%
Sistema de vedação
2,8
0,009%
Suporte
0,196% 0,3
0,094%
Sistema de compressão Multiplicador Veio de entrada (motor)
4,2
8,2 0,093%
Veio de saída (não motor)
3,7
0,031%
Respiração do tanque
6,4
0,045%
Tanque de óleo
0,5
0,307% 0,045%
Tanque principal
0,5
0%
62,9 Sistema de bombagem
0
0,009%
Lubrificação Arrefecimento do óleo
0,09
0,036%
Sistema de filtragem
2,7
0%
Sistema de acumuladores
15 0
0,007%
Sistema hidráulico de lev. do veio
0,4
0,135%
Óleo do circuito de lub.
3,7

Indisponibilidade média
Número esperado de falhas em 30 anos

Reavaliação dos planos de manutenção preventiva


Modificação de periodicidade de intervenção de 2 em 2 anos para 6 em 6 anos

120,0 3,5%
100,0 3,0%
2,5% Nº esperado
80,0
2,0% de falhas
60,0
1,5% Indisponibilidade
40,0 m édia
1,0%
20,0 0,5%
0,0 0,0%
1 2 4 6 8
Anos

Resultados?
Diminuição dos custos anuais em cerca de 32 %
7
Manutenção Baseada em Fiabilidade
Int’Graal
Informação Técnica e de Controlo de Gestão
soluções de mobilidade na área florestal
O MIIT está presentemente a participar, juntamente com várias associações florestais a nível nacional, em projectos que visam
a implementação de Sistemas de Gestão Florestal Sustentável (SGFS) em Unidades de Gestão Florestal (UGF), de acordo
com a Norma Portuguesa (NP) 4406.
A implementação de SGFS pressupõe a concretização de um conjunto de fases, nomeadamente:
Definição da política florestal para a UGF;
Planeamento;
Operacionalização; e
Verificação e acções correctivas do SGFS.
No âmbito da fase de Planeamento procede-se à avaliação dos indicadores de Gestão Florestal Sustentável (GFS), previstos
na NP 4406. A avaliação consiste na recolha de parâmetros de campo através da utilização de um pocket-pc, a sua
transferência para a base de cálculo desenvolvida pelo MIIT, e o posterior cálculo dos indicadores GFS. Os dadpos são
integrados na aplicação informática desenvolvida pelo MIIT para o apoio à área florestal e agrícola.
A recolha automática processa-se da seguinte forma:

5 6

7 8 9

Definir área de amostragem


Configurar pontos de amostragem na base de cálculo dos indicadores de GFS;
Importar localizações para o Pocket PC: Associação/Exploração, Núcleo(s) e Pontos de amostragem.
Encontrar centro da parcela com recurso às coordenadas (X,Y) do ponto de amostragem e cartas Militares 1:25000;
Seleccionar no Pocket Pc a localização a caracterizar;
Abrir uma Ficha de Parcela nova;
Definir Dados globais da parcela;
Registar Valores Globais (Parcela/povoamento) da Ficha de parcela;
Registar Valores componente (árvore/vara) da Ficha de Parcela.

A transferência pode ser feita através da Internet ou através de uma ligação directa do pocket-pc a um computador.
8
Manutenção Baseada em Fiabilidade
5 Dicas para reduzir os seus custos de
Manutenção
ORGANIZAÇÃO Caso a embalagem do rolamento se apresente
danificada ou existe a possibilidade de que o rolamento
Caso a sua empresa possua um programa de gestão da tenha sido contaminado, deverá ser feita a lavagem do
manutenção deverá registar todas as intervenções assim rolamento e respectiva secagem antes da montagem.
como os custos associados a cada intervenção. Rolamentos com dupla blindagem ou com vedação
Este registo permitirá ao gestor da manutenção quantificar nunca devem ser lavados.
custos e investimentos para além de permitir a criação de
um cadastro de cada máquina.

ROLAMENTOS
Quando os rolamentos são montados sobre os eixos ou
Sabia que 36% das falhas em rolamentos se devem a nas caixas, não se deve golpear os anéis directamente
falta/deficiente lubrificação e que cerca de 14% se devem com um martelo ou outro objecto. Qualquer força
a contaminações do exterior? aplicada ao rolamento, deve sempre ser distribuída
Estabeleça prioridades e aumente a vida útil dos seus uniformemente sobre a superfície inteira da face do
rolamentos mantendo os locais de armazenamento limpos anel. Igualmente, quando se instalam simultaneamente
em temperatura ambiente. Crie rotinas de lubrificação ambos os anéis, deve-se evitar aplicar a pressão
seguindo os conselhos dos fabricantes. unicamente num anel, pois os corpos rolantes podem
produzir marcas nas superfícies das pistas, ou podem
produzir outros danos internos.

Os rolamentos devem ser instalados em ambiente limpo e


seco. Especialmente quando se trata de rolamentos
pequenos, deve-se providenciar um local de trabalho
limpo, pois a poeira afecta muito a eficiência e vida útil dos
rolamentos.

Antes da montagem, deve-se limpar todas as ferramentas


de ajuste, eixos, alojamentos e partes relacionadas e, se
necessário remover todas as lascas cortantes.

Os rolamentos devem ser desempacotados somente no


momento de serem montados. Normalmente, os
rolamentos lubrificados com graxa podem ser montados
como estão, sem a remoção da protecção contra a .
oxidação. Entretanto, os rolamentos que devem ser
lubrificados com óleo, ou em casos onde a mistura da
graxa com a camada protectora contra oxidação possam
causar perdas de eficiência da lubrificação, a protecção
contra a corrosão deve ser removida, lavando o rolamento
com benzeno ou um solvente de petróleo e secando o
rolamento antes da montagem.

Visite o novo site do MIIT, agora mais funcional e com novos conteúdos, em:

www.miit.pt
9
Manutenção Baseada em Fiabilidade
Se recebe este periódico e não o deseja receber, por favor
comunique-o para o e-mail: miit@miit.pt

Qualquer comentário, sugestão ou pergunta são bem


vindos. Para o efectuar, por favor, utilize o mesmo e-mail,
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LISBOA
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Tel. 21 7981300 Fax 21 7981301
VILA DO CONDE
Zona Industrial da Varziela Rua 8 Lote 1
4480 Vila do Conde
Tel. 252 637090 Fax 252 637094

e-mail: miit@miit.pt

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