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MARABÁ
2017
ELIZÂNE VIEIRA DE ANDRADE
THAÍS SILVA GARCIA
MARABÁ
2017
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - Disponibilidade de água doce em 2000. Fluxos médios de rios e recarga da água
subterrânea. (TEIXEIRA, W., 2009, p455) ............................................................................................. 6
FIGURA 2 - Degradação do capital natural: as maiores bacias de rios do mundo diferem em seu grau
de escassez de água com base na comparação da quantidade de água doce disponível com a quantidade
usada por humanos. (MILLER, G. TYLER, 2015, p225) ....................................................................... 6
FIGURA 3 - Consumo de água mundial para diversos fins. (TEIXEIRA, W. 2000, p451) ................... 7
FIGURA 4 - Crescimento de uma cidade e os impactos nos recursos hídricos subterrâneos.
(TEIXEIRA, W., 2000, p463) ................................................................................................................. 8
FIGURA 5 - A extração da água subterrânea tem vantagens e desvantagens. (MILLER, G. TYLER,
2015, p226) ............................................................................................................................................. 9
FIGURA 6 - Barragens e grandes reservatórios têm vantagens e desvantagens. (MILLER, G. TYLER,
2015, p229) ........................................................................................................................................... 10
FIGURA 7 - Formas de reduzir o desperdício de água doce na irrigação, indústrias, casas e empresas.
(MILLER, G. TYLER, 2015, p234)...................................................................................................... 11
FIGURA 8 - Formas de usar sustentavelmente os recursos de água doce e como reduzir o desperdício
de água doce. (MILLER, G. TYLER, 2015, p236) ............................................................................... 12
FIGURA 9 - Imagem da poluição do rio Tietê. (Folha UOL, 2014)..................................................... 13
FIGURA 10 - Tratamento de esgoto primário e secundário. (MILLER, G. TYLER, 2015, p252) ...... 13
FIGURA 11 - Tipos de atividades poluentes de águas subterrâneas. (MILLER, G. TYLER, 2015,
p244) ..................................................................................................................................................... 15
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 5
2 MEIO AQUÁTICO – UTILIZAÇÃO E QUALIDADE DA ÁGUA .................................................. 6
3 CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 16
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 17
1 INTRODUÇÃO
FIGURA 1 - Disponibilidade de água doce em 2000. Fluxos médios de rios e recarga da água
subterrânea. (TEIXEIRA, W., 2009, p455)
FIGURA 2 - Degradação do capital natural: as maiores bacias de rios do mundo diferem em seu
grau de escassez de água com base na comparação da quantidade de água doce disponível com a
quantidade usada por humanos. (MILLER, G. TYLER, 2015, p225)
É interessante demonstrar a demanda mundial e sua utilização da água como na
imagem 3, pois chama atenção para a forma insustentável que a água vem sendo utilizada no
mundo:
FIGURA 3 - Consumo de água mundial para diversos fins. (TEIXEIRA, W. 2000, p451)
Ao aliar aumento das populações (em 2025 ONU prevê que três bilhões de
pessoas não terão acesso á água limpa), alta demanda da água (mais rapidamente do que pode
ser reabastecida naturalmente), desperdício e secas, é possível que até 2025 a raça humana
retire até 90% do escoamento da água doce confiável (fonte de água estável disponível para
uso que não infiltrou na terra ou evaporou no movimento hidrológico). Paralelo a isso, a
urbanização e seu crescimento sem planejamento no uso de recursos hídricos vem impactar
negativamente os recursos hídricos como exposto na imagem 4 a seguir:
FIGURA 4 - Crescimento de uma cidade e os impactos nos recursos hídricos subterrâneos. (TEIXEIRA, W.,
2000, p463)
Diante deste cenário, percebe-se que é necessário suprimentos de água doce. Além
de rios, lagos e correntes, as águas subterrâneas são grande fonte de água potável para
consumo. Quando a água precipita e atinge reservatórios subterrâneos (recarga natural) nas
zonas de saturação formam lençóis freáticos, e, mais profundamente podem formar aquíferos
(água subterrânea que flui lentamente em grande quantidade). Algumas vantagens e
desvantagens do manuseio de tal fonte de água doce:
FIGURA 5 - A extração da água subterrânea tem vantagens e desvantagens. (MILLER, G. TYLER, 2015, p226)
Porém a capacidade das águas subterrâneas vem diminuindo, pois está havendo
poluição e grande exploração e sem tempo de recarga natural. A superexploração de água
subterrâneas desencadeia:
Redução na capacidade de produção do poço que pode onerar o bombeamento,
pois exige adaptação do sistema de bombeamento para melhorar retirada da água;
Indução de fluxos laterais pela água salina em regiões de costa marítima, ou seja,
puxar água salgada para o lençol de água doce;
Infiltração de água subterrânea de baixa qualidade vinda de águas subterrâneas
mais superficiais;
Drenagem de rios e outros corpos de água superficial próximos pelo rebaixamento
no nível hidráulico;
Subsidência do terreno, resultando em problemas de estabilidade e danos a
edificações;
Outra forma de suprimento de água doce são as estruturas utilizadas para controle
do fluxo de água dos rios, chamadas barragens, e a seguir na imagem 6 algumas vantagens e
desvantagens:
FIGURA 6 - Barragens e grandes reservatórios têm vantagens e desvantagens. (MILLER, G.
TYLER, 2015, p229)
Para obter provisão de água doce, também pode ser feito dessalinização da água
do mar ou salobra, porém, tal processo é muito dispendioso, e compromete organismos
marinhos e produz grande quantidade de sal residual que são passivos ambientais a serem
descartados. Outra opção é realizar a transposição de mananciais para áreas secas, porém pode
prejudicar pessoas e os locais da onde foram retirados as águas.
O desperdício da água se dá pelo baixo custo para seu uso e a falta de eficiência
na distribuição da água (feita por órgãos governamentais ou empresas privadas licitadas).
Cenário que pode ser revertido pela diminuição e/ou aperfeiçoamento nas técnicas de
irrigação agrícola (processo que mais desperdiça água), diminuir o desperdício nos domicílios
e indústrias.
Diante do exposto, é substancial que o uso da água seja feita de forma mais
sustentável possível como, por exemplo: (de forma geral usar menos água doce) fazer
irrigação por gotejamento, nos domicílios utilizar produtos que economizem (chuveiros e
vasos sanitários de baixo fluxo); ter o uso de água domiciliar onerado; redesenho de formas
industriais de produção para usar menos água; fazer reciclagem de nossos resíduos; tratar
águas de resíduo industrial e esgoto doméstico entre outros. As imagens abaixam sintetizam
tais ações atenuadoras de passivos e preservativas dos recursos hídricos:
FIGURA 7 - Formas de reduzir o desperdício de água doce na irrigação, indústrias, casas e empresas. (MILLER,
G. TYLER, 2015, p234)
FIGURA 8 - Formas de usar sustentavelmente os recursos de água doce e como reduzir o desperdício de água
doce. (MILLER, G. TYLER, 2015, p236)
Entende-se por poluição da água a alteração na água que a torna prejudicial e
coloca em risco a saúde humana. A poluição pode ser advinda de duas fontes: pontuais e não
pontuais. As fontes pontuais são aquelas que despejam poluentes nas águas em localidades
específicas, por meio de canos de drenagem, linhas de esgotos ou valas. São provenientes de
fábricas, minas subterrâneas, navios-petroleiros. As fontes não pontuais são as que poluem de
forma mais abrangente e difusa. Como ocorre em escoamento de produtos químicos e
sedimentos de cultivo, ruas urbanas.
O rio mais poluído do Brasil, rio Tietê, está localizado no estado de São Paulo.
Possui sua nascente no município de Salesópolis, a noventa e seis quilômetros da capital. Tem
cerca de 1.100 km de extensão, abrange 62 municípios e deságua no rio Paraná. A poluição
começa a 45 km da nascente, mais especificamente em Mogi das Cruzes. Na região
metropolitana de São Paulo, está localizado o maior complexo urbano-industrial do país.
Deste modo, se caracteriza pelo trecho mais poluído do rio, devido à intensa geração de lixo
industrial e produção de lixo doméstico. Nos quais, são despejados em vários pontos do rio
Tietê, chegando a cerca de 260 km de poluição do rio na região metropolitana.
FIGURA 9 - Imagem da poluição do rio Tietê. (Folha UOL, 2014)
O tratamento de esgoto é fundamental para a diminuição da poluição da água,
principalmente em rios muito afetados como o Tietê. No processo tratamento o esgoto de
residências é destinado para uma usina de tratamento. No qual, pode passar por uma ou duas
fases de tratamento de resíduos de água: primário e secundário. O tratamento primário é um
processo físico que separa os objetos flutuantes por meio de telas e um tanque de areia grossa,
depois passa por outro tanque onde ocorre o assentamento dos sólidos suspensos. O
tratamento secundário trata-se de um processo biológico por meio de bactérias aeróbicas que
age sobre os resíduos orgânicos, reduzindo-os em ate 90%. A combinação do tratamento
primário e secundário se torna eficaz na remoção dos resíduos sólidos suspensos e orgânicos.
TEIXEIRA, WILSON et al. Decifrando a Terra. 2ª ed. São Paulo. Companhia Editora
Nacional, 2009. 448-485p.
SÃO PAULO, Departamento de Águas e Energia Elelétrica (DAEE). Histórico do rio Tietê,
2014. Disponível em:
<http://www.daee.sp.gov.br/index.php?option=com_content&id=793:historico-do-rio-
tiete&Itemid=53>. Acessado em: 06 de março, 2017.
SÃO PAULO, Folha de S. Paulo. Ônibus adaptado para navegar cruza trecho do rio
Tietê, em São Paulo. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/09/1517756-onibus-adaptado-para-navegar-
cruza-trecho-do-rio-tiete-em-sao-paulo.shtml>. Acessado em: 06 de março, 2017.