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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE

ATUAÇÃO DOS NÚCLEOS E


DEFENSORIAS VINCULADAS A
DIRETORIA METROPOLITANA DA
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO
DO PARÁ
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SIMÃO ROBISON OLIVEIRA JATENE


Governador do Estado do Pará

ANTÔNIO ROBERTO FIGUEIREDO CARDOSO


Defensor Público Geral do Estado do Pará

LUIS CARLOS DE AGUIAR PORTELA


Subdefensor Público Geral do Estado do Pará

FLORISBELA MARIA CANTAL MACHADO


Corregedora Geral

REGINA MARIA DA SILVA FERNANDES


Diretora Metropolitana

ALEXANDRE MARTINS BASTOS


Diretor do Interior

JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAUJO


Diretor do Centro de Estudos

STAN JOSÉ MACHADO


Diretor Administrativa e Financeira

“Nós nos transformamos naquilo que praticamos com frequência.


A perfeição, portanto, não é um ato isolado é um hábito” (Aristóteles)

NYLMA MANESCHY SIQUEIRA DE CAMPOS


Consultora Técnica FUNPEA

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

APRESENTAÇÃO

O presente documento, denominado “Manual de Procedimentos”, tem por objetivo a consolidação


das regras de funcionalidade relativas aos procedimentos realizados na Diretoria Metropolitana da
Defensoria Pública do Estado do Pará. Sua função é detalhar as regras contidas no Regimento
Interno institucional, do qual é parte integrante e suplementar.

O Manual de Procedimentos da Diretoria Metropolitana poderá, a qualquer momento, ser alterado


pelo Conselho Superior da Defensoria Pública - CSDP, sendo as alterações imediatamente
comunicadas às partes usuárias e às partes interessadas. Havendo conflito entre o Manual de
Procedimentos e o Regimento Interno, o disposto no Regimento deverá prevalecer.

A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o


objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta
para padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e
atividades.

Este manual está dividido em submanuais, que chamaremos também de manuais, e cada
submanual em quatro etapas distintas a saber, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora,
Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do
Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as
orientações gerais necessárias ao bom desempenho da unidade. O Procedimento Operacional
Padrão – POP é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do
Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina sob a forma de diagrama, e o
Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade.

O presente Manual de Procedimentos, busca contribuir com a organização a partir da padronização


dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aos
assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará.

Neste volume caracterizado como Manual de Procedimentos da Diretoria Metropolitana


encontram-se os seguintes manuais:
 Núcleo de Atendimento Referencial – NARE;
 Núcleo de Atendimento ao Consumidor e Juizados Especiais Cíveis – NUCON;
 Núcleo de Atendimento Especializado à Família – NAEFA;
 Núcleo Distrital de Icoaraci;
 Núcleo Regional de Ananindeua;
 Núcleo Avançado de Atendimento Criminal – NACRI;
 Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos – NDDH;
 Núcleo de Atendimento Especializado à Criança e Adolescente – NAECA;

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 Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher vítima de violência domestica e familiar –


NAEM;
 Plantões criminais;
 Plantões cíveis;
 Procedimentos Gerais de atuação dos órgãos de execução, Coordenações dos Núcleos,
Secretarias Gerais e dos Núcleos vinculados a Diretoria Metropolitana.

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SUMÁRIO EXECUTIVO

UNIDADE GESTORA Pág.


NÚCLEO DE ATENDIMENTO REFERENCIAL – NARE 04

NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR E JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS – NUCON 19

NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIA – NAEFA 34

NÚCLEO DISTRITAL DE ICOARACI 49

NÚCLEO REGIONAL DE ANANINDEUA 62

NÚCLEO AVANÇADO DE ATENDIMENTO CRIMINAL – NACRI 80

Central Criminal 80

Central de Execução Penal 91

Central de Flagrantes 102

NÚCLEO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS – NDDH 112

NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A CRIANÇA E ADOLESCENTE – NAECA 125

NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR – 155


NAEM

PLANTÕES CRIMINAIS 164

PLANTÕES CÍVEIS 171

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NÚCLEO DE ATENDIMENTO
REFERENCIAL - NARE

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

1 INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de
fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os
processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora,
Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento.
O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao
bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é a documentação da rotina sob a
forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e
o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a
padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento
aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO


REFERENCIAL- NARE

O Núcleo acima identificado é uma unidade administrativa vinculada a Diretoria Metropolitana e que tem
como missão “Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial,
administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e
humanizada das suas demandas.” Compõe o núcleo, além da Central de Triagem composta de um defensor
supervisor, com servidores e estagiários, as Defensorias Cíveis e Fazenda Pública, estagiários, um
secretario e servidores auxiliares, nas atividades voltadas a defesa e interesse dos assistidos nas demandas
a serem encaminhadas de forma referencial a outros núcleos e atendimento das demandas cíveis e fazenda
pública, observando-se as seguintes orientações:

1. O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 as 14h00, o,


estendendo-se as até 17h.00 nas situações dos atendimentos de urgência pelo regime de plantão
de sobreaviso e o expediente interno aos servidores que recebem a vantagem integral;
2. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à
coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica;
3. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a
coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento;
4. Nas Defensorias com atendimento pela triagem ou por agendamento pelo Disk 129, a quantidade de
atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10
senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos;
5. Os retornos para entrega de documentos solicitados pelos defensores não serão computados no
número das 10 senhas, os quais serão encaminhados aos mesmos como atendimento de retornos
extra pauta;

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6. O atendimento das demandas urgentes também será computado como extra pauta, não se limitando
ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação;
7. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:
a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB
(agendamento online);
b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento
imediato;
c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;
d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados
para o dia;
e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a
Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda
especifica.

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3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no
fluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
CÍVEL POP N ° 01 – CÍVEL ABRIL/2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS DEFENSORES PÚBLICOS
OBJETIVO
“Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com
celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas.”

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
ATENDIMENTO NAS
ASSISTIDO DEMANDA DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO
DEFENSORIAS PÚBLICAS

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL


Documentos específicos de cada ação.
Constituição Federal e demais legislações

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM
- VERIFCAR SE É À DISTANCIA OU PRESENCIAL
- SE FOR A DISTANCIA, VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.
- SE FOR VIRTUAL WEB, AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.
- SE FOR TELEFONIA, VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.
- SE FOR PLANTÃO, REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14H00 ÀS 17H00 E FINAIS DE
SEMANA E FERIADOS DAS 8H00 ÀS 14H00. POR ESCALA DENTRE AS DEFENSORIAS VOLTADAS A ÁREA CÍVEL DA CAPITAL.
- SE FOR ROTINA, REALIZAR AGENDAMENTO DE 1º ATENDIMENTO E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS.
- SE FOR PRESENCIAL, IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO
PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.
- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA
- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.
- SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DO LOCAL DO ATENDIMENTO OU DE OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA.
- SE NÃO FOR DA COMPETENCIA, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS
DOCUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS.
- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É CÍVEL, PENAL OU ESPECIALIZADO.
- SE FOR PENAL OU ESPECIALIZADO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE.
- SE FOR CÍVEL, VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.
- SE NÃO, ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.
- SE SIM, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.


- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.
- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
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- VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO.


- SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA
- SE FOR RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.
- SE SIM, ARQUIVAR PROCESSO.
- SE NÃO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
- SE SIM, ISTO É, O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
- SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO A DEMANDA FOR CÍVEL.
- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES.
- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE
- SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.
- SE SIM, ARQUIVAR O PROCESSO.
- SE NÃO, VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.
- SE SIM, - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE
PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA MESMA.
- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
- SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.
Houve aceitação pelo assistido?
- SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, ARQUIVAR PROCESSO.
- SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE
VINCULADA A OUTRO NÚCLEO OU COORDENAÇÃO
SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO\COORDENAÇÃO:
- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO.
- SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRA DEFENSORIA VINCULADA A MESMA COORDENAÇÃO, O ATENDIMENTO SERÁ
REDISTRIBUIDO PARA A DEFENSORIA CORRETA.
- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO ATENDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA
DEMANDA.
- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR E SE FOI DADO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- SE FOI, E O ASSITIDO NÃO ACEITAR O PARECER.
- COORDENAÇÃO ENCAMINHA AO DPG.
- SE NÃO FOI, SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DOS PEDIDOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO
DEFENSOR PÚBLICO.
- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E
DILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.
-PROVIDENCIAR A ESCALA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS.

CUIDADOS ESPECIAIS
No atendimento ao assistido priorizar a conciliação e mediação.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Havendo impossibilidade do atendimento inicial ter seu registro no sistema SPJWEB, as demandas serão registradas de forma
off line para posterior registro no sistema.

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4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

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5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA


PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM VERIFICANDO SE O ATENDIMENTO É À DISTANCIA OU PRESENCIAL,


A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, no caso de atendimento presencial,
impreterivelmente as 0730min, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, as SENHAS DE
ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS AGENDADAS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para
aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.
O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades, quais sejam idosos, portadores de deficiência,
mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 9h00min.

SE FOR A DISTÂNCIA,
- VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.
SE FOR VIRTUAL WEB,
- AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.
SE FOR TELEFONIA,
- VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.
SE FOR PLANTÃO,
- REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14h00 ÀS 17h00 E FINAIS DE
SEMANA E FERIADOS DAS 08h00 AS 14h00.
O atendimento nos plantões das Defensorias que atuam nas matérias de natureza cível será realizado por
escala mensal dentre todos os Defensores que atuam nas defensorias da família, cível, fazenda pública,
consumidor, infância e Juventude, direitos humanos, Violência Doméstica e Idoso, Defensorias Cíveis de
Icoaraci e Mosqueiro e será realizado sob o regime de sobreaviso, nos horários acima especificados, nas
demandas urgentes e ajuizamento destas ações para prevenir e garantir os direitos dos assistidos.

SE FOR ROTINA,
- REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR MEIO DO DISK DEFENSORIA 129 E PRESTAR
INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS.
O atendimento será feito pelo disk defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à documentação
necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor.
O atendimento do assistido pelo Disk Defensoria 129 ocorrerá de segunda a sexta-feira da seguinte forma:
1 - O estagiário ou servidor ao atender ao telefone deve se identificar ao assistido e verificar o local da
residência e o bairro onde reside e a situação apresentada pelo mesmo.
2 - O agendamento será feito somente do 1º atendimento. O Estagiário deverá informar ao assistido que este
deverá comparecer no dia do agendamento no Núcleo do atendimento munido com os documentos básicos de
acordo com a natureza da ação e que consta na cartilha de orientação/sistema, e que o defensor poderá
solicitar documentos complementares. Informar, ainda, que o atendimento ocorrerá pela ordem de chegada e
este deverá estar presente no local do atendimento no máximo até às 09h00 da manhã.
3 - Todas as ações ordinárias a serem encaminhadas as Defensorias cíveis e fazenda serão agendadas pelo disk
defensoria 129, com exceção das demandas que terão atendimento presencial, como abaixo especificadas:
o Busca e Apreensão de coisas;
o Mandados de Segurança;
o Contestações;
o Medidas Cautelares, quando necessárias para evitar perecimento de direito;

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o Ações de medicamentos e internação hospitalar;


o Habilitação em processo judicial pela defensoria pública com audiência marcada.
o Outras medidas necessárias e urgentes para garantia do direito.

Nas situações acima mencionadas, informar ao assistido a documentação básica, encaminhando-o para
atendimento com o defensor.
4 - Todas as questões a serem encaminhadas aos Núcleos Especializados da Capital, como: Núcleo de
Atendimento a Criança e Adolescente (NAECA), Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), Núcleo de
Atendimento a mulher Vítima de Violência Doméstica(NAEM), Centro de Combate a Homofobia, terão, também,
atendimento presencial.
5 - Terão, ainda, atendimento presencial ou por agendamento off line/presencial todas as demandas a serem
encaminhadas para as Defensorias Criminais de Ananindeua e Icoaraci, Defensorias de Mosqueiro, Marituba,
Benevides e Santa Isabel. Para esses Núcleos o assistido deve ser orientado a procurá-los com os documentos
básicos e necessários para atendimento.
6 - O Estagiário ou servidor da Central de Triagem deverá também prestar as seguintes informações ao assistido:
6.1. Nome e endereço dos Núcleos Especializados, Distritais e Regionais onde deverá ser atendido;
6.2. Relação dos documentos básicos para o atendimento com o defensor;
6.3. Andamento do processo interno da Defensoria;
6.4. Informação do processo judicial pelo Site do Tribunal.

RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS DEMANDAS A SEREM AGENDADAS PELO DISK DEFENSORIA 129 .

Defensorias Cíveis
 Todas as ações de natureza cível, que tenham como assistidos os residentes na cidade de Belém, a serem
demandadas no Fórum Cível de Belém, excetuando-se aquelas de competência das defensorias da fazenda,
consumidor, juizados especiais cíveis e infância e juventude que serão atendidas pelas respectivas
defensorias

Defensorias da Fazenda Pública
 Todas as Ações em face do Município e o Estado que tenham como Autores e Réus os residentes na cidade
de Belém com demandas a serem ajuizadas no Fórum Cível de Belém.

SE FOR PRESENCIAL

- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-PREFERENCIAL) E


DISTRIBUINDO SENHAS.
O acolhimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias cíveis, família, fazenda pública,
consumidor e juizados especiais cíveis serão realizados por servidores, que entregarão as senhas de
atendimento presencial e de retornos.

O acolhimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos e


lactantes, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro ou encaminhadas para
guichê preferencial.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.

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O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor
ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

O estagiário/servidor cadastrará o assistido no SCPJWEB online ou off-line, inserindo no sistema as informações


necessárias.

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA


Após o cadastramento, verificará a demanda do assistido é da Defensoria.

SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,


- IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.
SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,
- VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.

SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ,


- IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
O estagiário/servidor ao atender o assistido deve se identificar e verificar o local da residência e o bairro
onde este reside, bem como a situação apresentada pelo mesmo para poder encaminhá-lo ao núcleo ou
defensoria competente para o atendimento.

- VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO.


SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO,
- ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS
BÁSICOS NECESSÁRIOS.
Elaborar Memorando de encaminhamento ao Núcleo competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.

SE FOR DEMANDA DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO,


- VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.
Constatado que o assistido deverá ser atendido pelo Núcleo da Defensoria, verificará se a demanda é urgente
ou se poderá ser agendada.

SE NÃO FOR CASO DE URGÊNCIA,


- ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.
Encaminhar o assistido para realizar o agendamento no Disk Defensoria 129 que estará a disposição do
assistido em local adequado do Núcleo ou ligar da sua própria residência, informando, desde logo qual a
documentação necessária.

SE FOR CASO DE URGÊNCIA,


- ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.
O estagiário ou servidor deverá verificar se o assistido está munido da documentação básica para
atendimento inicial pelo Defensor. Se o assistido estiver com os documentos básicos e necessários será
encaminhado pelo SCPJWEB ao Defensor do atendimento.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SE FOR RETORNO,
- IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO.
O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido verificando o andamento do processo pelo Sistema da Defensoria
Pública e do Tribunal de Justiça.

- VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO.


Se o Defensor já tiver ajuizado a ação, prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu
atendimento/processo. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial, o Estagiário ou
Servidor imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do Sistema da Defensoria como do Fórum local
e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso.

SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES,


- CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO ENCAMINHANDO
COMO EXTRA PAUTA AO DEFENSOR SOLICITANTE.
Constatado que o Assistido está retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo
Defensor, o Estagiário ou Servidor deverá consultar o SCPJWEB para verificar qual foi o Defensor que fez o 1º
atendimento e solicitou os documentos, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna, encaminhando
ao defensor como extra pauta.

SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS,


- PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS.
O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido prestando-lhe todas as informações que lhe forem solicitadas.

SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE,


- ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO.
O Estagiário ou Servidor deverá encaminhar o assistido ao defensor da escala de atendimento se este estiver
munido dos documentos relacionados na cartilha de orientação.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.


O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente ao caso,
orientando-o quanto a necessidade de este acompanhar o seu processo, que poderá ser feito pelo Site do TJE,
pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo disk-defensoria 129. Deverá também orientar o
assistido para que no caso de mudança de residência sua ou da outra parte, deverá comunicar a Defensoria
informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências forenses e a defensoria quando for intimado
ou solicitado.

- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM


AMPARO LEGAL.
O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por Resolução
do Conselho Superior.

SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM


AMPARO LEGAL,

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- ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO,


- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Verificando que a questão jurídica não é de atribuição de sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer
por escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação imediata
juntamente com o parecer.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL,


O Defensor Público emitirá parecer quando deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for
manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, dando ciência ao
Assistido e a Coordenação.

- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.


O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido, e o
informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda apresentada.

SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- INFORMAR A RECUSA DO ATENDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a recusa do
atendimento, juntamente com o parecer.

SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL,


- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
O Defensor deverá atender com presteza e urbanidade os assistidos ou pessoas por estes indicadas, a fim de
prestar-lhes esclarecimentos sobre o andamento das demandas a cargo da Defensoria Pública, podendo solicitar
informações ou novos documentos, desde que, estando ao alcance do assistido, seja absolutamente necessário
a instruir a peça inicial, intermediária ou contestação e não procrastine o ajuizamento da demanda.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL,


- ELABORAR A DEFESA JUDICIAL DO ASSISTIDO

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL,


- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou particulares,
dando ciência ao mesmo das medidas tomadas.

- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.


O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo,
caracterizadas como diligências.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,


- ARQUIVAR O PROCESSO.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Com o retorno da solicitação e verificado que houve solução da demanda, arquiva-se o processo.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,


- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO
Com o retorno da solicitação e verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido
quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicialização
imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação
ou mediação.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO, ELABORAR TERMO DE ACORDO OU AJUIZAR AÇÃO ENCAMINHANDO PARA
A SECRETARIA DA UNIDADE.
O Defensor deverá atender o assistido chamando a outra parte para conciliação/ mediação no dia do seu
atendimento. Todas as atividades referentes a este atendimento deverão ser inseridas pelo Defensor no Sistema
SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo os acordos e petições realizadas pelo
mesmo.

Havendo acordo entre as partes o defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido no
Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências.
Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, o qual deverá
ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas
providências.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU
DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO
Ao receber o parecer do defensor referente à negativa de atribuição a Coordenação deverá encaminhar o
assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao parecer
anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada a sua Coordenação/Núcleo.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:


- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA
CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO,


- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA LEGAL DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO


DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA.

- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,


- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, QUE AGUARDARÁ DECISÃO FINAL DO DPG.

SE NÃO RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,


- SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.

ATENDIMENTOS PELA COORDENAÇÃO COMO ORGÃO DE EXECUÇÃO

A Coordenação do Núcleo fará o atendimento de situações encaminhadas ao setor de psicossocial,


orientando e viabilizando os acordos extrajudiciais referente a essas demandas e demais ações que haja
possibilidade de conciliação; viabilizará as pautas de conciliação, bem como as diligências relacionadas aos
processos judiciais, para cumprimento dos despachos em relação à indicação de novo endereço das partes e
apresentação do rol de testemunhas, manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito e
desistência do patrocínio da defensoria pública, bem como ciência e diligências necessárias das sentenças
sem resolução do mérito que não haja possibilidade de recurso, ficará também com ciência das audiências
dos processos judiciais vinculados as defensorias do respectivo núcleo.

Na hipótese de desistência do assistido do patrocínio da Defensoria nas ações judiciais deverá o mesmo
assinar termo de desistência. O Coordenador deverá peticionar ao juiz comunicando a exclusão da
Defensoria do processo, solicitando os honorários advocatícios proporcionais a atuação da Defensoria.

O Coordenador encaminhará relatório de produtividade do Núcleo a Diretoria Metropolitana e


Corregedoria até o 5º dia útil de cada mês.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO
DO DEFENSOR PÚBLICO.

- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS


DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento,
se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demais ações, ficando
responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPJWEB, inserindo
na pasta física e virtual interno o número do processo judicial.

- CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.


São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os
servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao
cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de serem
realizadas.

-RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS E PASTAS INTERNAS DA DEFENSORIA

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos, serão
distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu recebimento,
cuja distribuição será feita de forma isonômica entre os defensores lotados\designados em suas respectivas
defensorias e Núcleos, devendo a Coordenação\Diretoria diligenciar a ciência dos mesmos por e-mail/ou
outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do
Núcleo para o recebimento dos mesmos.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS
MESMAS
Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor das
audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo relatório da
pasta virtual ou a pasta física do processo.

A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processos
judiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo de 24horas da data
do recebimento.

- RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA AOS


CURADORES ESPECIAIS.
Tanto os processos provenientes das Varas Cíveis, Fazenda Pública encaminhados pelas respectivas varas
para manifestação do Curador Especial deverão ser distribuídos de forma isonômica entre os Defensores
designados para realização destas atividades.

Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação e ratificado pela Diretoria
Metropolitana.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO
CONSUMIDOR E JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS - NUCON

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

1 INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de
fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os
processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora,
Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento.
O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao
bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é a documentação da rotina sob a
forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e
o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a
padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento
aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DO CONSUMIDOR E


JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS

O Núcleo acima identificado é uma unidade administrativa vinculada a Diretoria Metropolitana e que tem
como missão “Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial,
administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e
humanizada das suas demandas.” Compõe o Núcleo de 01(um) Coordenador, 01(um) Secretário, os
Defensores da relação de consumo e dos juizados especiais cíveis, servidores auxiliares estagiários, nas
atividades voltadas a defesa e interesse dos assistidos lesados nas questões do consumidor e nas causas
cíveis de competência dos Juizados Especiais , observando-se as seguintes orientações:

1. O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 as 14h00,


estendendo-se as até 17h.00 nas situações dos atendimentos de urgência pelo regime de plantão
de sobreaviso e o expediente interno aos servidores que recebem a vantagem integral; por escala
entre os defensores cíveis vinculados a Diretoria metropolitana
2. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à
coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica;
3. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a
coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento;
4. Nas Defensorias com atendimento pela triagem ou por agendamento pelo Disk 129, a quantidade de
atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10
senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos;
5. Os retornos para entrega de documentos solicitados pelos defensores não serão computados no
número das 10 senhas, os quais serão encaminhados aos mesmos como atendimento de retornos
extrapauta;

23
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

6. O atendimento das demandas urgentes também será computado como extrapauta, não se limitando
ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação;
7. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:
a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB
(agendamento online);
b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento
imediato;
c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;
d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados
para o dia;
e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a
Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda especifica.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no
fluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
CÍVEL POP N ° 01 – CÍVEL ABRIL/2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS DEFENSORES PÚBLICOS
OBJETIVO
“Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com
celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas.”

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
ATENDIMENTO NAS
ASSISTIDO DEMANDA DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO
DEFENSORIAS PÚBLICAS

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL


Documentos específicos de cada ação.
Constituição Federal CDC , lei 9.099/90 e demais legislações

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM
- VERIFCAR SE É À DISTANCIA OU PRESENCIAL
- SE FOR A DISTANCIA, VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.
- SE FOR VIRTUAL WEB, AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.
- SE FOR TELEFONIA, VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.
- SE FOR PLANTÃO, REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14H00 ÀS 17H00 E FINAIS DE
SEMANA E FERIADOS DAS 8H00 ÀS 14H00.
- SE FOR ROTINA, REALIZAR AGENDAMENTO DE 1º ATENDIMENTO E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS.
- SE FOR PRESENCIAL, IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO
PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.
- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA
- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.
- SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DO LOCAL DO ATENDIMENTO OU DE OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA.
- SE NÃO FOR DA COMPETENCIA, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS
DOCUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS.
- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É CÍVEL, PENAL OU ESPECIALIZADO.
- SE FOR PENAL OU ESPECIALIZADO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE.
- SE FOR CÍVEL, VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.
- SE NÃO, ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.
- SE SIM, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.


- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.
- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO.
- SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA
- SE FOR RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.
- SE SIM, ARQUIVAR PROCESSO.
- SE NÃO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
- SE SIM, ISTO É, O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
- SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO A DEMANDA FOR CÍVEL.
- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES.
- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE
- SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.
- SE SIM, ARQUIVAR O PROCESSO.
- SE NÃO, VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.
- SE SIM, - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE
PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA MESMA.
- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
- SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.
Houve aceitação pelo assistido?
- SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, ARQUIVAR PROCESSO.
- SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE
VINCULADA A OUTRO NÚCLEO OU COORDENAÇÃO
SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO\COORDENAÇÃO:
- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO.
- SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRA DEFENSORIA VINCULADA A MESMA COORDENAÇÃO, O ATENDIMENTO SERÁ
REDISTRIBUIDO PARA A DEFENSORIA CORRETA.
- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO ATENDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA
DEMANDA.
- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR E SE FOI DADO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- SE FOI, E O ASSITIDO NÃO ACEITAR O PARECER.
- COORDENAÇÃO ENCAMINHA AO DPG.
- SE NÃO FOI, SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DOS PEDIDOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO
DEFENSOR PÚBLICO.
- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E
DILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS

-DAR CIENCIA AOS ASSISTIDOS DAS AUDIENCIAS DOS PROCESSOS QUE TRAMITAM PELO PROJUDI

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

CUIDADOS ESPECIAIS
No atendimento ao assistido priorizar a conciliação e mediação.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Havendo impossibilidade do atendimento inicial ter seu registro no sistema SPJWEB, as demandas serão registradas de forma
off line para posterior registro no sistema.

FLUXOGRAMA DO PROCESSO

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA


PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM VERIFICANDO SE O ATENDIMENTO É À DISTANCIA OU PRESENCIAL,


A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, no caso de atendimento presencial,
impreterivelmente as 0730min, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, as SENHAS DE
ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS AGENDADAS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para
aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.
O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades, quais sejam idosos, portadores de deficiência,
mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 9h00min.

SE FOR A DISTÂNCIA,
- VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.
SE FOR VIRTUAL WEB,
- AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.
SE FOR TELEFONIA,
- VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.
SE FOR PLANTÃO,
- REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14h00 ÀS 17h00 E FINAIS DE
SEMANA E FERIADOS DAS 08h00 AS 14h00.
O atendimento nos plantões das Defensorias que atuam nas matérias de natureza cível será realizado por
escala mensal dentre todos os Defensores que atuam nas defensorias da família, cível, fazenda pública,
consumidor, infância e Juventude, direitos humanos, Violência Doméstica e Idoso, Defensorias Cíveis de
Icoaraci e Mosqueiro e será realizado sob o regime de sobreaviso, nos horários acima especificados, nas
demandas urgentes e ajuizamento destas ações para prevenir e garantir os direitos dos assistidos.

SE FOR ROTINA,
- REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR MEIO DO DISK DEFENSORIA 129 E PRESTAR
INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS.
O atendimento será feito pelo disk defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à documentação
necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor.
O atendimento do assistido pelo Disk Defensoria 129 ocorrerá de segunda a sexta-feira da seguinte forma:
1 - O estagiário ou servidor ao atender ao telefone deve se identificar ao assistido e verificar o local da
residência e o bairro onde reside e a situação apresentada pelo mesmo.
2 - O agendamento será feito somente do 1º atendimento. O Estagiário deverá informar ao assistido que este
deverá comparecer no dia do agendamento no Núcleo do atendimento munido com os documentos básicos de
acordo com a natureza da ação e que consta na cartilha de orientação/sistema, e que o defensor poderá
solicitar documentos complementares. Informar, ainda, que o atendimento ocorrerá pela ordem de chegada e
este deverá estar presente no local do atendimento no máximo até às 09h00 da manhã.
3 - Todas as ações ordinárias a serem encaminhadas as Defensorias de relação de consumo e juizados especiais
cíveis serão agendadas pelo disk defensoria 129, com exceção das demandas que terão atendimento presencial,
como abaixo especificadas:

o Busca e Apreensão de coisas;


o Mandados de Segurança;

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

o Contestações;
o Medidas Cautelares, quando necessárias para evitar perecimento de direito;
o Ações de medicamentos e internação hospitalar em face dos planos de saúde
o Habilitação em processo judicial pela defensoria pública com audiência marcada.
o Outras medidas necessárias e urgentes para garantia do direito.

Nas situações acima mencionadas, informar ao assistido a documentação básica, encaminhando-o para
atendimento com o defensor.
4 - Todas as questões a serem encaminhadas aos Núcleos Especializados da Capital, como: Núcleo de
Atendimento a Criança e Adolescente (NAECA), Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), Núcleo de
Atendimento a mulher Vítima de Violência Doméstica(NAEM), Centro de Combate a Homofobia, terão, também,
atendimento presencial.
5 - Terão, ainda, atendimento presencial ou por agendamento off line/presencial todas as demandas a serem
encaminhadas para as Defensorias Criminais de Ananindeua e Icoaraci, Defensorias de Mosqueiro, Marituba,
Benevides e Santa Isabel. Para esses Núcleos o assistido deve ser orientado a procurá-los com os documentos
básicos e necessários para atendimento.
6 - O Estagiário ou servidor da Central de Triagem deverá também prestar as seguintes informações ao assistido:
6.1. Nome e endereço dos Núcleos Especializados, Distritais e Regionais onde deverá ser atendido;
6.2. Relação dos documentos básicos para o atendimento com o defensor;
6.3. Andamento do processo interno da Defensoria;
6.4. Informação do processo judicial pelo Site do Tribunal.

RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS DEMANDAS A SEREM AGENDADAS PELO DISK DEFENSORIA 129 .
Todas as ações a serem demandadas no Fórum Cível e Juizados Especiais Cíveis que envolvam relações de
consumo e ações de natureza cível a serem demandas nos juizados especiais cíveis nas causas de 40 a 60
salários mínimos.

SE FOR PRESENCIAL

- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-PREFERENCIAL) E


DISTRIBUINDO SENHAS.
O acolhimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias de relações de consumo e
juizados especiais cíveis serão realizados por servidores, que entregarão as senhas de atendimento
presencial e de retornos.

O acolhimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos e


lactantes, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro ou encaminhadas para
guichê preferencial.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.


O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor
ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

O estagiário/servidor cadastrará o assistido no SCPJWEB online ou off-line, inserindo no sistema as informações


necessárias.

30
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA


Após o cadastramento, verificará a demanda do assistido é da Defensoria.

SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,


- IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.
SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,
- VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.

SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ,


- IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
O estagiário/servidor ao atender o assistido deve se identificar e verificar o local da residência e o bairro
onde este reside, bem como a situação apresentada pelo mesmo para poder encaminhá-lo ao núcleo ou
defensoria competente para o atendimento.

- VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO.


SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO,
- ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS
BÁSICOS NECESSÁRIOS.
Elaborar Memorando de encaminhamento ao Núcleo competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.

SE FOR DEMANDA DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO,


- VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.
Constatado que o assistido deverá ser atendido pelo Núcleo da Defensoria, verificará se a demanda é urgente
ou se poderá ser agendada.

SE NÃO FOR CASO DE URGÊNCIA,


- ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.
Encaminhar o assistido para realizar o agendamento no Disk Defensoria 129 que estará a disposição do
assistido em local adequado do Núcleo ou ligar da sua própria residência, informando, desde logo qual a
documentação necessária.

SE FOR CASO DE URGÊNCIA,


- ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.
O estagiário ou servidor deverá verificar se o assistido está munido da documentação básica para
atendimento inicial pelo Defensor. Se o assistido estiver com os documentos básicos e necessários será
encaminhado pelo SCPJWEB ao Defensor do atendimento.

SE FOR RETORNO,
- IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO.
O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido verificando o andamento do processo pelo Sistema da Defensoria
Pública e do Tribunal de Justiça.

- VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO.

31
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Se o Defensor já tiver ajuizado a ação, prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu


atendimento/processo. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial, o Estagiário ou
Servidor imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do Sistema da Defensoria como do Fórum local
e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso.

SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES,


- CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO ENCAMINHANDO
COMO EXTRA PAUTA AO DEFENSOR SOLICITANTE.
Constatado que o Assistido está retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo
Defensor, o Estagiário ou Servidor deverá consultar o SCPJWEB para verificar qual foi o Defensor que fez o 1º
atendimento e solicitou os documentos, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna, encaminhando
ao defensor como extra pauta.

SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS,


- PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS.
O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido prestando-lhe todas as informações que lhe forem solicitadas.

SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE,


- ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO.
O Estagiário ou Servidor deverá encaminhar o assistido ao defensor da escala de atendimento se este estiver
munido dos documentos relacionados na cartilha de orientação.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.


O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente ao caso,
orientando-o quanto a necessidade de este acompanhar o seu processo, que poderá ser feito pelo Site do TJE,
pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo disk-defensoria 129. Deverá também orientar o
assistido para que no caso de mudança de residência sua ou da outra parte, deverá comunicar ao Juizado onde
tramita seu processo ou a Defensoria informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências
forenses e a defensoria quando for intimado ou solicitado.

-VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM


AMPARO LEGAL.
O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por Resolução
do Conselho Superior.

SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM


AMPARO LEGAL,
- ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO,


- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

32
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por
escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação imediata
juntamente com o parecer.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL,


O Defensor Público emitirá parecer quando deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for
manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, dando ciência ao
Assistido e a Coordenação.

- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.


O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido, e o
informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda apresentada.

SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- INFORMAR A RECUSA DO ATENDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a recusa do
atendimento, juntamente com o parecer.

SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL,


- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
O Defensor deverá atender com presteza e urbanidade os assistidos ou pessoas por estes indicadas, a fim de
prestar-lhes esclarecimentos sobre o andamento das demandas a cargo da Defensoria Pública, podendo solicitar
informações ou novos documentos, desde que, estando ao alcance do assistido, seja absolutamente necessário
a instruir a peça inicial, intermediária ou contestação e não procrastine o ajuizamento da demanda.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL,


- ELABORAR A DEFESA JUDICIAL DO ASSISTIDO

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL,


- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou particulares,
dando ciência ao mesmo das medidas tomadas.

- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.


O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo,
caracterizadas como diligências.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,


- ARQUIVAR O PROCESSO.
Com o retorno da solicitação e verificado que houve solução da demanda, arquiva-se o processo.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,


- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO

33
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Com o retorno da solicitação e verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido
quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicialização
imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação
ou mediação.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO, ELABORAR TERMO DE ACORDO OU AJUIZAR AÇÃO ENCAMINHANDO PARA
A SECRETARIA DA UNIDADE.
O Defensor deverá atender o assistido chamando a outra parte para conciliação/ mediação no dia do seu
atendimento. Todas as atividades referentes a este atendimento deverão ser inseridas pelo Defensor no Sistema
SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo os acordos e petições realizadas pelo
mesmo.

Havendo acordo entre as partes o defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido no
Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências.
Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, o qual deverá
ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas
providências.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU
DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO
Ao receber o parecer do defensor referente à negativa de atribuição a Coordenação deverá encaminhar o
assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao parecer
anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada a sua Coordenação/Núcleo.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:


- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA
CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO,


- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.
__________________________________________________________________________________________

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA LEGAL DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO


DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA.

- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.

SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,


- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, QUE AGUARDARÁ DECISÃO FINAL DO DPG.

SE NÃO RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,

34
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.

ATENDIMENTOS PELA COORDENAÇÃO COMO ORGÃO DE EXECUÇÃO

A Coordenação do Núcleo fará o atendimento de situações encaminhadas ao setor de psicossocial,


orientando e viabilizando os acordos extrajudiciais referente a essas demandas e demais ações que haja
possibilidade de conciliação; viabilizará as pautas de conciliação, bem como as diligências relacionadas aos
processos judiciais, para cumprimento dos despachos em relação à indicação de novo endereço das partes e
apresentação do rol de testemunhas, manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito e
desistência do patrocínio da defensoria pública, bem como ciência e diligências necessárias das sentenças
sem resolução do mérito que não haja possibilidade de recurso, ficará também com ciência das audiências
dos processos judiciais vinculados as defensorias do respectivo núcleo.

Na hipótese de desistência do assistido do patrocínio da Defensoria nas ações judiciais deverá o mesmo
assinar termo de desistência. O Coordenador deverá peticionar ao juiz comunicando a exclusão da
Defensoria do processo, solicitando os honorários advocatícios proporcionais a atuação da Defensoria.

O Coordenador encaminhará relatório de produtividade do Núcleo a Diretoria Metropolitana e


Corregedoria até o 5º dia útil de cada mês.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO
DO DEFENSOR PÚBLICO.

- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS


DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento,
se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demais ações, ficando
responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPJWEB, inserindo
na pasta física e virtual interno o número do processo judicial.

- CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.


São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os
servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao
cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de serem
realizadas.

-RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS E PASTAS INTERNAS DA DEFENSORIA


Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos, serão
distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu recebimento,
cuja distribuição será feita de forma isonômica entre os defensores lotados\designados em suas respectivas
defensorias e Núcleos, devendo a Coordenação\Diretoria diligenciar a ciência dos mesmos por e-mail/ou
outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do
Núcleo para o recebimento dos mesmos.

35
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS
MESMAS
Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor das
audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo relatório da
pasta virtual ou a pasta física do processo.

A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processos
judiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo de 24horas da data
do recebimento.

Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação e ratificado pela Diretoria
Metropolitana.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

NÚCLEO DE ATENDIMENTO
ESPECIALIZADO A FAMÍLIA -
NAEFA

37
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

1 INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de
fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os
processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora,
Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento.
O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao
bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é a documentação da rotina sob a
forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e
o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a
padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento
aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO


ESPECIALIZADO A FAMILIA - NAEFA
o Núcleo acima identificado é uma unidade administrativa vinculada a Diretoria Metropolitana e que tem
como missão “Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial,
administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e
humanizada das suas demandas.” O atendimento do Núcleo ocorrerá de forma descentralizada por
CENTRAIS localizadas em determinados bairros da capital, com atuação delimitada por área territorial a ser
definida por ato normativo da Diretoria Metropolitana conjuntamente com a Coordenadoria de Politicas
Cíveis Metropolitana e Coordenadoria do Núcleo, com a seguinte composição: defensorias da família;
secretarias, servidores, estagiários e equipe técnica interdisciplinar, nas atividades voltadas a defesa e
interesse dos assistidos, observando-se as seguintes orientações:

1. O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 as 14h00, o,


estendendo-se as até 17.00hs nas situações dos atendimentos de urgência pelo regime de plantão
de sobreaviso e o expediente interno aos servidores que recebem a vantagem integral;
2. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à
coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica;
3. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a
coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento;
4. Nas Defensorias com atendimento pela triagem ou por agendamento pelo Disk 129, a quantidade de
atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10
senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos;
5. Os retornos para entrega de documentos solicitados pelos defensores não serão computados no
número das 10 senhas, os quais serão encaminhados aos mesmos como atendimento de retornos
extra pauta;

39
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

6. O atendimento das demandas urgentes também será computado como extra pauta, não se limitando
ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação;
7. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:
a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB
(agendamento online);
b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento
imediato;
c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;
d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados
para o dia;
e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a
Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda
especifica.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no
fluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
CÍVEL POP N ° 01 – CÍVEL ABRIL/2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS DEFENSORES PÚBLICOS
OBJETIVO
“Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com
celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas.”

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
ATENDIMENTO NAS
ASSISTIDO DEMANDA DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO
DEFENSORIAS PÚBLICAS

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL


Documentos específicos de cada ação.
Constituição Federal e demais legislações

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM
- VERIFCAR SE É À DISTANCIA OU PRESENCIAL
- SE FOR A DISTANCIA, VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.
- SE FOR VIRTUAL WEB, AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.
- SE FOR TELEFONIA, VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.
- SE FOR PLANTÃO, REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14H00 ÀS 17H00 E FINAIS DE
SEMANA E FERIADOS DAS 8H00 ÀS 14H00.
- SE FOR ROTINA, REALIZAR AGENDAMENTO DE 1º ATENDIMENTOS POR DEFENSOR E PRESTAR INFORMAÇÕES
PROCEDIMENTAIS E GERAIS.
- SE FOR PRESENCIAL, IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO
PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.
- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA
- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.
- SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DO LOCAL DO ATENDIMENTO OU DE OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA.
- SE NÃO FOR DA COMPETENCIA, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS
DOCUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS.
- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É CÍVEL, PENAL OU ESPECIALIZADO.
- SE FOR PENAL OU ESPECIALIZADO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE.
- SE FOR CÍVEL, VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.
- SE NÃO, ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.
- SE SIM, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.


- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.
- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO.
- SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA
- SE FOR RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.
- SE SIM, ARQUIVAR PROCESSO.
- SE NÃO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
- SE SIM, ISTO É, O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
- SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO A DEMANDA FOR CÍVEL.
- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES.
- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE
- SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.
- SE SIM, ARQUIVAR O PROCESSO.
- SE NÃO, VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.
- SE SIM, - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE
PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA MESMA.
- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
- SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.
Houve aceitação pelo assistido?
- SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, ARQUIVAR PROCESSO.
- SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE
VINCULADA A OUTRO NÚCLEO OU COORDENAÇÃO
SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO\COORDENAÇÃO:
- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO.
- SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRA DEFENSORIA VINCULADA A MESMA COORDENAÇÃO, O ATENDIMENTO SERÁ
REDISTRIBUIDO PARA A DEFENSORIA CORRETA.
- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO ATENDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA
DEMANDA.
- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR E SE FOI DADO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- SE FOI, E O ASSITIDO NÃO ACEITAR O PARECER.
- COORDENAÇÃO ENCAMINHA AO DPG.
- SE NÃO FOI, SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.

PROCESSO DAS SECRETARIAS DAS CENTRAIS DE ATENDIMENTOS DA UNIDADE

- PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DOS PEDIDOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO
DEFENSOR PÚBLICO.
- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E
DILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.
-PROVIDENCIAR A ESCALA DAS AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

CUIDADOS ESPECIAIS
No atendimento ao assistido priorizar a conciliação e mediação.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Havendo impossibilidade do atendimento inicial ter seu registro no sistema SPJWEB, as demandas serão registradas de forma
off line para posterior registro no sistema.

FLUXOGRAMA DO PROCESSO

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA


PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM VERIFICANDO SE O ATENDIMENTO É À DISTANCIA OU PRESENCIAL,


A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, no caso de atendimento presencial,
impreterivelmente as 0730min, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, as SENHAS DE
ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS AGENDADAS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para
aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.
O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades, quais sejam idosos, portadores de deficiência,
mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 9h00min.

SE FOR A DISTÂNCIA,
- VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.
SE FOR VIRTUAL WEB,
- AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.
SE FOR TELEFONIA,
- VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.
SE FOR PLANTÃO,
- REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14h00 ÀS 17h00 E FINAIS DE
SEMANA E FERIADOS DAS 08h00 AS 14h00.
Os plantões das Defensorias que atuam nas matérias de natureza cível serão realizados por escala mensal
dentre todos os Defensores que atuam nas defensorias da família, cível, fazenda pública, consumidor,
infância e Juventude, direitos humanos, Violência Doméstica e Idoso, Defensorias Cíveis de Icoaraci e
Mosqueiro, que atendem sob o regime de sobreaviso, nos horários acima especificados, as demandas
urgentes e ajuizamento destas ações para prevenir e garantir os direitos dos assistidos.

SE FOR ROTINA,
- REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR MEIO DO DISK DEFENSORIA 129 E PRESTAR
INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS.
O atendimento será feito pelo disk defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à documentação
necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor.
O atendimento do assistido pelo Disk Defensoria 129 ocorrerá de segunda a sexta-feira da seguinte forma:
1 - O estagiário ou servidor ao atender ao telefone deve se identificar ao assistido e verificar o local da
residência e o bairro onde reside e a situação apresentada pelo mesmo.
2 - O agendamento será feito somente do 1º atendimento. O Estagiário deverá informar ao assistido que este
deverá comparecer no dia do agendamento no Núcleo do atendimento munido com os documentos básicos de
acordo com a natureza da ação e que consta na cartilha de orientação/sistema, e que o defensor poderá
solicitar documentos complementares. Informar, ainda, que o atendimento ocorrerá pela ordem de chegada e
este deverá estar presente no local do atendimento no máximo até às 09h00 da manhã.
3 - Todas as ações ordinárias a serem encaminhadas as Defensorias da família serão agendadas pelo disk
defensoria 129, com exceção das demandas que terão atendimento presencial nas CENTRAIS do Núcleo, como
abaixo especificadas:
o Alimentos;
o Regulamentação de direito de visita;
o Busca e apreensão de criança e adolescente;

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

o Ação de Guarda judicial de crianças e adolescentes;


o Contestações;
o Divórcio Consensual;
o Conflitos familiares;
o Medidas Cautelares, quando necessárias para evitar perecimento de direito;
o Habilitação em processo judicial pela defensoria pública com audiência marcada.

Nas situações acima mencionadas, informar ao assistido a documentação básica, encaminhando para
atendimento com o defensor/Psicossocial em razão da urgência da demanda e prioridade na ação.

4 - Todas as questões a serem encaminhadas aos Núcleos Especializados da Capital, como: Núcleo de
Atendimento a Criança e Adolescente (NAECA), Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), Núcleo de
Atendimento a mulher Vítima de Violência Doméstica(NAEM), Centro de Combate a Homofobia, terão, também,
atendimento presencial.

5 - Terão, ainda, atendimento presencial ou por agendamento off line/presencial todas as questões a serem
encaminhadas para as Defensorias Criminais de Ananindeua e Icoaraci, Defensorias de Mosqueiro, Marituba,
Benevides e Santa Isabel. Para esses Núcleos o assistido deve ser orientado a procurá-los com os documentos
básicos e necessários para atendimento.

6 - O Estagiário ou servidor deverá também prestar as seguintes informações ao assistido:


6.1. Nome e endereço dos Núcleos Especializados, Distritais e Regionais onde deverá ser atendido;
6.2. Relação dos documentos básicos para o atendimento com o defensor;
6.3. Andamento do processo interno da Defensoria;
6.4. Informação do processo judicial pelo Site do Tribunal.

RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS DEMANDAS A SEREM AGENDADAS PELO DISK DEFENSORIA 129
 Alvará p/ recebimento de FGTS relacionado a Alimentos
 Declaratória de União Estável consensual e litigiosa
 Revisional e Exoneração de Alimentos
 Divórcio Litigioso
 Investigação de Paternidade quando o pai morar em outro estado ou cidade
 Negatória de Paternidade
 Execução de Alimentos com cobrança dos meses posteriores aos 03 meses devidos
 Demais ações não consideradas urgentes

Equipe Técnica do Psicossocial


Reconhecimento voluntário de Paternidade pelo programa Pai Legal

SE FOR PRESENCIAL
- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-PREFERENCIAL) E
DISTRIBUINDO SENHAS.
O acolhimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias de, família serão realizados por
servidores, que entregarão as senhas de atendimento presencial e de retornos.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

O acolhimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos e


lactantes, portadores de deficiência, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro
ou encaminhadas para guichê preferencial.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.


O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor
ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

O estagiário/servidor cadastrará o assistido no SCPJWEB online ou off-line, inserindo no sistema as informações


necessárias.

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA


Após o cadastramento, verificará a demanda do assistido é da Defensoria.

SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,


- IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.
SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,
- VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.

SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ,


- IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
O estagiário/servidor ao atender o assistido deve se identificar e verificar o local da residência e o bairro
onde este reside, bem como a situação apresentada pelo mesmo para poder encaminhá-lo ao núcleo ou
defensoria competente para o atendimento.

- VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO.


SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO,
- ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS
BÁSICOS NECESSÁRIOS.
Elaborar Memorando de encaminhamento ao Núcleo competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.

SE FOR DEMANDA DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO,


- VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.
Constatado que o assistido deverá ser atendido pelo Núcleo da Defensoria, verificará se a demanda é urgente
ou se poderá ser agendada.

SE NÃO FOR CASO DE URGÊNCIA,


- ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.
Encaminhar o assistido para realizar o agendamento no Disk Defensoria 129 que estará a disposição do
assistido em local adequado do Núcleo ou ligar da sua própria residência, informando, desde logo qual a
documentação necessária.

SE FOR CASO DE URGÊNCIA,

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.


O estagiário ou servidor deverá verificar se o assistido está munido da documentação básica para
atendimento inicial pelo Defensor. Se o assistido estiver com os documentos básicos e necessários será
encaminhado pelo SCPJWEB ao Defensor do atendimento.

SE FOR RETORNO,
- IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO.
O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido verificando o andamento do processo pelo Sistema da Defensoria
Pública e do Tribunal de Justiça.

- VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO.


Se o Defensor já tiver ajuizado a ação, prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu
atendimento/processo. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial, o Estagiário ou
Servidor imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do Sistema da Defensoria como do Fórum local
e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso.

SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES,


- CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO ENCAMINHANDO
COMO EXTRA PAUTA AO DEFENSOR SOLICITANTE.
Constatado que o Assistido está retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo
Defensor, o Estagiário ou Servidor deverá consultar o SCPJWEB para verificar qual foi o Defensor que fez o 1º
atendimento e solicitou os documentos, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna, encaminhando
ao defensor como extra pauta.

SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS,


- PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS.
O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido prestando-lhe todas as informações que lhe forem solicitadas.

SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE,


- ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO.
O Estagiário ou Servidor deverá encaminhar o assistido ao defensor da escala de atendimento se este estiver
munido dos documentos relacionados na cartilha de orientação.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.


O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente ao caso,
orientando-o quanto a necessidade de este acompanhar o seu processo, que poderá ser feito pelo Site do TJE,
pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo disk-defensoria 129. Deverá também orientar o
assistido para que no caso de mudança de residência sua ou da outra parte, deverá comunicar a Defensoria
informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências forenses e a defensoria quando for intimado
ou solicitado.

- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM


AMPARO LEGAL.

48
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por Resolução
do Conselho Superior.

SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM


AMPARO LEGAL,
- ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO,


- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por
escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação imediata
juntamente com o parecer.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL,


O Defensor Público emitirá parecer quando deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for
manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, dando ciência ao
Assistido e a Coordenação.

- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.


O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido, e o
informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda apresentada.

SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- INFORMAR A RECUSA DO ATENDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a recusa do
atendimento, juntamente com o parecer.

SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL,


- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
O Defensor deverá atender com presteza e urbanidade os assistidos ou pessoas por estes indicadas, a fim de
prestar-lhes esclarecimentos sobre o andamento das demandas a cargo da Defensoria Pública, podendo solicitar
informações ou novos documentos, desde que, estando ao alcance do assistido, seja absolutamente necessário
a instruir a peça inicial, intermediária ou contestação e não procrastine o ajuizamento da demanda.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL,


- ELABORAR A DEFESA JUDICIAL DO ASSISTIDO

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL,


- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou particulares,
dando ciência ao mesmo das medidas tomadas.

- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.

49
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo,
caracterizadas como diligências.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,


- ARQUIVAR O PROCESSO.
Com o retorno da solicitação e verificado que houve solução da demanda, arquiva-se o processo.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,


- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO
Com o retorno da solicitação e verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido
quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicialização
imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação
ou mediação.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO, ELABORAR TERMO DE ACORDO OU AJUIZAR AÇÃO ENCAMINHANDO PARA
A SECRETARIA DA UNIDADE.
O Defensor deverá atender o assistido chamando a outra parte para conciliação/ mediação no dia do seu
atendimento. Todas as atividades referentes a este atendimento deverão ser inseridas pelo Defensor no Sistema
SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo os acordos e petições realizadas pelo
mesmo.

Havendo acordo entre as partes o defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido no
Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências.
Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, o qual deverá
ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas
providências.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU
DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO
Ao receber o parecer do defensor referente à negativa de atribuição a Coordenação deverá encaminhar o
assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao parecer
anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada a sua Coordenação/Núcleo.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:


- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA
CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO,


- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.

50
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA LEGAL DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO


DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA.

- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.

SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,


- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, QUE AGUARDARÁ DECISÃO FINAL DO DPG.

SE NÃO RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,


- SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.

ATENDIMENTOS PELA COORDENAÇÃO COMO ORGÃO DE EXECUÇÃO

A Coordenação do Núcleo fará o atendimento de situações encaminhadas ao setor de psicossocial,


orientando e viabilizando os acordos extrajudiciais referente a essas demandas e demais ações que haja
possibilidade de conciliação; viabilizará as pautas de conciliação, bem como as diligências relacionadas aos
processos judiciais, para cumprimento dos despachos em relação à indicação de novo endereço das partes e
apresentação do rol de testemunhas, manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito e
desistência do patrocínio da defensoria pública, bem como ciência e diligências necessárias das sentenças
sem resolução do mérito que não haja possibilidade de recurso, ficará também com ciência das audiências
dos processos judiciais vinculados as defensorias do respectivo núcleo.

Na hipótese de desistência do assistido do patrocínio da Defensoria nas ações judiciais deverá o mesmo
assinar termo de desistência. O Coordenador deverá peticionar ao juiz comunicando a exclusão da
Defensoria do processo, solicitando os honorários advocatícios proporcionais a atuação da Defensoria.

O Coordenador encaminhará relatório de produtividade do Núcleo a Diretoria Metropolitana e


Corregedoria até o 5º dia útil de cada mês.

PROCESSO DAS SECRETARIAS DAS CENTRAIS DA UNIDADE

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO
DO DEFENSOR PÚBLICO.

- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS


DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento,
se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demais ações, ficando
responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPJWEB, inserindo
na pasta física e virtual interno o número do processo judicial.

- CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.

51
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os
servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao
cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de serem
realizadas.

-RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS E PASTAS INTERNAS DA DEFENSORIA


Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos, serão
distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu recebimento,
cuja distribuição será feita de forma isonômica entre os defensores lotados\designados em suas respectivas
defensorias e Núcleos, devendo a Coordenação\Diretoria diligenciar a ciência dos mesmos por e-mail/ou
outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do
Núcleo para o recebimento dos mesmos.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS
MESMAS
Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor das
audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo relatório da
pasta virtual ou a pasta física do processo.

A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processos
judiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo de 24horas da data
do recebimento.

As Secretarias elaborarão a pauta das audiências e dos atendimentos a serem realizadas pelos Defensores
Públicos, os quais deverão ser cientificados dessas atividades;

- RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA AOS


CURADORES ESPECIAIS.
Os processos provenientes das Varas de Família encaminhados pelas respectivas varas para manifestação do
Curador Especial deverão ser distribuídos de forma isonômica entre os Defensores designados para
realização destas atividades.

Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação e ratificado pela Diretoria
Metropolitana.

52
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

NÚCLEO DISTRITAL DE ICOARACI

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

1 INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de
fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os
processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora,
Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento.
O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao
bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é a documentação da rotina sob a
forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e
o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a
padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento
aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DISTRITAL DE ICOARACI


O Núcleo acima identificado é uma unidade administrativa vinculada a Diretoria Metropolitana e que tem
como missão “Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial,
administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e
humanizada das suas demandas.” O Núcleo é composto por um coordenador, um secretario, defensores
lotados\designados, defensor de referencia no NAECA/ICOARACI, servidores auxiliares, equipe técnica
interdisciplinar, estagiários, nas atividades voltadas a defesa e interesse dos assistidos, observando-se as
seguintes orientações:

1. O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 as 14h00, o,


estendendo-se as até 17.00hs nas situações dos atendimentos de urgência pelo regime de plantão
de sobreaviso e o expediente interno aos servidores que recebem a vantagem integral;
2. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à
coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica;
3. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a
coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento;
4. Nas Defensorias com atendimento pela triagem ou por agendamento pelo Disk 129, a quantidade de
atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10
senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos;
5. Os retornos para entrega de documentos solicitados pelos defensores não serão computados no
número das 10 senhas, os quais serão encaminhados aos mesmos como atendimento de retornos
extra pauta;
6. O atendimento das demandas urgentes também será computado como extra pauta, não se limitando
ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação;
7. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:

55
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB
(agendamento online);
b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento imediato;
c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;
d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados para o
dia;
e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a
Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda especifica.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no
fluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
CÍVEL POP N ° 01 – CÍVEL ABRIL/2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS DEFENSORES PÚBLICOS
OBJETIVO
“Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com
celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas.”

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
ATENDIMENTO NAS
ASSISTIDO DEMANDA DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO
DEFENSORIAS PÚBLICAS

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL


Documentos específicos de cada ação.
Constituição Federal e demais legislações

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM
- VERIFCAR SE É À DISTANCIA OU PRESENCIAL
- SE FOR A DISTANCIA, VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.
- SE FOR VIRTUAL WEB, AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.
- SE FOR TELEFONIA, VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.
- SE FOR PLANTÃO, REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14H00 ÀS 17H00 E FINAIS DE
SEMANA E FERIADOS DAS 8H00 ÀS 14H00.
- SE FOR ROTINA, REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR DEFENSOR E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS
E GERAIS.
- SE FOR PRESENCIAL, IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO
PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.
- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA
- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.
- SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DO LOCAL DO ATENDIMENTO OU DE OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA.
- SE NÃO FOR DA COMPETENCIA, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS
DOCUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS.
- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É CÍVEL, PENAL OU ESPECIALIZADO.
- SE FOR PENAL OU ESPECIALIZADO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE.
- SE FOR CÍVEL, VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.
- SE NÃO, ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.
- SE SIM, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.


- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.
- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO.
- SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA
- SE FOR RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.
- SE SIM, ARQUIVAR PROCESSO.
- SE NÃO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
- SE SIM, ISTO É, O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
- SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO A DEMANDA FOR CÍVEL.
- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES.
- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE
- SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.
- SE SIM, ARQUIVAR O PROCESSO.
- SE NÃO, VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.
- SE SIM, - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE
PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA MESMA.
- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
- SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.
Houve aceitação pelo assistido?
- SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, ARQUIVAR PROCESSO.
- SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE
VINCULADA A OUTRO NÚCLEO OU COORDENAÇÃO
SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO\COORDENAÇÃO:
- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO.
- SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRA DEFENSORIA VINCULADA A MESMA COORDENAÇÃO, O ATENDIMENTO SERÁ
REDISTRIBUIDO PARA A DEFENSORIA CORRETA.
- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO ATENDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA
DEMANDA.
- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR E SE FOI DADO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- SE FOI, E O ASSITIDO NÃO ACEITAR O PARECER.
- COORDENAÇÃO ENCAMINHA AO DPG.
- SE NÃO FOI, SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DOS PEDIDOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO
DEFENSOR PÚBLICO.
- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E
DILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

CUIDADOS ESPECIAIS
No atendimento ao assistido priorizar a conciliação e mediação.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Havendo impossibilidade do atendimento inicial ter seu registro no sistema SPJWEB, as demandas serão registradas de forma
off line para posterior registro no sistema.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA


PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM VERIFICANDO SE O ATENDIMENTO É À DISTANCIA OU PRESENCIAL,


A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, no caso de atendimento presencial,
impreterivelmente as 0730min, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, as SENHAS DE
ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS AGENDADAS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para
aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.
O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades, quais sejam idosos, portadores de deficiência,
mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 9h00min.

