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CLP 14 10 v04 PDF
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Agradecimentos
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Controlador Lógico Programável
Índice
1 – Introdução ........................................................................................................................................ 4
2- Automação ......................................................................................................................................... 4
c) Entradas analógicas................................................................................................................... 9
f) Saídas analógicas...................................................................................................................... 10
4.3.3- Contatores.......................................................................................................................... 18
A porta lógica NOR segue similar ao funcionamento das outras portas lógicas. ............................. 34
Anexo V – Exercícios.............................................................................................................................. 53
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Controlador Lógico Programável
1 – Introdução
2- Automação
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Controlador Lógico Programável
áreas. Este ainda é um desafio didático a ser resolvido, mas ainda existe uma alternativa que
é a criação de equipes multidisciplinares.
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Controlador Lógico Programável
Estes últimos podem atingir uma a complexidade e tamanho tais que, para o seu controle,
deve-se dividir o problema de controle em camadas, onde a comunicação e “hierarquia” dos
elementos é similar a uma estrutura organizacional do tipo funcional. A figura 2 mostra de forma
simplificada este tipo de organização.
Para finalizar é importante dizer que além dos conceitos aqui apresentados, de forma
resumida, a Automação Industrial compreende um campo de atuação amplo e vasto. Para se ter uma
noção, cada elemento sensor ou atuador tem o seu próprio funcionamento, que em algumas
aplicações tem de ser bem entendidos.
No caso dos sensores todo o comportamento é previsto através de efeitos físicos, existe
uma disciplina denominada de “Instrumentação” cujo objetivo é o de somente estudar estes
elementos.
Algum tempo atrás, principalmente nas indústrias químicas, existia o esquema de controle
centralizado, possível com a introdução da instrumentação eletrônica.
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Controlador Lógico Programável
Neste conceito existia uma sala localizada a grandes distâncias do núcleo operacional. Esta
destinava-se a centralizar todo o controle efetuado ao longo do parque fabril. Atualmente existem
diversas outras salas de controle, distribuídas geograficamente, interligadas entre si e a uma sala
central de supervisão. Surgiu então o conceito do controle distribuído.
Enfim, devido a esta grande variedade de conhecimentos, como já dito anteriormente, o foco
deste curso será na programação dos Controladores Lógico Programáveis (CLPs) que são o cérebro
de todo o processo. Os demais elementos serão vistos de forma sucinta em capítulos subseqüentes.
3 – Variáveis de Controle
Como foi dito no capítulo anterior, para controlar um processo o CLP usa de informações
vindas de sensores. Através das instruções gravadas em sua memória interna ela comanda os
atuadores, que exercem o trabalho sobre o sistema.
As variáveis analógicas são aquelas que variam continuamente com o tempo, conforme
mostra a figura 3(a). Elas são comumente encontradas em processos químicos advindas de sensores
de pressão, temperatura e outras variáveis físicas. As variáveis discretas, ou digitais, são aquelas que
variam discretamente com o tempo, como pode ser visto na figura 3 (b).
Dessa forma podemos definir o Controle Analógico como aquele que se destina ao
monitoramento das variáveis analógicas e ao controle discreto como sendo o monitoramento das
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Controlador Lógico Programável
variáveis discretas. O primeiro tipo englobar variáveis discretas, consistindo assim em um conceito
mais amplo.
Ainda no controle analógico podemos separar entradas convencionais, tais como comandos
do operador, ou varáveis discretas gerais, das entradas analógicas advindas de sensores ligados
diretamente as saídas do processo. Estas últimas serão comparadas a uma referência que consiste
no valor estável desejado para o controle (ver figura 4).
Essa referência também é conhecida como “set-point”. Neste tipo de controle, onde as
saídas são medidas para cálculo da estratégia de controle dizemos que há uma “realimentação”. Esse
sistema é conhecido como sistema em “malha fechada”. Se não há a medição das saídas dizemos
que o sistema tem “malha aberta”.
