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Uma visão construcional dos verbos estativos latinos

Luiz Pedro da Silva Barbosa


Mestrando em Estudos da Linguagem – Universidade Federal Fluminense

luizpdsbarbosa@yahoo.com.br

Resumo
Este trabalho tem como objeto o sufixo –ē formador de verbos com valor de estado em
Latim. A proposta aqui é mostrar a assunção de uma perspectiva teórica moderna dentro
das tendências funcionalistas para estudo de um fenômeno da Antiguidade Clássica – a
Gramática de Construções. Assim, este artigo se inicia com uma breve descrição do que
seriam esses verbos estativos e de como eles estão situados na conjugação latina. Em
seguida, ele mostra como analisar as construções com esses verbos segundo a
perspectiva construcional de Traugott & Trousdale (2013). Em sua conclusão, são
apontadas algumas possíveis direções para futuros estudos.

Palavras-chave: verbo; estado; construção; sufixo

Abstract
This paper has as object the suffix –ē, composer of verbs with state value in Latin. The
purpose here is to show the assumption of a modern theoretical perspective for the study
of a Classical Antiquity phenomenon – the Construction Grammar. Thus, the article
initiates with a brief description of what such verbs would be and how they are inserted
in latin conjugation. Next, it shows how to analyze the constructions containing these
verbs according to the constructional perspective of Traugott & Trousdale (2013). In its
conclusion, a few possible directions for following studies are appointed.

Key-words: verb; state; construction; suffix


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1- Introdução

Este trabalho é uma continuidade dos estudos desenvolvidos durante o mestrado


em Estudos da Linguagem e vem apresentar uma nova perspectiva teórica sobre um
objeto de estudo conhecido das gramáticas de Língua Latina. Precisamente, trata-se de
um novo olhar sobre um antigo fenômeno. Espera que essa nova visão possa orientar
estudos vindouros sobre a morfossintaxe latina. A fim de ordenar o caminho percorrido
por este artigo de modo a facilitar sua leitura e compreensão, ele está compartimentado
em itens delimitados da seguinte forma:
O primeiro item conta com uma apresentação do objeto deste estudo – os verbos
estativos, formados pelo sufixo -ē. Com base em gramáticas tradicionais, faz-se uma
breve descrição das características morfossintáticas desses verbos, situando-os na frase
e também na conjugação verbal em Latim.
Em seguida, é apresentada a perspectiva construcional da linguagem, com base
em Traugott e Trousdale (2013). Essa visão é uma continuidade dos estudos
funcionalistas e tem pontos de contato com a Linguística Cognitiva, mas sempre se
baseia em dados reais de uso para levar a diante seus estudos.
Então, o item seguinte faz a união dos anteriores. Desenvolve-se uma descrição
das construções envolvendo verbos estativos segundo a perspectiva construcional
adotada. A principal intenção deste artigo é mostrar a possibilidade de um modo de
trabalho em uma perspectiva moderna para um pesquisador que venha a se debruçar
sobre um objeto de estudo antigo, especialmente os sufixos verbalizadores do Latim.
Finalmente, na sua parte final, este estudo tentará expandir sua reflexão para
abranger a flexão verbal latina, de uma maneira mais ampla, isto é, refletir sobre os
paradigmas verbais do Latim e os processos de formação dos verbos.
Os exemplos utilizados aqui são retirados de peças de comédia do período
arcaico da Literatura Latina, período no qual o Latim era uma língua bastante incipiente
no registro literário. Os textos cômicos apresentam muitos traços de oralidade e
inovação (cf. MEILLET, 1977, p. 176), o que os aproxima do falar corrente do grande
público romano entre os séculos III e II a.C..

2- Verbos Estativos e a Conjugação Latina


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A nossa língua portuguesa tem, tradicionalmente, seus verbos divididos em


categorias chamadas conjugações (primeira, segunda e terceira), de acordo com a vogal
temática pré-desinencial que se mostra clara nos infinitivos. No Latim, o critério de
categorização dos verbos pelas gramáticas não se altera, de modo que a conjugação dos
verbos latinos se apresenta dividida da seguinte forma:

1ª conjugação, formada pela vogal temática –ā, como amo, –as, –āre, –āui, –ātum
2ª conjugação, formada pela vogal temática –ē, como habeo, –es, –ēre, –ui, –itum
3ª conjugação, formada pela vogal temática –ĕ, como facio, –is, –ĕre, feci, factum
4ª conjugação, formada pela vogal temática –ī, como seruio, –is, –īre, –īui, –ītum
(amar, ter, fazer e servir, respectivamente)

É importante lembrar que a notação do verbo em Latim é diferente daquela feita


em Português. Os verbos latinos são encabeçados pela forma de P1 do presente ativo do
indicativo, seguida por P2 do mesmo tempo, modo e voz.
A terceira forma apresentada é aquela de infinitivo, que mostra a vogal temática
usada na separação dos grupos; a quarta forma é a do chamado perfectum, que é o tema
que será usado como base de todos os tempos perfeitos (em oposição aos tempos
perfeitos). Essa forma causa problemas e merece estudos próprios, uma vez que, quando
existe, frequentemente não apresenta a mesma vogal pré-desinencial do infectum (tema
dos tempos imperfeitos).
A quinta forma apresentada é a do chamado supino, que dá origem ao particípio
perfeito dos verbos latinos.
Esses quatro grupos são resultados de uma relativamente complexa série de
processos de formação (talvez uma “feliz coincidência”) que fez com que aquelas
quatro vogais estivessem ligadas entre a raiz e as desinências. Existe um pequeno
número de verbos que não possuem essa vogal temática, como uolo, uis, uelle,
uolui,(sem supino) ou sum, es, esse, fui, (sem supino) (querer e ser, respectivamente).
Essas quatro categorias levam em conta apenas os temas de infectum em um
recorte sincrônico do Latim Clássico. Assim, nem os temas de perfectum, nem os
processos formadores de cada verbo são levados em conta para essa classificação.
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Dentre os vários tipos de derivação sufixal formadora de verbos em Latim,


destacamos aqui os verbos estativos, formados pelo sufixo –ē, pertencentes à segunda
conjugação. São verbos do tipo areo, caleo, frigeo (estar seco, estar quente, estar frio).
O seu sufixo formador possui uma história relativamente complexa, desde o estágio
indoeuropeu até o Latim, cuja trajetória apresentamos a seguir.
A conjugação verbal indoeuropeia se baseia em uma oposição aspectual. Isso
quer dizer que cada verbo possui diferentes temas aspectuais, cada um com seus
processos de formação peculiares; a conjugação de tempo, modo, pessoa número e de
voz se dava sobre cada um desses temas. Assim, a variação aspectual precedia as
demais, sendo, portanto, mais importante. Como explica Monteil (1974, p. 266-7), o
indoeuropeu possuía um aspecto dinâmico e progressivo, correspondente ao presente;
um aspecto estático e concluído, correspondente ao perfeito; e, um aspecto nem
dinâmico nem estático, um aspecto “zero” correspondente ao aoristo.
Nesse paradigma, o nosso sufixo –ē servia para formar temas de aoristo, que, em
Grego, idioma no qual esse aspecto se perpetuou, expressava um passado genérico, sem
noção de conclusão. A aproximação da noção aorística ao valor de estado,
semanticamente, se devia pelo aoristo exprimir uma ação que atingiu determinado
estado (cf. MEILLET, 1949, p184). O Grego manteve o tema de aoristo, bem como o
sufixo –ē, que passou a utilizar sistematicamente para formar aoristos passivos, fazendo
parte da composição da desinência –θη (thē) de aoristo passivo, que depois se estende
ao perfeito e ao futuro.
No Latim, não há tema de aoristo, apenas uma oposição entre infectum e
perfectum, este que guarda os vestígios das formações de aoristo. No entanto, o sufixo
estativo –ē aparece no Latim apenas nos temas de infectum (presente), o que, por um
lado, morfologicamente, constitui uma grande inovação (cf. MONTEIL, 1974, p. 293),
mas por outro, semanticamente, constitui a permanência de um prolongamento do
referido estado no tempo.
Esses verbos são prototipicamente intransitivos, aliás, o são desde o indoeuropeu
(cf. CHANTRAINE, 1984, p.161). Então, o morfema estativo parece estar diretamente
relacionado à intransitividade verbal. Contudo, o Latim apresenta alguns usos
transitivos desses verbos, especialmente de um restrito grupo de verbos, cujos principais
representantes são habeo e teneo (que, em sua origem, significam ‘estar contido’), que
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não só foram perdendo seu uso estativo intransitivo original, como também passaram
por processos bastante peculiares de mudança.
Tardiamente, no Latim Vulgar, muitos verbos formados pelo sufixo –ē, por
alterações fonéticas, acabam por se confundirem com verbos de outros paradigmas (em
geral –ĕre e īre). No entanto, a composição do sufixo estativo com o sufixo incoativo –
sc apresenta certa produtividade, como os pares floreo/floresco; doleo/dolesco (estar
florido/florescer; estar doendo/começar a doer) (cf. VÄÄNÄNEN, 1967, p. 144-5).
É oportuno observar alguns exemplos de uso dos verbos estativos nos textos
arcaicos latinos:

(1)
- ...madeo metu. (Mostellaria, v. 395)
-... estou molhado de medo

(2)
- Post se derisum dolet (Mostellaria, v.10)
- Ele sofre após ter sido zombado

Os dois primeiros exemplos mostram usos bastante prototípicos dos verbos de


estado. Segundo um estudo preliminar (BARBOSA, 2014), esses exemplos apresentam
baixíssima transitividade (de acordo com os parâmetros de Hopper & Thompson, 1980).
São orações com apenas um participante, não têm cinese nem pontualidade, seus
sujeitos não são agentes e não possuem intenção sobre o verbo, e o aspecto das orações
é imperfectivo. Todos esses fatores apontam para intransitividade verbal.

(3)
- At te Iuppiter /Dique omnes perdant! <Fufae!> Oboluisti alium (Mostellaria, v.39)
- Mas que Júpiter e todos os deuses te destruam! <Ugh!> Fedeste a alho!

A frase 3 mostra um uso mais afastado do protótipo. Ela já apresenta dois


participantes: um sujeito e um complemento, que, mesmo entendido como dotado de
uma ideia circunstancial de comparação, formalmente é um complemento do verbo.
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Outra diferença marcante é o fato de o verbo estar no aspecto perfeito, o que confere
maior transitividade à oração, no entanto, essa mudança aspectual não inclui o sufixo –ē
na formação do perfeito.

(4)
- nam muliones mulos clitellarios
habent, at ego habeo homines clitellarios. (Mostellaria, v. 781)
- Pois os arrieiros têm machos de carga,
mas eu tenho homens de carga

O quarto excerto é bastante afastado do protótipo, pois não apenas tem um


objeto, mas também tem um sujeito intencional e agentivo, além de cinese e
pontualidade. Como já foi dito, o verbo habeo, assim como o verbo teneo, têm
trajetórias bastante peculiares. Os textos arcaicos já mostram usos muito distantes do
protótipo de verbo de estado, amostras que se aproximam até mesmo dos usos como
auxiliar:

(5)
- Satis iam dictum habeo. (Persa, v. 214)
- Já tenho dito o suficiente

A oração 5, por si só, suscitaria muitos estudos, mas, aqui, detenhamo-nos a


observar apenas como ela se afasta do valor de estado.
Esses foram alguns exemplos de verbos estativos em textos arcaicos. Após esta
introdução ao objeto, passemos à perspectiva teórica, para uma abordagem
construcional.

3- A abordagem construcional

Dentre as diversas tendências de estudos vinculados ao pensamento linguístico


funcionalista, utiliza-se aqui a perspectiva construcional, especificamente aquela
desenvolvida por Traugott & Trousdale (2013). De modo geral, as abordagens
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construcionais além desta concebem a construção como um pareamento convencional


de forma e sentido, e a construção é a unidade básica da língua. As línguas são uma rede
de nós e ligações entre esses nós. Outro ponto em comum é que a estrutura da língua é
moldada pelo uso e, portanto, a mudança é mudança em uso, pois este instancia e
convencionaliza as inovações que emergem na língua.
A assunção de uma relação de interdependência entre forma e sentido significa
uma relação entre propriedades da função – Semântica, Pragmática e Discurso – e
propriedades da forma – Fonologia, Morfologia, Sintaxe. Uma alteração em uma das
propriedades da forma ou da função pode causar mudanças apenas nas outras do mesmo
eixo, o que será chamado mudança construcional ou em ambos, criando um novo
pareamento de forma e sentido, uma nova construção, o que será chamado
construcionalização.
O pareamento de forma e função pode ser concebido em diversas dimensões.
Traugott e Trousdale o concebem de acordo com três dimensões: tamanho,
especificidade fonológica e conceito. O tamanho varia entre atômico e complexo; a
especificidade fonológica varia entre substantiva e esquemática; e o conceito varia entre
conteudal e procedural.

TABLE 1.1. Dimensions of constructions


Size Atomic Complex Intermediate
red, -s pull strings, on top of bonfire

Specificity Substantive Schematic Intermediate


dropout, -dom N, SAI V-ment

Concept Contentful Procedural Intermediate


red, N -s, SAI way-construction
(TRAUGOTT & TROUSDALE, 2013, p. 13)

Os autores discutem ainda três fatores relacionados às construções: a)


esquematicidade é a propriedade de abstração de uma construção em esquemas, ou seja,
em generalizações taxionômicas (por exemplo, S-V-O seria um esquema de oração
transitiva); b) produtividade é a possibilidade de novos construtos serem produzidos
com base em um mesmo esquema; c) composicionalidade é a nitidez da separação das
partes que compõem um todo.
Concretamente, a manifestação de cada construção em amostras reais de uso é
chamada de construto.
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4- Verbos estativos em uma visão construcional

Para dar início a este item, voltemos à definição inicial de construção – um


pareamento convencional de forma e sentido. Esta definição amplia o conjunto de
possibilidades de objetos que podem nela se enquadrar.
Assim, quando se fala em construções com verbos estativos, o conceito de
construção pode se aplicar tanto ao morfema, quanto à oração. A rede formada pela
relação entre as diferentes construções possui uma organização hierárquica, de modo
que certas construções podem conter outras.
Neste estudo, partindo de um nível mais simples, o primeiro pareamento de
forma e sentido que se enxerga é o próprio morfofonema formador de verbos estativos –
ē. Ele tem sua forma definida fonologicamente e tem um sentido que aqui é interpretado
como intermediário entre conteudal e procedural. O traço conteudal do sufixo é a carga
semântica do seu valor de estado, já o traço procedural é sua função morfológica de
sufixo formador de verbos. O sufixo estativo seria, portanto, a microconstrução,
atômica, substantiva e intermediária em relação ao conteúdo.
Em um nível acima, temos os verbos estativos, compostos por uma raiz verbal e
um sufixo –ē. Eles seriam as mesoconstruções e já apresentam certo grau de
esquematicidade, podendo ser abstraídos em [√V+ē], esquema no qual a raiz do verbo
(√V) é a parte esquemática e o sufixo –ē é a parte substantiva. Por ser composta, essa
mesoconstrução já não pode ser mais considerada atômica.
No nível mais amplo, temos as macroconstruções. A interpretação deste trabalho
é que elas seriam as orações que contenham os verbos estativos. Essas orações seriam
aquelas mais prototípicas, que são monoargumentais. Portanto, o esquema da
macroconstrução seria [S+Vē]. A macroconstrução com verbo estativo seria bastante
esquemática, complexa e bastante conteudal. Esse esquema deverá incluir apenas o
argumento suscitado pelo verbo, uma vez que termos circunstanciais não estão
diretamente ligados
Vejamos agora como essas descrições se aplicariam a exemplos de uso dos
verbos estativos:
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(1) - ...madeo metu


-... estou molhado de medo

Microconstrução [ē]
Construto ē

Mesoconstrução [√V+ē]
Construto mad+ē

Macroconstrução [S+Vē]
Construto <ego> madeo

(4’) -… at ego habeo homines clitellarios.


-… mas eu tenho homens de carga

Mesoconstrução [√V+ē]
Construto hab+ē

*Macroconstrução *[S+Vē+O]
*Construto *ego habeo homines clitellarios.

O exemplo 4’, que foi classificado aqui como menos prototípico, principalmente
por ter um objeto, mostra uma construção diferente daquela mais prototípica expressa
em 1. Essa outra construção [S+Vē+O] seria um ponto de partida oportuno para um
estudo diacrônico, já que mostra que, no texto latino arcaico, o verbo habeo já encontra
usos afastados do protótipo de verbo estativo. Já que essa mudança prodiziu uma nova
construção, tratar-se-á de uma construcionalização. No entanto, ainda não houve tempo
suficiente para um estudo diacrônico sobre os verbos estativos.
Um possível estudo diacrônico poderia estabelecer uma reflexão sobre a
produtividade da macroconstrução prototípica [S+Vē] e também para a mesoconstrução
[√V+ē], ou, ainda, mostrar até que época é possível encontrar produtividade nas
construções com verbos estativos, se isso for possível.
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Sobre a composicionalidade, os estudos até agora mostram que, no período


arcaico do Latim, os falantes tinham bastante consciência do pareamento de forma e
sentido nos verbos estativos. O princpal fator que aponta para a forte
composicionalidade é a existência dos pares de verbos com a mesma raiz e sem o
sufixo, como ferueo/feruo (estar fervente/ferver); frigeo/frigo (estar frio/ esfriar).

5- Considerações Finais

Este trabalho produziu mais dúvidas do que respostas. Isso se deve não apenas à
incipiência da abordagem construcional que aqui é utilizada, mas também à incipiência
dos próprios estudos lingüísticos modernos sobre Língua Latina. De certo modo, o
surgimento dessas dúvidas é positivo, pois mostra os caminhos possíveis para estudos
vindouros.
Alguns possíveis caminhos para próximos estudos podem incluir: a) a possível
construcionalização que incluiu os verbos habeo e teneo; b) a produtividade dos verbos
estativos; c) a gramaticalização não apenas do ē, mas dos outros sufixos formadores de
verbos em Latim, em direção às vogais temáticas das línguas neolatinas.
Voltando ao presente objeto, o estabelecimento de uma rede, que vai desde o
sufixo como microconstrução até a oração como macroconstrução mostra como as
propriedades formais s erelacionam, de maneira interdependente.
Enfim, este trabalho mostrou como aspectos da morfologia latina podem ser
trabalhados sob a ótica da Gramática de Construções. Espera-se que mais latinistas
venham a se debruçar sobre teorias lingüísticas modernas e também que mais lingüistas
possam ter conhecimento das línguas clássicas.

6- Referências

BARBOSA, L. P. S. Propriedades morfossintáticas dos verbos estativos: um olhar


sobre o sistema verbal latino. In: X CICLO DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS,
2014, Londrina. Anais do X Ciclo de Estudos Antigos e Medievais. Londrina:
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BRITO, R. H. P. Teoria dos Protótipos: um princípio funcionalista. Todas as Letras,


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Links para textos latinos:


http://www.thelatinlibrary.com/
http://www.perseus.tufts.edu/hopper/

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