SE FOR A DISTÂNCIA,
- VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.
SE FOR VIRTUAL WEB,
- AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.
SE FOR TELEFONIA,
- VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.
SE FOR PLANTÃO,
- REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14h00 ÀS 17h00 E FINAIS DE
SEMANA E FERIADOS DAS 08h00 AS 14h00.
Os plantões das Defensorias que atuam nas matérias de natureza cível serão realizados por escala mensal a
ser elaborada pela Coordenadoria de Politicas Cíveis Metropolitana,entre todos os Defensores que atuam
nas defensorias da família, cível, fazenda pública, consumidor, infância e Juventude, direitos humanos,
Violência Doméstica e Idoso, Defensorias Cíveis de Icoaraci e Mosqueiro, que atendem sob o regime de
sobreaviso, nos horários acima especificados, as demandas urgentes e ajuizamento destas ações para
prevenir e garantir os direitos dos assistidos.
O atendimento nos plantões das Defensorias que atuam nas varas criminais do distrito será realizado por
escala entre todos defensores vinculados as defensorias criminais da capital a ser elaborada pelo
Coordenador de Politicas Criminais Metropolitano, nos termos do procedimento inseridos no presente
manual referente aos plantões criminais.

SE FOR ROTINA,
- REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR MEIO DO DISK DEFENSORIA 129 E PRESTAR
INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS.

O atendimento será feito pelo disk defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à documentação
necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor.
O atendimento do assistido pelo Disk Defensoria 129 ocorrerá de segunda a sexta-feira da seguinte forma:
1 - O estagiário ou servidor ao atender ao telefone deve se identificar ao assistido e verificar o local da
residência e o bairro onde reside e a situação apresentada pelo mesmo.
2 - O agendamento será feito somente do 1º atendimento. O Estagiário deverá informar ao assistido que este
deverá comparecer no dia do agendamento no Núcleo do atendimento munido com os documentos básicos de
acordo com a natureza da ação e que consta na cartilha de orientação/sistema, e que o defensor poderá
solicitar documentos complementares. Informar, ainda, que o atendimento ocorrerá pela ordem de chegada e
este deverá estar presente no local do atendimento no máximo até às 09h00 da manhã.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

3 - Todas as ações ordinárias cíveis\familia serão agendadas pelo disk defensoria 129, com exceção das
demandas que terão atendimento presencial nas defensorias vinculadas aos Núcleos, como abaixo
especificadas:
DEMANDAS COM A T E N D I M E N T O P R E S E N C I A L
Defensorias Família\cíveis
 Alimentos
 Execução de Alimentos dos três últimos meses (pedido de prisão)
 Medidas cautelares
 Contestação
 Direito de visita
 Conflitos familiares e demais casos detectados pela Coordenação em que haja necessidade de acolhimento
pelo psicossocial
 Contestação
o Busca e apreensão de criança e adolescente;
o Busca e Apreensão de coisas;
o Ação de Guarda judicial de crianças e adolescentes;
o Medidas Cautelares, quando necessárias para evitar perecimento de direito;
o Ações de medicamentos e internação hospitalar em face de planos de saude;
o Habilitação em processo judicial pela defensoria pública com audiência marcada.

Nas situações acima mencionadas, informar ao assistido a documentação básica, encaminhando para
atendimento com o defensor/Psicossocial em razão da urgência da demanda e prioridade na ação.

4 - Todas as questões a serem encaminhadas as Defensorias Criminais do Núcleo e aos Núcleos Especializados
da Capital, como: Núcleo de Atendimento a Criança e Adolescente (NAECA), Núcleo de Defesa dos Direitos
Humanos (NDDH), Núcleo de Atendimento a mulher Vítima de Violência Doméstica(NAEM), Centro de Combate
a Homofobia, terão, também, atendimento presencial.

5 - Terão, ainda, atendimento presencial ou por agendamento off line/presencial todas as questões a serem
encaminhadas para as Defensorias Criminais de Ananindeua , Defensorias de Mosqueiro, Marituba, Benevides e
Santa Isabel. Para esses Núcleos o assistido deve ser orientado a procurá-los com os documentos básicos e
necessários para atendimento.

6 - O Estagiário ou servidor deverá também prestar as seguintes informações ao assistido:


6.1. Nome e endereço dos Núcleos Especializados, Distritais e Regionais onde deverá ser atendido;
6.2. Relação dos documentos básicos para o atendimento com o defensor;
6.3. Andamento do processo interno da Defensoria;
6.4. Informação do processo judicial pelo Site do Tribunal.

RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS DEMANDAS A SEREM AGENDADAS PELO DISK DEFENSORIA 129
Alvará p/ recebimento de FGTS relacionado a Alimentos
 Declaratória de União Estável consensual e litigiosa
 Revisional e Exoneração de Alimentos
 Divórcio Litigioso
 Investigação de Paternidade quando o pai morar em outro estado ou cidade

63
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

 Negatória de Paternidade
 Execução de Alimentos com cobrança dos meses posteriores aos 03 meses devidos
 Demais ações não consideradas urgentes
 Todas as ações de natureza cível, que tenham como assistidos os residentes no distrito de Icoaraci, ,
excetuando-se aquelas de competência das defensorias da fazenda, que serão atendidas pelas respectivas
defensorias
 Todas as Ações Patrimoniais no limite de 40 a 60 Salários mínimos que tenham como Autores e Réus os
residentes no Distrito de Icoaraci, com demandas a serem ajuizadas nos |Juizados Especiais Cíveis.

SE FOR PRESENCIAL

- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-PREFERENCIAL) E


DISTRIBUINDO SENHAS.
O acolhimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias cíveis\ família e criminal, e
juizados especiais cíveis serão realizados por servidores\estagiários, que entregarão as senhas de
atendimento presencial e de retornos.

O acolhimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos e


lactantes, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro ou encaminhadas para
guichê preferencial.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.


O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por servidor
ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

O estagiário/servidor cadastrará o assistido no SCPJWEB online ou off-line, inserindo no sistema as informações


necessárias.

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA


Após o cadastramento, verificará a demanda do assistido é da Defensoria.

SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,


- IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.
SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,
- VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.

SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ,


- IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
O estagiário/servidor ao atender o assistido deve se identificar e verificar o local da residência e o bairro
onde este reside, bem como a situação apresentada pelo mesmo para poder encaminhá-lo ao núcleo ou
defensoria competente para o atendimento.

- VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO.


SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO,

64
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS


BÁSICOS NECESSÁRIOS.
Elaborar Memorando de encaminhamento ao Núcleo competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.

SE FOR DEMANDA DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO,


- VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.
Constatado que o assistido deverá ser atendido pelo Núcleo da Defensoria, verificará se a demanda é urgente
ou se poderá ser agendada.

SE NÃO FOR CASO DE URGÊNCIA,


- ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.
Encaminhar o assistido para realizar o agendamento no Disk Defensoria 129 que estará a disposição do
assistido em local adequado do Núcleo ou ligar da sua própria residência, informando, desde logo qual a
documentação necessária.

SE FOR CASO DE URGÊNCIA,


- ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.
O estagiário ou servidor deverá verificar se o assistido está munido da documentação básica para
atendimento inicial pelo Defensor. Se o assistido estiver com os documentos básicos e necessários será
encaminhado pelo SCPJWEB ao Defensor do atendimento.

SE FOR RETORNO,
- IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO.
O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido verificando o andamento do processo pelo Sistema da Defensoria
Pública e do Tribunal de Justiça.

- VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO.


Se o Defensor já tiver ajuizado a ação, prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu
atendimento/processo. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial, o Estagiário ou
Servidor imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do Sistema da Defensoria como do Fórum local
e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso.

SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES,


- CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO ENCAMINHANDO
COMO EXTRA PAUTA AO DEFENSOR SOLICITANTE.
Constatado que o Assistido está retornando para entregar os documentos complementares solicitados pelo
Defensor, o Estagiário ou Servidor deverá consultar o SCPJWEB para verificar qual foi o Defensor que fez o 1º
atendimento e solicitou os documentos, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna, encaminhando
ao defensor como extra pauta.

SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS,


- PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS.
O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido prestando-lhe todas as informações que lhe forem solicitadas.

SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE,

65
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO.


O Estagiário ou Servidor deverá encaminhar o assistido ao defensor da escala de atendimento se este estiver
munido dos documentos relacionados na cartilha de orientação.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.


O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente ao caso,
orientando-o quanto a necessidade de este acompanhar o seu processo, que poderá ser feito pelo Site do TJE,
pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo disk-defensoria 129. Deverá também orientar o
assistido para que no caso de mudança de residência sua ou da outra parte, deverá comunicar a Defensoria
informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências forenses e a defensoria quando for intimado
ou solicitado.

- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM


AMPARO LEGAL.
O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por Resolução
do Conselho Superior.

SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM


AMPARO LEGAL,
- ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO,


- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por
escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação imediata
juntamente com o parecer.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL,


O Defensor Público emitirá parecer quando deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for
manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, dando ciência ao
Assistido e a Coordenação.

- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.


O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido, e o
informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda apresentada.

SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- INFORMAR A RECUSA DO ATENDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a recusa do
atendimento, juntamente com o parecer.

66
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL,


- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
O Defensor deverá atender com presteza e urbanidade os assistidos ou pessoas por estes indicadas, a fim de
prestar-lhes esclarecimentos sobre o andamento das demandas a cargo da Defensoria Pública, podendo solicitar
informações ou novos documentos, desde que, estando ao alcance do assistido, seja absolutamente necessário
a instruir a peça inicial, intermediária ou contestação e não procrastine o ajuizamento da demanda.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL,


- ELABORAR A DEFESA JUDICIAL DO ASSISTIDO

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL,


- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou particulares,
dando ciência ao mesmo das medidas tomadas.

- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.


O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo,
caracterizadas como diligências.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,


- ARQUIVAR O PROCESSO.
Com o retorno da solicitação e verificado que houve solução da demanda, arquiva-se o processo.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,


- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO
Com o retorno da solicitação e verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido
quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicialização
imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação
ou mediação.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO, ELABORAR TERMO DE ACORDO OU AJUIZAR AÇÃO ENCAMINHANDO PARA
A SECRETARIA DA UNIDADE.
O Defensor deverá atender o assistido chamando a outra parte para conciliação/ mediação no dia do seu
atendimento. Todas as atividades referentes a este atendimento deverão ser inseridas pelo Defensor no Sistema
SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo os acordos e petições realizadas pelo
mesmo.

Havendo acordo entre as partes o defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido no
Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providências.
Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, o qual deverá
ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas
providências.

67
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU
DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO
Ao receber o parecer do defensor referente à negativa de atribuição a Coordenação deverá encaminhar o
assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao parecer
anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada a sua Coordenação/Núcleo.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:


- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA
CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO,


- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA LEGAL DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO


DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA.

- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.

SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,


- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, QUE AGUARDARÁ DECISÃO FINAL DO DPG.

SE NÃO RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,


- SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.

ATENDIMENTOS PELA COORDENAÇÃO COMO ORGÃO DE EXECUÇÃO

A Coordenação do Núcleo fará o atendimento de situações encaminhadas ao setor de psicossocial,


orientando e viabilizando os acordos extrajudiciais referente a essas demandas e demais ações que haja
possibilidade de conciliação; viabilizará as pautas de conciliação, bem como as diligências relacionadas aos
processos judiciais, para cumprimento dos despachos em relação à indicação de novo endereço das partes e
apresentação do rol de testemunhas, manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito e
desistência do patrocínio da defensoria pública, bem como ciência e diligências necessárias das sentenças
sem resolução do mérito que não haja possibilidade de recurso, ficará também com ciência das audiências
dos processos judiciais vinculados as defensorias do respectivo núcleo.

Na hipótese de desistência do assistido do patrocínio da Defensoria nas ações judiciais deverá o mesmo
assinar termo de desistência. O Coordenador deverá peticionar ao juiz comunicando a exclusão da
Defensoria do processo, solicitando os honorários advocatícios proporcionais a atuação da Defensoria.

O Coordenador encaminhará relatório de produtividade do Núcleo a Diretoria Metropolitana e


Corregedoria até o 5º dia útil de cada mês.

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[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO
DO DEFENSOR PÚBLICO.

- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS


DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o recebimento,
se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demais ações, ficando
responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema SCPJWEB, inserindo
na pasta física e virtual interno o número do processo judicial.

- CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.


São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido. Os
servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto ao
cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de serem
realizadas.

-RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS E PASTAS INTERNAS DA DEFENSORIA


Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos, serão
distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu recebimento,
cuja distribuição será feita de forma isonômica entre os defensores lotados\designados em suas respectivas
defensorias e Núcleos, devendo a Coordenação\Diretoria diligenciar a ciência dos mesmos por e-mail/ou
outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do
Núcleo para o recebimento dos mesmos.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS
MESMAS
Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor das
audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo relatório da
pasta virtual ou a pasta física do processo.

A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processos
judiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo de 24horas da data
do recebimento.

Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação e ratificado pela Diretoria
Metropolitana.

69
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

NÚCLEO REGIONAL
DE ANANINDEUA

70
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

71
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

1 INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de
fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os
processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora,
Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento.
O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias ao
bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é a documentação da rotina sob a
forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, e
o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e a
padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento
aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO REGIONAL DE ANANINDEUA

O Núcleo acima identificado é uma unidade administrativa vinculada a Diretoria Metropolitana e que tem
como missão “Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial,
administrativo, individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e
humanizada das suas demandas.” O núcleo é composto pelas seguintes defensorias: Defensorias cíveis de
Ananindeua, Defensorias Criminais de Ananindeua, Defensoria referencial do NAECA, Defensoria Distrital de
Mosqueiro, Defensorias de Marituba, Defensorias de Benevides, Defensorias de Santa Isabel, secretarias das
Defensorias e da sede da regional, servidores auxiliares, or 01(um|) coordenador, secretario, defensores
lotados\designados, equipe técnica interdisciplinar, estagiários, nas atividades voltadas a defesa e interesse
dos assistidos, observando-se as seguintes orientações:

1. O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 as 14h00, o,


estendendo-se as até 17.00hs nas situações dos atendimentos de urgência pelo regime de
plantão de sobreaviso e o expediente interno aos servidores que recebem a vantagem integral;
2. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à
coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica;
3. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a
coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento;
4. Nas Defensorias com atendimento pela triagem ou por agendamento pelo Disk 129 ou presencial,
a quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao
número máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e
retornos;
5. Os retornos para entrega de documentos solicitados pelos defensores não serão computados no
número das 10 senhas, os quais serão encaminhados aos mesmos como atendimento de retornos
extra pauta;

72
[ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

6. O atendimento das demandas urgentes também será computado como extra pauta, não se
limitando ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação;
7. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:
a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB
(agendamento online);
b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento
imediato;
c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;
d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos
agendados para o dia;
e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez,
a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demanda
especifica.

73
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no
fluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
CÍVEL POP N ° 01 – CÍVEL ABRIL/2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
ATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS DEFENSORES PÚBLICOS
OBJETIVO
“Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, com
celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas.”

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
ATENDIMENTO NAS
ASSISTIDO DEMANDA DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO
DEFENSORIAS PÚBLICAS

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL


Documentos específicos de cada ação.
Constituição Federal e demais legislações

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM
- VERIFCAR SE É À DISTANCIA OU PRESENCIAL
- SE FOR A DISTANCIA, VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.
- SE FOR VIRTUAL WEB, AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.
- SE FOR TELEFONIA, VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.
- SE FOR PLANTÃO, REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14H00 ÀS 17H00 E FINAIS DE
SEMANA E FERIADOS DAS 8H00 ÀS 14H00.
- SE FOR ROTINA, REALIZAR AGENDAMENTO DE 1º ATENDIMENTOS POR DEFENSOR E PRESTAR INFORMAÇÕES
PROCEDIMENTAIS E GERAIS.
- SE FOR PRESENCIAL, IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO
PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.
- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA
- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.
- SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DO LOCAL DO ATENDIMENTO OU DE OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA.
- SE NÃO FOR DA COMPETENCIA, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS
DOCUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS.
- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É CÍVEL, PENAL OU ESPECIALIZADO.
- SE FOR PENAL OU ESPECIALIZADO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE.
- SE FOR CÍVEL, VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.
- SE NÃO, ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.
- SE SIM, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.


- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.
- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO.
- SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA
- SE FOR RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.
- SE SIM, ARQUIVAR PROCESSO.
- SE NÃO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
- SE SIM, ISTO É, O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
- SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO A DEMANDA FOR CÍVEL.
- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES.
- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE
- SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.
- SE SIM, ARQUIVAR O PROCESSO.
- SE NÃO, VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.
- SE SIM, - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE
PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA MESMA.
- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
- SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.
Houve aceitação pelo assistido?
- SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, ARQUIVAR PROCESSO.
- SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE
VINCULADA A OUTRO NÚCLEO OU COORDENAÇÃO
SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO\COORDENAÇÃO:
- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO.
- SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRA DEFENSORIA VINCULADA A MESMA COORDENAÇÃO, O ATENDIMENTO SERÁ
REDISTRIBUIDO PARA A DEFENSORIA CORRETA.
- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO ATENDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA
DEMANDA.
- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR E SE FOI DADO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- SE FOI, E O ASSITIDO NÃO ACEITAR O PARECER.
- COORDENAÇÃO ENCAMINHA AO DPG.
- SE NÃO FOI, SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.
RECEBER E ENCAMINHAR OS EXPEDIENTES DAS DEFENSORIAS VINCULADAS AO NUCLEO, TOMANDO AS PROVIDENCIAS
SOLICITADAS PELOS DEFENSORES JUNTO AOS SETORES COMPETENTE DA DEFENSORIA;
DISTRIBUIR OS DEFENSORES POR ÁREA DE ATUAÇÃO NAS DEFENSORIAS COM MAIS DE UM DEFENSOR, PREFERENCIALMENTE
COM BASE NA LISTA DE ANTIGUIDADE.
ELABORAR A ESCALA DE ATENDIMENTOS, AUDIENCIAS, VISITAS CARCERÁRIAS ENTRE AS DEFENSORIAS

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DOS PEDIDOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO/ PETIÇOES E PEÇAS DE DEFESA PERANTE A
JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO.
- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E
DILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

-CIENTIFICAR OS DEFENSORES DE SUAS ATIVIDADES COM BASE NA ESCALA ELABORADA PELA CORRDENAÇÃO.

CUIDADOS ESPECIAIS
No atendimento ao assistido priorizar a conciliação e mediação.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Havendo impossibilidade do atendimento inicial ter seu registro no sistema SPJWEB, as demandas serão registradas de forma
off line para posterior registro no sistema.

76
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

77
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA


PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM VERIFICANDO SE O ATENDIMENTO É À DISTANCIA OU PRESENCIAL,


A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, no caso de atendimento
presencial, impreterivelmente as 0730min, por ordem de chegada e de acordo com a situação
apresentada, as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS AGENDADAS E SENHAS DE RETORNO,
direcionando os mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.
O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades, quais sejam idosos, portadores de
deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 9h00min.

SE FOR A DISTÂNCIA,
- VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.
SE FOR VIRTUAL WEB,
- AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.
SE FOR TELEFONIA,
- VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.
SE FOR PLANTÃO,
- REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14h00 ÀS 17h00 E FINAIS
DE SEMANA E FERIADOS DAS 08h00 AS 14h00, DE ACORDO COM A ESCALA ELABORADA PELA
CORRDENAÇÃO.
Os plantões das Defensorias que atuam nas matérias de natureza cível e criminal serão realizados por
escala mensal dentre todos os Defensores que atuam nas defensorias vinculadas ao Núcleo, com
exceção da defensoria de mosqueiro que participará do plantão junto com as defensorias da capital,
que atendem sob o regime de sobreaviso, nos horários acima especificados, as demandas urgentes e
ajuizamento destas ações para prevenir e garantir os direitos dos assistidos.

SE FOR ROTINA,
- REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR MEIO DO DISK DEFENSORIA 129 E PRESTAR
INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS.
O atendimento será feito pelo disk defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à
documentação necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor.
O atendimento do assistido pelo Disk Defensoria 129 ocorrerá de segunda a sexta-feira da seguinte
forma:
1 - O estagiário ou servidor ao atender ao telefone deve se identificar ao assistido e verificar o local da
residência e o bairro onde reside e a situação apresentada pelo mesmo.
2 - O agendamento será feito somente do 1º atendimento. O Estagiário deverá informar ao assistido que
este deverá comparecer no dia do agendamento no Núcleo do atendimento munido com os documentos
básicos de acordo com a natureza da ação e que consta na cartilha de orientação/sistema, e que o
defensor poderá solicitar documentos complementares. Informar, ainda, que o atendimento ocorrerá
pela ordem de chegada e este deverá estar presente no local do atendimento no máximo até às 09h00 da
manhã.
3 - Todas as ações ordinárias a serem encaminhadas as Defensorias cíveis de Ananindeua serão
agendadas pelo disk defensoria 129, com exceção das demandas que terão atendimento presencial ,
como abaixo especificadas:

78
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

o Alimentos;
o Regulamentação de direito de visita;
o Busca e apreensão de criança e adolescente;
o Busca e Apreensão de coisas;
o Ação de Guarda judicial de crianças e adolescentes;
o Mandados de Segurança;
o Contestações;
o Conflitos familiares, como: marido e mulher morando na mesma casa, Pais com filhos, Avós com
netos e demais situações de conflitos familiares;
o Medidas Cautelares, quando necessárias para evitar perecimento de direito;
o Ações de medicamentos e internação hospitalar;
o Habilitação em processo judicial pela defensoria pública com audiência marcada.

Nas situações acima mencionadas, informar ao assistido a documentação básica, encaminhando para
atendimento com o defensor/Psicossocial em razão da urgência da demanda e prioridade na ação.

4 - Todas as questões a serem encaminhadas aos Núcleos Especializados da Capital, como: Núcleo de
Atendimento a Criança e Adolescente (NAECA), Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), Núcleo
de Atendimento a mulher Vítima de Violência Doméstica(NAEM), Centro de Combate a Homofobia, terão,
também, atendimento presencial.

5 - Terão, ainda, atendimento presencial ou por agendamento off line/presencial todas as questões a
serem encaminhadas para as Defensorias Criminais de Ananindeua e Icoaraci, Defensorias de Mosqueiro,
Marituba, Benevides e Santa Isabel. Para esses Núcleos o assistido deve ser orientado a procurá-los com
os documentos básicos e necessários para atendimento.

6 - O Estagiário ou servidor deverá também prestar as seguintes informações ao assistido:


6.1. Nome e endereço dos Núcleos Especializados, Distritais e Regionais onde deverá ser atendido;
6.2. Relação dos documentos básicos para o atendimento com o defensor;
6.3. Andamento do processo interno da Defensoria;
6.4. Informação do processo judicial pelo Site do Tribunal.

RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS DEMANDAS A SEREM AGENDADAS PELO DISK DEFENSORIA 129

 Alvará p/ recebimento de FGTS relacionado a Alimentos


 Declaratória de União Estável consensual e litigiosa
 Revisional e Exoneração de Alimentos
 Divórcio Litigioso
 Investigação de Paternidade quando o pai morar em outro estado ou cidade
 Negatória de Paternidade
 Execução de Alimentos com cobrança dos meses posteriores aos 03 meses devidos
 Demais ações não consideradas urgentes
 Todas as ações de natureza cível, que tenham como assistidos os residentes na cidade de
Ananindeua, a serem demandadas no Fórum da Comarca excetuando-se aquelas de competência da
defensoria referencial do NAECA que serão atendidas pelo NAECA ANANINDEUA.

79
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

 Todas as Ações em face do Município e o Estado que tenham como Autores e Réus os residentes na
cidade de Ananindeua com demandas a serem ajuizadas no Fórum da Comarca.
 Todas as Ações Patrimoniais no limite de 40 a 60 Salários mínimos que tenham como Autores e Réus
os residentes na cidade de Ananinddeua com demandas a serem ajuizadas nos |Juizados Especiais
Cíveis de Ananindeua

SE FOR PRESENCIAL

- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-


PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.
O acolhimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias cíveis/ família serão
realizados por servidores, que entregarão as senhas de atendimento presencial e de retornos.

O acolhimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos e


lactantes, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro ou encaminhadas
para guichê preferencial.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.


O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por
servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

O estagiário/servidor cadastrará o assistido no SCPJWEB online ou off-line, inserindo no sistema as


informações necessárias.

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA


Após o cadastramento, verificará a demanda do assistido é da Defensoria.

SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,


- IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.
SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,
- VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.

SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ,


- IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
O estagiário/servidor ao atender o assistido deve se identificar e verificar o local da residência e o
bairro onde este reside, bem como a situação apresentada pelo mesmo para poder encaminhá-lo ao
núcleo ou defensoria competente para o atendimento.

- VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO.


SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO,
- ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS
BÁSICOS NECESSÁRIOS.
Elaborar Memorando de encaminhamento ao Núcleo competente que deverá ser assinado por
defensor ou coordenador do núcleo.

80
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SE FOR DEMANDA DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO,


- VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.
Constatado que o assistido deverá ser atendido pelo Núcleo da Defensoria, verificará se a demanda é
urgente ou se poderá ser agendada.

SE NÃO FOR CASO DE URGÊNCIA,


- ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.
Encaminhar o assistido para realizar o agendamento no Disk Defensoria 129 que estará a disposição do
assistido em local adequado do Núcleo ou ligar da sua própria residência, informando, desde logo qual
a documentação necessária.

SE FOR CASO DE URGÊNCIA,


- ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.
O estagiário ou servidor deverá verificar se o assistido está munido da documentação básica para
atendimento inicial pelo Defensor. Se o assistido estiver com os documentos básicos e necessários
será encaminhado pelo SCPJWEB ao Defensor do atendimento.

SE FOR RETORNO,
- IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO.
O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido verificando o andamento do processo pelo Sistema da
Defensoria Pública e do Tribunal de Justiça.

- VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO.


Se o Defensor já tiver ajuizado a ação, prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu
atendimento/processo. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial, o
Estagiário ou Servidor imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do Sistema da Defensoria
como do Fórum local e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso.

SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES,


- CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO
ENCAMINHANDO COMO EXTRA PAUTA AO DEFENSOR SOLICITANTE.
Constatado que o Assistido está retornando para entregar os documentos complementares solicitados
pelo Defensor, o Estagiário ou Servidor deverá consultar o SCPJWEB para verificar qual foi o Defensor que
fez o 1º atendimento e solicitou os documentos, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna,
encaminhando ao defensor como extra pauta.

SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS,


- PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS.
O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido prestando-lhe todas as informações que lhe forem solicitadas.

SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE,


- ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO.
O Estagiário ou Servidor deverá encaminhar o assistido ao defensor da escala de atendimento se este
estiver munido dos documentos relacionados na cartilha de orientação.

81
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.


O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente ao
caso, orientando-o quanto a necessidade de este acompanhar o seu processo, que poderá ser feito pelo
Site do TJE, pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo disk-defensoria 129. Deverá
também orientar o assistido para que no caso de mudança de residência sua ou da outra parte, deverá
comunicar a Defensoria informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências forenses e a
defensoria quando for intimado ou solicitado.

- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM


AMPARO LEGAL.
O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por
Resolução do Conselho Superior.

SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM


AMPARO LEGAL,
- ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO,


- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por
escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação
imediata juntamente com o parecer.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL,


O Defensor Público emitirá parecer quando deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for
manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, dando ciência ao
Assistido e a Coordenação.

- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.


O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido,
e o informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda
apresentada.

SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- INFORMAR A RECUSA DO ATENDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a
recusa do atendimento, juntamente com o parecer.

SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL,


- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
O Defensor deverá atender com presteza e urbanidade os assistidos ou pessoas por estes indicadas, a fim
de prestar-lhes esclarecimentos sobre o andamento das demandas a cargo da Defensoria Pública,

82
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

podendo solicitar informações ou novos documentos, desde que, estando ao alcance do assistido, seja
absolutamente necessário a instruir a peça inicial, intermediária ou contestação e não procrastine o
ajuizamento da demanda.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL,


- ELABORAR A DEFESA JUDICIAL DO ASSISTIDO

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL,


- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou
particulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas.

- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.


O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo,
caracterizadas como diligências.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,


- ARQUIVAR O PROCESSO.
Com o retorno da solicitação e verificado que houve solução da demanda, arquiva-se o processo.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,


- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO
Com o retorno da solicitação e verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o
assistido quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou
judicialização imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de
tentativa de conciliação ou mediação.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO, ELABORAR TERMO DE ACORDO OU AJUIZAR AÇÃO ENCAMINHANDO


PARA A SECRETARIA DA UNIDADE.
O Defensor deverá atender o assistido chamando a outra parte para conciliação/ mediação no dia do seu
atendimento. Todas as atividades referentes a este atendimento deverão ser inseridas pelo Defensor no
Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo os acordos e petições
realizadas pelo mesmo.