A automação, como a imaginamos, tem a ver mais com o comando seqüencial de ações que
visam a fabricação, transporte ou inspeção de produtos. Desse modo, trabalha-se muito mais com
variáveis digitais, e por isso será as mesmas serão focalizadas no curso.
a) Entradas discretas: São aquelas que fornecem apenas um pulso ao controlador, ou seja,
elas têm apenas um estado ligado ou desligado, nível alto ou nível baixo, remontando a álgebra
boolena que trabalha com uns e zeros.
Alguns exemplos são mostrados na figura 5, dentre elas: as botoeiras (5a), válvulas eletro-
pneumáticas (5b) , os pressostatos (5c) e os termostatos (5d).
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Controlador Lógico Programável
c) Entradas analógicas: Como o próprio nome já diz elas medem as grandezas de forma
analógica. Para trabalhar com este tipo de entrada os controladores tem conversores analógico-
digitais (A/D). Atualmente no mercado os conversores de 10 bits são os mais populares. As principais
medidas feitas de forma analógica são a temperatura e pressão.
d) Saídas discretas: São aquelas que exigem do controlador apenas um pulso que determinará o
seu acionamento ou desacionamento. Como exemplo tem-se elementos mostrados na figura 8:
Contatores (8a) que acionam os Motores de Indução (8b) e as Válvulas Eletro-pneumáticas (8c).
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Controlador Lógico Programável
Por definição os comandos elétricos têm por finalidade a manobra de motores elétricos que
são os elementos finais de potência em um circuito automatizado. Entende-se por manobra o
estabelecimento e condução, ou a interrupção de corrente elétrica em condições normais e de
sobre-carga. Os principais tipos de motores são:
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Controlador Lógico Programável
• Motor de Indução
• Motores síncronos
• Servomotores
• Motores de Passo
Existem diversas aplicações para os motores de indução, dentre elas pode-se citar:
• A manipulação de cargas feita pelos elevadores, pontes rolantes, talhas, guindastes, correias
transportadoras, entre outros.
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Controlador Lógico Programável
• Seccionamento: só pode ser operado sem carga. Usado durante a manutenção e verificação do
circuito.
• Dispositivos de manobra: destinam-se a ligar e desligar o motor de forma segura, ou seja, sem que
haja o contato do operador no circuito de potência, onde circula a maior corrente.
É importante repetir que no estudo de comandos elétricos deve-se ter a seqüência mostrada
na figura 3.2 em mente, pois ela consiste na orientação básica para o projeto de qualquer circuito.
Ainda falando em proteção, as manobras (ou partidas de motores) convencionais, são dividas
em dois tipos, segundo a norma IEC 60947:
I. Coordenação do tipo 1: Sem risco para as pessoas e instalações, ou seja, desligamento seguro
da corrente de curto-circuito. Porém podem haver danos ao contator e ao relé de sobrecarga.
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Controlador Lógico Programável
II. Coordenação do tipo 2: Sem risco para as pessoas e instalações. Não pode haver danos ao relé
de sobrecarga ou em outras partes, com exceção de leve fusão dos contatos do contator e estes
permitam uma fácil separação sem deformações significativas.
ii. Contato Normalmente Fechado (NF): há passagem de corrente elétrica na posição de repouso,
como pode ser observado na figura 12(b). Desta forma a carga estará acionada.
Os citados contatos podem ser associados para atingir uma determinada finalidade, como
por exemplo, fazer com que uma carga seja acionada somente quando dois deles estiverem
ligados. As principais associações entre contatos são descritas a seguir.
Basicamente existem dois tipos, a associação em série (figura 13a) e a associação em paralelo
(13b).
Quando se fala em associação de contatos é comum montar uma tabela contendo todas as
combinações possíveis entre os contatos, esta é denominada de “Tabela Verdade”.
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Controlador Lógico Programável
Nota-se que na combinação em série a carga estará acionada somente quando os dois
contatos estiverem acionados e por isso é denominada de “função E”. Já na combinação em paralelo
qualquer um dos contatos ligados aciona a carga e por isso é denominada de “função OU”.
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Controlador Lógico Programável
Os contatos NF da mesma forma podem ser associados em série (figura 14a) e paralelo
(figura 14b), as respectivas tabelas verdade são 3.3 e 3.4. Nota-se que a tabela 3.3 é exatamente
inversa a tabela 3.2 e portanto a associação em série de contatos NF é denominada “função não
OU”. Da mesma forma a associação em paralelo é chamada de “função não E”.
