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RELIGIÃO
1. A formação bíblico-litúrgica
2. A preparação técnica
3. A formação espiritual
É muito útil para o próprio leitor e para a comunidade que todo leitor
tenha a coragem de verificar se ele tem todas estas qualidades e, caso
elas diminuam, saber renunciar a esta função com honradez.
Não há celebração litúrgica sem que haja ao menos uma breve leitura tirada das Sagradas
Escrituras; na leitura individual cada pessoa faz a leitura para si mesma, mas na celebração a
leitura é comunitária, portanto, alguém deverá fazê-la para que todos ouçam.
Quem deverá fazer a leitura?
Quais são os requisitos para poder ser leitor ou leitora?
Tudo vai depender do tipo de comunidade e de sua formação de organização:
Numa liturgia dominical coordenada por uma equipe, as leituras são preparadas com
antecedência, portanto, quem vai fazer a leitura deverá sabê-lo de antemão.
Para se poder exercer bem este serviço e com conhecimento de causa, é importante que seja
oferecida uma formação bíblica, litúrgica, espiritual etc..
A “constituição sobre a Sagrada Escritura do Concilio Vaticano II (SC) afirma no nº. 29:”..os
ajudantes, leitores, comentadores e componentes(os cantores) desempenham um verdadeiro
ministério litúrgico.”
Os leitores e leitoras não estão aí para ajudar o padre, como muitos continuam
pensando. Assumem um ministério próprio; atuam a partir de seu sacerdócio de batizados.
Não trabalham por conta própria, mas como representantes de Cristo, animados por
seu Espírito. É cristo mesmo que fala quando se lêem as Sagradas escrituras na Igreja (SC,
nº.7).
Geralmente, quem aborda uma pessoa para ser leitor ou leitora, diz o seguinte: “Você pode
fazer a leitura hoje”? Fazer uma leitura assim, até que é relativamente fácil, isto é, se não
houver palavras complicadas no texto e se o leitor tiver um mínimo de prática, poderá se sair
até bem; acontece que na liturgia não se trata de fazer a leitura, simplesmente; trata-se de
proclamar a palavra.
Qual é a diferencia?
Fazer a leitura significa: Ir lá à frente, ler o que está escrito, para informação minha e
da comunidade, ou no pior dos casos, é apenas uma formalidade: celebração supõe leitura,
alguém deve fazê-la, pouco importa se os presentes entenderam o que foi dito ou se foram
atingidos pelo que ouviram.
Leitura não é aula, não é informação, não é noticiário..leitura é Jesus Cristo presente com seu
Espírito, falando na comunidade, anunciando o reino, denunciando as injustiças, convocando a
comunidade, convidando-a para a renovação da aliança, da conversão, da esperança, da ação,
purificando e transformando-nos; por isso, alguém da comunidade é chamado a ser ministro,
servidor desta palavra.
Não é só pelo conteúdo da leitura, mas por todo o seu modo de ser e de falar, de olhar e de se
movimentar, que o leitor ou a leitora deverão ser, no meio da comunidade, sinais vivos do
Cristo-Palavra e do seu Espírito.
Se você pelo seu conteúdo da leitura apenas, poderia ser mais interessante cada pessoa ler
sozinha num folheto ou na bíblia.
Mas a leitura litúrgica é um acontecimento comunitário e sacramental; Jesus Cristo fala á
comunidade reunida pela mediação do leitor ou da leitora, o Espírito está presente na pessoa
que lê e está atuante também nos ouvintes para que acolham a Palavra em suas vidas.
Os ouvintes devem ouvir, escutar, acolher a Palavra. Ouvem as palavras proclamadas pelos
leitores, e tem os olhos fixos neles para não perderem nem uma vírgula, nem um sinal daquilo
que é anunciado.
É evidente que o leitor deverá ler e meditar a leitura em casa, durante a semana para poder ser
ministro da palavra. Ele deverá de alguma maneira “assumir” diante do cristo a quem empresta
sua voz e seu jeito de se comunicar.
O leitor é também ouvinte, porque enquanto ele proclama a Palavra, ele também presta a
atenção com toda a comunidade para tentar perceber o que o espírito está querendo dizer à
igreja naquele dia.
O missal Romano prevê um pequeno gesto feito em silêncio, que pode nos mostrar claramente
como deve ser a atitude dos leitores:
Todos os leitores poderiam inspirar-se nestes dois textos para sua oração e atitude interior
antes da proclamação da leitura; os dois textos se referem ao coração e os lábios:
De fato, devemos deixar que o Senhor esteja presente neste processo de comunicação, e por
isso, deverá ser realizado com toda dedicação e unção possíveis. Também o olhar e a postura
do corpo têm parte nesse processo de comunicação e até mesmo o alto-falante e a instalação
do som.
Obs.: Será que em nossas comunidades os leitores e as leitoras estão sendo de fato, sinais
vivos do Cristo que fala a seu povo reunido?
Anunciam com o coração e com os lábios?
a) Preparação Pessoal.
Para poder transmitir a Palavra de Deus contida na leitura e atingir com ela a assembléia
ouvinte, é necessário que o leitor conheça e entenda aquilo que está lendo.
Primeiramente o texto em si: saber em que circunstâncias foi escrito, a quem foi dirigido, quem
está falando e com que objetivo..Depois, saber o sentido do texto no conjunto da revelação e
do mistério de Cristo, para que o texto possa se tornar uma Palavra de salvação para nós,
hoje.
Ex: O alto funcionário de Candace, rainha da Etiópia, certamente sabia ler; entendia
perfeitamente cada palavra que lia do capitulo 53 do Profeta Isaias; porém, escapava-lhe o
sentido revelador: “Como posso entender, se ninguém explica?”
“Filipe então foi explicando, e tomando essa passagem da escritura como ponto de partida,
anuncio-lhe Jesus.”
O leitor não pode ser daqueles que andam com um véu na frente dos olhos e do coração e, por
isso, não compreendem as escrituras (ler 2Cor3, 12-18). Um leitor que não entendem aquilo
que está lendo transmitirá dúvidas.
Somente o leitor que conhece a leitura e acredita naquilo que lê, será capaz de fazer da leitura
um verdadeiro anuncio da Palavra.
Por isso, os leitores devem ter a oportunidade de fazer cursos bíblicos e ter livros e revistas à
disposição, que os ajudem nessa tarefa.
As leituras das celebrações de domingo, merecem ser preparadas com muito gosto, isto é se
sabemos que caberá a nós proclamar a leitura no domingo; podemos ir nos preparando desde
o inicio da semana, lendo e estudando, meditando e assimilando..,recebendo esta Palavra
como uma mensagem pessoal, antes de proclama-las na comunidade.
Quem conhece o método da leitura orante da bíblia, também chamada de lectio divina, poderá
usá-lo nessa preparação, seguindo seus quatro passos: leitura, meditação, oração e
contemplação.
De qualquer forma, a preparação inclui:
Conhecer bem o texto significa: saber para quem foi escrito? Onde e em que época foi
escrito? Etc.
Sintonizar com o texto: reconhecer-se dentro do texto; Este texto serve para nós? Este
texto diz respeito à nossa realidade?; Qual a mensagem de Deus para nós nesta passagem da
bíblia? Etc.
Treinar a expressão do texto: Grife as palavras mais importantes e a frase principal,
marque as pausas e faça bastante silêncio, sem o silêncio à palavra se perde no barulho,
procure um tom de voz que combina com o gênero literário do texto, com os sentimentos
expressos pelo texto.
Meditar e orar o texto: Guarde e medite a palavra no coração, como fez Maria (cf.Lc2,
19-51). “Coma” a Palavra, como fez Ezequiel (3,1-11) e João (Ap 10,10-11). Aprenda de cor as
passagens mais significativas e repita-as varias vezes ao longo do dia, meditando-as.