Havendo acordo entre as partes o defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido
no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas
providências.
Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, o qual
deverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para
as devidas providências.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA
COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO

83
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Ao receber o parecer do defensor referente à negativa de atribuição a Coordenação deverá encaminhar o


assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao
parecer anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada a sua
Coordenação/Núcleo.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:


- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ COORDENAÇÃO OU
DEFENSORIA CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO,


- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA LEGAL DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO


DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA.

- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.

SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,


- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, QUE AGUARDARÁ DECISÃO FINAL DO DPG.

SE NÃO RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,


- SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.

ATENDIMENTOS PELA COORDENAÇÃO COMO ORGÃO DE EXECUÇÃO

A Coordenação do Núcleo fará o atendimento de situações encaminhadas ao setor de psicossocial,


orientando e viabilizando os acordos extrajudiciais referente a essas demandas e demais ações que
haja possibilidade de conciliação; viabilizará as pautas de conciliação, bem como as diligências
relacionadas aos processos judiciais, para cumprimento dos despachos em relação à indicação de novo
endereço das partes e apresentação do rol de testemunhas, manifestação quanto ao interesse no
prosseguimento do feito e desistência do patrocínio da defensoria pública, bem como ciência e
diligências necessárias das sentenças sem resolução do mérito que não haja possibilidade de recurso,
ficará também com ciência das audiências dos processos judiciais vinculados as defensorias do
respectivo núcleo.

Na hipótese de desistência do assistido do patrocínio da Defensoria nas ações judiciais deverá o


mesmo assinar termo de desistência. O Coordenador deverá peticionar ao juiz comunicando a
exclusão da Defensoria do processo, solicitando os honorários advocatícios proporcionais a atuação da
Defensoria.

O Coordenador encaminhará relatório de produtivade do Núcleo a Diretoria Metropolitana e


Corregedoria até o 5º dia útil de cada mês.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

84
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA


VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO.

- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS


DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o
recebimento, se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demais
ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema
SCPJWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial.

- CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.


São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido.
Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto
ao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de
serem realizadas.

-RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS E PASTAS INTERNAS DA DEFENSORIA


Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos,
serão distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu
recebimento, cuja distribuição será feita de forma isonômica entre os defensores lotados\designados
em suas respectivas defensorias e Núcleos, devendo a Coordenação\Diretoria diligenciar a ciência dos
mesmos por e-mail/ou outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão
comparecer a Secretaria do Núcleo para o recebimento dos mesmos.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS


PARA AS MESMAS
Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor
das audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo
relatório da pasta virtual ou a pasta física do processo.

- RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA AOS


CURADORES ESPECIAIS.
Tanto os processos provenientes das Varas Cíveis, Fazenda Pública e da Família encaminhados pelas
respectivas varas para manifestação do Curador Especial deverão ser distribuídos de forma isonômica
entre os Defensores designados para realização destas atividades.

Nos núcleos onde não é utilizado o sistema SCPJWEB, cada Defensor Público será responsável pela
elaboração de Relatórios de Produtividade Mensal, a ser entregue ao respectivo Coordenador\ e
Corregedoria Geral, até o 5º dia útil de cada mês, para fins estatísticos, de planejamento, e outros.

Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação e ratificado pela Diretoria
Metropolitana.

85
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

NÚCLEO DE
ATENDIMENTO AVANÇADO
CRIMINAL - NACRI:

- CENTRAL CRIMINAL,
- CENTRAL DE EXECUÇÃO
PENAL, E
- CENTRAL DE FLAGRANTES

86
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

CENTRAL CRIMINAL
NÚCLEO AVANÇADO DE
ATENDIMENTO CRIMINAL –
NACRI

87
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

88
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

1 INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o
objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para
padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade
Gestora, Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do
Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações
gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é a
documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra
com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes
no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a


organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e
eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DA CENTRAL CRIMINAL


A Central Criminal tem como missão “Acompanhar as instruções criminais, objetivando a absolvição
dos atendidos assim como restituir-lhes a liberdade.” A Central Criminal está vinculada ao Núcleo de
Atendimento Avançado Criminal (NACRI) e a respectiva Coordenação de Políticas Criminal
Metropolitana. Dela integram suas respectivas defensorias, uma secretaria, além dos servidores e
estagiários.

O horário de funcionamento da Central Criminal será de 08h00 as 14h00 para atendimento ao público,
em todos os dias úteis ininterruptamente, exceto o Regime de Plantão presencial, estendendo até às
17h00 o expediente, nas situações dos atendimentos de urgência e o expediente internos pelos
servidores que recebem a vantagem integral, observando os seguintes critérios:

 Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à
Coordenação nas situações em que se demonstrar insatisfeito ou exaltado;
 Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a
Coordenação ou Defensor que estiver responsável pelo atendimento;
 A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao
número máximo de 20 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e
retornos;
 O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta, não se limitando
ao número diário de 20 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação;
 Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:
a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via
SCPJWEB (agendamento online);

89
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento


imediato;
c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;
d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos
agendados para o dia no SCPJWEB;
e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira
vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma
demanda específica.

90
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

II. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP


A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no
fluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
NACRI/ CENTRAL CRIMINAL – NACRI/CC POP N ° 01 – NACRI/CC ABRIL/2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
DAR ASSISTENCIA JURÍDICA NA ÁREA PROCESSUAL PENAL DEFENSORESPÚBLICOS
OBJETIVO
INSTRUIR OS PROCESSOS PENAIS DOS ASSISTIDOS.
FLUXO BÁSICO DO PROCESSO
FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
DAR ASSISTENCIA
JURÍDICA NA ÁREA Assistência
Assistido Solicitação Assistido
PROCESSUAL realizada
PENAL
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL
Código Penal Brasileiro
Código de Processo Penal Brasileiro
TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM.
- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO
PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.


- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA.
- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
- SE FOR, VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO E 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO.
- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL.
- SE FOR, ATENDIMENTO E 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO DE ACORDO COM A
VARA.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DFENSOR PÚBLICO

- ATENDER O ASSISTIDO OU SEU FAMILIAR.


- PRESTAR ORIENTAÇÕES JURÍDICAS SOBRE O CASO E ELABORAR PETIÇÕES EM GERAL.
- REALIZAR O REGISTRO DO ATENDIMENTO DAS PETIÇÕES NO SISTEMA.
- ACOMPANHAR O PROCESSO REALIZANDO AS DEFESAS NECESSÁRIAS.
- IDENTIFICAR OS PROCESSOS SENTENCIADOS.

91
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- PETICIONAR O RECURSO PARA APRESENTAR AS RAZÕES JUNTO AO TRIBUNAL OU ENCAMINHAR


JUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO MESMO AO COORDENADOR
- ALIMENTAR O SISTEMA, MIGRANDO PARA A PASTA DE ARQUIVO.

PROCESSO DA SECRETARIA

- PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DAS PETIÇÕES PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO.


- ACOMPANHAR OS PROCESSOS JUDICIAIS PATROCINADOS PELA DEFENSORIA, ALIMENTANDO NO
SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO
FINAL.
-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.
-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS
PARA AS MESMAS.
- RECEBER PROCESSO DO FORUM E ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO.
- RECEBER PROCESSO JUDICIAL DO DEFENSOR PÚBLICO E DEVOLVER AO FÓRUM (Incluir este item no
Fluxograma.)

PROCESSO DA COORDENAÇÃO

- RATIFICAR A JUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO DEFENSOR, ARQUIVANDO OU


ENCAMINHAR AO DPG.

CUIDADOS ESPECIAIS
A Central Criminal, assim como as demais Centrais, contam com uma Equipe Técnica Multidisciplinar,
composta por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, que fica à disposição de todas as Centrais
para pronto atendimento dos assistidos que lhes forem encaminhados. Atendimento emergencial e
caso necessário, realização de avaliação do assistido, elaboração de laudos ou estudo multidisciplinar, a
ser entregue ao solicitante, visando à instrução da competente defesa técnica pelo Defensor Público.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Intervenção do coordenador quando ocorre problemas com o atendimento dos assistidos com outros DPs.

92
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

93
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM
A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, impreterivelmente as 8h00,
por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, - as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª
VEZ, SENHAS DE AGENDADOS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar os
chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.

- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO


PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.
O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades legais, quais sejam idosos, portadores
de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 11h00.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.


O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por
servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA


- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.

- SE FOR, VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO.


- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO
CRIMINAL.
O servidor /estagiário atenderá o assistido e seus familiares verificando o andamento do processo pelo
sistema SCPJWEB da Defensoria Pública e do site do tribunal de Justiça do Pará, devendo prestar as
informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo.

O servidor/estagiário constatando que os familiares do assistido estão retornando para entregar os


documentos complementares solicitados pelo Defensor Público, deverá consultar o SCPJWEB para
verificar o Defensor responsável pela defesa/acompanhamento processual, imprimindo logo em
seguida o espelho da pasta interna. Após este procedimento, deverá encaminhar o familiar do
assistido para atendimento pelo Defensor Público, e caso não seja o dia do seu atendimento, o
servidor/estagiário receberá os documentos e encaminhará à secretaria da unidade para as
providências de entregar ao Defensor solicitante.

Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial ou visita carcerária em razão


de denúncia de desrespeito às garantias constitucionais, o servidor/estagiário imprimirá as
informações referentes ao processo, tanto do sistema da Defensoria como do TJE/PA e repassará ao
Coordenador para as providências pertinentes ao caso.

- SE FOR, ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO DE ACORDO COM A


VARA.

94
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Atendimento de 1ª vez
O atendimento de 1ª vez ocorrerá de segunda à sexta-feira em horários já mencionados neste manual,
permanecendo no período, com as portas abertas para prestar informações ao público em geral, aos
assistidos e seus familiares.

O servidor/estagiário que atender o público, assistidos ou familiares destes, pela 1ª vez, deve
identificar e verificar a demanda apresentada, bem como proceder com a inserção de dados pessoais e
necessários no SCPJWEB para fins de atendimento pelo Defensor Público, conforme distribuição via
sistema.

Atendimento por Agendamento


O agendamento para atendimento de 1ª vez com o Defensor Público será realizado pelo
servidor/estagiário na Central Criminal ou através do Disk Defensoria 129 devendo ser feito somente
para as ações que não são consideradas urgentes.

O servidor/estagiário informará ao assistido e aos seus familiares sobre os documentos necessários ao


ajuizamento do pedido de liberdade, bem como os documentos e o rol de testemunhas para anexar na
defesa preliminar, os quais deverão trazer no dia agendado e, ainda deve mencionar que há a
possibilidade de serem solicitados documentos complementares pelo Defensor Público.

Os assistidos e seus familiares que comparecerem ao Núcleo com demandas previamente agendadas
deverão ser cadastrados no Sistema SCPJWEB para em seguida serem encaminhados ao Defensor
Público, de acordo com o dia do atendimento deste.

Atendimento Carcerário
Havendo necessidade do preso provisório ser assistido por Defensor Público na unidade policial
(delegacia de polícia/seccional), o servidor/estagiário encaminhará o familiar do mesmo para
atendimento pelo Defensor Público responsável pela demanda apresentada ou à Coordenação quando
aquele não estiver presente.
Nas Demais Casas Penais será realizada a visita carcerária de acordo com a escala elaborada pela
Coordenação.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- ATENDER O ASSISTIDO OU SEU FAMILIAR.


O Defensor deverá atender pessoalmente o assistido ou seu familiar para verificar as situações jurídicas
pertinente ao caso, orientando o assistido quanto a necessidade deste acompanhar o seu processo, que
poderá ser feito pelo Site do TJE, pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo Disk
Defensoria 129. Deverá também orientar o assistido ou seus familiares para que no caso de mudança de
residência deverá comunicar a Defensoria informando o novo endereço, bem como comparecer as
audiências forenses e a defensoria quando for intimado ou solicitado.

Os Defensores Públicos escalados para realizar o atendimento carcerário dos assistidos durante a
entrevista, informarão aos mesmos qual a atual situação de seus processos, bem como verificarão se

95
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

as garantias constitucionais do preso estão sendo respeitadas, cabendo aos Defensores Públicos
adotar as providências necessárias para a assistência do preso.

- PRESTAR ORIENTAÇÕES JURÍDICAS SOBRE O CASO E ELABORAR PETIÇÕES EM GERAL


- REALIZAR O REGISTRO DO ATENDIMENTO DAS PETIÇÕES NO SISTEMA
- ACOMPANHAR O PROCESSO REALIZANDO AS DEFESAS NECESSÁRIAS
- IDENTIFICAR OS PROCESSOS SENTENCIADOS, ANALISANDO QUANTO A POSSIBILIDADE DE
APRESENTAR RECURSOS JUNTO AO JUIZO A QUO.
- PETICIONAR O RECURSO PARA APRESENTAR AS RAZÕES JUNTO AO TRIBUNAL OU ENCAMINHAR
JUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO MESMO AO COORDENADOR

PROCESSO DA SECRETARIA

- PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DAS PETIÇÕES PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR


PÚBLICO.
- ACOMPANHAR OS PROCESSOS JUDICIAIS PATROCINADOS PELA DEFENSORIA, ALIMENTANDO NO
SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO
FINAL.
Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das petições criminais deverão fazê-lo imediatamente
após o recebimento, se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as
demais ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no
Sistema SCPJWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial.

-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.


São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido.
Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto
ao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de
serem realizadas.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS


PARA AS MESMAS

-RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS


Os processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos
serão distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seu
recebimento, devendo a Coordenação diligenciar a ciência dos mesmos por e-mail/ou outro meio
disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do Núcleo
para o recebimento dos mesmos.

Do mesmo modo, os processos judiciais devolvidos pelos Defensores a secretaria deverão ser
encaminhados ao Fórum no prazo de 24 horas de seu recebimento.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS


PARA AS MESMAS

96
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensor
das audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmo
relatório das audiências.

Os casos omissos e excepcionais serão resolvidos pelo Coordenador do respectivo Núcleo, com o
referendo da Diretoria Metropolitana.

97
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

CENTRAL DE EXECUÇÃO PENAL


NÚCLEO AVANÇADO
CRIMINAL - NACRI

98
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

99
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

1 INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do estado do Pará elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo
de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar
os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade
Gestora, Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do
Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde às orientações
gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é a
documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica. O Fluxograma do Procedimento demonstra
com clareza o passo a passo da rotina. E o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes
no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a


organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e
eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DA CENTRAL DE EXECUÇÃO PENAL


A Central de Execução Penal tem como missão “Prestar assistência Jurídica integral aos presos
condenados hipossuficientes, objetivando a garantia de seus direitos, na fase de execução da pena.”
A Central de Execução Penal e suas respectivas defensorias estão vinculadas a Coordenação de
Politicas Criminais Metropolitana, uma secretaria, além dos servidores e estagiários.

O horário de funcionamento da Central de Execução Penal será de 8h00 às 14h00 para atendimento ao
público, em todos os dias úteis ininterruptamente, exceto o Regime de Plantão, estendendo até às
17h00 o atendimento interno, observando os seguintes critérios:
1. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser
encaminhado à Coordenação nas situações em que se demonstrar insatisfeito ou
exaltado;
2. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá
consultar a Coordenação ou Defensor que estiver responsável pelo atendimento;
3. A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será
limitada ao número de 20 senhas, nestas incluídas os atendimentos por
agendamento prévio e retornos;
4. O atendimento das demandas de extrema urgência será computado como extra
pauta não se limitando ao número diário de 20 senhas, cabendo sua distribuição à
respectiva Coordenação.
5. Caso o Defensor escalado para as atividades necessite faltar, deverá avisar a
Coordenação com antecedência para as providências de substituto para as suas
atividades.
6. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes
definições:

100
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via


SCPJWEB (agendamento online);
b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento
imediato;
c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;
d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos
agendados para o dia no SCPJWEB;
e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira
vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma
demanda específica.

101
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


A rotina da Central obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no
fluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
NACRI/CENTRAL DE EXECUÇÃO PENAL – NACRI/CEP POP N ° 01 – NACRI/CEP ABRIL/2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
ASSISTIR AO CONDENADO GARANTINDO OS SEUS DIREITOS NAS
DEFENSORES PÚBLICOS
EXECUÇÕES PENAIS
OBJETIVO
GARANTIR A NORMALIDADE DA EXECUÇÃO DA PENA.
FLUXO BÁSICO DO PROCESSO
FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
ASSISTIR AO CONDENADO
SENTENÇA DIREITOS DO ASSISTIDO
GARANTINDO OS SEUS
ASSISTIDO CONDENATÓRIA DO ASSEGURADOS NA FASE ASSISTIDO
DIREITOS NAS EXECUÇÕES
ASSISTIDO DE EXECUÇÃO PENAL
PENAIS
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL
Constituição Federal, Lei de execução penal, Código Penal, Código de Processo Penal.
TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL


- REALIZAR TRIAGEM
- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E
DISTRIBUINDO SENHAS.
- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA.
- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
- SE FOR VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO.
- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL.
- SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A CASA PENAL.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DFENSOR PÚBLICO

Atendimento na sede

- ATENDER FAMILIARES DO CONDENADO.


- ANALISAR O PROCESSO DO CONDENADO PARA EFEITO DE BENEFÍCIO.
- VERIFICAR SE O CONDENADO TEM DIREITO A BENEFÍCIO.
- SE NÃO TIVER, ARQUIVAR O PROCESSO.
- SE TIVER, PETICIONAR O BENEFÍCIO E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE.

Atendimento fora da sede

- REALIZAR VISITA CARCERÁRIA E DEPOIS SEGUE AO MESMO PROCEDIMENTO DA SEDE.

PROCESSO DA SECRETARIA

1º momento

102
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- SOLICITAR PROCESSO DO CONDENADO NA VARA DE EXECUÇÃO PENAL.

-RECEBER PROCESSOS DAS VARAS DE EXECUÇÃO PENAL E DISTRIBUIR AOS DEFENSORES PARA CUMPRIMENTO DE
DESPACHOS

2º momento após análise do Defensor Público.

- ENCAMINHAR REQUERIMENTO DAS CERTIDÕES CARCERÁRIAS JUNTO A SUSIPE E OUTRAS DILIGÊNCIAS.

- PROTOCOLAR O PEDIDO JUNTO A VARA DE EXECUÇÕES PENAIS.

CUIDADOS ESPECIAIS
Realizar visitas carcerárias semanais
Realizar mutirão ou itinerância nas casas penais.
A Central de Execução Penal, assim como as demais Centrais, contam com uma Equipe Técnica
Multidisciplinar, composta por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, que fica à disposição de
todas as Centrais para pronto atendimento dos assistidos que lhes forem encaminhados. Atendimento
emergencial e caso necessário, realização de avaliação do assistido, elaboração de laudos ou estudo
multidisciplinar, a ser entregue ao solicitante, visando à instrução da competente defesa técnica pelo
Defensor Público.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Na necessidade de realizar mutirões de atendimento para os presos condenados e provisórios será feito por meio de
integração com os Defensores Criminais da Capital e do Interior.

103
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

104
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA


PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

O atendimento do assistido, estando preso em Casas Penais onde a Defensoria Pública atua, ocorrerá
no respectivo estabelecimento prisional onde cumpre pena, uma vez por semana, em dia a ser fixado
pela Coordenação em comum acordo com o Defensor Público que presta assistência jurídica no
referido estabelecimento prisional.

O atendimento do assistido, estando em liberdade, e familiares dos apenados que cumprem pena em
Casas Penais onde a Defensoria Pública atua, ocorrerá em dias predeterminados da semana, conforme
o estabelecimento prisional onde está custodiado ou escala de atendimento na unidade.

- REALIZAR TRIAGEM
A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos ou a seus familiares,
impreterivelmente às 8h00, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, as
SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS DE AGENDADOS E SENHAS DE RETORNO, direcionando
os mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.

- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO


PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.
O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades legais, quais sejam idosos, portadores
de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até às 11h00.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.


O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por
servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA


- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.

- SE FOR, VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO.


- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO
CRIMINAL.
Atendimento de retorno
- Na Casa Penal
O estagiário atenderá o assistido verificando o andamento do processo pelo sistema SCPJWEB da
Defensoria Pública e do site do Tribunal de Justiça do Pará, se o Defensor Público já tiver ajuizado o
pedido, devendo prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo;

Na impossibilidade de acesso aos sistemas na Casa Penal, as informações necessárias devem ser
colhidas antecipadamente na Central de Execução Penal, fazendo constar em fichas ou imprimindo a
página do andamento do processo, para que se faça o atendimento de forma eficiente.

105
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- Na Central de Execução Penal


O servidor/estagiário atenderá o assistido verificando o andamento do processo pelo sistema SCPJWEB
da Defensoria Pública e do site do Tribunal de Justiça do Pará, se o Defensor Público já tiver ajuizado o
pedido, devendo prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo;

O servidor/estagiário constatando que os familiares do assistido estão retornando para entregar os


documentos complementares solicitados pelo Defensor Público, deverá consultar o SCPJWEB para
verificar o Defensor responsável pela defesa/acompanhamento processual, imprimindo logo em
seguida o espelho da pasta interna. Após este procedimento, deverá encaminhar o familiar do
assistido para atendimento pelo Defensor Público, e caso não seja o dia do seu atendimento, o
servidor/estagiário receberá os documentos e encaminhará à secretaria da unidade para as
providências de entregar ao Defensor solicitante.

- SE FOR, ATENDIMENTO DE 1ª VEZ.


O servidor / estagiário deverá identificar a casa penal onde o apenado está custodiado, bem como se
já foi instaurado o processo de execução penal. E caso necessário encaminhar para falar com o
Defensor ou orientar que faça agendamento com o Defensor vinculado a casa Penal, se estiver na
escada de atendimento do dia.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- ATENDER FAMILIARES DO CONDENADO.


Atendimento de 1ª vez
- Na Central de Execução Penal
O Defensor/estagiário ao atender o assistido ou a seus familiares, deve se prestar informações e
jurídicas e fazer análise quanto ao direito do condenado aos benefícios previstos em lei.

- O CONDENADO TEM DIREITO AO BENEFÍCIO.

- SE NÃO TIVER, SUSPENDER O PROCESSO.


- Orientar os familiares a retornarem ao núcleo após o condenado ter adquirido o período para
concessão de benefício.
- SE TIVER, SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS E CERTIDÕES NECESSÁRIOS PARA INSTRUÇÃO DO
PEDIDO DE BENEFÍCIO.
- O Defensor Público verificando que o apenado faz jus a algum benefício que dependa da certidão
carcerária ou de algum outro documento a ser expedido pela Casa Penal formalizará o requerimento e
expedirá ao estabelecimento Penal respectivo ou a SUSIPE.

No caso da necessidade de documentos a serem providenciados pelos familiares, estes devem ser
orientados para protocolarem na Central de Execução Penal, estipulando prazo, se for o caso.

Nas demandas urgentes o Defensor Público ou Estagiário, orientado por aquele, prestará atendimento
imediato ao apenado, independentemente do número de senhas fixados para aquele dia, o qual será
encaminhado ao mesmo como extra pauta.

- PETICIONAR O BENEFÍCIO E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE

106
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Atendimento fora da sede

- REALIZAR VISITA CARCERÁRIA E DEPOIS SEGUE AO MESMO PROCEDIMENTO DA SEDE.

Atendimento de 1ª vez
- Na Casa Penal
O Defensor/estagiário ao atender o assistido deve se identificar e cadastrá-lo no SCPJWEB, inserindo
no sistema as informações necessárias para a análise da execução de sua pena.

O Defensor Público verificando que o apenado faz jus a algum benefício que dependa da certidão
carcerária ou de algum outro documento a ser expedido pela Casa Penal formalizará o requerimento
de imediato.

No caso da necessidade de documentos a serem colhidos de familiares, estes devem ser orientados
pelo assistido para protocolarem na Central de Execução Penal.

Nas demandas urgentes o Defensor Público prestará atendimento imediato ao apenado,


independentemente do número de senhas fixados para a Casa Penal naquele dia.

Para as demandas não urgentes o Defensor Público ou estagiário fará o agendamento para a data mais
próxima de visita carcerária desimpedida, informando ao assistido a data em que seus familiares
devem comparecer a Central de Execução Penal para atendimento, se for o caso.

Atendimento por Agendamento


- Na Casa Penal
O agendamento para atendimento de 1ª vez com o Defensor Público será realizado por este ou pelo
estagiário, quando da visita carcerária.

De regra, o Defensor Público deve relacionar por nome os assistidos aos quais prestará assistência
quando da visita carcerária, relação esta que deverá ser entregue a Administração da respectiva Casa
Penal para que proceda a apresentação.

Os atendimentos aos apenados por indicação da respectiva Casa Penal, ou que não constem da
relação inicial, conforme itens anteriores serão realizados quando constatada urgência pelo Defensor
Público, ou a critério deste.

- Na Central de Execução Penal


O agendamento para atendimento de 1ª vez com o Defensor Público será realizado na Secretaria da
Central de Execução Penal ou através do Disk Defensoria 129 devendo ser feito somente para as ações
que não são consideradas urgentes.

O Defensor ou estagiário informará ao assistido e aos seus familiares sobre os documentos necessários
ao peticionamento do pedido de benefícios e outras providências em favor do apenado, que deverão
trazê-los no dia agendado naquela ocasião, ressaltando que documentos complementares podem ser
solicitados a qualquer tempo.

107
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Os assistidos e seus familiares que comparecerem na Central de Execução Penal por agendamento
deverá ser cadastrado no Sistema SCPJWEB para em seguida serem encaminhados para atendimento
com o Defensor Público de acordo com a Casa Penal em que o apenado cumpre pena.

Atendimento a demandas Urgentes


- Na Casa Penal
As demandas consideradas urgentes apresentadas quando da visita carcerária, por serventuários do
sistema prisional, serão confirmadas pelo Defensor Público de imediato e havendo procedência
prestará assistência jurídica de urgência.

- Na Central de Execução Penal


As demandas consideradas urgentes, exemplificativamente: habeas Corpus, Mandado de Segurança,
Permissão de saída para tratamento médico, Exame de Corpo de Delito, dentre outras, terão
atendimento de imediato, inicialmente realizado por um estagiário/servidor que deverá cadastrar
todos os dados do assistido.

O servidor/estagiário deverá encaminhar o assistido ou seus familiares ao Defensor Público que


atende na Casa Penal onde o apenado cumpre pena, que o orientará inclusive quando a necessidade
de documentos para ajuizamento da demanda.

As demandas consideradas urgentes trazidas pelos familiares do assistido, por intermédio de


denuncias ou comunicadas pela própria Administração Penitenciária serão analisadas de imediato pelo
Defensor Público em atuação na Casa Penal da situação da urgência, inclusive com visita carcerária, se
o caso recomendar, mesmo em dias não previstos para visita na respectiva Casa Penal.

PROCESSO DA SECRETARIA

1º momento
- SOLICITAR PROCESSO DO CONDENADO NA VARA DE EXECUÇÃO PENAL.

-RECEBER PROCESSOS DAS VARAS DE EXECUÇÃO PENAL E DISTRIBUIR AOS DEFENSORES PARA
CUMPRIMENTO DE DESPACHOS

2º momento após análise do Defensor Público.


- ENCAMINHAR REQUERIMENTO DAS CERTIDÕES CARCERÁRIAS JUNTO A SUSIPE E OUTRAS
DILIGÊNCIAS.

- PROTOCOLAR O PEDIDO JUNTO A VARA DE EXECUÇÕES PENAIS.

- CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.


São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido.
Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto
ao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de
serem realizadas.

Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Núcleo, com o referendo da Diretoria
Metropolitana.

108
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

CENTRAL DE FLAGRANTES
NÚCLEO AVANÇADO
CRIMINAL - NACRI

109
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

110
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

1 INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do estado do Pará elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo
de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar
os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade
Gestora, Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do
Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde às orientações
gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é a
documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra
com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes
no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a


organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e
eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DA CENTRAL DE FLAGRANTES


A Central de Flagrantes tem como missão “Prestar assistência Jurídica, integral, gratuita e de
qualidade ao cidadão preso cautelarmente, objetivando sua liberdade provisória no início ou curso
do processo criminal”. A Central de Flagrantes e suas respectivas defensorias estão vinculadas a
Coordenação de Politicas Criminais Metropolitana, com uma secretaria, além dos servidores e
estagiários. A Central de Flagrantes tem seus trabalhos desempenhados perante as Varas Criminais
competentes para receber as prisões em flagrante, bem como à 1ª Vara de Inquérito Policias, cuja
competência abarca as medidas cautelares.

O horário de funcionamento da Central Criminal será de 8h00 as 14h00 para atendimento ao público,
em todos os dias úteis ininterruptamente, exceto o Regime de Plantão, estendendo até às 17h00 o
atendimento interno, observando os seguintes critérios:
1. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à
coordenação nas situações em que se demonstrar insatisfeito ou exaltado;
2. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a
Coordenação ou Defensor que estiver responsável pelo atendimento;
3. A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada
ao número máximo de 20 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento
prévio e retornos;
4. O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta não se
limitando ao número diário de 20 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva
Coordenação;
5. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:
a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via
SCPJWEB (agendamento online);

111
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento


imediato;
c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;
d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos
agendados para o dia no SCPJWEB;
e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira
vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma
demanda específica.