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Controlador Lógico Programável
Quando se fala em ligar um motor, o primeiro elemento que vem a mente é o de uma chave.
Entretanto, no caso de comandos elétricos a “chave” que liga os motores é diferente de uma chave
usual, destas encontradas em residências, utilizadas para ligar a luz, por exemplo. A diferença
principal está no fato de que ao movimentar a “chave residencial” ela vai para uma posição e
permanece nela, mesmo quando se retira a pressão do dedo. Na “chave industrial” ou botoeira há o
retorno para a posição de repouso através de uma mola, como pode ser observado na figura 3.6a. O
entendimento deste conceito é fundamental para compreender o porque da existência de um selo
no circuito de comando.
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Controlador Lógico Programável
Estes são dispositivos pilotos e nunca são aplicados no acionamento direto de motores.
A figura 15a mostra o caso de uma botoeira para comutação de 4 pólos. O contato NA
(Normalmente Aberto) pode ser utilizado como botão LIGA e o NF (Normalmente Fechado)
como botão DESLIGA. Esta é uma forma elementar de intertravamento. Note que o retorno é feito
de forma automática através de mola. Existem botoeiras com apenas um contato. Estas últimas
podem ser do tipo NA ou NF.
Ao substituir o botão manual por um rolete, tem-se a chave fim de curso, muito utilizada em
circuitos pneumáticos e hidráulicos. Este é muito utilizado na movimentação de cargas, acionado no
esbarro de um caixote, engradado, ou qualquer outra carga.
Todos estes elementos exercem uma ação de controle discreta, ou seja, liga /desliga. Como
por exemplo, se a pressão de um sistema atingir um valor máximo, a ação do Pressostato será o de
mover os contatos desligando o sistema. Caso a pressão atinja novamente um valor mínimo
atua-se re-ligando o mesmo.
4.3.2- Relés
Uma característica importante dos relés, como pode ser observado na figura 16 é que a
tensão nos terminais (1) e (2) pode ser 5 Vcc, 12 Vcc ou 24 Vcc, enquanto simultaneamente
os terminais (3), (4) e (5) podem trabalhar com 110 Vca ou 220 Vca. Ou seja não há contato físico
entre os terminais de acionamento e os de trabalho. Este conceito permitiu o surgimento de
dois circuitos em um painel elétrico:
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Controlador Lógico Programável
ii. Circuito de Potência: é o circuito onde se encontram as cargas a serem acionadas, tais
como motores, resistências de aquecimento, entre outras. Neste podem circular correntes
elétricas da ordem de 10 A ou mais, e atingir tensões de até 760 V.
4.3.3- Contatores
Para fins didáticos pode-se considerar os contatores como relés expandidos pois o principio
de funcionamento é similar. Conceituando de forma mais técnica, o contator é um elemento letro-
mecânico de comando a distância, com uma única posição de repouso e sem travamento.
Como pode ser observado na figura 3.8, o contator consiste basicamente de um núcleo
magnético excitado por uma bobina. Uma parte do núcleo magnético é móvel, e é atraído por forças
de ação magnética quando a bobina é percorrida por corrente e cria um fluxo magnético. Quando
não circula corrente pela bobina de excitação essa parte do núcleo é repelida por ação de molas.
Contatos elétricos são distribuídos solidariamente a esta parte móvel do núcleo, constituindo um
conjunto de contatos móveis. Solidário a carcaça do contator existe um conjunto de contatos
fixos. Cada jogo de contatos fixos e móveis podem ser do tipo Normalmente aberto (NA), ou
normalmente fechados (NF).
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Controlador Lógico Programável
Um fator importante a ser observando no uso dos contatores são as faíscas produzidas pelo
impacto, durante a comutação dos contatos. Isso promove o desgaste natural dos mesmos, além
de consistir em riscos a saúde humana. A intensidade das faíscas pode se agravar em ambientes
úmidos e também com a quantidade de corrente circulando no painel. Dessa forma foram aplicadas
diferentes formas de proteção, resultando em uma classificação destes elementos. Basicamente
existem 4 categorias de emprego de contatores principais:
c. AC3: é aplicação de motores com rotor de gaiola em cargas normais como bombas,
ventiladores e compressores.
d. AC4: é para manobras pesadas, como acionar o motor de indução em plena carga,
reversão em plena marcha e operação intermitente.
