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SLIDE 1: APRESENTAÇÃO
Processo de conformação plástica que consiste em fazer passar um tarugo ou lingote (de
secção circular), colocado dentro de um recipiente, pela abertura existente no meio de uma
ferramenta, colocada na extremidade do recipiente, por meio da ação de compressão de um
pistão acionado pneumática ou hidraulicamente.
Na extrusão o material é forçado através de uma matriz, de forma similar ao aperto de um tubo
de pasta de dentes.
A extrusão é um método muito comum que faz parte do processo produtivo de filmes plásticos,
chapas, barras e peças de metal e até mesmo de alimentos. Basicamente, seu principal
componente é a prensa hidráulica, ou extrusora, que irá forçar a passagem do material pela
matriz e controlar o curso e a velocidade de extrusão.
Esse processo, nada mais é, do que o material sendo forçado a passar por um orifício da
matriz sob alta pressão, causando assim uma diminuição significativa em sua seção
transversal. Os materiais mais usados nesse processo são os metais, vidros, plásticos. Porém,
para nós futuros engenheiros, os mais usuais são alumínio, aço e cobre.
A extrusão pode ser a quente ou a frio, dependendo do tipo de metal que se deve extrudar ou
quão rigorosas condições de atrito e temperatura o lingote sofrerá até a seção final ser obtida.
A extrusão a quente é feita, geralmente, em materiais mais duros pois o aquecimento deste
material suaviza a força necessária para extrudá-lo. Inicialmente, a fabricação de um tarugo ou
lingote de seção circular que é aquecido rapidamente e este é transferido para uma câmera de
extrusão onde o pistão empurra o material para o interior de uma matriz com a forma final
desejada.
Os materiais mais duros passam pelo processo de extrusão a quente. Primeiro é feito um
tarugo de secção circular. Esse tarugo tem que ser aquecido de modo uniforme. O transporte
do tarugo aquecido para a câmara de extrusão deve ser feito rapidamente para evitar a
oxidação na superfície do metal aquecido. Agora que o tarugo está aquecido e apoiado diante
da câmara de extrusão, o pistão é acionado e o material é empurrado para dentro da câmara.
O pistão recua e a câmara se afasta para retirada do disco e da parte restante do tarugo.
Finalmente, um disco raspador acionado pelo pistão remove os resíduos de óxido.
Já na extrusão a frio endurece por encruamento que é um fenômeno que modifica a estrutura
do material que se rompe e provoca aumento de tensões na estrutura. O material endurece
por encruamento durante a deformação porque os grãos de metal se quebram e aumenta as
tensões na estrutura que fica mais dura.
Suas vantagens são: mais barata do que a extrusão a quente (menor custo) e deixa o material
com melhor acabamento.
1- Direta;
2- Indireta;
3- Hidrostática;
4- Lateral
Extrusão direta – é a mais usada onde o tarugo é colocado numa câmara e é forçado através
de um orifício na matriz, ou seja, a matriz é fixa.
Animação
Extrusão indireta (ou reversa) – a matriz se desloca na direção do tarugo. Neste tipo, há uma
diminuição do atrito e da pressão necessária para empurrar o êmbolo.
Exemplo de animação
Extrusão lateral – há uma abertura na câmara que se encontra na lateral. O pistão e a matriz
formam um ângulo reto.
SLIDE 16: EXTRUSÃO HIDROSTÁTICA
Extrusão hidrostática – possui um fluido envolvendo o tarugo que é responsável pela pressão
exercida na operação
1- Cavidade
2- Arrancamento
3- Bolhas
Cavidade: Esse defeito pode aparecer por causa da diferença de velocidade entre o núcleo do
tarugo e a periferia, é a formação de uma cavidade no centro da superfície do material em
contato com o pistão, quando o processo de extrusão atinge a etapa final. Essa cavidade
cresce gradualmente em diâmetro e profundidade, transformando a barra em um tubo. Por
isso, essa parte final do produto deverá ser descartada.