112
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


A rotina da Central obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no
fluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
NACRI – Central de Flagrantes – N/CF POP N ° 01 - N/CF Abril /2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
ACOMPANHAR O FLAGRANTE ATÉ A CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL DEFENSOR PÚBLICO
OBJETIVO
GARANTIR AO ASSISTIDO A POSSIBILIDADE DE RESPONDER EM LIBERDADE O PROCESSO CRIMINAL.

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
ACOMPANHAR O
FLAGRANTE ATÉ A MEDIDAS JUDICIAIS
DEPOL PEÇA DO FLAGRANTE ASSISTIDO
CONCLUSÃO DO REALIZADAS
INQUÉRITO POLICIAL

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL


CONFORME REGULAMENTAÇÃO DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E DEMAIS LEIS ESPARÇAS CRIMINAIS

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

Atendimento com origem externa


- RECEBER DA DELEGACIA DE POLÍCIA (DEPOL) A COMUNICAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DA CAPITAL.
- CADASTRAR NO SISTEMA OS DADOS DO FLAGRANTE.
- DISTRIBUIR DE FORMA ISONÔMICA O FLAGRANTE PARA O DP, PARA ANÁLISE DA PRISÃO.

Atendimento com origem interna


- REALIZAR TRIAGEM.
- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E
DISTRIBUINDO SENHAS.
- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA
- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
- SE FOR, VERIFICAR SE É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO
- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL.
- SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO FLAGRANTE.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIIMENTO
- ANALISAR O PROCESSO
- VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR. SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OU JUSTIFICATIVA.
- SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, - OFICIAR OS ÓRGÃOS
COMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL.
- PETICIONAR AO JUIZ OS PEDIDOS DE LEIBERDADE PROVISÓRIAS E HABBEAS CORPUS EM DEFESA DOS PRESOS EM ESTADO
DE FLAGRÂNCIA E DEMAIS DILIGÊNCIAS, CONFORME O CASO REQUEIRA.

113
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR.
- SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA.
- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR.
- SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADO PARTICULAR OU
PAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL, AUSÊNCIA DE AMPARO LEGAL OU LIBERDADE EX-OFÍCIO; e
- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO OU SEUS FAMILIARES DA JUSTIFICATIVA.
- ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR.
- ENCAMINHAR O PROCEDIMENTO ADOTADO PARA A SECRETARIA E JUNTAMENTE COM O PROCESSO.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO

- RATIFICAR A JUSTIFICATIVA DE NÃO PETICIONAMENTO ARQUIVANDO OU ENCAMINHANDO AO DPG PARA DELIBERAÇÃO


FINAL.

CUIDADOS ESPECIAIS
Sempre ingressar imediatamente com o pedido de liberdade provisória em caso de crimes afiançáveis.
A Central de Flagrante, assim como as demais Centrais, contam com uma Equipe Técnica
Multidisciplinar, composta por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, que fica à disposição de
todas as Centrais para pronto atendimento dos assistidos que lhes forem encaminhados. Atendimento
emergencial e caso necessário, realização de avaliação do assistido, elaboração de laudos ou estudo
multidisciplinar, a ser entregue ao solicitante, visando à instrução da competente defesa técnica pelo
Defensor Público.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

114
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

115
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA


PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

Atendimento com origem externa


- RECEBER DAS SECCIONAIS E DELEGACIA DE POLÍCIA DA CAPITAL (DEPOL) A COMUNICAÇÃO DO AUTO
DE PRISÃO EM FLAGRANTE.
- CADASTRAR NO SISTEMA SCPJWEB OS DADOS DO FLAGRANTE.
- DISTRIBUIR DE FORMA ISONÔMICA O FLAGRANTE DENTRE OS DEFENSORES PÚBLICOS PARA ANÁLISE
DA PRISÃO E, SE FOR O CASO, PROVIDENCIAR AS MEDIDAS LEGAIS EM DEFESA DO PRESO.

Atendimento com origem interna


- REALIZAR TRIAGEM
A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, impreterivelmente às
08h00, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, - as SENHAS DE
ATENDIMENTO DE 1ª VEZ E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar os
chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.

- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E


NÃOPREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.
O servidor ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades legais, quais sejam idosos, portadores
de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 09h00.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.


O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por
servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA


- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.

- SE FOR VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO.


- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO
CRIMINAL.
O servidor/estagiário atenderá o assistido e/ou seus familiares verificando o andamento do processo
pelo sistema SCPJWEB da Defensoria Pública e do site do Tribunal de Justiça do Pará, e no caso de o
Defensor Público já tenha ajuizado a petição liberatória, deverá prestar as informações apuradas,
pertinentes ao processo;

O servidor/estagiário constatando que os familiares do assistido estão retornando para entregar os


documentos complementares solicitados pelo Defensor Público, deverá consultar o SCPJWEB para
verificar o Defensor responsável pela defesa/acompanhamento processual, imprimindo logo em
seguida o espelho da pasta interna. Após este procedimento, deverá encaminhar o familiar do
assistido para atendimento pelo Defensor Público, e caso não seja o dia do seu atendimento, o

116
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

servidor/estagiário receberá os documentos e encaminhará à secretaria da unidade para as


providências de entregar ao Defensor solicitante.

Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial ou visita carcerária em razão


de denúncia de desrespeito às garantias constitucionais, à dignidade, à pessoa do preso, o
servidor/estagiário imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do sistema da Defensoria
como do TJE/PA e repassará ao Coordenador para a adoção das providências pertinentes ao caso.

- SE FOR, ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO FLAGRANTE.

Atendimento de 1ª vez
O atendimento de 1ª vez ocorrerá de segunda a sexta-feira em horários já mencionados neste manual,
permanecendo no período, com as portas abertas para prestar informações ao público em geral, aos
assistidos e seus familiares.

O servidor/estagiário que atender os familiares do flagranteado, pela 1ª vez, deve identificar e verificar
a demanda apresentada, bem como proceder à inserção de dados pessoais e necessários no SCPJWEB
para fins de atendimento pelo Defensor Público, conforme distribuição via sistema.

Quando se tratar de prisão em flagrante comunicada a Defensoria Pública e ou demandas de urgência


em andamento nas VARAS DE INQUÉRITOS POLICIAIS E MEDIDAS CAUTELARES, que estão sob o
patrocínio da Instituição, deve o servidor/estagiário, após inserção de dados no SCPJWEB, encaminhar
o interessado ao Defensor Público que recebeu a demanda, via distribuição, para a adoção das
medidas cabíveis.

Quando se tratar de prisão em flagrante comunicada a Defensoria Pública, em que o indiciado esteja
patrocinado por advogado particular, ou tenha efetuado pagamento de fiança arbitrada pela
autoridade policial/judicial, será apresentada justificativa de arquivamento pelo Defensor Público que
recebeu o auto de prisão em flagrante (APF).

Independentemente de apresentação de documentos pelos familiares do flagranteado, deve o


Defensor Público postular em favor da liberdade do Assistido preso, com a possibilidade de juntada de
documentos complementares posteriormente.

Após a conclusão do inquérito Policial, o atendimento competirá ao Defensor público vinculado à Vara
Criminal que receber, por distribuição, os autos de processo.

Atendimento Carcerário
Constatando que o preso provisório necessite de ser entrevistado pelo Defensor na unidade policial
(delegacia de policia/seccional), fora do atendimento ordinário da escala elaborada pela Coordenação,
o servidor/estagiário encaminhará o familiar à Coordenação para as providências necessárias.

O Defensor Público vinculado ao processo será o responsável para realizar o atendimento carcerário
do assistido até a conclusão do inquérito policial, bem como verificar se as garantias constitucionais do
flagranteado estão sendo respeitadas, cabendo ao Defensor Público ou a Coordenação, quando aquele
não estiver presente, adotar as providências necessárias para a assistência do preso provisório na fase
investigativa.

117
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIIMENTO
- ANALISAR O PROCESSO
- VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR. SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OU JUSTIFICATIVA.
- SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, -
OFICIAR OS ÓRGÃOS COMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL.
- PETICIONAR AO JUIZ OS PEDIDOS DE LEIBERDADE PROVISÓRIAS E HABBEAS CORPUS EM DEFESA DOS
PRESOS EM ESTADO DE FLAGRÂNCIA E DEMAIS DILIGÊNCIAS, CONFORME O CASO REQUEIRA.
- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA
PRELIMINAR.
- SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA.
- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA
PRELIMINAR.
- SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADO
PARTICULAR OU PAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL, AUSÊNCIA DE AMPARO LEGAL OU LIBERDADE EX-
OFÍCIO; e
- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO OU SEUS FAMILIARES DA JUSTIFICATIVA.
- ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR.
- ENCAMINHAR O PROCEDIMENTO ADOTADO PARA A SECRETARIA E JUNTAMENTE COM O PROCESSO.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DO NACRI

- RATIFICAR A JUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO RECURSO/PETICIONAMENTO PELO


DEFENSOR, ARQUIVANDO OU ENCAMINHAR AO DPG, QUANDO O ASSISTIDO INSISTIR EM
RECORRER.
-ELABORAR ESCALA DAS VISITASCARCERÁRIAS, DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES.
-ELABORAR ESCALA DE PLANTÕES PRESENCIAIS, DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES E ORIENTANDO
QUANTO A APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DO PLANTÃO.

Observação relevante
O defensor público poderá solicitar que a equipe técnica preste assistência social e psicológica ao
acusado.

118
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

NDDH
NÚCLEO DE DEFESA DOS
DIREITOS HUMANOS - NDDH

119
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

120
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

1 INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do estado do Pará por meio do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH)
elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis pela e
colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar os processos e favorecer o
controle das atividades e informações.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas: Funcionalidade Administrativa do Núcleo,
Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do
Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa do Núcleo corresponde às orientações gerais
necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é a
documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica. O Fluxograma do Procedimento demonstra com
clareza o passo a passo da rotina. E o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no
desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a


organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e
eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NDDH


O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH) é uma unidade administrativa da Diretoria
Metropolitana que tem como missão “Garantir Assistência Jurídica integral e gratuita a pessoas e
grupos que sofreram violação de Direitos Humanos e/ou são socialmente vulneráveis, em caráter
individual e coletivo, atuando na prevenção e combate dessas violações em todo o Estado do Pará”. É
composto por 01 (um) Coordenador, suas respectivas Defensorias, servidores e estagiários de Direito.

O atendimento do assistido ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 às 14h00, observando


as seguintes orientações:
1. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado
à Coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica;
2. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar a
Coordenação ou Defensor que estiver responsável pelo atendimento;
3. A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada
ao número máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento
prévio e retornos.
4. O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta não se
limitando ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva
Coordenação.
5. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:
a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via
SCPJWEB (agendamento online);
b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento
imediato.
c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento.

121
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos


agendados para o dia no SCPJWEB.
e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira
vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma
demanda específica.

122
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP


CÓDIGO PADRÃO DATA DA ATUALIZAÇÃO
NDDH POP N ° 01 - NDDH ABRIL/2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
ATENDIMENTO E ORIENTAÇÃO JURÍDICA AOS ASSISTIDOS POR VIOLAÇÃO DE DIREITO
NDDH
HUMANOS
OBJETIVO
“Garantir Assistência Jurídica integral e gratuita a pessoas e grupos que sofreram violação de Direitos Humanos e/ou são
socialmente vulneráveis, em caráter individual e coletivo, atuando na prevenção e combate dessas violações em todo o Estado do
Pará”.

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
ATENDIMENTO E ORIENTAÇÃO
ASSISTIDO INDIVIDUAL DEMANDA ASSISTIDO INDIVIDUAL
DEMANDA JURÍDICA AOS ASSISTIDOS POR
OU COLETIVO ATENDIDA OU COLETIVO
VIOLAÇÃO DE DIREITOA HUMANOS
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM VERIFCANDO SE A DEMANDA É PRESENCIAL OU AGENDAMDENTO:


SE FOR POR AGENDAMDENTO:
- ORIENTAR O ASSISTIDO A REALIZAR AGENDAMENTO DO 1° ATENDIMENTO E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E
GERAIS.

SE FOR PRESENCIAL:
- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO
SENHAS.
- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA
- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
- SE FOR, VERIFICA SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.

SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ:


- IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
- VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO OU A DEFENSORIA

SE NÃO FOR DA COMPETENCIA:


- ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS.

SE FOR DE COMPETÊNCIA:
- VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É INDIVIDUAL OU COLETIVO.

SE FOR INDIVIDUAL:

123
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- E NÃO ESTIVER INSERIDO DENTRO DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE
REFERÊNCIA COMPETENTE.
- SE ESTIVER INSERIDO DENTRO DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO, ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO PARA REALIZAÇÃO DE
ATENDIMENTO.

SE FOR COLETIVO:
- ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO PARA REALIZAÇÃO DE REUNIÃO COM A COMUNIDADE.

SE FOR RETORNO:
- IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO;
- VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO.

SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES:


- CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO APRESENTADO E ENCAMINHANDO-O
À SECRETARIA PARA REMESSA AO DEFENSOR.

SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS:


- PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS.

SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE:


- ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

(QUANDO EXISTE UMA DEMANDA COLETIVA O DEFENSOR PÚBLICO REALIZA PRIMEIRAMENTE REUNIÃO COM A COMUNIDADE).

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO VERIFICANDO SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO


DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.

SE O ASSISTIDO NÃO FOR HIPOSUFICIENTE OU A DEMANDA NÃO É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM NÃO TEM AMPARO
LEGAL:
- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO.

SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO:


- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE FOR RECUSA LEGAL:


- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO;

SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:


- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:


- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

- SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL, VERIFICAR SE A


DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL:


- VERIFICAR SE JÁ EXISTE PROCESSO.

SE EXISTIR PROCESSO:
- CHAMAR A OUTRA PARTE;
- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;
- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU CONTINUAR A ASSISTÊNCIA JURÍDICA.

124
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SE NÃO EXISTIR PROCESSO:


- CHAMAR A OUTRA PARTE;
- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;
- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL.

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL:


- CHAMAR A OUTRA PARTE SE A DEMANDA FOR CÍVEL;
- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;
- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:


- SOLICITAR SE FOR O CASO, AJUIZAMENTO DO TERMO DE ACORDO.
- ARQUIVAR O PROCESSO.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:


- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:


- ELABORAR PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHA O PROCESSO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE.

- SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:


- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO:
- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL:


- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.

SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:


- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:


- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE
OUTRA COORDENAÇÃO.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:


- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO:


- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.
____________________________________________________________________________________

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO PROCEDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA
DEMANDA.
- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.
SE FOR RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:
- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO
- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO AO DPG.

SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:

125
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OS PROCEDIOMENTOS
JÁ CITADO ACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO).

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DAS PETIÇÕES PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO.


- CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELOS DEFENSORES E COORDENAÇÕES.
- ACOMPANHAR OS PROCESSOS JUDICIAIS PATROCINADOS PELA DEFENSORIA, ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO,
QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.

CUIDADOS ESPECIAIS
Causas coletivas primar pela conciliação por intermédio de audiências públicas.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

126
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

127
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA


PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM VERIFCANDO SE A DEMANDA É PRESENCIAL OU AGENDAMENTO.


SE FOR AGENDAMENTO:
- ORIENTAR O ASSISTIDO A REALIZAR AGENDAMENTO DO 1° ATENDIMENTO E PRESTAR INFORMAÇÕES
PROCEDIMENTAIS E GERAIS.
O agendamento será feito pelo Disk Defensoria 129, que prestará todas as informações quanto à
documentação necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor.

SE FOR PRESENCIAL:
- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO
PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.
O servidor ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades legais, quais sejam idosos, portadores
de deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 09h00.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.


O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por
servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA


- SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO
COMPETENTE.
Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por Defensor ou
Coordenador do Núcleo.

- SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA, VERIFICA SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.


- SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ:
- IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.
- VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO OU A OUTROS DA DEFENSORIA.
SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO:
- ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS
BÁSICOS NECESSÁRIOS.
SE FOR DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO:
- VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É INDIVIDUAL OU COLETIVO.

SE FOR INDIVIDUAL:
E NÃO ESTIVER INSERIDO DENTRO DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO
NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERÊNCIA COMPETENTE.
- SE ESTIVER INSERIDO DENTRO DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO, ENCAMINHAR AO DEFENSOR
PÚBLICO PARA REALIZAÇÃO DE ATENDIMENTO.

SE FOR COLETIVO:
- ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO PARA REALIZAÇÃO DE REUNIÃO COM A COMUNIDADE.

128
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SE FOR RETORNO:
- IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO;
- VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO.

SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES:


- CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO
APRESENTADO E ENCAMINHANDO-O À SECRETARIA OU DIRETAMENTE AO DEFENSOR SOLICITANTE.
SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS:
- PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS.
SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE:
- ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

(QUANDO EXISTE UMA DEMANDA COLETIVA O DEFENSOR PÚBLICO REALIZA PRIMEIRAMENTE


REUNIÃO COM A COMUNIDADE).

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO VERIFICANDO SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A


DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.
O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por
resolução do Conselho Superior.

SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM


AMPARO LEGAL,
- ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO,


- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por
escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação
imediata juntamente com o parecer.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL,


O Defensor Público que deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for manifestamente
incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, deverá elaborar parecer e dar
ciência ao assistido. com as razões da recusa.

- SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a
recusa do procedimento por parte do assistido, juntamente com o parecer.

129
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SE FOR RECUSA LEGAL:


- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO;
SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:
- ARQUIVAR PROCESSO.
SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:
- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Quando o defensor entender que a demanda do assistido não tem amparo legal, deverá elaborar parecer
fundamentado dando ciência ao mesmo, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação juntamente com
o parecer.

-SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO


LEGAL, VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
SE A DEMANDA FOR JUDICIAL:
- ELABORAR DEFESA DO ASSISTIDO

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL:


- CHAMAR A OUTRA PARTE SE A DEMANDA FOR CÍVEL;
- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;
- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.
O Defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou
particulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas.

- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.


O Defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo,
caracterizadas como diligências.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:


- ARQUIVAR O PROCESSO.
Com o retorno verificado que houve solução da demanda arquiva-se o processo.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:


- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.
SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:
- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHA O PROCESSO PARA A SECRETARIA
DA UNIDADE.
Com o retorno verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido quanto à
possibilidade de judicialização imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido elabora
Petição Inicial.

- SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:


- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO
ASSISTIDO.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO:


- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL:

130
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.

SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:


- ARQUIVAR PROCESSO.
SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:
- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA
COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO.
SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:
- ENCAMINHAR PARA A RESPECTIVA DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA
CORRETA.
SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO:
- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.
____________________________________________________________________________________

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO


DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA.

- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.


SE FOR RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:
- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO,
- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO E AO DPG.

SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:


- SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OS
PROCEDIOMENTOS JÁ CITADO ACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO).

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA


VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO.

- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA PARA ALIMENTAR O SISTEMA INTERNO COM OS DESPACHOS


JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o
recebimento se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas as demais
ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema
SCPWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial.

131
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

NAECA
NÚCLEO DE ATENDIMENTO
ESPECIALIZADO A CRIANÇA E
ADOLESCENTE - NAECA

132
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

133
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

1 INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do estado do Pará por meio do NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (NAECA) elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de
fornecer aos responsáveis e colaboradores da unidade gestora uma ferramenta para padronizar os
processos e favorecer o controle das atividades e informações.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas: Funcionalidade Administrativa do Núcleo,
Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do
Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa do Núcleo corresponde às orientações gerais
necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é a
documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com
clareza o passo a passo da rotina e por fim o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes
no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização
e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o
atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DO NAECA


O Núcleo de Atendimento Especializado da Criança e do Adolescente – NAECA subordinado diretamente a
Diretoria Metropolitana tem como missão “Prestar atendimento interdisciplinar, judicial e extrajudicial
para toda criança e/ou adolescente em situação de vulnerabilidade pessoal ou social, aos adolescentes
a quem foi atribuída autoria de ato infracional, bem como, aos seus familiares ou responsáveis.” É
composto dos Defensores titulares ou designados nas Defensorias da Infancia e Juventudie,
Coordenador, Secretário do Núcleo, Servidores e Estagiários de Direito.

O atendimento do assistido ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 às 14h00, observando


as seguintes orientações:
1. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado à
coordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica;
2. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o servidor/estagiário deverá consultar a
coordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento;
3. A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao
número máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e
retornos;
4. O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta não se limitando ao
número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação;
5. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:

a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via


SCPJWEB (agendamento online);
b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de
atendimento imediato;

134
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento.


d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos
agendados para o dia no SCPJWEB.
e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela
primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento
para uma demanda específica.

135
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
POP NAECA POP N ° 01 – NAECA Abril/2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
Atendimento interdisciplinar para defesa técnica nos procedimentos infanto-juvenis NAECA
OBJETIVO
“Prestar atendimento interdisciplinar, judicial e extrajudicial para toda criança e/ou adolescente em situação
de vulnerabilidade pessoal ou social, aos adolescentes a quem foi atribuída autoria de ato infracional, bem
como, aos seus familiares ou responsáveis.”

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
Atendimento interdisciplinar para
Representante legal das Demanda Representante legal das
Demanda defesa técnica nos procedimentos
crianças e adolescentes atendida crianças e adolescentes
infanto-juvenis

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL

TAREFAS

ATENDIMENTO

- RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMA E ENCAMINHANDO AO ACOLHIMENTO
POR ORDEM DE CHEGADA

ACOLHIMENTO PRELIMINAR

- IDENTIFICA A DEMANDA BEM COMO A PRIORIDADE VERIFICANDO SE A DEMANDA É DO NAECA.

SE A DEMANDA NÃO FOR DO NAECA:


- REALIZA O ACOLHIMENTO E PROCEDE COM ENCAMINHAMENTOS PERTINENTES.
- VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA.
SE NÃO HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA:
- ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OU NÚCLEO DA DEFENSORIA COMPETENTE.
SE HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA:
-.ENCAMINHA AO DEFENSOR PÚBLICO E EM SEGUIDA ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OU NÚCLEO DA DEFENSORIA
COMPETENTE.

SE A DEMANDA FOR DO NAECA:


- VERIFICA SE É PROTEÇÃO OU ATO INFRACIONAL.

SE FOR ATO INFRACIONAL:


- VERIFICA O LOCAL DE ATENDIMENTO SE É NO NAECA OU SE É NO CIAA.

SE FOR NO CIAA:
- RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMA;
- REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOSLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELA DP, SUBSIDIANDO O DEFENSOR

136
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

NA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO;
- APÓS A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO PELO DEFENSOR, ELABORA ANÁLISE PRELIMINAR OU RELATÓRIO E
ENCAMINHA PARA O DEFENSOR.

SE FOR NO NAECA:
- REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOSLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELA DP;
- ELABORA ANÁLISE PRELIMINAR OU RELATÓRIO E ENCAMINHA PARA O ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.

ATENDIMENTO NO GABINETE DO DEFENSOR PÚBLICO

ATENDIMENTO PROVENIENTE DO ATO INFRACIONAL

- REALIZAR ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMAR AS MEDIDAS NECESSÁRIAS CONFORME RESULTADO DA AUDIÊNCIA DE


APRESENTAÇÃO (DEFENSOR DA ÁREA INFRACIONAL);
- ANALISAR O RESULTADO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO.

SE O RESULTADO FOI REMISSÃO:


- ARQUIVA PROCESSO.

SE O RESULTADO FOI MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS - MSE:


- ARQUIVA PROCESSO.

SE O RESULTADO FOI AUDIÊNCIA DE CONTINUAÇÃO:


- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIA, OUVIR TESTEMUNHAS;
- APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS.
- VERIFICA SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE.

SE NÃO HOUVE APLICAÇÃO DE MSE:


- ARQUIVA PROCESSO.

SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE:


- RECORRER DA DECISÃO QUANDO NECESSÁRIO;
- ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE:
- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS
- REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS
- REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE
- REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR

- REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO:


- ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO
- SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO NA VARA COMPETENTE;
- ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS
ESTABELECIDOS NO ECA.

SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:


- ARQUIVA PROCESSO.

SE NÃOESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:


- REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES;
- AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS.

ATENDIMENTO PROVENIENTE DA PROTEÇÃO

- REALIZAR ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMAR AS MEDIDAS NECESSÁRIAS (DEFENSOR DA ÁREA DA PROTEÇÃO);


- VERIFICA SE A DEMANDA TEM AMPARO LEGAL.

137
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SE A DEMANDA NÃO TIVER AMPARO LEGAL:


- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL;
- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO;
SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:
- ARQUIVA O PROCESSO.
SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:
- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE A DEMANDA TIVER AMPARO LEGAL:


- ENCAMINHAR PARA A EQUIPE INTERDISCIPLINAR E AGUARDA RELATÓRIO TÉCNICO.
_____________________________________________________________________________________
- QUANDO ESTIVER DE POSSE DO RELATÓRIO TÉCNICO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU
EXTRAJUDICIAL.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL:


- VERIFICA SE A POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO.

SE EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO:


- CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO HOUVER POSSIBILIDADE;
- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;
- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL.

SE NÃO EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO:


- VERIFICA SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:


- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL.

SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:


- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
- VERIFICA SE O PARECER É DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO:


- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL:


- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.

SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:


- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:


- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL:


- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS/ENCAMINHAMENTOS.
- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:


- ARQUIVAR O PROCESSO.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:


- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:


- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHA O PROCESSO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE.

138
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:


- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.
SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO:
- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL:


- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.

SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:


- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:


- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

ATENDIMENTO PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

- COMPLEMENTAR FICHA UTILIZANDO INSTRUMENTAIS TÉCNICOS DE CADA ÁREA


- VERIFICAR SE É NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA.

SE FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA:


- REALIZA ATENDIMENTO ESPECÍFICO E SE NECESSÁRIO REALIZAR ESTUDO DE CASO
- ELABORA RELATÓRIO TÉCNICO;
- ENCAMINHAR PARA O DEFENSOR.

SE NÃO FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA:


- ENCAMINHA PARA O DEFENSOR.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE
OUTRA COORDENAÇÃO.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:


- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO:


- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.

____________________________________________________________________________________

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DA
DEMANDA.
- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.
SE FOR RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:
- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, E
- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO E AO DPG.

SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:


- SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OS PROCEDIMENTOS JÁ CITADO
ACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO).
_____________________________________________________________________________________

- REALIZA VISITA A UNIDADE:

139
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL;


- IDENTIFICA CRIANÇA/ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE RISCO; E
- ENCAMINHA PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR DO NAECA.

- PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE;


- IDENTIFICA ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS PROVENIENTE DE FORA DO MUNICÍPIO;
- ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE:
- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS
- REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS
- REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE
- REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO
- ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO
- SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO NA VARA COMPETENTE
- ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EM CONFORMIDADE COM OS
PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA.
SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:
- ARQUIVA PROCESSO.

SE NÃOESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:


- REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES;
- AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS.

- REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR.


______________________________________________________________________________________
- DESIGNA DEFENSOR PARA ATUAR COMO CURADOR
- VERIFICA SE É NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR.

SE NÃO FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR:


- ENCAMINHA DIRETO PARA O DEFENSOR PÚBLICO DESIGNADO.

SE FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR:


- ENCAMINHA A EQUIPE INTERDISCIPLINAR QUE ELABORARÁ PARECER TÉCNICO EM SEGUIDA ENVIARÁ PARA O
DEFENSOR DESIGNADO.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR
PÚBLICO.
- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA PARA ALIMENTAR O SISTEMA INTERNO COM OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A
DECISÃO FINAL.
________________________________________________________________________________________
- RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA DENTRE OS DEFENSORES VINCULADOS À
ÁREA DE PROTEÇÃO.

CUIDADOS ESPECIAIS

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

140
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

141
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

142
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

5 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PROCESSO


ATENDIMENTO

- RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMA


ENCAMINHANDO AO ACOLHIMENTO POR ORDEM DE CHEGADA.

ACOLHIMENTO PRELIMINAR

- IDENTIFICA A DEMANDA BEM COMO A PRIORIDADE VERIFICANDO SE A DEMANDA É DO NAECA.

SE A DEMANDA NÃO FOR DO NAECA:


- REALIZA O ACOLHIMENTO E PROCEDE COM ENCAMINHAMENTOS PERTINENTES.
- VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA.

SE NÃO HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA:


- ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OU NÚCLEO DA DEFENSORIA COMPETENTE.

SE HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA:


- ENCAMINHA AO DEFENSOR PÚBLICO E EM SEGUIDA ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OU
NÚCLEO DA DEFENSORIA COMPETENTE.

SE A DEMANDA FOR DO NAECA:


- VERIFICA SE É PROTEÇÃO OU ATO INFRACIONAL.

SE FOR ATO INFRACIONAL:


- VERIFICA O LOCAL DE ATENDIMENTO, SE É NO NAECA OU SE É NO CIAA.

SE FOR NO CIAA:
- RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMA;
- REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOSLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELA
DP, SUBSIDIANDO O DEFENSOR NA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO;
- APÓS A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO PELO DEFENSOR, ELABORA ANÁLISE
PRELIMINAR OU RELATÓRIO E ENCAMINHA PARA O DEFENSOR.

SE FOR NO NAECA:
- REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELA DP;
- ELABORA ANÁLISE PRELIMINAR OU RELATÓRIO E ENCAMINHA PARA O ATENDIMENTO COM O
DEFENSOR.