4.3.4- Fusível
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Controlador Lógico Programável
4.4-Simbologia Gráfica
conhecer os componentes básicos dos comandos e também sua finalidade. Alguns destes
A) Selo
de selo.
C) Intertravamento
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Controlador Lógico Programável
F) Ligamento condicionado
G) Proteção do sistema
Exemplo
Figura 20- Circuitos de comando e potência para uma partida com reversão
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Controlador Lógico Programável
Os CLPs podem ser definidos, segundo a norma ABNT, como um equipamento eletrônico-
digital compatível com aplicações industriais. O termo em inglês é PLC, que significa Programmable
Logic Controller.
O primeiro CLP data de 1968 na divisão de hidramáticos da General Motors. Surgiu como
evolução aos antigos painéis elétricos, cuja lógica fixa tornava impraticável qualquer mudança extra
do processo.
A tecnologia dos CLPs só foi possível com o advento dos chamados Circuitos Integrados e da
evolução da lógica digital. Este equipamento trouxe consigo as principais vantagens:
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Controlador Lógico Programável
3a geração: Os CLPs passam a ter uma entrada de programação que era feita através de um teclado,
ou programador portátil, conectado ao mesmo.
4a geração: É introduzida uma entrada para comunicação serial, e a programação passa a ser feita
através de micro-computadores. Com este advento surgiu a possibilidade de testar o programa antes
do mesmo ser transferido ao módulo do CLP, propriamente dito.
5a geração: Os CLPs de quinta geração vem com padrões de protocolo de comunicação para facilitar
a interface com equipamentos de outros fabricantes, e também com Sistemas Supervisórios e Redes
Internas de comunicação.
Como pode ser visto na Figura 21, o CLP funciona de forma seqüencial, fazendo um ciclo de
varredura em algumas etapas. É importante observar que quando cada etapa do ciclo é executada,
as outras etapas ficam inativas. O tempo total para realizar o ciclo é denominado CLOCK. A não
simultaneidade das operações justifica a exigência de processadores com velocidades cada vez mais
altas. Em cada etapa o CLP realiza as tarefas descritas nos próximos parágrafos.
Início: Verifica o funcionamento da C.P.U, memórias, circuitos auxiliares, estado das chaves,
existência de um programa de usuário, emite aviso de erro em caso de falha. Desativa todas as
saídas.
Verifica o estado das entradas: Lê cada uma das entradas, verificando se houve acionamento. O
processo é chamado de ciclo de varredura.
Compara com o programa do usuário: Através das instruções do usuário sobre qual ação tomar em
caso de acionamento das entradas o CLP atualiza a memória imagem das saídas.
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Controlador Lógico Programável
Bateria: Utilizada para manter o circuito do relógio em tempo real. Normalmente são
utilizadas baterias recarregáveis do tipo Ni - Ca.
Memória do usuário: Espaço reservado ao programa do usuário. Constituída por memórias do tipo
RAM, EEPROM ou FLASH-EPROM. Também pode-se utilizar cartuchos de memória, para
proporcionar agilidade e flexibilidade.
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Controlador Lógico Programável
memória imagem das entradas – a saídas. Esta funciona como uma tabela virtual onde a CPU busca
informações para o processo decisório.
POWER ON RESET: desliga todas as saídas assim que o equipamento é ligado, isso evita que
possíveis danos venham a acontecer.
POWER DOWN: monitora a tensão de alimentação salvando o conteúdo das memórias antes
que alguma queda de energia possa acontecer.
WATCH DOG TIMER: o cão de guarda deve ser acionado em intervalos periódicos, isso
evita que o programa entre em “loop”.
Além da classificação histórica, os CLPs podem ser classificados também segundo a sua
capacidade, como descrito abaixo.
Nano e micro CLPs: possuem até 16 entradas e a saídas. Normalmente sãocompostos por um
único módulo com capacidade de memória máxima de 512 passos.