Comece a preparar a leitura de sábado ou domingo no inicio da semana; assim terá o tempo
necessário para assimilar melhor a Palavra no coração e na vida.
Meditar: Como costuma ser feita a preparação das leituras em nossa comunidade?
Não basta ler, é preciso proclamar a leitura como Palavra de salvação, como Palavra que
proclama o amor e a bondade de Deus; Palavra que liberta, dá vida e ressuscita.
Como Palavra que nos corrige, nos “poda”, nos purifica; como Palavra que denuncia as
injustiças e a maldade; que nos chama à conversão e á comunhão com Deus e com os irmãos.
A Palavra transmitida pela leitura sempre deve atingir os ouvintes, (sendo que o próprio leitor é
também um deles!), para que escolham entre a benção e a maldição, entre a vida e a morte:
(cf.Dt30, 19-20).
A leitura deve ressoar dentro do contexto de nossa vida atual, com suas alegrias e seus
problemas, conflitos e tensões..Ela deve penetrar no interior de cada individuo e iluminar e
julgar sua consciência e seus atos: (cf. Hb4,12-13).
Quem Fala?
A força que a leitura tem de penetrar em nossa vida não vem da leitura em si, das palavras ou
da narrativa; não vem tampouco da interpretação do leitor; a força da leitura vem da Palavra de
deus, do verbo de deus: Jesus Cristo ressuscitado, pois, “quando se lêem as Sagradas
Escrituras na Igreja, é Cristo mesmo que fala” (SC, nº7).O leitor é, portanto um ministro, um
servidor da Palavra, um porta-voz do senhor. Não fala em nome próprio, é canal de
comunicação, Instrumento de ligação; ponte entre Jesus Cristo e o seu povo.
Para Cada Leitura um Tom Diferente.
É muito comum os leitores usarem o mesmo tom para todas as leituras: um tom bem
característico; em geral, bastante impessoal. No entanto, as leituras tiradas da bíblia pertencem
a gêneros diferentes, às vezes se trata da narração de um fato histórico, outras vezes se trata
de uma poesia ou de uma norma jurídica; às vezes será uma parábola, ou um ensinamento ou
uma profecia, outras vezes será um hino, ou uma oração, ou um provérbio, ou uma carta, um
diário de viagem etc..Cada gênero literário deve corresponder um tom diferente, uma maneira
diferente de dizer a leitura. Não se lê uma poesia como se fosse uma noticia de jornal; o tom do
locutor que irradia o jogo de futebol é diferente do tom que usa o namorado para declarar seu
amor à sua namorada... Ou, passando para os exemplos da bíblia: não podemos ler a Paixão
de Jesus no mesmo tom que a pesca milagrosa ou o “Glória” dos anjos nos campos de Belém.
POSTURA DIANTE DA ASSEMBLÉIA.
Coloque-se em pé, com a cabeça erguida; as costas retas para poder respirar melhor;
as mãos na ambão com o livro; onde houver microfone, veja se está ligado e se está na altura
e na distancia certa.
Olhe para a assembléia, “reúna”, “chame” o povo com o olhar..;jogue como que uma
ponte até as ultimas fileiras; estabeleça contato.Tudo isso em silencio.Não olhe com cara feia,
mas deixe que seu rosto exprime um ouço os sentimentos do Senhor Jesus para com o seu
povo.
Faça a leitura de maneira calma e pausada, com dicção clara, e observando tudo o que
ficou dito acima, e não perca o contato com a assembléia.
1. A formação bíblico-litúrgica
O leitor deve ter pelo menos um conhecimento mínimo da Bíblia: estrutura, composição,
número e nome dos livros do Antigo e Novo Testamentos, seus principais gêneros literários
(histórico, poético, profético, sapiencial etc.). Quem vai ler na missa precisa saber o que vai
fazer e que tipo de texto vai proclamar.