ATENDIMENTO NO GABINETE DO DEFENSOR PÚBLICO

ATENDIMENTO PROVENIENTE DO ATO INFRACIONAL

143
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- REALIZA ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMA AS MEDIDAS NECESSÁRIAS CONFORME RESULTADO DA


AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO (DEFENSOR DA ÁREA DA INFRACIONAL);

- ANALISA O RESULTADO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO.

SE O RESULTADO FOI REMISSÃO:


- ARQUIVA PROCESSO.

SE O RESULTADO FOI MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS - MSE:


- ARQUIVA PROCESSO.

SE O RESULTADO FOI AUDIÊNCIA DE CONTINUAÇÃO:


- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIA, OUVIR TESTEMUNHAS;
- APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS.
- VERIFICA SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE.

SE NÃO HOUVE APLICAÇÃO DE MSE:


- ARQUIVA PROCESSO.

SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE:


- RECORRER DA DECISÃO QUANDO NECESSÁRIO;
- ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE:
- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS
- REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS
- REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE
- REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR
- REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO:
- ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO
- SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO NA VARA
COMPETENTE;
- ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EM
CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA.

SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:


- ARQUIVA PROCESSO.

SE NÃO ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:


- REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES;
- AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS.

ATENDIMENTO PROVENIENTE DA PROTEÇÃO

- REALIZA ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMA AS MEDIDAS NECESSÁRIAS (DEFENSOR DA ÁREA DA


PROTEÇÃO);

144
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM


AMPARO LEGAL.
O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos por
Resolução do Conselho Superior.

SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEM


AMPARO LEGAL,
- ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO,


- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer por
escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação
imediata juntamente com o parecer.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL,


O Defensor Público que deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for manifestamente
incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, deverá comunicar o fato ao
assistido, com as razões da recusa, nos termos do artigo 56, inciso X da Lei Complementar Estadual nº 054
de 07 de fevereiro de 2006.

- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.


O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido,
e o informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demanda
apresentada.

SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,


- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.
Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata a
recusa do procedimento por parte do assistido, juntamente com o parecer.

SE A DEMANDA TIVER AMPARO LEGAL:


- ENCAMINHAR PARA A EQUIPE INTERDISCIPLINAR E AGUARDA RELATÓRIO TÉCNICO.

____________________________________________________________________________________
_
- QUANDO ESTIVER DE POSSE DO RELATÓRIO TÉCNICO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR VERIFICAR SE
A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL:


- ELABORAR DEFESA DO ASSISTIDO

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL:

145
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS/ENCAMINHAMENTOS.


O Defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ou
particulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas.

- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.


O Defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo,
caracterizadas como diligências.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:


- ARQUIVAR O PROCESSO.
Com o retorno verificado que houve solução da demanda arquiva-se o processo.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:


- VERIFICAR SE É CASO DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO/JUDICIALIZAÇÃO.
Com o retorno verificado que não houve solução da demanda, o Defensor orienta o assistido quanto à
possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicialização
imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de
conciliação ou mediação.

SE EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO:


- CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO HOUVER POSSIBILIDADE;
O Defensor orienta o assistido quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de
conciliação ou mediação.

- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;


Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação.

- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL.


Havendo acordo entre as partes o Defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inserido
no Sistema SCPWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas
providências.
Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, a qual
deverá ser inserida no Sistema SCPWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as
devidas providências.

SE NÃO EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO:


- VERIFICA SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:


- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL ENCAMINHANDO PARA A SECRETARIA DA
UNIDADE.

ATENDIMENTO PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

- COMPLEMENTAR FICHA UTILIZANDO INSTRUMENTAIS TÉCNICOS DE CADA ÁREA


- VERIFICAR SE É NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA.

146
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SE FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA:


- REALIZA ATENDIMENTO ESPECÍFICO E SE NECESSÁRIO REALIZA ESTUDO DE CASO
- ELABORA RELATÓRIO TÉCNICO;
- ENCAMINHA PARA O DEFENSOR.

SE NÃO FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA:


- ENCAMINHA PARA O DEFENSOR.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.


- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA
COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO.
Ao receber o parecer do Defensor referente à Negativa de Atribuição à Coordenação deverá encaminhar
o assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto ao
parecer anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada ao seu núcleo.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:


- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO:


- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.

____________________________________________________________________________________

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO


DEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA.
- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.

SE FOR RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:


- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO
- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO AO DPG.

SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:


- SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OS
PROCEDIMENTOS JÁ CITADO ACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO).

____________________________________________________________________________________

- REALIZA VISITA A UNIDADE:


- PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL;
- IDENTIFICA CRIANÇA/ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE RISCO
- ENCAMINHA PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR DO NAECA.
- PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE;
- IDENTIFICA ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS PROVENIENTE DE FORA DO
MUNICÍPIO;

147
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE:


- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS
- REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS
- REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E
SEMILIBERDADE
- REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO
- ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO;

- SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DO


SOCIOEDUCANDO NA VARA COMPETENTE
- ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EM
CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA.

SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:


- ARQUIVA PROCESSO.

SE NÃOESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO


ECA:
- REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES;
- AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS.

- REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR.

______________________________________________________________________________________

- DESIGNA DEFENSOR PARA ATUAR COMO CURADOR


- VERIFICA SE É NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.

SE NÃO FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR:


- ENCAMINHA DIRETO PARA O DEFENSOR PÚBLICO DESIGNADO.

SE FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR:


- ENCAMINHA A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR QUE ELABORARÁ PARECER TÉCNICO E M SEGUIDA
ENVIARÁ PARA O DEFENSOR DESIGNADO.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA


VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO.
- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO O SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, COM
OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.
Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após o
recebimento se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas as demais
ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no Sistema
SCPWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial.

148
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.


São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido.
Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quanto
ao cumprimento das diligências justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade de
realizadas.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS


PARA AS MESMAS
Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverá dar ciência ao defensor das
audiências designadas no prazo de 24 horas antes da realização das mesmas, entregando ao mesmo
relatório da pasta virtual ou a pasta física processo.

A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processos
judiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo fixado de
24horas da data do recebimento.

As Secretarias dos Núcleos elaborarão a escala das audiências e dos atendimentos a serem realizadas
pelos Defensores Públicos, os quais deverão ser cientificados dessas atividades;

Os casos omissos e excepcionais serão resolvidos pelo Coordenador do respectivo Núcleo, com o
referendo da Diretoria.

______________________________________________________________________________________

- - RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA


AOS CURADORES ESPECIAIS.
Tanto os processos provenientes das Varas Cíveis, Fazenda Pública e da Família encaminhados pelas
respectivas varas para manifestação do Curador Especial deverão ser distribuídos isonomicamente
entre os Defensores designados para realização desta atividade.
RECEBE PROCESSO DA DE CURADORIA ESPECIAL E ENCAMINHA PARA O DEFENSOR COORDENADOR
DO NAECA.

149
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

O NAECA TAMBÉM EXECUTA NA SUA ROTINA, AÇÕES PROPOSITIVAS CONFORME PODE SER
APRECIADO ABAIXO.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DAS AÇÕES PROPOSITIVAS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
POP NAECA POPN ° 02 -- NAECA Abril/2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
AÇÕES PROPOSITIVAS NAECA
OBJETIVO
Auxiliara a atuação do NAECA

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
FICHAS DE
NAECA AÇÕES PROPOSITIVAS Ações realizadas NAECA
ATENDIMENTO

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL

TAREFAS
- REALIZAR LEVANTAMENTO DE DADOS A PARTIR DAS FICHAS DE ATENDIMENTO DO NAECA
- ALIMENTA SISTEMA COM OS DADOS COLETADOS
- ELABORA GRÁFICOS COM OS RESULTADOS
- REALIZA ANÁLISE DOS DADOS
- DESENHA O PERFIL DO AUTOR DO ATO INFRACIONAL
____________________________________________________________________________________
- RECEBE DEMANDA DE ESCOLAS PARA PREVENÇÃO DE VIOLENCIA E PROMOÇÃO DA CIDADANIA
- VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE PARCEIROS.
- ARTICULAR COM A REDE
- REALIZA PALESTRAS PREVENTIVAS E AÇÕES DE CIDADANIA
_________________________________________________________________________________________________________

- RECEBE DEMANDA DO PROJETO PSC - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A COMUNIDADE


- ARTICULAR COM A REDE
- INDICA PARTICIPAÇÃO NOS CURSOS PROFISSIONALIZAÇÀO ARTICULADOS

CUIDADOS ESPECIAIS

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

150
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

FLUXOGRAMA

DETALHAMENTO DAS AÇÕES PROPOSITIVAS

- REALIZAR LEVANTAMENTO DE DADOS A PARTIR DAS FICHAS DE ATENDIMENTO DO NAECA


- ALIMENTA SISTEMA COM OS DADOS COLETADOS
- ELABORA GRÁFICOS COM OS RESULTADOS
- REALIZA ANÁLISE DOS DADOS
- DESENHA O PERFIL DO AUTOR DO ATO INFRACIONAL
____________________________________________________________________________________

- RECEBE DEMANDA DE ESCOLAS PARA PREVENÇÃO DE VIOLENCIA E PROMOÇÃO DA CIDADANIA


- VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE PARCEIROS.
- ARTICULAR COM A REDE
- REALIZA PALESTRAS PREVENTIVAS E AÇÕES DE CIDADANIA

____________________________________________________________________________________

151
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- RECEBE DEMANDA DO PROJETO PSC - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A COMUNIDADE


- ARTICULAR COM A REDE
- INDICA PARTICIPAÇÃO NOS CURSOS PROFISSIONALIZAÇÀO ARTICULADOS

ORIENTAÇÕES GERAIS A SEREM OBSERVADOS NO ATENDIMENTO DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO


ESPECIALIZADO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE- NAECA/BELEM.

APRESENTAÇÃO.

Estas orientações gerais aos procedimentos no NAECA objetiva esclarecer os Defensores Públicos e
servidores a prática de atos e rotinas referentes às funções desenvolvidas no Núcleo, respeitando a
independência funcional dos Defensores públicos, veiculando conceitos úteis e regulamentação
adequada a cada situação.

Trata-se de um instrumento auxiliar, que visa facilitar e agilizar os trabalhos das Defensorias que
atuam na defesa da criança e do adolescente vinculadas a 1ª e 2ª Vara da Infância e Juventude da
Capital.
O manual de forma pormenorizada e sequencial desenvolve métodos a serem observados na execução
de tarefas próprias de órgãos dentro do Núcleo, visando à qualidade e eficiência do atendimento de
crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e/ou pessoal e na defesa de
adolescentes a quem foi atribuída à autoria de ato infracional, bem como de seus familiares.

DO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DA CRIANÇA E


ADOLESCENTE – NAECA - BELEM.

1 – Dos Defensores Públicos como órgãos de execução perante as Varas da Infância e da Juventude
da Capital.

1.1. Do representante da Defensoria Pública que funciona no prédio Sede do NAECA perante a 1ª
Vara da Infância e Juventude.

O Defensor Público da 1ª Vara da Infância e Juventude em contato inicial com o assistido prestará o
atendimento jurídico, orientando-o ou, dependendo do caso concreto, havendo necessidade de
maiores esclarecimentos, enviará chamado a outra parte para comparecimento ao NAECA, devendo
promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas
em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de
composição e administração de conflitos.
No caso de interposição de ação judicial orientará o assistido a respeito da documentação necessária.
Se o pleito do assistido na análise do defensor não for de sua competência o encaminhará ao setor
respectivo. Se houver retorno, o Defensor Público ou o estagiário em Direito que estiver de plantão no
NAECA, sob a supervisão do órgão de execução, atenderá o assistido, podendo receber documentos.
Se for o caso de informação sobre andamento de processo o estagiário poderá acessar o site do TJE/PA
ou obter as informações através de contato telefônico com a diretora de secretaria da Vara e repassá-
las ao assistido.

152
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

De posse da documentação apresentada pelo assistido, no caso de ajuizamento de ação, o defensor irá
elaborar o pedido de acordo com o caso concreto e o encaminhará a secretaria do NAECA para após os
registros internos providenciar o ajuizamento da ação na distribuição do Fórum Cível.
Na atuação processual repassada pela secretaria, poderá contestar, reconvir, impugnar o relatório da
equipe técnica do Juízo, instaurar incidentes processuais, tomar ciência de sentença, de decisão
interlocutória, recorrer, impetrar mandado de segurança, requerer vistas dos autos do pedido de
habilitação no cadastro de adoção e impugnar o que entender cabível, enfim, utilizar-se de todos os
instrumentos legais e necessários para a defesa do assistido.

1.2. Do representante da Defensoria Pública que funciona perante o Juízo da 1ª Vara da Infância e
Juventude da Capital.

O Defensor Público auxiliado pelo estagiário em Direito acompanhará junto à secretaria da Vara o
andamento dos processos ajuizados. No caso de audiência marcada o defensor deverá ser intimado
pessoalmente e comparecerá no dia e hora determinados acompanhando o assistido para realizar
defesa técnica, orientando-o, manifestando-se oralmente, fazendo perguntas as partes, as
testemunhas, aos peritos, se for o caso, requerendo diligências, dentre outras providências.
O Defensor Público poderá atuar nos casos em que o assistido for réu na defesa processual, em
audiência, orientando-o e em todas as fases e recomendando a conciliação se não houver prejuízo à
parte patrocinada.
Diante da especificidade de defesa infanto-juvenil é vedado o patrocínio pelo Defensor Público do
Núcleo nos procedimentos administrativos e processos judiciais em que o réu for acusado pela prática
de crimes e infrações administrativas contra criança ou adolescente, previstas nos dispositivos do
Titulo VII, Capitulo I, Seção I e II e Capitulo II do ECA.
O Defensor Público da 1ª Vara da Infância e da Juventude atuará como Curador Especial na forma da
Lei e em defesa de crianças e adolescentes.

1.3 - Do representante da Defensoria Pública que funciona junto as Entidades de Acolhimento


Institucional.

Os órgãos de execução vinculados a 1ª Vara da Infância e da Juventude deverão atuar nos moldes de
algumas das recomendações constantes do FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DOS DEFENSORES
PÚBLICOS COORDENADORES DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, perante as
Entidades de Acolhimento Institucional:

I – A visita para o atendimento à criança ou ao adolescente em situação de acolhimento institucional


será realizada sem prévio aviso à direção quanto à data de sua realização.
II - No primeiro atendimento realizado na entidade, recomenda-se ao Defensor Público apresentar o
roteiro de entrevista ao dirigente da entidade de acolhimento, visando à coleta de dados sobre a
estrutura da instituição, bem como sobre o quantitativo de crianças e adolescentes acolhidos, faixa
etária e gênero.
III- Em caso de colidência de interesses entre a criança/adolescente e seus pais ou responsáveis, o
Defensor Público com atribuição para Infância e Juventude deve priorizar o atendimento à criança e ao
adolescente, na qualidade de curador especial, com fundamento nos arts. 142, parágrafo único e 148,
parágrafo único, alínea “f”, do ECA.

153
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

IV – Será armazenada ficha de atendimento de criança e do adolescente acolhidos, com os dados


básicos como contato dos genitores, dos membros da família extensa, cópia do registro de
nascimento, bem como outras informações que o Defensor Público entender necessárias.
V- O Defensor Público deverá requisitar à instituição de acolhimento listagem recente das crianças e
adolescentes acolhidas.
VI – O Defensor Público deverá requisitar ao Conselho Estadual e ao Conselho Municipal informações
sobre os planos de ação, programas e entidades de acolhimento cadastradas no respectivo Conselho.
VII - Deverá o Defensor Público diligenciar junto à Entidade de Acolhimento para que o Plano
Individual de Atendimento seja acostado aos autos em até 30 (trinta) dias antes da audiência de
reavaliação de acolhimento.
VIII - Deverá o Defensor Público verificar as condições de higiene e salubridade das entidades de
acolhimento, assim como a observância pela direção dos direitos constitucionais e estatutários dos
acolhidos, visando à celebração de termo de ajustamento de conduta ou a propositura de ação civil
pública, caso necessário.
IX – Durante o atendimento à entidade de acolhimento, caso seja verificada alguma insatisfação por
parte da criança ou adolescente acolhido, esta deverá, sempre que possível, ser tomada por termo.
X – O Defensor Público deverá velar pela instauração de procedimento específico para a reavaliação da
medida de acolhimento institucional, na forma do art. 19, § 1° c/c art. 153, parágrafo único, todos do
ECA.
XI - O Defensor Público deverá solicitar vista dos autos previamente a realização da audiência de
reavaliação de medida de acolhimento, visando à análise da Guia de Acolhimento e do Plano Individual
de Atendimento.
XII – A nomeação de curador especial pode ser realizada ex officio ou por provocação à autoridade
judiciária. Nas audiências de reavaliação de acolhimento, o Defensor Público deverá requerer a
consignação em ata de seus requerimentos, esclarecendo que se encontra atuando na qualidade de
Curador Especial.
XIII - O Defensor Público deve velar pela oitiva da criança/adolescente na audiência de reavaliação de
acolhimento, respeitando-se seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão, nos termos do
princípio da oitiva obrigatória e participação previsto no Art. 100, parágrafo único, inciso XII da Lei
8069/90, bem como em conformidade com o artigo 12, 1 e 2 da Convenção sobre os Direitos da
Criança.
XIV – O Defensor Público deverá velar pela intimação pelo Poder Judiciário dos genitores, responsáveis
ou eventuais membros da família extensa, bem como de terceiros com relação de afetividade com o
acolhido, a fim de comparecimento à audiência de reavaliação de medida de acolhimento
institucional.
XV – O Defensor Público deverá requerer que a autoridade judiciária informe qualquer distribuição de
feito relativo à criança e ao adolescente acolhidos e assistidos pela Defensoria Pública Estadual, nos
autos da ação de destituição do poder familiar, em especial em ação de adoção.
XVI – O Defensor Público deverá velar pela reunião do grupo de irmão na mesma entidade de
acolhimento, nos moldes do disposto no Art. 28, § 4º da Lei 8069/90.
XVII – Deverão ser adotadas pelo Defensor Público as providências legais cabíveis contra qualquer
medida judicial tendente ao afastamento da criança e do adolescente da família biológica durante a
realização da audiência de reavaliação, tais como suspensão do poder familiar e inclusão da criança no
cadastro de adoção, cabendo ressaltar que neste último caso somente poderá ocorrer com o trânsito
em julgado da decisão de destituição do poder familiar.
XVIII – O Defensor Público deverá priorizar a inclusão de criança e adolescente em programa de
acolhimento familiar em detrimento ao acolhimento institucional.

154
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

XIX – Diante da excepcionalidade da colocação da criança e do adolescente em família substituta, o


Defensor Público deverá priorizar a permanência dos mesmos no seio de sua família natural, extensa
ou com pessoa com vínculo de afetividade, inclusive requisitando as equipes interdisciplinares
informações acerca das diligências realizadas na localização desses membros.
XX - Verificada a possibilidade de reinserção da criança ou do adolescente em acolhimento
institucional na família natural, extensa ou afetiva, deverá tal pedido ser requerido a qualquer tempo
pelo Defensor Público.
XXI - O Defensor Público ao proceder visita institucional a casa de acolhimento institucional
apresentará Relatório dirigido ao Defensor Público Coordenador, constando todas as situações
detectadas e encaminhamentos realizados.

1.4 - Do representante da Defensoria Pública que funciona junto aos Conselhos Tutelares.

I - A visita nos Conselhos Tutelares será realizada sem prévio aviso quanto à data de sua realização.
II – Na primeira visita realizada na entidade, recomenda-se ao Defensor Público apresentar o roteiro
de entrevista, visando à coleta de dados sobre a estrutura da instituição, bem como sobre o
quantitativo de pessoal, equipe técnica e de conselheiros.
III – O Defensor Público em visita aos Conselhos Tutelares tem como missão a orientação judicial e
extrajudicial dos encaminhamentos que deverão ser realizados pelos Conselheiros, conforme descrito
no art. 136 do ECA.
IV – Os Defensores Públicos deverão realizar reuniões com os Conselheiros Tutelares para
esclarecimentos de situações e encaminhamentos a serem realizados.
V - O Defensor Público ao proceder visita nos Conselhos Tutelares apresentará Relatório dirigido ao
Defensor Público Coordenador, constando todas as situações detectadas e encaminhamentos
realizados.

1.5 - Do Representante da Defensoria Pública que funciona junto ao Centro Integrado de


Atendimento ao Adolescente - CIAA, afeto a 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital.

O Defensor Público que presta atendimento aos jovens custodiados e suas famílias, deverá estar
atento aos prazos limites e a excepcionalidade da custódia naquele espaço, devendo valer-se de todas
as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis quando verificar excesso de prazo ou situações que não
autorizem a apreensão.
O Defensor Público deverá participar das Reuniões do Colegiado, quando determinado pela
Coordenação do Núcleo e ao participar das Reuniões, zelará sempre pelo melhor interesse do
adolescente, fazendo constar da ata da reunião suas manifestações, em especial quando o tema
discutido representar qualquer violação aos direitos e garantias legais dos assistidos.
Deverá, quando solicitado pelo adolescente ou por sua família e em não havendo prejuízo para a
participação nas audiências judiciais, o Defensor Público designado poderá participar das oitivas
(depoimentos) na Delegacia Especializada, salvaguardando os direitos do adolescente.
O Defensor Público no exercício de suas atribuições no CIAA, na sala da Defensoria Pública, realizará o
atendimento jurídico aos adolescentes que estejam com ordem de flagrante, bem como os que
respondem a processo em liberdade, e ainda os casos em que o adolescente se encontra privado de
liberdade por força de sentença de internação em outro processo de ato infracional e está
comparecendo para Audiência de Apresentação perante o Juízo do CIAA, por lhe ser atribuído outro
ato infracional.

155
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Os adolescentes assistidos pela defensoria serão atendidos acompanhados ou não de seus familiares.
Será informado pelo Defensor Público sobre o constante nos autos do processo de ato infracional ao
qual responde, orientando sobre as estratégias para sua defesa e esclarecendo as fases do processo.
Deverá registrar em ficha competente um breve relato do atendimento, registrando o nome do
assistido no livro de atendimentos na sala da Defensoria Publica no CIAA.
Na Audiência de Apresentação no Centro Integrado o adolescente, devidamente acompanhado de seu
responsável e do Defensor Público, será ouvido pelo Juiz da Infância e Juventude e pelo representante
do Ministério Público e após sua oitiva serão prestadas as devidas informações a respeito das decisões
e procedimentos tomados em Audiência.
O Defensor Público deverá participar das demais Audiências realizadas no CIAA que envolvam a defesa
de adolescentes que tem sua causa patrocinada pela Defensoria Pública para garantia da ampla defesa
e do contraditório.

1.6 - Do Representante da Defensoria Pública que funciona perante o Juízo da 2ª Vara da Infância e
Juventude da Capital – Procedimentos de Conhecimento.

O Defensor Público no exercício de suas atribuições postulará a defesa judicial e extrajudicial dos
adolescentes a quem foi atribuída à prática de ato infracional no Processo de Conhecimento.
Perante o Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude serão realizadas as Audiências de Continuação e de
Instrução e julgamento dos procedimentos de apuração de ato infracional que foram atribuídos a
autoria aos adolescentes, onde serão ouvidas as vitimas, testemunhas da representação e as de
defesa.
Nesse ato deverá ser procedido o reconhecimento do representado, apresentado relatório social do
adolescente elaborado pela equipe técnica da unidade de internação provisória onde se encontra,
podendo ainda serem feitos outros requerimentos pela defesa, como também requerer a remissão
como forma de extinção/suspensão do procedimento.
O Defensor nesta fase poderá ainda requerer aplicação de medida protetiva, bem como outra
qualquer medida judicial e/ou extrajudicial em prol da defesa dos adolescentes.

1.7 - Do Representante da Defensoria Pública que funciona perante o Juízo da 2ª Vara da Infância e
Juventude da Capital – Procedimentos de Execução de Medidas Sócioeducativas.

Ao proferir sentença, o Juiz da 2ª vara da Infância e Juventude encerra o procedimento de


Conhecimento. Com a sentença de aplicação de medida socioeducativa inicia-se a fase do
cumprimento ou da execução da medida, que será acompanhada judicial e extrajudicialmente pelo
Defensor Público. Após a ciência da referida sentença, sempre que o Defensor Público entender
cabível deverá ser interposto recurso.
O Defensor Público zelará pelo cumprimento do prazo máximo de 06 (seis meses) para reavaliação da
medida, devendo manifestar-se a respeito do Relatório apresentado pela equipe técnica da unidade
de atendimento responsável pela avaliação do adolescente. Constatando qualquer irregularidade no
decorrer do cumprimento da medida, deve tomar todas as providências judiciais e extrajudiciais
cabíveis para garantir os direitos e a ampla defesa dos adolescentes.
Em caso de procedimentos que o Juiz Titular da Comarca do interior do Estado deprecou a
competência para o Juiz da Execução da Capital, o Defensor Público acompanhará o cumprimento da
medida, manifestando-se e pleiteando os direitos do adolescente em juízo.
O Defensor prestará orientações ao adolescente a respeito dessa fase processual de cumprimento da
medida, acompanhando o adolescente nas Audiências de Execução.

156
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Nessa fase, o Defensor poderá requerer aplicação de medida protetiva ao adolescente, requerer a
instauração de incidentes processuais, interpor recursos contra despachos e decisões proferidas nos
autos, dentre outras manifestações em prol da defesa e garantia de direitos dos adolescentes em
cumprimento de medidas sócioeducativas.

1.8 - Do representante da Defensoria Pública que funciona no prédio Sede do NAECA perante a 2ª
Vara da Infância e Juventude da Capital.

O Defensor Público que atua perante a 2ª Vara da Infância e Juventude, no prédio sede do NAECA fará
atendimento ao assistido ou familiar, informando sobre o andamento do processo de apuração de ato
infracional e/ou de execução de medida sócioeducativa, dentre outras providências de sua alçada,
inclusive perante a Unidade de Atendimento onde o adolescente encontra-se custodiado.
O Defensor de plantão no NAECA receberá da secretaria do Núcleo os processos provenientes da
Secretaria do Cartório de Conhecimento e da Secretaria do Cartório de Execução do Juizado da 2ª Vara
da Infância e Juventude para manifestar-se e garantir a ampla defesa dos adolescentes a quem foi
atribuída à autoria de ato infracional ou em cumprimento de medida sócioeducativa.
Dentre as diversas manifestações a serem oferecidas pelo Defensor Público, podemos elencar nos
casos de processo de conhecimento algumas como a apresentação de alegações finais, para tomar
ciência de sentença, decisão interlocutória, a interposição de recursos, o ajuizamento de ação
rescisória, interposição de habeas corpus, de mandado de segurança dentre outras medidas cabíveis
ao caso apresentado.
No caso de recebimento do processo de execução de medida sócioeducativa, após análise do
constante nos autos recebidos e de acordo com o caso especifico, o Defensor Público poderá
manifestar-se sobre o teor do relatório e das sugestões da equipe técnica da Unidade de Atendimento
que avalia o adolescente no cumprimento da medida aplicada, manifestando-se a respeito da
progressão, regressão ou encerramento da medida e da aplicação de internação-sanção, podendo
suscitar incidentes processuais, requerer aplicação de medidas protetivas, interpor recursos, inclusive
de decisões interlocutórias, dentre outras manifestações em defesa dos adolescentes.
Destaque-se que a atuação dos Defensores Públicos do NAECA-Belém nos processos de execução de
medida sócioeducativa poderá ocorrer tanto nos processos de competência do Juízo da 2ª Vara da
Infância e Juventude, como nos quais a competência para execução do processo foi deprecada de uma
Comarca do Interior do Estado para a Capital.

1.9 - Do representante da Defensoria Pública que atua junto as Entidades de Atendimento para
cumprimento de medidas sócioeducativas privativas de liberdade de Internação e Semiliberdade.