CLPs de médio porte: capacidade de entrada e saída em até 256 pontos, digitais e analógicas.
Permitem até 2048 passos de memória. CLPs de grande porte: construção modular com CPU
principal e auxiliares. Módulos de entrada e saída digitais e analógicas, módulos especializados,
módulos para redes locais. Permitem a utilização de até 4096 pontos. A memória pode ser
otimizada para o tamanho requerido pelo usuário.
Basicamente existem três tipos de linguagens para programação dos CLPs: Ladder, Blocos
Lógicos e Lista de instruções. Alguns fabricantes como a Siemens juntaram as três linguagens em
uma única, denominada comercialmente de STEP7.
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Controlador Lógico Programável
Desse modo neste curso será abordada a linguagem ladder intercalando com as principais
funções de blocos lógicos.
Figura 22- Exemplo de um programa em Ladder utilizado para Partida com reversão
Mesma linguagem utilizada em lógica digital, onde sua representação gráfica é feita através
das chamadas portas lógicas.
Exemplo:
Utilizando portas lógicas do tipo: AND, OR, NOT e também laços de comparação para obter a
resposta desejada.
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Controlador Lógico Programável
: A I 1.5
: A I 1.6
:O
: A I 1.4
: A I 1.3
: = Q 3.0
Essa linguagem de programação executa rotinas baseadas em passos que são executado
mediante a certas condições lógicas satisfeitas.
Exemplo:
A linguagem Ladder foi a primeira que surgiu na programação dos Controladores Lógicos
Programáveis (CLPs), pois sua funcionalidade procurava imitar os antigos diagramas elétricos,
utilizados pelos Técnicos e Engenheiros da época. O objetivo era o de evitar uma quebra de
paradigmas muito grande, permitindo assim a melhor aceitação do produto no mercado.
O diagrama de contatos (Ladder) consiste em um desenho formado por duas linhas verticais,
que representam os pólos positivo e negativo de uma bateria, ou fonte de alimentação genérica.
Entre as duas linhas verticais são desenhados ramais horizontais que possuem chaves. Estas podem
ser normalmente abertas, ou fechadas e representam os estados das entradas do CLP. Dessa forma
fica muito fácil passar um diagrama elétrico para linguagem Ladder. Basta transformar as colunas em
linhas, como se mostra nas figuras 24 e XX, para o caso de uma simples partida direta.
Não se deve esquecer de ligar as botoeiras e contatores, que são os elementos de comando,
externamente ao CLP. Para o caso deste comando as ligações elétricas são mostradas na figura 2.3. É
importante observar que o relé foi colocado para permitir a existência de dois circuitos diferentes, o
de comando composto por uma tensão contínua de 24 V, e o circuito de potência, composto por
uma tensão alternada de 220 V.
Ainda no CLP a letra “I” significa entrada (Input) e a letra ”O” significa saída (Output). Deve-se
lembrar sempre que em painéis elétricos o CLP está inserido na parte de comando do mesmo. Deve-
se lembrar sempre que em painéis elétricos o CLP está inserido na parte de comando do mesmo.
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Controlador Lógico Programável
O mesmo procedimento de conversão pode ser feito com para uma partida de motores com
reversão, como mostram as figuras 2.4 e 2.5 a seguir.
Na figuras 27 e 28 podem-se observar os elementos básicos de comando, que são os selos dados
pelos contatos abertos de O1 e O2, e também os intertravamentos dados pelos contatos fechados
de O1 e O2.
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Controlador Lógico Programável
Observando os dois exemplos dados, pode-se definir agora os elementos essenciais em uma
programação Ladder:
Figura 31 – (a) Circuito AND, (b) Tabela verdade AND, (c) Bloco AND
Figura 32(a) mostra um sistema feito com porta and utilizando Ladder. O diagrama feito em ladder
inicializa com | |, um contato normalmente aberto descrito como input A (LABEL), em serie com o
contato A temos outro contato normalmente aberto chamado de Input B. Output representa a saída
so sistema. Para termos nível lógico alto na saída devemos fechar os contatos das entradas A e
B.(Figura 532(b)). Em geral:
Contatos do diagrama ladder dispostos na linha horizontal em serie representa a operação AND.