Bolhas: Elas podem ser causadas pela presença de hidrogênio e materiais provenientes da
fundição do lingote ou por ar contido dentro do recipiente da prensa.
Exemplos de utilização:
Formas arquitetônicas.
O forjamento é o mais antigo processo de conformar metais, tendo suas origens no trabalho
dos ferreiros de muitos séculos AC.
Atualmente existe um variado maquinário de forjamento, capaz de produzir peças das mais
variadas formas e tamanhos , desde alfinetes, pregos, parafusos e porcas até rotores de
turbinas e asas de avião.
O forjamento por martelamento é feito com aplicação de golpes rápidos e sucessivos no metal.
A pressão máxima acontece quando o martelo bate no metal, decrescendo rapidamente de
intensidade, à medida que a energia do golpe é absorvida na deformação do material. O
martelamento produz deformação, principalmente nas camadas superficiais da peça. Ponta de
eixos, discos de turbinas e virabrequins são alguns produtos forjados, fabricados por
martelamento.
Os martelos de forja aplicam golpes rápidos e sucessivos ao metal, através de uma massa de
200 a 3000kg, que cai livremente ou é impulsionada de uma altura que varia entre 1 e 3.5m
Exemplo de virabrequim
No forjamento por prensagem, as prensas mecânicas, de curso limitado, são acionadas por
eixos excêntricos e podem aplicar cargas entre 800 e 8000 toneladas. Já as prensas hidráulicas
podem ter grande curso e são acionadas por pistões hidráulicos. Sua capacidade de aplicação
de carga fica entre 300 e 50.000 toneladas mas elas são bem mais caras.
O forjamento a frio tem esse nome, pois o processo é realizado abaixo da temperatura de
recristalização do material forjado.
A carga utilizada para a conformação por forjamento a frio é muito grande, podendo chegar
até 15000 toneladas para prensas de grande porte. Isso causa um grande desgaste das
ferramentas e da matriz.
A peça forjada, acabada, geralmente não é conformada num só golpe, porque tanto a
extensão, quanto a direção na qual o metal vai escoar, são pequenas. Por isso, para confecção
de uma única peça, são necessárias várias matrizes com cavidades correspondentes aos
formatos intermediários que o produto vai adquirindo durante o processo de fabricação. A
matriz apresenta uma cavidade extra em sua periferia e que tem o objetivo de conter o
excesso de material, que garante o preenchimento dela durante o forjamento. Esse excesso
chama-se rebarba e tem que ser retirado da peça logo depois, por corte. Já deu pra perceber
que a rebarba é um dos problemas do forjamento por matriz fechada, por isso, as matrizes
apresentam calhas que evitam que a rebarba seja muito grande.
Animação rebarba
Recozimento: Este processo deve anteceder o forjamento para que o material se torne
menos quebradiço, ou mais maleável e dúctil, e também reduzir as tensões internas. Este
tratamento é feito aquecendo-se o aço acima da zona critica e deixá-lo resfriar lentamente.
Normalização: É feito para melhorar a estrutura cristalina do aço, obtendo assim melhores
propriedades mecânicas. É feito aquecendo-se o material acima da zona critica e deixando-
o resfriar ao ar. Isto permite um refinamento no tamanho do grão.
Exemplo
• Falta de redução;
• Trincas superficiais;
• Trincas internas.
Trincas superficiais são causadas por trabalho excessivo na periferia da peça, em temperatura
baixa, ou por alguma fragilidade a quente.
Trincas nas rebarbas ocorrem por causa de impurezas no metal ou porque as rebarbas são
pequenas. Elas começam nas rebarbas e podem penetrar na peça durante a operação de
rebarbação.
Trincas internas, que, como o nome diz, começam no interior da peça, como consequência de
tensões originadas por grandes deformações.
Outros defeitos, como gota fria, incrustações de óxidos, podem ocorrer nesse tipo de
processo.
Chave de boca
Peças de automóvel
SLIDE 50: COMO É FEITO:
Engrenagens