Além disso, precisa ter uma preparação litúrgica suficiente, distinguindo os ritos e suas
partes, e sabendo o significado do próprio papel ministerial no contexto da Liturgia da Palavra.
Ao leitor corresponde não só a proclamação das leituras bíblicas, mas também a das intenções
da oração dos fiéis e outras partes que lhe são designadas nos diversos ritos litúrgicos.
2. A preparação técnica
I leitor deve saber como chegar ao ambão e posicionar-se nele, como usar o microfone e o
lecionário, como pronunciar os diversos nomes e termos bíblicos, de que maneira proclamar os
textos, evitando uma leitura apagada ou enfática demais.
Precisa ter clara consciência de que exerce um ministério público diante da assembleia
litúrgica: sua proclamação, portanto, deve ser ouvida por todos. o "Verbum Domini" com o qual
termina cada leitura não é uma constatação ("Esta é a Palavra do Senhor"), mas uma
aclamação repleta de assombro, que deve despertar a resposta agradecida de toda a
assembleia, o "Deo gratias": "Graças a Deus".
3. A formação espiritual
A Igreja não contrata atores externos para anunciar a Palavra de Deus, mas confia este
ministério aos seus fiéis, porque todo serviço à Igreja deve proceder da fé e alimentá-la. O
leitor, portanto, precisa procurar cuidar da vida interior da Graça e dispor-se com espírito de
oração e olhar de fé.
Esta dimensão edifica o povo cristão, que vê no leitor uma testemunha da Palavra que
proclama. Esta, ainda que seja eficaz em si mesma, adquire também, da santidade de quem a
transmite, um esplendor singular e um ministério atrativo.
Do cuidado da própria vida interior do leitor, além do bom senso, dependem também a
propriedade dos seus gestos, do seu olhar, do seu vestir e do penteado. É evidente que o
ministério do leitor implica uma vida pública conforme os mandamentos de Deus e as leis da
Igreja.
Esta tripla preparação deveria constituir uma iniciação prévia à assunção dos leitores, mas
depois deveria continuar sendo permanente, para que os costumes não se percam. Isso vale
para os ministros de qualquer grau e ordem.
É muito útil para o próprio leitor e para a comunidade que todo leitor tenha a coragem de
verificar se ele tem todas estas qualidades e, caso elas diminuam, saber renunciar a esta
função com honradez.
Realizar este ministério é certamente uma honra, e na Igreja isso sempre se considerou
assim. Não é um direito, mas um serviço em prol da assembleia litúrgica, que não pode ser
exercido sem as devidas habilitações, pela honra de Deus, pelo respeito ao seu povo e pela
própria eficácia da liturgia.
Leitor
Leitor, uma voz neste mundo faz ecoar a mensagem que alguém um dia teve a coragem
de proclamar. Hoje ainda existe bem no seio da nossa comunidade paroquial estes
homens e mulheres que não têm medo de dizer o que Deus nos vem ensinar numa
Palavra que não passa com o tempo nem envelhece com as modas de cada época.
É a forma actual de ser passador de um espírito trazido ao longo dos tempos pela boca de
tantas e tantas pessoas.
Neste momento a nossa Paróquia conta com um número de leitores que emprestam na
sua voz esta vida que nos é transmitida pela Palavra de Deus. Um grupo que cada vez
mais tenta buscar nos rostos inquietos de quem não quer ficar calado, a fórmula para
servir um Deus que se dá a cada Eucaristia nas palavras de uma passagem bíblica.
Ser membro activo deste grupo implica não ter medo de falar ao mundo deste mistério
que quotidianamente celebramos a cada Eucaristia. Todos os dias, eles estão à frente
daquele microfone para darem um pouco das suas vidas a quem deu e continua dar a Sua
vida por todos nós.
Acompanhemos diariamente com a nossa oração, este grupo de serviço da nossa
paróquia!