(a) (b)
LD A
AND B
OUT Y0
Todas as figuras acima, são representações possíveis de um mesmo circuito elétrico. Todas
igualmente válidas para representar o circuito mencionado.
Figura 33- (a) Circuito OR, (b) Tabela verdade OR, (c) Bloco OR
Figura 34(a) mostra um sistema feito com porta OR utilizando diagrama ladder, Figura 34(b)
mostra um diagrama alternativo equivalente ao anterior. . O diagrama feito em ladder inicializa com
| |, um contato normalmente aberto descrito como input A (LABEL), em paralelo com o contato A
temos outro contato normalmente aberto chamado de Input B. Output representa a saída do
sistema. Para termos nível lógico alto na saída devemos fechar um dos contatos das entradas A e B.
(Figure 34(c)). Em geral:
Contatos do diagrama ladder dispostos na linha horizontal em paralelo representa a operação OR.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 35- (a) Circuito NOT, (b) Tabela verdade da porta Not, (c) Lógica Not em Ladder, (d) saída igual a 1
quando a entrada for nível lógico 0.
Figura 35(b) mostra uma porta lógica descrita com o diagrama em ladder. A entrada A e formada por
um contato normalmente fechado que esta em serie com a saída output ( ).
(a) (b)
A figura 37 mostra o diagrama ladder da porta NAND. Quando a entrada A e B forem 0 a saida é igual
a 1, como descrito na tabela verdade da porta lógica, neste diagrama podemos perceber que a
segunda forma de representar a porta NAND foi utilizada. Formada por dois contatos normalmente
fechados interligados em serie com a saída.
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Controlador Lógico Programável
(a) (b)
A porta lógica NOR segue similar ao funcionamento das outras portas lógicas.
Com a utilização de diagramas em ladder podemos elaborar sistemas com mais de uma saída
conectada a um contato normalmente aberto ou fechado a Figura 42 mostra um programa em
ladder com duas saídas interligadas a um contato.
Analisando o programa podemos perceber que a saída A esta dependendo diretamente da entrada
A, a saída B depende tanto da entrada A quanto da entrada B tendo assim duas saídas com respostas
diferentes dependendo dos valores das entradas A e B.
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Controlador Lógico Programável
Cada uma das entradas de contatos normalmente fechados habilita uma seqüência de saídas. A
figura 44 ilustra o mesmo programa em ladder aplicado a CLP da Mitsubishi e Siemens. As saídas A, B
e C são saídas que dependem das chaves de contato da entrada.
Figura 42- Programa em ladder com 3 saidas e 3 entradas feitos em CLP da Siemens e Mitsubishi
respectivamente.
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Controlador Lógico Programável
Componentes de indicação das entradas são indicados com o símbolo X e números indicando
a quantidade de entradas. Podem ser descritos de forma octal somente tendo o devido cuidado de
utilizar a entrada X00 como sendo a entrada menos significativa do byte.
Componentes de indicação das saídas são indicados com o símbolo Y e números indicando a
quantidade de saídas. Podem ser descritos de forma octal somente tendo o devido cuidado de
utilizar a saída Y00 como sendo a saída menos significativa do byte.
Componentes de indicação das memórias internas ao CLP são indicadas com o símbolo M e
números indicando a quantidade de memória, capacidade de armazenamento.
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Controlador Lógico Programável
A instrução de “SET” liga uma saída e mantém a mesma ligada mesmo que a
alimentação da entrada seja retirada. Para se desligar a saída utiliza a instrução “RESET”. A figura 46
mostra um exemplo da utilização destas instruções na partida direta de um motor. O programa na
figura 46 é equivalente ao programa mostrado na figura 41.
Existem situações em que é necessário registrar não o estado da entrada, mas sim o instante
em que essa entrada comuta. Isso é realizado pelos circuitos de detecção de borda, que podem
detectar o flanco ascendente (instante de ativação da entrada) quanto o flanco descendente
(instante de desativação da entrada).
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Controlador Lógico Programável
Estes circuitos se aproveitam do modo de operação do CLP onde a varredura é feita através
de uma linha de cada vez. A figura 47 mostra o exemplo de detecção de borda durante a subida.
