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tae ~~ CERAMICA VERMELWA TECNOLOGIA 1 - Defini 1.1 - Definigao de Ceramics Bibtiorsen | Niicloo 9 | T Ww. BEB Si, para: 622/039 Segundo A.E.Dodd, @ palavra ceramica @ derivada de Desenvolv ento "Keramos", de origem grega, que significa argile ow Produtos feitos com argila e cozidos.Geralmente, se refere i todos os produtos feitos de argila cozida, como por exenplo: ladrilhos de piso, tijolos, sanitz trios, porcelana e outtos. Do ponto de vista quinico, ceramica @ 0 ramo indus- trial que operacionaliza os silicates naturais. Segundo Fernando A.Junior, ceramica a indistria que trata de produsir e utilizar materiais sélidos inorga nicos e nao metalicos. A fabricagao de pecas e tijolos de ceramica destina- dos H construsao, & » indGstria mais antiga da humani dade e a menos evoluida em relagao as demais indis- trias. Devido & sua rapida evolugao, iniciada h3 aproximada- mente um século, cabe atualmente um estudo orientado € moderno no que diz respeito a cerimica de constru - sao. Fm antiguidade remota, o homem misturava palha e bar ro, fabricando tijolos(adobe), que uma vez secos,eram empregados na construcao de suas casas. A forma,a tée nica e os resultados sio exatamente iguais aos de ho je, embora em muitas regices ainda se constroem ca- de adobe. sas com tijol Os tijolos cozidos foras empregados nas construgses= pelos assirios, caldeos, babildneos, e egipcios. No Egito as wuralhas de Pithom, construidas por Ra, séo II, foram feitas de tijolos, com mio de obra he- brafca. Os gregos utilizaram tijolos, ao passo que os romanos difundiram os tijolos de construcao por todo © mundo. Os arabes difundiram ainda mais as constru - Ges com tijolos,empregando-os nao 85 nas construgdes, mas também como adornos,proporcionando maior visibili dade em combinacces geométricas. VECROLOGIA CERAMICA VERMELHA SEINAL - DEFINIGAO Eh) SENVOLVIMENTO Estas. técnicas foram utilizadas em todos os pafses onde se estendeu a cultura e o dominio arabe, desde a Pérsia, India até na &: panha, onde se encontraram belfssimas construgcen, Na Epoca moderna, a Italia foi a pioneira na aplica- gio e Eabricagao de tijalos, até que surgiu a nova era da construgao, com a introdugao de maquinas pro- pulsoras de hélices(marombas), permitido fabricar ti jolos em quantidades, yualidade e formatos diversos,0 que contribuiu para o nvango nas construgdes, redu - zindo os custos e por outro lado, obrigando o desen volvimento de técnicas de secagem e cozedura. A Ceramica no Brasil se iniciou nos Estados de Pernam buco, Bahia e Santa Catarina. Desde de 1500, mais ou menos, esses centros fornece- ram produtos(utensilios domésticos) a5 diversas re ides do pais. Essas pecas eram manufaturadas elas mulheres e que as cozinhavam de maneira rudimentary com o calor de lenha, em aquecimento lento de infcio. Fibricas de telhas, tijolos ¢ manilhas foram instals das, funcionande por processos manuais. A era indus, trial comecou em 1913 com uma grande fabrica de louga de faianga. Desta fabrica gairam muitos operdrios mais ou menos especializados, espalhando-se pelos Estados e langando # semente du indistria moderna. Esse pes~ soal dotado de conhecimentos praticos, de inteligen- cia e boa vontade, soube suprir as primeiras necessi dades do mercado nacional. Logo apés a guerra mundial de 1914 - 1918, urgiram importantes centros de fabri ‘eagdo ceramica.” Atualmente a ceramica de construgao ou ceramica verme ha ocupa um lugar de destaque, devido @ grande procu ra pelo consumidor e€ indastrias de construgao civil que se expande i cada dia que se passa. Atendendo ain da, as exigéncias do consumidor, a ceramica vermelha passou & fabricar materiais de acabamento, de quatida de e beleza comparaveis aos dassindistri Italianas, Japonesas, etc. VERMELHA SCHCCCCCCOLOLOCEECESEC ECC eeseoe DEFINIGKO & DrSEX OLVIMENTO Nestes Gltimos 10 anos, a ceramica vermelha recebew vm impulso violento, devido aos seguintes fatores: - Pesquisas de equipamento e técnicas(Know-How) em paises de tecnologi avangada. - Pesquisas de matérias primas em laboratérios espe cializados (IPT e escolas superiores) com equipamen tos sofisticados, proporcionando melhor selecio e aplicagéo das matérias primas e produtos acabados. ~ Associagdes técnicas de ceramica, no Brasil e pai ses desenvolvidos, informando resultados de pesqui sas de produtos, matérias primas, equipamentos,etc. ~ 0 extraordinario desenvolvimento da inddstria de construgao civil no pafs, com consumidor + nentes Num perfodo de tempo muito curto, a ceramica de cons trugdo passou a multiplicar a sua produgao,contribuin do assim para um grande aumento de produgio, com i portacao de equipamentos modernos e Know-How de fabri. cagao, produzindo maior diversificagao de produtos com qualidades superiores, num custo razoavelmente bai xo que est ao alcance do consumidor. a 1.3 - