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Aperfeiçoamento de
Oficiais
Coletânia de Produtos
Doutrinários de Engenharia
(Conteúdo Comum)
- Nota de Coordenação Doutrinária Nr 01/2016, de 31 de maio de 2016
(Extrato);
- Manual de Campanha Emprego da Engenharia (C 5-1). 3ª Edição, 1999
(Extrato).
- Manual de Campanha Processo de Planejamento e Condução das
Operações Terrestres (EB20-MC-10.211). 1ª Edição, 2014 (Extrato)
- Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2016, de 31 de maio de 2016
(Extrato).
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EXTRATO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
CENTRO DE DOUTRINA DO EXÉRCITO
4 INTRODUÇÃO
4.1 A Doutrina Militar Terrestre vive em constante evolução, requerendo atualizações
periódicas em função da introdução de novos conceitos, novos equipamentos e mesmo
da observação do emprego das Forças Armadas, nos mais variados conflitos.
4.2 A recente edição de manuais doutrinários, tanto pelo Ministério da Defesa, quanto
pelo Estado-Maior do Exército, indicou a necessidade de uma atualização do Manual
de Campanha C 5-1 (Emprego de Engenharia, edição de 1999).
5 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
5.1 Este documento fornece os fundamentos para planejamento e organização da
Engenharia, baseados em capacidades requeridas. Identifica, também, as principais
tarefas da Arma, decorrentes de suas atividades.
5.2 As Atividades da Engenharia passam a ser as seguintes:
- Apoio à Mobilidade, Contramobilidade e Proteção (Ap MCP);
- Apoio Geral de Engenharia, e
- Geoinformação .
6 A MISSÃO DA ENGENHARIA
6.1 A Engenharia é a arma de apoio ao combate que tem como missão principal
proporcionar aos elementos de combate da Força Terrestre o apoio especializado à
mobilidade, contramobilidade e proteção da tropa, nas operações desencadeadas no
amplo espectro dos conflitos, caracterizando-se como um fator multiplicador do poder
de combate.
6.2 Provê, ainda, Apoio Geral de Engenharia e apoio de Geoinformação à Força
Terrestre (ou ao Exército).
6.3 A Engenharia contribui, também, com a função de combate logística, executando
as tarefas do Grupo Funcional Engenharia, da Área funcional Apoio de Material. Esse
apoio é chamado de “Logística de Engenharia”.
9 GEOINFORMAÇÃO
9.1 As informações sobre o ambiente operacional são fundamentais para qualquer
planejamento em operações militares, o que exige obtenção e difusão de dados
confiáveis e precisos com oportunidade. A Atividade de Engenharia de Geoinformação
utiliza-se de informações digitais e georreferenciadas sobre o terreno e seus trabalhos
técnicos para contribuir com a consciência situacional e a superioridade em
informações.
GEOINFORMAÇÃO
É o conjunto de trabalhos específicos e técnicos de Engenharia que contribui para o
entendimento e a avaliação dos aspectos físicos do ambiente, por meio de
conhecimentos precisos, atualizados e oportunos sobre a superfície, o subsolo e as
condições meteorológicas da área de operações, bem como, o assessoramento
especializado de análise dessas informações, a respeito de potenciais efeitos para
as operações.
9.2 A atividade de Geoinformação agrega todas as capacidades técnicas de
engenharia, que aliada à amplitude de desdobramento das Unidades de Engenharia
em todo o TO/AOp, lhe permite prover informações detalhadas em variados aspectos
do terreno, do meio ambiente e dos trabalhos técnicos realizados, contribuindo para um
completo acervo de informações.
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO
EXÉRCITO
Manual de Campanha
EMPREGO DA ENGENHARIA
3ª Edição
1999
EXTRATO
C5-1 - Extrato
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
EXTRATO
EXTRATO
3.2.8.4 Situações ou Relações de Comando e Controle
3.2.8.4.3 Adjudicação
3.2.8.4.6 Reforço
5 ORGANIZAÇÃO DA ENGENHARIA
5.1 Uma vez que a Engenharia exerce sua atividade sobre um fator sempre presente -
o terreno - deve haver, em cada escalão, uma Engenharia capaz de modificar as
condições do mesmo, de acordo com a manobra adotada.
5.2 A organização da Engenharia tem por base a centralização dos meios nos
escalões mais elevados, permitindo que os mesmos possam suprir as deficiências de
Engenharia dos escalões subordinados, em face das necessidades específicas de
cada situação e, ainda, atender ao apoio em profundidade, de modo a liberar os
escalões subordinados de encargos na retaguarda.
5.3 Uma ação coordenadora do escalão superior de engenharia sobre os escalões
subordinados se faz necessária e é realizada por meio dos canais técnicos de
engenharia.
5.4 O funcionamento adequado desses canais técnicos constitui-se em dos principais
fatores para a eficiência do apoio, permitindo que os escalões subordinados possam,
em tempo útil, articular seus meios, tomar as providências necessárias e receber apoio
adicional do escalão superior, quando for o caso.
5.5 A Engenharia é organizada no TO da seguinte forma: Engenharia do Comando
Logístico do Teatro de Operações (Eng/CLTO); Comando de Engenharia da Força
Terrestre Componente (CEFTC), no caso de emprego de duas DE; Engenharia
Divisionária (ED); e Engenharia de Brigada (E Bda).
5.6 Os escalões de Engenharia são constituídos pelos seguintes elementos de
emprego: pelotões de engenharia (Pel Eng), companhias de engenharia (Cia Eng),
batalhões de engenharia (Btl Eng) e grupamentos de engenharia (Gpt E), além das
tropas de engenharia especializadas.
5.7 As tropas de engenharia especializadas oferecem capacidades diferenciadas de
engenharia, em razão de possuírem pessoal e equipamentos específicos. Quando
possuem valor igual ou menor que subunidade, costumam ser chamadas
genericamente de “módulos especializados”.
(Nota de Coordenação Doutrinária Nr 02/2016 – C Dout Ex/COTER, de 31 MAI de 2016) - Extrato
5.8 São exemplos de módulos especializados: Companhia de Engenharia de
Camuflagem, Equipe de Mergulho, Grupo de Construção Horizontal, Turma de
Patrimônio Imobiliário, etc.
5.9 O anexo “A” apresenta os escalonamentos da Engenharia no TO e os
organogramas das estruturas básicas de Engenharia, segundo as situações de
emprego da FTC da Doutrina Militar Terrestre.
8 GERAÇÃO DE FORÇAS
8.4 A adjudicação de meios é de fundamental importância para o processo de
geração de forças. Normalmente as Eng Bda orgânicas das GU seguem o previsto
para a respectiva Bda. Já os Gpt E, existentes desde o tempo de normalidade,
possuem estruturas importantes a considerar na adjudicação de meios, quer seja para
a realização de trabalhos na ZI (particularmente para as Op Eng, Obras Militares, Meio
Ambiente e Patrimônio); quer seja na organização ou mesmo na evolução de sua
estrutura para as seguintes forças: Eng/CLTO, CEFTC e ED.
CEFTC
EM
(1)
Gpt E Módulos
Cia C Ap Cia Geoinformação Especializados (3)
(2)
Legenda:
(1) Possui Centro de Operações de Engenharia e poderá incluir estrutura de Meio
Ambiente e Patrimônio Imobiliário
(2) Possui Nr variável de Gpt E (no mínimo 1), que enquadram Btl Eng e os Módulos
Especializados
(3) Nr variável de Módulos Especializados
Figura 2 - Exemplo de organograma da CEFTC de FTC organizada com mais de um G Cmdo operativo
Gpt E
EM
Legenda:
(1) Possui capacidade de enquadrar de dois a cinco Btl Eng (Cmb ou Cnst). Considera-
se, para fim de planejamento, que cinco módulos especializados equivalem a um Btl
Eng
(2) Nr variável de Módulos Especializados
Figura 3 - Organograma de um Grupamento de Engenharia
(ED)
CEFTC
ED
EM
(1)
Módulos
Btl Eng Cia Geoinformação Especializados
Cia C Ap (2) (3)
Legenda: