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PRAGMÁTICA
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EXPEDIENTE
Pedro Stieler
Diretor
Roberto de Oliveira
Gestor Administrativo
Wiltom Dourado
Gestor Acadêmico
Aline Madrid
Flávia Burdzinski de Souza PRAGMÁTICA
Designers Educacionais
- 2016 -
Direitos Autorais reservados à UNÍNTESE
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VI PRAGMÁTICA
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Possui especialização em Supervisão Escolar, em Filosofia da Educação e em Coordenação de Práticas e Processos
Pedagógicos. Graduação em Letras pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul e
graduação em Letras pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões. Atualmente é professora
visitante da Universidade Tuiuti do Paraná e vice-diretora da UNÍNTESE. Tem experiência na área de Educação, com
ênfase em educação, ensino e aprendizagem e elaboração de projetos.
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Exemplos:
- Olá!
- Quanta umidade no ar!
Os enunciados acima sugerem que os envolvidos na enunciação, falante e
ouvinte, compreendem, no contexto, o sentido da saudação ‘Olá’, bem como da
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• dêixis de lugar – ocorre quando usamos palavras como aqui, aí, lá, este,
esse, aquele, trazer, levar, vir, ir.
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Na resposta de Carlos, “Eu não tenho força para apoiar você”, podemos
observar uma troca: o pronome pessoal eu é pronome pessoal usado por Carlos
para referir-se a si mesmo; e o pronome pessoal você se refere a Maria.
Ontem, o dia estava nublado. Hoje, continua sem sol e está agradável,
friozinho. Espero que amanhã o tempo colabore, pois afinal, é o dia da festa ao ar
livre.
Júlio e Lúcia são primos. Lúcia mora em Porto Alegre e Júlio mora em
Florianópolis. Júlio telefona para Lúcia:
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aqui é o advérbio de lugar em que está a pessoa que fala (1° pessoa do
singular). Aqui é o advérbio relacionado ao lugar onde está a pessoa que fala.
Por outro lado, quando Lúcia emprega o dêitico aqui, não se refere a
Florianópolis “Aqui também chove muito”, porque agora ela é quem está falando,
e aqui é o advérbio que aponta o lugar em que está o falante. Vimos então, que o
significado de aqui sempre vai indicar o lugar que o falante está, porém, à medida
que o falante muda de lugar, a referência do lugar vai ser diferente.
Quando Lúcia diz “No feriado fomos para a serra e lá fazia frio”, podemos
observar que empregou o advérbio de lugar lá, porque está se referindo a um
local distante a que estão o falante e o ouvinte (interlocutor).
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Esses verbos indicam um deslocamento a partir do local em que está a pessoa que
fala (MCCLEARY e VIOTTI, 2009). As ações de ir e levar a capa-de-chuva acontecem
a partir de Porto Alegre porque a Lúcia está em Porto Alegre.
- Olá, Carlos, que bom encontrar você, estou indo pra sua casa!
- Sim, esta sacola está com as mercadorias que o seu pai encomendou.
Será que essa sacola que você carrega é forte o suficiente para transportar as
mercadorias que estão aqui comigo? Se for possível, passo as mercadorias para a
sua sacola e nem preciso ir até lá.
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Dêixis - Como nas línguas orais, os dêiticos das línguas de sinais também
se estruturam como referências de pessoa, de lugar, de tempo. Nas línguas de
sinais, a dêixis é expressa espacialmente através de sinais constituídos por traços
linguísticos e gesto de apontamento, pelos articuladores (fundamentalmente as
mãos) no mesmo canal de produção (visual-espacial). Os dêiticos de pessoa são
realizados por meio de dois tipos de sinais de apontamento: os pronomes pessoais
(eu, tu, você, ele, eles) e os verbos indicadores. A localização ou o movimento dos
pronomes pessoais e dos verbos indicadores acontecem em frente ou ao redor do
sinalizador, e apontam para um local relacionado no discurso a um participante ou
para diferentes locais. A apontação é muito utilizada para identificar terceira(s)
pessoa(s), estando ou não presente(s) no momento de uma enunciação, ela não é
participante do processo de produção de enunciados.
Para Lucinda Ferreira (2010, p.28) a dêixis também é usada para chamar a
atenção do ouvinte, a exemplo dos vocativos na Língua Portuguesa, para tanto se
usam abanos de mãos ou toques no ombro do interlocutor.
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(1) EU2
(2) VOCÊ3
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Fonte: Capovilla e Raphael, 2001:10:33.
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Fonte: Capovilla e Raphael, 2001:10:33.
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(3) PERGUNTAR4
(4) PERGUNTAR-ME5
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Fonte: Capovilla e Raphael, 2001:10:33.
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Fonte: Capovilla e Raphael, 2001:10:33.
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quinto dia, Deus foi fazendo coisas e denominando-as. Dar nome, no mundo
mítico é criar. O mundo foi criado linguisticamente pelo Senhor.
Segundo Gustavo Adolfo da Silva, em seu artigo Teoria dos Atos da Fala
(2010), Deus, ao expulsar o homem do paraíso, colocou-o na História. No contexto
da linguagem, o que pertence à História é o discurso. Colocar o homem na história
é enunciá-lo, é colocá-lo num lugar determinado no contexto social.
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• o falante tem que ter autoridade para pronunciar a ato. Por exemplo:
Os professores estão no recinto em vai acontecer uma importante assembleia dos
profissionais. Alguém vai até o micro fone e anuncia: - Declaro aberta esta
Assembleia. Observa-se que ninguém se importa com o que foi declarado,
continuam conversando e se movimentando pela sala. Percebe-se que a pessoa
que declarou aberta a Assembleia era um funcionário da portaria do prédio, não
fora reconhecido pelo grupo como autoridade para executar aquele ato. O
enunciado torna-se nulo, não obteve sucesso.
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