Uma aplicação prática deste circuito é quando se deseja ativar e desativar uma saída com um
único pulsador (ou botoeira). O circuito completo para este tipo de operação de operação é
mostrado na figura 48.
É importante notar que no programa da figura 48 nota-se que utilizou-se a letra “R” na saída
e não “O”. A diferença é que “R” significa “Relé de contato auxiliar”, ou seja quando se aciona “R”
nenhuma saída externa ao CLP é ligada. Este relé representa uma “memória” interna do CLP e
como o próprio nome já diz, serve somente para auxiliar na lógica do programa. Este elemento é
muito utilizado em programação com diagramas de contato.
Para facilitar a programação, o CLP apresenta as funções de detecção de borda e acionamento com
um único pulsador. A tabela 7 apresenta os símbolos destas funções.
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Controlador Lógico Programável
Os selos são as combinações mais básicas entre elementos, destinados a manter uma saída ligada,
quando se utilizam botoeiras.
Com as duas chaves pressionadas o circuito sempre estará desligado. É o mais utilizado por questões
de segurança.
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Controlador Lógico Programável
Instrução Operando
T-K T0~T127, K0~K32767
TMR T-D T0~T127, D0~D1143
Quando se utiliza a lista de instruções devemos escrever o comando TMR para acionar o
funcionamento do temporizador, mas como o nosso foco é o uso da linguagem ladder vamos ver
exemplos utilizando o ladder.
O temporizador T5 ira receber nível lógico igual a 1 quando a contagem for maior ou igual a K1000.
O CLP em questão utilizado neste treinamento funciona com um ciclo de 1ms, ou seja, devemos
utilizar o K para trabalharmos com a casa de segundos e neste caso o temporizador ira contar
1000segundos.
TMR T5 K1000
Figura 49-
Para zeramos o flag T5 devemos fazer um contato para resetar o mesmo assim desta forma
poderemos utilizar o T5 em outras ocasioes sem que o estado anterior interfira no proximo estado
desejado.
S2 : valor de contagem
S1 : T
S2 : K, D
Figura 50-
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Controlador Lógico Programável
Instrução Operando
C-K C0~C127, K0~K32767
CNT C-D C0~C127, D0~D1143
S2 : valor da contagem
S1 : C
S2 : K, D
Para zeramos o flag C5 devemos fazer um contato para resetar o mesmo assim desta forma
poderemos utilizar o C5 em outras ocasioes sem que o estado anterior interfira no proximo estado
desejado.
Figura 52-
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Controlador Lógico Programável
O salto incondicional JUMP salta de um determinado ponto do programa para uma outra
posição ou sub-rotina do mesmo. Sub-rotinas habilitam novas operações do programa de forma que
possam ser utilizadas repetidas vezes somente direcionando via JUMP o destino desta sub-rotina.
A maioria das funções utilizadas em programas para os CLP`s utilizam algum tipo de salto
condicional ou incondicional, nós iremos descrever alguns dos casos de forma simples para não
termos mais duvidas do uso desta ferramenta poderosa:
Senão
Dentre outras instruções temos as instruções aritméticas e instruções para manipulação de dados em
geral, conversões de binário para decimal, decimal para hexadecimal, somas entre registradores
armazenamento de dados direto com MOV laços de comparação e condicionais, estas instruções
estão todas listadas no manual do software ou no whelp do software de desenvolvimento.
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Controlador Lógico Programável
Referências Bibliográficas
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Controlador Lógico Programável
Capacidade
máxima do
CLP
Em seu programa aberto aparecera uma barra de instruções me ladder para que você possa utilizar
Todos os contatos,instrucoes, e simbolos podem ser empregado em seu programa ladder apertando
no botao F(numero que se deseja) do teclado ou acionando o botao pelo desenho.
F6- Aplicacao de instrucoes : instrucoes variadas para serem acrescentadas em seu programa.
F7- Saida
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Controlador Lógico Programável
Para enviar o programa devemos primeiramente compilar o programa, verificar se não houve
nenhum problema na programação, então vamos acionar o botão CODE
Deve aparecer a mensagem abaixo indicando que o programa esta pronto para ser carregado
no CLP, perceba que esta compilação não atenta a lógica do programador e sim somente a
erros de contato e acionamento.
Agora que foi indicado que o programa esta sem problemas, podemos enviar o mesmo para
o CLP acionando o seguinte botão. Atente para o aviso PC=>PLC!
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Controlador Lógico Programável
O programa ira indicar que será acionado o PLC e por este motivo será perguntado se você quer dar
continuidade ao processo, clique YES.
Identifique se durante a transmissão não ocorreu algum erro, caso não ocorra pressione OK.
O programa já esta rodando no CLP mas para acompanhar o funcionamento do mesmo via
PC devemos manipular o mesmo de forma ONLINE, desta forma clique no botão abaixo
descrito.
Isso indica que o seu programa esta rodando sem problemas e esta trabalhando com uma
taxa de transmissao de 9600bps.
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Controlador Lógico Programável
1. Software ADP
Configuração o ADP
Para que o software ADP se comunique diretamente com o Controlador lógico
programável devemos identificar o modelo e as configurações para a transmissão do
programa criado no WPL e utilizar a mesma configuração no ADP com o intuito de
fazer com que o ADP se comunique diretamente com o CLP.
Através da elaboração de uma interface contendo botões, alarmes,
medidores e indicadores dentre outras funções, que podemos criar através do ADP e
identificar o seu devido funcionamento através do CLP, indexando entradas e saídas
ao software ADP tendo assim a possibilidade de controlar o CLP utilizando uma
interface amigável.
Para o acesso direto do Software devemos seguir os seguintes passos:
C:\hitech_adp\v3.2.03\Adp3.Exe
No menu do programa descrito abaixo na figura1:
Iremos criar uma nova aplicação desta forma devemos clicar no numero 1,
que abrira a janela abaixo, figura 2.
Application Name – O nome do
aplicadivo.
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Controlador Lógico Programável
Barra de ferramentas
Barra de desenho
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Controlador Lógico Programável
Atenção: Não devemos utilizar o modo ONLINE pois não poderemos utilizar o
SoftPanel em conjunto com o WPL.
Após a compilação e execução sem erros do programa criado devemos
atentar para a configuração do SoftPanel que deve estar sincronizada com a
configuração do WPL, devemos ir em Options/Communication Setting, figura 5.
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Controlador Lógico Programável
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Controlador Lógico Programável
1. Criar um programa em ladder que execute a lógica descrita pelo circuito abaixo.
Este programa utiliza 3 portas lógicas, sendo duas AND e uma OR. X0 eX1 entram em uma porta AND
e seu resultado é complementado e entra em outra porta AND juntamente com o resultado da soma,
OR, das entradas X2 e X3. O resultado desta soma sai na saída Y0.
Programa em ladder
Para circuitos logicos mais complexos devemos analisar mais detalhadamente gerando a tabela
verdade do sistema e efetuando as devidas simplificacoes para chegar na resposta final, saida Y0 , e
somente assim podemos projetar o programa em ladder.
Este último circuito representa um demux 1:4, onde o nível presente em X0 é transferido para a
desejada, selecionando-a através de X1 e X2. Assim, a tabela verdade de dele é:
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Controlador Lógico Programável
X0 X1 X2 Y0 Y1 Y2 Y3
0 X X 0 0 0 0
1 0 0 1 0 0 0
1 0 1 0 1 0 0
1 1 0 0 0 1 0
1 1 1 0 0 0 1
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Controlador Lógico Programável
Anexo V – Exercícios
Projete um programa em ladder que acione uma lâmpada.
2. Projete um programa que efetua a soma de dois bits de entrada e armazene a resposta na
memória.
3. Projete um programa que tenha como função gerar um clock de 1Hz com duty cicle 50%, ou
seja 50% do tempo em nível lógico alto e 50 % do tempo em nível lógico baixo.
4. Projete um programa que conte a quantidade de produtos que estão sendo produzidos em
uma linha de produção, sendo que mostre um sinal para produção eficiente e outro sinal
para produção abaixo da meta, sendo:
7. Elabore um aplicativo que acione um alarme quando for identificada a entrada de intrusos no
local
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