Os órgãos de execução vinculados a 2ª Vara da Infância e da Juventude deverão atuar nos moldes de
algumas das recomendações constantes do FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DOS DEFENSORES
PÚBLICOS COORDENADORES DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, perante as
Entidades de Atendimento para cumprimento de medidas sócioeducativas privativas de liberdade de
Internação e Semiliberdade:

I- O NAECA-Belém manterá atendimento jurídico especializado aos adolescentes e jovens nas


Entidades de Atendimento de cumprimento de medida sócioeducativa privativa de liberdade
(internação e semiliberdade);

157
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

II- O atendimento ao adolescente ou ao jovem privado de liberdade, para fins de informação de sua
situação processual, será realizado sem prévio aviso à direção da unidade quanto à data de sua
realização;
III - O Defensor Público manterá cadastro e o andamento processual atualizado dos adolescentes e
jovens internos visando o atendimento supramencionado;
IV- Deverá o Defensor Público diligenciar junto à Unidade Sócioeducativa, para que o Plano Individual
de Atendimento seja acostado aos autos em até 30 (trinta) dias após o início da execução, de forma a
fixar os parâmetros para reavaliação;
V - Deverá o Defensor manter listagem atualizada de todos os atendimentos realizados ao adolescente
ou ao jovem privado de liberdade assim como colher a assinatura deste a cada atendimento realizado;
VI - O Defensor Público deverá requisitar as Entidades de Cumprimento de Medida Sócioeducativa as
listagens recentes dos adolescentes e jovens internados;
VII – O Defensor deverá verificar as condições de higiene e salubridade da unidade de privação de
liberdade assim como a observância pela direção dos direitos constitucionais e estatutários dos
internos, visando à celebração de termo de ajustamento de conduta ou a propositura de ação civil
pública;
VIII - Observando situações ou indícios de violação dos direitos aos adolescentes e/ou jovens que
possam culminar em iminente rebelião, dever-se-á encaminhar relatório às autoridades competentes
requerendo providências diante dos fatos constatados;
IX – Em caso de violação à integridade física do adolescente ou jovem privado de liberdade, deverá o
Defensor requerer a condução ao exame de corpo de delito assim como pela propositura da ação de
responsabilidade civil pertinente, sem embargo da comunicação às autoridades competentes para
adoção das medidas necessárias;
X - A alegada recusa de atendimento pelo adolescente ou pelo jovem privado de liberdade deve ser
verificada pessoalmente pelo Defensor Público mediante visita em seu alojamento observando se sua
incolumidade física encontra-se violada ou não;
XI - Configurada a recusa imotivada de atendimento por parte do adolescente ou jovem interno, esta
deverá sempre que possível ser tomada por termo, não eximindo o Defensor Público de fazê-lo
constar na próxima listagem de atendimento ou atuar no processo respectivo, salvo em caso de
patrocínio superveniente por advogado;
XII - O Defensor Público deverá velar pela observância do prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias
de internação provisória, contados da apreensão, assim como pela detração de tal prazo na primeira
reavaliação da medida sócio-educativa privativa de liberdade;
XIII – O Defensor Público deverá verificar o cumprimento da medida protetiva de desdrogadição
aplicada a adolescentes e jovens. Em caso de descumprimento, deverá diligenciar para o efetivo
cumprimento da determinação judicial que aplicou a referida medida;
XIV - No caso de cumprimento da medida protetiva de desdrogadição, o Defensor Público deverá
requerer a Unidade responsável o competente relatório a respeito dos progressos do adolescente
e/ou jovem;
XV - O Defensor Público ao proceder visita nas Unidades de cumprimento de medidas sócioeducativas
apresentará Relatório dirigido ao Defensor Público Coordenador, constando todas as situações
detectadas e encaminhamentos realizados.

1.10 - Do representante da Defensoria Pública que atua junto as Entidades de Atendimento para
cumprimento de medidas sócioeducativas em meio aberto.

158
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

I- O NAECA-Belém manterá atendimento jurídico especializado aos adolescentes e jovens em


cumprimento de medida sócio-educativa em meio aberto;
II- A visita aos CREAS será realizada sem prévio aviso à direção do Centro quanto à data de sua
realização;
III - Deverá o Defensor manter listagem atualizada de todos os atendimentos e atividades realizadas
nos CREAS.
IV - O Defensor Público deverá requisitar aos CREAS as listagens atualizadas dos adolescentes e jovens
em cumprimento de medida.
V – O Defensor Público deverá verificar o cumprimento da medida protetiva de desdrogadição
aplicada a adolescentes e jovens. Em caso de descumprimento, deverá diligenciar para o efetivo
cumprimento da determinação judicial que aplicou a referida medida.
VI - No caso de cumprimento da medida protetiva de desdrogadição, o Defensor Público deverá
requerer a Unidade responsável o competente relatório a respeito dos progressos do adolescente
e/ou jovem.
VII - O Defensor deverá verificar a retaguarda municipal de atendimento ao adolescente e/ou jovem,
bem como a observância da garantia de direitos constitucionais e estatutários, visando à celebração de
termo de ajustamento de conduta ou a propositura de ação civil pública;
VIII - O Defensor Público ao realizar as visitas apresentará Relatório dirigido ao Defensor Público
Coordenador, constando todas as situações detectadas e encaminhamentos realizados.

2.0 - Das atribuições do Defensor Público Coordenador do NAECA.

Seguindo as diretrizes do que determina o artigo 15, parágrafo único e incisos da lei complementar
federal 80/94, ao Coordenador do NAECA-Belém, sem prejuízo de suas funções institucionais, compete
coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos vinculados as Defensorias daquele
Núcleo. São suas atribuições dentre outras:
Coordenar as atividades desenvolvidas pela equipe técnica, visando atingir o fim institucional, como
também supervisionar as atividades dos demais servidores e estagiários lotados no referido núcleo.
Implementar a estrutura necessária ao funcionamento do núcleo, procedendo à coordenação
administrativa e científica dos trabalhos desenvolvidos.
Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias, providenciando, se for o caso, a publicação no
órgão de imprensa oficial, zelando pelos registros dos procedimentos adotados no âmbito da
atribuição do Núcleo, elaborando e enviando mensalmente para a Diretoria Metropolitana o Relatório
Geral das Atividades do Núcleo.
Receber e responder às solicitações de apoio técnico-científico dos demais membros da Defensoria
Pública, realizar palestras no âmbito da Infância e Juventude nos locais onde for convocado, nas
capacitações profissionais realizadas aos técnicos dos NAECA’s do interior do Estado ou quando
convidado.
Participar de reuniões, tomando parte nas discussões e votações, com direito a voto onde houver
situações ligadas a garantia de direitos de crianças e adolescentes.
Representar o Núcleo em atos, reuniões e solenidades quando convidado ou convocado pelo Defensor
Público Geral, bem como sugerir a direção do Órgão providências para o aperfeiçoamento das
atividades institucionais em sua área de competência.
Atuar, dentro de suas funções institucionais como órgão de execução, independente das atribuições
de coordenação, nas Varas da Infância e da Juventude.

159
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

2.1 – Das Atribuições dos Servidores com atuação na Secretaria do NAECA.

Organizar e arquivar os serviços administrativos, judiciais e extrajudiciais recebidos e expedidos,


atuando e numerando todos os documentos e petições recebidas e expedidas, providenciando a
expedição e recepção, via protocolo, dos documentos pertinentes.
Participar e secretariar as reuniões realizadas no Núcleo, providenciando a elaboração, assinatura e
arquivamento das Atas.
Manter sob a guarda da Secretaria livros, fichas, documentos e papéis do Núcleo, prestando
informações que lhe forem requisitadas e expedindo os documentos necessários para o efetivo
funcionamento do Núcleo.
Agendar compromissos dos membros do Núcleo, guardando e indexando os bancos de dados do
NAECA.
Deverão cuidar da reposição do material de escritório e copa, preparando a requisição competente,
encaminhado-a para a anuência da Coordenação do Núcleo.
Fornecer informações aos Defensores Públicos e aos componentes da Equipe Técnica referentes aos
assuntos de sua competência.
Exercer outras atribuições que lhe forem confiadas e determinadas pela coordenação, bem como
atender aos pedidos e solicitações dos Defensores Públicos, Técnicos e demais servidores lotados no
Núcleo.

2.3 – Das Atribuições da Equipe Técnica do NAECA.

A Equipe Interdisciplinar do NAECA é composta de Assistente Social, Pedagogo, Psicólogo e Sociólogo.


A intervenção técnica objetiva subsidiar a atuação dos Defensores Públicos vinculados a 1ª e 2ª Varas
da Infância e da Juventude da Capital, na garantia de direitos e defesa dos direitos de crianças,
adolescentes e jovens.
Os profissionais desenvolvem atividades interdisciplinares dentro de suas áreas específicas de saber,
envolvendo: acolhimento, atendimentos individuais e conjuntos, encaminhamentos,
acompanhamento, visitas domiciliares, visitas institucionais, estudo e avaliação de casos, com geração
de relatório interdisciplinar, das visitas realizadas e relatórios de produção mensal.
A Equipe Técnica do NAECA, ao realizar atendimento ao assistido, se fundamenta nos princípios
norteadores de sua área de conhecimento e, a partir de instrumental técnico operativo específico que
permita a leitura de realidade apresentada, viabiliza a garantia dos direitos da criança e do
adolescente, desenvolvendo suas atividades nos locais de atuação dos Defensores Públicos.
Cabe ainda à Equipe Técnica, desenvolver atividades de capacitação profissional aos técnicos dos
NAECA’s implantados no interior do Estado.
O Assistente Social desenvolverá atividades de planejamento, orientação, avaliação e execução
relacionadas a estudos, pesquisas, diagnósticos, planos, relatórios sociais, pareceres, laudos sociais,
projetos sociais de atendimento no âmbito da infância e juventude, bem como executar outras
atividades correlatas à sua área de atuação de acordo com a sua formação profissional.
O Pedagogo desenvolverá atividades de elaboração, avaliação, adequação, acompanhamento,
organização, análise, orientação em métodos pedagógicos, plano de treinamentos, cronograma das
atividades de lazer, esporte, recreação e eventos educativos na área da infância e juventude, emissão
de parecer conclusivo em assuntos didáticos e pedagógicos e executar outras atividades correlatas a
sua área de atuação, de acordo com a sua formação profissional.

160
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

O Psicólogo atuará fazendo avaliações psicológicas, perícias, orientações, acompanhamento,


contribuindo para políticas preventivas, realizando estudos sobre a subjetividade do indivíduo, entre
outras formas de atuação, de acordo com a sua formação profissional.
O Sociólogo desenvolverá atividades de planejamento, análise, avaliação e execução referentes a
estudos, diagnósticos, pesquisas, planos, programas e projetos relacionados aos fenômenos sociais de
natureza socioeconômica, cultural e organizacional, executando outras atividades correlatas à sua área
de atuação de acordo com sua formação profissional.
Deverão ainda exercer as atribuições que lhe forem confiadas e determinadas pela coordenação,
participar das reuniões designadas, bem como atender aos pedidos e solicitações dos Defensores
Públicos lotados no Núcleo.

2.4- Do Atendimento no NAECA

No primeiro atendimento, o assistido, ao identificar-se na recepção, é encaminhado à sala da equipe


técnica, que realiza o acolhimento e uma abordagem inicial acerca da situação apresentada,
identificando a partir desse momento se o caso é pertinente à 1ª ou 2ª Vara da Infância e da
Juventude. Todos os atendimentos são lançados no Livro Ata de Registro de Atendimentos e, a partir
de então, é realizado o preenchimento da Ficha de Atendimento da 1ª ou da 2ª Vara.
Desse modo, ao receber o assistido, o Defensor Público já está ciente do caso, uma vez que a Ficha já
contém um breve histórico da situação apresentada e a solicitação do assistido. Todas as fichas de
atendimento são mantidas em arquivo, por ordem alfabética, a fim de melhor identificação e
acompanhamento.
Quando há o retorno do assistido, este passa novamente pela Equipe, que registra na ficha de
atendimento a evolução do caso e/ou acompanhamento. O mesmo procedimento ocorre quando há
encaminhamentos e relatórios, que passam a compor uma documentação anexa a ficha do assistido.
Todas as fichas de atendimento são mantidas em arquivo, por ordem alfabética, a fim de melhor
identificação e acompanhamento.

2.5 - Do Atendimento no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente - CIAA, afeto a 2ª Vara


da Infância e Juventude da Capital.

A atuação da equipe técnica no CIAA se dá através do atendimento aos adolescentes a quem foi
atribuída à autoria de ato infracional e seus familiares, no sentido da orientação e esclarecimento
sobre o atendimento especializado do NAECA enquanto Núcleo de Defesa, assim como a importância
do comparecimento às audiências, aplicabilidade e cumprimento das medidas socioeducativas
previstas no ECA. A intervenção técnica possibilita no ato do atendimento ao adolescente perceber sua
auto-imagem, relações inter e intrapessoais e suas perspectivas de vida futura.
No atendimento é avaliada a necessidade de atendimento técnico especializado por assistente social,
pedagoga, psicóloga ou até mesmo de outro profissional. Após o preenchimento da ficha de
atendimento, a técnica realiza o agendamento do adolescente para posterior atendimento ou realiza
encaminhamento para a rede de serviços, visando proteção integral. Todos os atendimentos são
registrados na Ficha de Evolução do adolescente, visando facilitar a leitura e acompanhamento da
evolução do adolescente.

2.6- Do atendimento perante o Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital – Procedimentos


de Conhecimento e Execução.

161
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Considerando que os atendimentos realizados no Juizado da Infância e Juventude têm caráter de


continuação, a equipe técnica realiza o atendimento com o acompanhamento aos adolescentes a
quem foi atribuída à autoria de ato infracional e seus familiares, que aguardam audiência nos feitos de
conhecimento e de execução, nas salas de espera mediante atendimentos individualizados, bem como
atendimento junto à custódia do Juizado, no sentido da orientação e esclarecimento sobre o
atendimento especializado do NAECA, enquanto Núcleo de defesa, assim como a importância do
comparecimento às audiências, aplicabilidade e cumprimento das Medidas Socioeducativas previstas
no ECA, destacando a importância e participação da família ante a realidade vivenciada pelo
adolescente reforçando a questão da afetividade, vivências sempre com caráter da proteção integral.
No atendimento é avaliada a necessidade de atendimento técnico especializado por assistente social,
pedagoga, psicóloga ou até mesmo de outro profissional. Após o preenchimento da ficha de
atendimento, a técnica realiza o agendamento do adolescente para posterior atendimento técnico no
NAECA e encaminhamento para a rede de serviços. Todos os atendimentos são registrados na Ficha de
Evolução do adolescente, facilitando a leitura, por qualquer uma das técnicas ou defensoras, da
situação do adolescente.

2.7 - Do atendimento nas Visitas Institucionais perante as Entidades de Acolhimento e de


Atendimento sócioeducativo.

As visitas institucionais relativas à 1ª Vara da Infância e da Juventude são realizadas em Unidades de


Acolhimento Institucional e as visitas relativas à 2ª Vara são realizadas em Entidades de Atendimento
sócioeducativo, juntamente com o Defensor Público.
Nesse momento, a técnica realiza atendimento com a criança ou com o adolescente, percebendo seus
aspectos biopsicossociais. Posteriormente é realizada visita as instalações das Unidades, verificando a
situação pedagógica e social, prestando orientações aos técnicos da instituição quanto ao papel do
NAECA, com a troca de experiência. Concluída a visita, é gerado relatório em conjunto com o Defensor
Público, onde são relatadas as considerações jurídicas e técnicas observadas, para encaminhamento à
Coordenação do Núcleo.

2.8 - Do atendimento nas Visitas Domiciliares.

As visitas domiciliares são realizadas para subsidiar situações e demandas tanto de proteção quanto de
infração, detectadas no momento do atendimento tanto pelo Defensor Público quanto pela técnica,
refletindo a necessidade de melhor apreensão e intervenção que o caso requer.
A visita envolve percepção de toda dinâmica psicosociopedagógica da família e, se necessário,
encaminhamento à rede socioassistencial, escolar e/ou atendimento individual e/ou familiar.
Concluída a visita, é gerado relatório que irá subsidiar a atuação e encaminhamentos a serem dados
pelo Defensor Público.

2.9 – Das Atribuições dos Estagiários do NAECA.

Os estagiários encaminhados pelo Centro de Estudos da Defensoria Pública deverão receber


orientações da Coordenação do Núcleo a respeito de sua atuação, atividades, escala de atividades e
horários a serem cumpridos.
Os estagiários serão encaminhados aos Defensores Públicos e Equipe Técnica do Núcleo, dependendo
do curso superior em desenvolvimento, para que possam iniciar suas atividades no estágio.

162
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Aos estagiários do curso de direito cumpre elaborar, sob a orientação do Defensor Público, peças
jurídicas; realizar pesquisa doutrinária e jurisprudencial com o fito de munir o Defensor de material
técnico necessário à elaboração de peças jurídicas; atender, prestando informações jurídicas aos
assistidos, sempre sob a orientação do Defensor Público; prestar auxílio ao Defensor Público,
desempenhando qualquer outra tarefa que se relacione com a atividade meio da Defensoria Pública.
Aos estagiários dos cursos de serviço social, psicologia, pedagogia e ciências sociais cumpre atuar junto
com a Equipe Técnica do NAECA que irá acompanhá-los no atendimento ao assistido, orientado-os
dentro dos princípios norteadores de sua área de conhecimento, ensinando-os a partir de instrumental
técnico operativo específico que permita a leitura de realidade apresentada, a viabilizar a garantia dos
direitos da criança e do adolescente, indicando as atividades técnicas a serem desenvolvidas no
decorrer do estágio.
Os estagiários do NAECA deverão exercer as atividades que lhes forem confiadas e determinadas pela
coordenação, bem como atender aos pedidos e solicitações dos Defensores Públicos, Técnicos e
demais servidores lotados no Núcleo.

Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação a ser ratificado pela Diretoria
Metropolitana.

163
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

NAEM
NÚCLEO DE ATENDIMENTO
ESPECIALIZADO À MULHER
VÍTIMA DE VIOLÊNCIA
DOMÈSTICA E FAMILIAR -
NAEM

164
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

165
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

1 INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do estado do Pará, por meio do NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO À
MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR – NAEM
elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis pela
Regional uma ferramenta para padronizar os processos e favorecer o controle das atividades e
informações.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa do Núcleo,
Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do
Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa do Núcleo corresponde as orientações gerais
necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é a
documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com
clareza o passo a passo da rotina e por fim o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes
no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a


organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e
eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DO NAECA


O Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar – NAEM
subordinado diretamente a Diretoria Metropolitana tem como missão “Garantir a defesa jurídica a
pacificação de conflitos e o atendimento interdisciplinar de toda e qualquer mulher em situação de violência
doméstica e familiar em sede policial, judicial e extrajudicial.” É composto de 01 Coordenador, Defensores,
servidores e estagiários de Direito e equipe técnica interdisciplinar.

O horário de atendimento ocorre de 2ª a 6ª feira no horário de 8 às 14 horas, por ordem de chegada, observando as
orientações a seguir:

 Toda (o) assistida (o) deve ser recebida (o) com urbanidade e respeito;
 Qualquer insatisfação ou alteração no comportamento da assistida (o) deve ser encaminhada (o) à
coordenação ou ao Defensor responsável pelo atendimento;
 Qualquer dúvida no atendimento preliminar o servidor ou o estagiário deverá consultar a coordenação
ou o Defensor responsável pelo atendimento;
 O número de atendimento deve ser no máximo de 10 por Defensor, incluídos os agendamentos
prévios e retornos;
 Demanda urgente e retornos para entrega de documentos solicitados pelo defensor deve ser
computados fora do númeto de atendimento acima, devendo ser encaminhado ao defensor como
extra pauta ;
 Ressalvadas as demandas urgentes a assistida que chegar após as 13h e 30min., terá seu atendimento
remarcado para o primeiro dia útil.

166
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
NAEM POP N ° 01 - NAEM Abril/2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
Atendimento Especializado à mulher vítima de violência doméstica e familiar NAEM
OBJETIVO
Assegurar a proteção e o acesso à justiça das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
DEAM (Divisão
Especializada de Atendimento
Atendimento à Mulher) Atendimento à mulher em realizado
- Ministério Público Mulher Assistida
Demandas situação de violência doméstica e jurídico/psicosocio
- Conselho Tutelar familiar pedagógico
- Fórum ou procura
espontânea

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL


Boletim de Ocorrência ou Cópia da Medida Protetiva
RG, CPF, comprovante de residência.

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO

- CUMPRIMENTAR A MULHER, EM SEGUIDA, IDENTIFICAR E QUALIFICAR NO SISTEMA DO SCPJ WEB.


- FAZER A ABERTURA DA PASTA COM AS CÓPIAS DUPLICADAS DOS DOCUMENTOS.
- ENCAMINHAR A MULHER, POR ORDEM DE CHEGADA, COM A PASTA À EQUIPE INTERDISCIPLINAR.

PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM A EQUIPE INTERDISCIPLINAR

- RECEBER A ASSISTIDA PARA O ACOLHIMENTO PRELIMINAR.


- VERIFICAR SE A DEMANDA É DO NAEM.
- SE A DEMANDA NÃO FOR DO NAEM: REALIZAR O ACOLHIMENTO E PROCEDER AOS DEVIDOS ENCAMINHAMENTOS.
- SE HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO E SÓ APÓS ENCAMINHAR A OUTRO
NÚCLEO DA DEFENSORIA.
- SE A DEMANDA FOR DO NAEM:
- RECEBER A ASSISTIDA E FAZER O CADASTRO NO SCPJ WEB.
- REALIZAR O ACOLHIMENTO E A ESCUTA TÉCNICA.
- IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DA ASSISTIDA E PREENCHER A FICHA ‘PSICOSSOCIAL’ PARA SUBSIDIAR A PESQUISA DO PERFIL DA
MULHER ATENDIDA NO NAEM.
- FAZER ‘RESUMO DO CASO’ E ANEXAR NA PASTA DA ASSISTIDA PARA SUBSIDIAR O TRABALHO DO DEFENSOR.
- AGENDAR COM A ASSISTIDA UM ATENDIMENTO ESPECÍFICO (SOCIAL OU PSICOLÓGICO OU PEDAGOGO) QUANDO NECESSÁRIO E
ENCAMINHÁ-LA AO DEFENSOR PÚBLICO.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR A ESCUTA DETALHADA DO FATO PARA ORIENTAR E TOMAR AS PROVIDÊNCIAS DE ACORDO COM AS NECESSIDADES.

167
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- VERIFICAR SE A DEMANDA REQUER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA;

SE A DEMANDA REQUER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA


- PETICIONAR IMEDIATAMENTE AO JUIZ.

SE A DEMANDA NÃO REQUERER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA


- VERIFICAR SE HÁ POSSIBILIDADE DE ACORDO EXTRAJUDICIAL

SE HOUVER POSSIBILIDADE DE ACORDO EXTRAJUDICIAL


- NOTIFICAR A OUTRA PARTE COM DATA DE AUDÊNCIA NO NAEM;
- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;

SE HOUVE ACORDO ENTRE AS PARTES


- REQUERER JUDICIALMENTE A HOMOLOGAÇÃO.

SE NÃO HOUVE ACORDO ENTRE AS PARTES


- REALIZAR A PETIÇÃO INICIAL E AJUIZAR NAS VARAS ESPECIALIZADAS (1ª E 2ª 3ª VARA DE JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E
FAMILIAR CONTRA A MULHER, VARA DE FAMÍLIA E OUTRAS). SE A DEMANDA FOR DE NATUREZA CÍVEL OU DE FAMÍLIA A PETIÇÃO SERÁ
ENDEREÇADA AS RESPECTIVAS VARAS.

- APÓS AJUIZAMENTO CABE A ACADA DEFENSOR ACOMPANHAR A TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS POR ELE AJUIZADO.
- RECORRER DA DECISÃO QUANDO NECESSÁRIO.
- ACOMPANHAR O CUMPROIMENTO DAS MEDIDAS PROTETIVAS.
- MEDIANTE ESCALA PRÉVIA CABE AO DEFENSOR ACOMPANHAR A ASSISTIDA NAS AUDIÊNCIAS NAS 03 (TRES) VARAS ESPECIALIZADAS
DA MULHER, NAS VARAS CÍVEIS, IDOSO E DE FAMÍLIA.
- REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS.

CUIDADOS ESPECIAIS
Quando for necessário deverá ser agendada visita de acordo com as informações obtidas na entrevista e constantes da ficha social. A
Equipe multidisciplinar se desloca ao local da visita e verifica de forma mais detalhada o contexto que assistida está vivenciando para
futuros encaminhamentos para rede de serviços. Relata no processo da assistida o resultado da visita.

O NAEM também realiza visitas aos Abrigos de Mulheres, Conselhos Tutelares e outas instituições de Belém e interior para
aconselhamento e informações básicas sobre os serviços prestados pelo Núcleo.

Nas providências iurgentes há a intervenção da equipe multidisciplinar e dos estagiários para as diligências que o caso exigir.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

168
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

169
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

4 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PROCESSO

PROCESSO DE ATENDIMENTO

- CUMPRIMENTAR A MULHER, EM SEGUIDA, IDENTIFICAR E QUALIFICAR NO SISTEMA DO SCPJ WEB.


O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por
servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

- FAZER A ABERTURA DA PASTA COM AS CÓPIAS DUPLICADAS DOS DOCUMENTOS.


- ENCAMINHAR A MULHER, POR ORDEM DE CHEGADA, COM A PASTA À EQUIPE INTERDISCIPLINAR.

PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM A EQUIPE INTERDISCIPLINAR

- RECEBER A ASSISTIDA PARA O ACOLHIMENTO PRELIMINAR.


- VERIFICAR SE A DEMANDA É DO NAEM.

SE A DEMANDA NÃO FOR DO NAEM: REALIZAR O ACOLHIMENTO E PROCEDER AOS DEVIDOS


ENCAMINHAMENTOS.

- SE HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO E SÓ


APÓS ENCAMINHAR A OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA.

SE A DEMANDA FOR DO NAEM:


- RECEBER A ASSISTIDA E FAZER O CADASTRO NO SCPJ WEB.
- REALIZAR O ACOLHIMENTO E A ESCUTA TÉCNICA.
- IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DA ASSISTIDA E PREENCHER A FICHA ‘PSICOSSOCIAL’ PARA
SUBSIDIAR A PESQUISA DO PERFIL DA MULHER ATENDIDA NO NAEM.
- FAZER ‘RESUMO DO CASO’ E ANEXAR NA PASTA DA ASSISTIDA PARA SUBSIDIAR O TRABALHO DO
DEFENSOR.
- AGENDAR COM A ASSISTIDA UM ATENDIMENTO ESPECÍFICO (SOCIAL OU PSICOLÓGICO OU
PEDAGOGO) QUANDO NECESSÁRIO E ENCAMINHÁ-LA AO DEFENSOR PÚBLICO.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR A ESCUTA DETALHADA DO FATO PARA ORIENTAR E TOMAR AS PROVIDÊNCIAS DE


ACORDO COM AS NECESSIDADES.
- VERIFICAR SE A DEMANDA REQUER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA;

SE A DEMANDA REQUER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA


- PETICIONAR IMEDIATAMENTE AO JUIZ.

SE A DEMANDA NÃO REQUERER MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA


- VERIFICAR SE HÁ POSSIBILIDADE DE ACORDO EXTRAJUDICIAL

SE HOUVER POSSIBILIDADE DE ACORDO EXTRAJUDICIAL

170
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- NOTIFICAR A OUTRA PARTE COM DATA DE AUDÊNCIA NO NAEM;


- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;
Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação.
SE HOUVE ACORDO ENTRE AS PARTES
- REQUERER JUDICIALMENTE A HOMOLOGAÇÃO.

SE NÃO HOUVE ACORDO ENTRE AS PARTES


- REALIZAR A PETIÇÃO INICIAL E AJUIZAR NAS VARAS ESPECIALIZADAS DOS JUIZADO DE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER, VARA DE FAMÍLIA E OUTRAS). SE A DEMANDA FOR DE
NATUREZA CÍVEL OU DE FAMÍLIA A PETIÇÃO SERÁ ENDEREÇADA AS RESPECTIVAS VARAS.

- APÓS AJUIZAMENTO CABE A ACADA DEFENSOR ACOMPANHAR A TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS


POR ELE AJUIZADO.

- RECORRER DA DECISÃO QUANDO NECESSÁRIO.

- ACOMPANHAR O CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS PROTETIVAS.


-PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DAS AÇÕES JUNTO AS VARAS DE FAMILIA, NAS SITUAÇÕES NÃO
PREVISTAS NAS VARAS DE VIOLENCIA DOMÉSTICA;
- MEDIANTE ESCALA PRÉVIA CABE AO DEFENSOR ACOMPANHAR A ASSISTIDA NAS AUDIÊNCIAS NAS
VARAS ESPECIALIZADAS DA MULHER, NAS VARAS CÍVEIS, IDOSO E DE FAMÍLIA.

- REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

- ATENDE A ASSISTIDA CONFORME AGENDA ESTABELECIDA.


- FAZ ATENDIMENTO APROFUNDADO À ASSISTIDA: SOCIAL OU PSICOLÓGICO OU PEDAGÓGICO.
- VERIFICA QUAL ATENDIMENTO A ASSISTIDA NECESSITA.

SE FOR REDE DE SERVIÇO


- ENCAMINHA PARA A REDE DE SERVIÇOS PÚBLICOS CONFORME A NECESSIDADE E ESPECIFICIDADE
DO CASO.

SE FOR MULTIDISCIPLINAR
-REALIZA ESTUDO DE CASO PARA ATENDER MELHOR A ASSISTIDA.
- DISCUTE AS VÁRIAS QUESTÕES RELACIONADAS À PROBLEMÁTICA.
- ATENDE A ASSISTIDA PARA PARTICIPAR A CONCLUSÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.
- CONCLUI O ESTUDO E ELABORA PARECER MULTIDISCIPLINAR.
- ORIENTA A ASSISTIDA SEMPRE BUSCANDO A SOLUÇÃO DO PROBLEMA.

171
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCEDIMENTOS NOS
ATENDIMENTOS DAS
DEMANDAS URGENTES EM
REGIME DE PLANTÃO PELOS
DEFENSORES CRIMINAIS E
CÌVEIS

172
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PLANTÕES CRIMINAIS

173
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

174
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o
objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para
padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade
Gestora, Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do
Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações
gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é a
documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra
com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes
no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a


organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e
eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO PLANTÃO CRIMINAL NA ÁREA


METROPOLITANA
O Plantão Criminal é um atendimento às medidas de extrema urgência e que, se não apreciadas,
podem causar prejuízo irreparável ao interessado, e, ainda, em face da necessidade de funcionamento
ininterrupto da Defensoria Pública e para atender demandas de urgência, a fim de dar eficácia,
também, ao disposto no art. 93, inciso XII, da Constituição da República de 1988, com a redação dada
pela Emenda Constitucional nº 45, de 08.12.2004, o regime de plantão nas defensorias criminais,
incluindo as defensorias dos Juizados especiais criminais e as defensorias criminais vinculada aos
Núcleos Distritais da Capital, ocorrerá pela forma abaixo discriminada.

Os Defensores Públicos de plantão, cumprirão seu expediente nos finais de semana e feriado de forma
presencial do prédio do NACRI, no horário das 8.00 hs as 14.00 horas, permanecerão nessa condição
mesmo fora dos horários previstos no caput, pelo regime de sobreaviso, até o início do expediente do
primeiro dia útil subseqüente, podendo a qualquer tempo o servidor e Defensor Público de plantão ser
acionados para que sejam tomadas as providências que o caso concreto determinar.

Os Defensores Públicos de plantão deverão assegurar os meios de imediata comunicação com os


assistidos, por intermédio de ativação do telefone celular, de modo a garantir o atendimento de casos
urgentes, previstos na presente.

Durante o período de plantão, o Defensor Público será responsável pela tomada de quaisquer medidas
de urgência, ainda que de natureza extrajudicial, as quais deverão ser tomadas, preferencialmente,
durante o plantão, caso haja essa possibilidade.

175
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Todas as informações, bem como os números de telefones e fac-símile, e endereço eletrônicos das
coordenações regionais e as escalas de plantão e os responsáveis pelos períodos respectivos
deverão estar disponibilizados no sítio da Defensoria Pública do Estado do Pará e divulgados aos
outros órgãos, bem assim deverão ser afixadas em locais visíveis a fim de dar ampla publicidade e
conhecimento.

A Coordenadoria de Politica Criminal Metropolitano ficará responsável pela elaboração da escala


entre todos os defensores das Centrais criminal, flagrante, execução penal e os defensores
criminais vinculados aos Núcleos\defensorias Distritais, por distribuição de forma isonômica.

Os defensores e servidores escalados para o plantão presencial terão compensados por folga dos
dias trabalhados a ser atestado pela Coordenadoria responsável pela elaboração da escala, com
ciência aos Coordenadores dos Núcleos Distritais.

O Defensor Público que funcionar durante o período abrangido nesta resolução deverá
encaminhar no prazo de 48.00 hs ao Coordenador/Diretor e Corregedoria Geral relatório das
medidas adotadas.

Os casos omissos serão decididos por ato normativo do Coordenador de Politicas Criminias
metropolitano e referendado pela Diretoria Metropolitana.

176
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DO PLANTÃO CRIMINAL


A rotina do Plantão obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado no
fluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
NACRI – PLANTÃO CRIMINAL POP N ° 04 – NACRI/PCR ABRIL 2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
PLANTÃO CRIMINAL DEFENSORES PÚBLICOS
OBJETIVO
Atender as medidas de extrema urgência e que, se não apreciadas, possam causar prejuízo irreparável ao interessado –
assistido.

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
MEDIDAS JUDICIAIS
DEPOL PEÇA DO FLAGRANTE PLANTÃO CRIMINAL ASSISTIDO
REALIZADAS

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL


Constituição da República de 1988
Emenda Constitucional n°45 de 08.12.2004
Código de Processo Civil

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

Atendimento com origem externa


- RECEBER DA DEPOL A COMUNICAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DA CAPITAL
- CADASTRAR NO SISTEMA OS DADOS DO FLAGRANTE
- DISTRIBUIR O FLAGRANTE PARA O DP PARA ANÁLISE DA PRISÃO

Atendimento com origem interna


- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.
- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA
- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
- SE FOR, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIIMENTO
- ANALISAR O PROCESSO
- VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OU JUSTIFICATIVA.
- SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, - OFICIAR OS ÓRGÃOS
COMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL.
- PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA .
- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR.
- SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA .
- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR.
- SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADO PARTICULAR OU
PAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL OU LIBERDADE EX-OFÍCIO; e

177
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

- ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR¹.


- BAIXAR O PROCEDIMENTO NA DISTRIBUIÇÃO E ARQUIVAR O PROCESSO².

PROCESSO DA COORDENAÇÃO

- RATIFICAR ARQUIVANDO OU ENCAMINHAR AO DPG¹.


- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR².

CUIDADOS ESPECIAIS

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

178
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

Atendimento com origem externa


- RECEBER DA DEPOL A COMUNICAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DA CAPITAL
- CADASTRAR NO SISTEMA OS DADOS DO FLAGRANTE
- DISTRIBUIR O FLAGRANTE PARA O DP PARA ANÁLISE DA PRISÃO

Atendimento com origem interna


- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.
O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita por
servidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA


- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.
Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor ou
coordenador do núcleo.

- SE FOR, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIIMENTO
- ANALISAR O PROCESSO
-VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OU
JUSTIFICATIVA.
- SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, -
OFICIAR OS ÓRGÃOS COMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL.
- PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA .
- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A
DEFESA PRELIMINAR.
- SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA .
- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A
DEFESA PRELIMINAR.
- SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADO
PARTICULAR OU PAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL OU LIBERDADE EX-OFÍCIO; e
- ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR¹.
- BAIXAR O PROCEDIMENTO NA DISTRIBUIÇÃO E ARQUIVAR O PROCESSO².

PROCESSO DA COORDENAÇÃO
- RATIFICAR ARQUIVANDO OU ENCAMINHAR AO DPG¹.
- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A
DEFESA PRELIMINAR².

179
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PLANTÕES CÍVEIS

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

INTRODUÇÃO
A Defensoria Pública do estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o
objetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para
padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade
Gestora, Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do
Procedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações
gerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é a
documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra
com clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes
no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a


organização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e
eficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DOS PLANTÕES PELOS DEFENSORES


VINCULADOS A DIRETORIA METROPOLITANA, NAS DEMANDAS URGENTES DE
NATUREZA CÍVEL
O Plantão cível é um atendimento as medidas de extrema urgência e que, se não apreciadas, podem
causar prejuízo irreparável ao interessado, sendo, especialmente os atos e medidas a que se refere o
art. 173 do Código de Processo Civil, bem como, os mandados de segurança com pedido de liminar, e
as medidas necessárias para evitar perecimento do direito, e, ainda, em face da necessidade de
funcionamento ininterrupto da Defensoria Pública e para atender demandas de urgência, a fim de dar
eficácia, também, ao disposto no art. 93, inciso XII, da Constituição da República de 1988, com a
redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 08.12.2004.
O regime de plantão nas defensorias de Família, Cível, Fazenda Pública, Infancia e Juventude, Direitos
Humanos, Juizados Especiais Cíveis, Consumidor, Defensorias Cíveis de Icoaraci e de Mosqueiro
ocorrerá em dois períodos, sendo o de segunda a quinta-feira e o segundo de sexta-feira a domingo,
observando que de segunda a sexta-feira o plantão é no horário de 14h00 às 17h00 e sábado e
domingo, de 08h00 às 14h00; pela forma abaixo discriminada:

O Defensor Público de plantão ficará de sobreaviso e receberá o aparelho celular, pelo qual poderá
ser acionado para praticar os atos necessários durante o plantão;

Durante os dias úteis, o Defensor Público de plantão deverá apanhar o telefone celular respectivo na
Diretoria Metropolitana, até o horário do início de seu plantão, devendo devolvê-lo até uma hora
antes do início do plantão seguinte.

182
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Durante os finais de semana e feriados, o Defensor Público de plantão deverá apanhar o telefone
celular no NACRI (Núcleo de Atendimento Criminal), devendo devolvê-lo até uma hora antes do início
do plantão seguinte;

O Defensor Público fica obrigado a apresentar relatório das atividades praticadas durante o plantão à
Coordenadoria de Politicas Cíveis metropolitana e Corregedoria Geral no prazo máximo de 48 horas
após o término do mesmo;

Os Defensores Públicos de plantão permanecerão nessa condição mesmo fora dos horários
previstos no caput, até o início do expediente do primeiro dia útil subseqüente, podendo a
qualquer tempo o Defensor Público de plantão ser acionados para que sejam tomadas as
providências que o caso concreto determinar.

O defensor, para dar fiel cumprimento ao ajuizamento das demandas junto ao Fórum cível terá a
sua disposição o motorista de plantão o qual poderá ser acionado por intermédio do telefone
identificado na escala, bem como poderá utilizar a sala da defensoria sitio no 1º andar do Prédio
do Fórum Cível ou o NACRI, para confecção das peças necessárias a defesa do assistido,
entretanto, com exclusividade de uso privativo do mesmo nos horário de plantões nos finais de
semana e feriados.

A Coordenadoria de Politicas Cíveis Metropolitana organizará a escala de plantão dentre as


defensorias vinculadas aos Núcleos referencial, Núcleos Metropolitanos, especializados da Capital
e Defensoria Distrital, que serão comunicadas aos Coordenadores dos Núcleos até o dia vigésimo
quinto dia do mês anterior ao do funcionamento do plantão, dando ainda, ampla divulgação das
escalas na Instituição e nos demais órgãos.

Os Defensores Públicos de plantão deverão assegurar os meios de imediata comunicação com os


assistidos, por intermédio de ativação do telefone celular, de modo a garantir o atendimento de
casos urgentes, previstos na presente.

Durante o período de plantão, o Defensor Público será responsável pela tomada de quaisquer
medidas de urgência, ainda que de natureza extrajudicial, as quais deverão ser tomadas,
preferencialmente, durante o plantão, caso haja essa possibilidade.

Todas as informações, bem como os números de telefones e fac-símile, e endereço eletrônicos


das coordenações regionais e as escalas de plantão e os responsáveis pelos períodos respectivos
deverão estar disponibilizados no sítio da Defensoria Pública do Estado do Pará e divulgados aos
outros órgãos, bem assim deverão ser afixadas em locais visíveis a fim de dar ampla publicidade e
conhecimento.
A Coordenadoria de Politicas Cíveis Metropolitana organizará conjuntamente com a Secretaria
Geral, a escala de plantão dentre as defensorias vinculadas aos Núcleos referencial, Núcleos
Metropolitanos, especializados da Capital e Defensoria Distrital, que serão comunicadas aos
Coordenadores dos Núcleos até o dia vigésimo quinto dia do mês anterior ao do funcionamento
do plantão, dando ainda, ampla divulgação das escalas na Instituição e nos demais órgãos.

I. A elaboração das escalas de plantão dos defensores será feita de forma distinta, por núcleo e
dentro destes por ordem alfabética, com a participação de todos os Defensores Públicos em

183
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

atuação nas Defensorias Públicas. Os Coordenadores e Defensores Públicos ocupantes de


cargo em comissão e designados para atuar na atividade administrativa também deverão
figurar na escala de plantão, podendo, para tanto, optar pela área de afinidade, cível ou penal,
após comunicação do responsável pela formação da escala.

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DO PLANTÃO CÍVEL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP


CÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃO
DEFENSORIAS CÍVEIS POPN° 04 – NÚCLEOS CÍVEIS/PCR ABRIL 2012

PROCESSO RESPONSÁVEL
PLANTÃO CIVEL DEFENSORES PÚBLICOS
OBJETIVO
Atender as medidas de extrema urgência e que,se não apreciadas, possam causar prejuízo irreparável ao interessado –
assistido.

FLUXO BÁSICO DO PROCESSO


FORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE
MEDIDAS JUDICIAIS
assistidos Medidas urgentes PLANTÃO CÍVEL ASSISTIDO
REALIZADAS

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL


Constituição da República de 1988
Emenda Constitucional n°45 de 08.12.2004
Código de Processo Civil

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- ATENDER POR TELEFONE O ASSISTIDO


- CADASTRAR NO SISTEMA OS DADOS DO FLAGRANTE
- VERIFICAR SE A DEMANDA É URGENTE E SE ENQUADRA NAS SITUAÇÕES DO PLANTÃO
- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E INFORMAR O NÚCLEO OU DEFENSORIA COMPETENTE PARA ATENDIMENTO
- SE FOR, PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA AÇÃO JUNTO AO JUIZO DE PLANTÃO
- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ O DERSPACHO DO JUIZ CONCEDENDOI OU NÃO A MEDIDA URGENTE.

CUIDADOS ESPECIAIS
Informar ao assistido as mediudas tomadas diligenciado para efetivação da medida

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Informar ao assistido a não concessão da medida pelo juiz plantonista

185
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCEDIMENTOS GERAIS REFERENTES AOS PLANTÕES CIVEIS E CRIMINAIS DAS DEFENSORIAS VINCULADAS A
DIRETORIA METROPOLITANA

1) O plantão das Defensorias vinculadas ao Núcleo Regional de Ananindeua, com exceção da Defensoria
Distrital de Mosqueiro que participará do plantões cível e criminal da Capital, será de natureza cível e
criminal, no regime de sobreaviso.
2) O Coordenador do Núcleo Regional de Ananindeua ficará responsável pela elaboração da escala de
plantão entre os defensorias de Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Isabel, com atribuição nas
demandas cíveis e criminais junto aos juízes das Comarcas vinculadas as respectivas defensorias, a
ser acionado por meio telefônico, adotando-se as mesmas regras previstas no plantão cível previsto
neste manual acima mencionada.
3) O Defensor Público que funcionar durante o período abrangido nesta resolução deverá encaminhar a
Corregedoria Geral e a Diretoria Metropolitana relatório do plantão com as medidas adotadas.

Não se enquadram nos procedimentos previstos no plantão cível e cirminal previsto neste manual, os plantões
decorrentes do recesso natalino que será normatizado por ato especifico do CSDP. Os casos omissos serão
decididos por ato Normativo a ser editado pelo Defensor Público Geral.

186
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

PROCEDIMENTOS GERAIS RELATIVOS A ATUAÇÃO DE TODAS AS DEFENSORIAS, COORDENADORIAS E


SECRETARIAS VINCULADAS A DIRETORIA METROPOLITANA.

Defensorias Públicas

O Defensor deverá formular pedidos de expedição de certidões ou outros documentos em favor de


assistidos ou para a devida promoção dos direitos destes.

O Defensor deverá interpor os recursos, apresentar as razões e contra razoes, desde provido de
fundamento jurídico, cujo juízo de admissibilidade deve ser encaminhado diretamente aos Juízos de 1º
grau.

Os Defensores Públicos devem alimentar no Sistema SCPJWEB as atividades e tramitações próprias de


sua atuação, sendo-lhes vedado delegar tais funções aos servidores, utilizando a pasta física ou virtual
por ocasião dos serem redistribuídos entre os demais defensores que estejam atendendo;

A demanda do assistido ficará vinculada ao defensor que realizou o primeiro atendimento até o
momento deste realizar a primeira intervenção judicial, como por exemplo:
a. Petição inicial;
b. Contestação, Reconvenção, Exceção de incompetência;
c. Denunciação da Lide, chamamento ao processo, nomeação à autoria, assistência e demais formas
de intervenção de terceiros;
d. Exceção de pré-executividade, Embargos à execução fiscal e demais meios de impugnação judicial;
e. Interposição de recursos;
f. Petições, defesas, recursos e demais manifestações em processos administrativos;
g. Acordos judiciais e extrajudiciais.
h. No processo criminal, quando o apenado estiver preso, ao pedido de liberdade.

Ultrapassada a prática do primeiro ato processual inicial, o assistido poderá ser encaminhado a outro
defensor público para acompanhamento e prática de atos subsequentes, de acordo com as regras de
distribuição ou atuação disciplinadas neste manual .

Nos Núcleos que atendem demandas cíveis a distribuição das pastas e processos, para atendimento de
intimações judiciais e extrajudiciais, será realizada de forma numericamente equânime pela
Coordenação l aos Defensores Públicos de cada área, independentemente se o Defensor Público
estiver em atendimento ou audiência.

O Defensor Público receberá os processos judiciais , em razão da distribuição diária de processos e a


fluência dos prazos processuais, Os Defensores Públicos deverão cadastrar como endereço eletrônico
o email institucional para fins de recebimento de intimações em processos virtuais

Os Defensores que forem sair s de férias, licença, ou outros afastamentos legais, assim como aqueles
que forem removidos, promovidos ou designados para outra Defensoria Pública não receberão os
processos judiciais no prazo de 07(sete) dias úteis que anteceder o seu afastamento

Defensor Público que for sair de férias, licença, ou outros afastamentos legais, assim como aqueles
que forem removidos, promovidos ou designados para Defensoria Pública de área será retirado da

187
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

escala de atendimento nos 03(três) dias úteis que anteceder as mesmas, porém deverá devolver as
pastas e os processos que estejam em seu poder, com as petições ou providências processuais ou
extrajudiciais devidamente adotadas,.

Em casos de impossibilidade de adoção das providências processuais ou extrajudiciais até o início do


seu afastamento, o Defensor Público deverá devolver à Coordenação a pasta e o processo respectivo,
indicando as razões da aludida impossibilidade.

Nas situações acima , a pasta e o processo serão redistribuídos aos demais Defensores da área de
atuação, observando-se os critérios do inciso II, exceto quando puder aguardar o retorno do primeiro
Defensor Público, sem que haja prejuízos ao assistido.

Fica facultado ao defensor as providências decorrentes de intimações de decisões tomadas em


audiência, podendo, entretanto, solicitar que os autos sejam encaminhados a defensoria para serem
distribuídos a defensoria responsável pelo cumprimento do ato.

Os defensores públicos vinculados a Diretoria metropolitana, quando o interesse público assim o exigir,
serão escalados, sem prejuízos de as funções, para participarem das audiências cíveis e criminais das
Varas da Justiça Comum e Juizados Especiais da Capital do estado.

O Defensor Público deverá inserir no sistema SCPWEB todas as audiências remarcadas que tenha tomado
ciência, sob pena de ficar com a responsabilidade de realizar as mesmas, independente de está ou não na
escala de audiências.

O Defensor deverá facultar a interposição de recursos de sentenças sem resolução do mérito, salvo nas
ações que possam ocorrer o perecimento do direito pela prescrição; e nas ações com julgamento do
mérito quando houver fundamento legal para o recurso, evitando-se, assim, recursos meramente
protelatórios.

O Defensor deverá constar nas suas petições e defesas iniciais, a indicação do endereço e identificação do
Núcleo ou Defensoria para onde devem ser endereçadas os autos do processo com sua intimação
pessoal, bem como o pedido de condenação de sucumbência ao FUNDEP a ser depositado na Conta da
Defensoria.

As visitas carcerárias serão realizadas por todos os defensores do NACRI, por escala a ser elaborada
pelo Coordenador de Politicas Criminais metropolitano, os quais por ocasião da visita, realização
atendimento aos presos que respondem processos na vara que atuam, os indicados pela Coordenação
ou aqueles que necessitem de atendimento, os quais encaminharão relatório da situação dos presos
ao Coordenador ou Diretorias quando se tratar de processos de presos não vinculados ao Núcleo
Os Defensores que atuam nas Centrais do NACRI quando escalado para atendimento, audiências
judiciais, visita carcerária e plantões, deverão fazê-lo conforme escala elaborada pela Coordenação.

Nos núcleos onde não é utilizado o sistema SCPJWEB, cada Defensor Público será responsável pela
elaboração de Relatórios de Produtividade Mensal, a ser entregue ao respectivo
Coordenador\Diretoria Metropolitana e Corregedoria Geral, até o 5º dia útil de cada mês, para fins
estatísticos, de planejamento, e outros.

188
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Das Coordenações dos Núcleos

As demandas encaminhadas pelo Gabinete do Defensor Público Geral serão recebidas pelas
Coordenações dos Núcleos que viabilizará o atendimento das partes, procedendo-se as chamadas das
mesmas, encaminhando-as ao defensor como demanda extraordinária, que serão computadas como
atendimento .

A Coordenação distribuirá as pastas e processos ao Defensor Público observando a razoabilidade para


a prática do ato no prazo determinado pelo juízo, a partir da chegada dos autos à Defensoria Pública
ou à respectiva sala do fórum.

A distribuição das pastas e processos pela Coordenação observará, sempre que possível, além da
igualdade numérica, equidade no que se refere á natureza da intimação, de acordo com as seguintes
situações:
1. Manifestação à contestação;
2. Contra-razões a recursos;
3. Ciência de sentença;
4. Ciência de decisão interlocutória;
5. Manifestações sobre prosseguimento do feito e produção de provas;
6. Manifestações diversas sobre atos processuais praticados pela parte adversa;

Sempre que possível, a Coordenação distribuirá a pasta e o processo ao Defensor Público que praticou
o último ato processual ou subscreveu a petição inicial ou resposta do Réu;

Em caso de emenda à petição inicial, a pasta e o processo respectivo deverão ser distribuídos
diretamente ao Defensor Público peticionante, salvo o mesmo se encontrar afastado das atividades
por quaisquer razões legais, esteja de férias ou licença, nestes casos a Coordenação poderá distribuir
os autos a outro Defensor.

Em caso de solicitação de autos processuais pelo Defensor Público, este será remetido diretamente a
ele, que também se incumbirá das providências necessárias á condução do caso, não constando da
regra de distribuição do item II;

A resposta a ofícios administrativos, solicitados pelos Defensores, serão a estes enviados, não
constando também da regra de distribuição do item II;

A distribuição das intimações virtuais em processos eletrônicos, pelo Sistema PROJUDI ou outro que o
vier a substituir, observarão, no que couberem, as regras de distribuição:
a. A Coordenação criará um endereço eletrônico (e-mail), para onde deverão ser dirigidas as
intimações dos processos do PROJUDI ou outro sistema que o vier a substituir;

b. Recebida a intimação virtual por este endereço eletrônico (e-mail), a Coordenação realizará a
distribuição aos Defensores Públicos de cada área de atuação, encaminhando a intimação para o
respectivo e-mail institucional.

A Coordenação emitirá relatório mensal a respeito dos processos e pastas distribuídos aos Defensores
Públicos, dando-lhe publicidade.

189
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

Secretaria Geral da Diretoria Metropolitana

1. A Secretaria Geral é composta por (01) um (a) Secretário (a) Geral e servidores auxiliares, vinculados
diretamente a Diretoria Metropolitana.

2. Os documentos provenientes dos setores administrativos e de execução da Defensoria Pública, os


emanados de outros órgãos e os processos judiciais terão registro de recebimento no dia da entrada
na Secretaria Geral da Diretoria Metropolitana, através do sistema SCPJweb e do protocolo on line,
devendo a saída dos documentos obedecerem os mesmos critérios de recebimento;

3. Os processos judiciais das Defensorias da Capital remetidos à Defensoria serão recebidos pela
Secretaria Geral, por intermédio dos servidores auxiliares que funcionarão na sala da Defensoria
situada no Fórum Cível da Capital, exceto os processos relacionados às Varas da Infância e Juventude,
Violência Doméstica, Criminal e Juizados Especiais que são remetidos diretamente aos respectivos
núcleos e Núcleos Distritais;

4. Os documentos e processos judiciais recebidos, antes da distribuição, serão revisados pela


Secretaria Geral quanto ao número de folhas, vinculações, impedimentos e irregularidades anotadas;

5.A distribuição dos processos judiciais ou atos judiciais para cumprimento ou ciência de despacho
será feita pela Secretaria Geral, dentre os Núcleos vinculados a Diretoria Metropolitana, devendo ser
considerado nessa distribuição, a atuação do Núcleo e Defensor e endereço do assistido,

6. Nos casos em que esteja momentaneamente fora de funcionamento o sistema eletrônico de dados,
os processos serão distribuídos de forma manual, observado o critério previsto no item anterior, sendo
que, depois de regularizado o sistema, estes deverão ser devidamente cadastrados;

7. A Secretaria Geral ao receber os processos judiciais ou administrativos deverá antes de sua


distribuição as Secretarias dos Núcleos, observar se já existe o cadastro do assistido no Sistema interno
da Defensoria, se negativo deve efetuar o respectivo cadastro alimentando os dados do assistido no
Sistema, identificando o Núcleo que irá receber o processo, tramitando on line/protocolo para a
Secretaria daquele Núcleo.

Secretarias dos Núcleos

1. As Secretarias dos Núcleos vinculados as Diretorias tem como composição (01) um (a) secretário (a)
e servidores auxiliares, subordinados diretamente a Coordenação do Núcleo;

2. Os documentos provenientes dos setores administrativos e de execução da Defensoria Pública, os


emanados de outros órgãos e os processos judiciais terão registro de recebimento no dia da entrada
na Secretaria do Núcleo, através de sistema de protocolo on line ou pelo Sistema SCPJ WEB, devendo
a saída dos documentos e das pastas internas obedecerem os mesmos critérios de recebimento;

3. Os documentos e processos judiciais recebidos, antes da distribuição, serão revisados pelo


Secretário quanto ao número de folhas, vinculações, impedimentos e irregularidades anotadas;

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

4. O Secretário ao receber os processos judiciais ou administrativos deverá antes de sua distribuição as


Defensorias, observar se já existe o cadastro do assistido no Sistema SCPJweb da Defensoria, se
negativo deve efetuar o respectivo cadastro alimentando os dados do assistido no Sistema,
identificando o nome do Defensor que irá receber o processo, tramitando on line, ou por protocolo
para o mesmo;
A Secretaria do Núcleo a onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processos
judiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo fixado de 24
horas da data do recebimento.

5. A distribuição dos processos judiciais ou atos administrativos para cumprimento ou ciência de


despacho será feita pelo Secretário, dentre as Defensorias vinculadas ao Núcleo, considerando, nessa
distribuição, prioritariamente o Defensor responsável pelo ajuizamento da ação, não sendo possível
deve ser encaminhado a Defensoria com atribuição da matéria relacionada ao objeto da ação;

6. Na distribuição mencionada no item anterior deverá ser observado também, os seguintes critérios:
número isonômico entre as defensorias quanto às petições iniciais, contestações, petições
intermediárias, ciência de sentenças procedentes e improcedentes, recursos e demais atos necessários
a defesa do assistido;

7. Nos casos em que esteja momentaneamente fora de funcionamento o sistema eletrônico de dados,
os processos serão distribuídos de forma manual, observado o critério previsto no artigo anterior,
sendo que, depois de regularizado o sistema, estes deverão ser devidamente cadastrados;

8. A remessa dos processos judiciais ou atos administrativos para cumprimento de despachos será
suspenso a partir do 7º dia que anteceder as férias e licenças do defensor;

9. Nos processos em que for solicitada a redistribuição a outro defensor, defensoria ou Núcleo Setorial
deverá estar cadastrado o respectivo ato, será obrigatório alimentar o despacho de quem fez tal
solicitação no sistema SCPJweb;

10. Todas as tramitações de saída da pasta interna ou processos judiciais da Secretaria para outro
setor deverão ser cadastrados no sistema SCPJweb com a emissão do relatório de remessa a fim de
compor o protocolo de entrega de autos, sendo assim opcional o uso do protocolo manual, e todas as
tramitações deverão ser recebidas pelo setor de destino, para evitar a existência de tramitações em
aberto;

11.Os processos judiciais a serem devolvidos no Fórum Cível da Capital serão entregues pelas
Secretarias dos Núcleos, ao servidor com atividade na sala da Defensoria situada no prédio do Fórum
Cível, o qual se responsabilizará em devolvê-los as Secretarias das Varas Judiciais.

12. A secretaria de cada Núcleo fica responsável pela entrega no protocolo do Fórum de todas as
petições entregues pelos defensores;

13. As pastas internas e registros virtuais referente aos atendimentos dos assistidos serão incinerados
e apagados do sistema 05 anos após o transito em julgado das sentenças ou 20 anos contados a partir
do atendimento, com exceção do atendimento referente às ações de alimentos que serão incinerados
e apagados do sistema somente após 24 anos contados a partir do atendimento.

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

DEMAIS PROCEDIMENTOS RELATIVOS ÀS SECRETARIAS

A Secretaria Geral e as Secretarias dos Núcleos terão atuação junto aos órgãos da administração e de
execução da Defensoria Pública, aos órgãos externos, de forma uniforme quanto aos procedimentos a
serem adotados visando à realização eficiente das atividades institucionais, tanto no âmbito da
atividade meio como na atividade finalista da Defensoria.

Todos os servidores e estagiários devem utilizar o Sistema de Controle de Processos Jurídicos - SCPJ
WEB, para registro de todos os atos processuais realizados, distribuição, cadastramento de processos,
identificação de processos, registro de recebimento de mandados de intimação, cadastramento dos
assistidos, autuação, protocolo e vinculação de petições, cadastramento de despachos, registro e
acompanhamento de audiências, registro do histórico dos assistidos, movimentação interna e externa
de processos, e demais atos necessários a realização das atividades meio e fins da Defensoria Pública;

É vedado aos servidores públicos alimentar o SCPJ Web com as atividades e tramitações próprias dos
Defensores, nos termos do item V do anexo da instrução Normativa nº. 03 de 02 de fevereiro de 2011.

É obrigatória a utilização do Sistema e-protocolo para registrar todos os documentos recebidos e


expedidos aos Núcleos/Setores interligados a Diretoria da Defensoria Pública e demais Diretorias e
setores da Defensoria Pública;

Para cadastramento das pastas internas pelo Sistema SCPJweb é necessário a qualificação pessoal dos
assistidos, a qual compreende endereço residencial completo, identificação civil, cadastro de pessoa
física ou cadastro nacional de pessoas jurídicas. (o registro do número de Cadastramento de Pessoa
Física (CPF-SRF), quando disponível, e/ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ-SRF) das partes

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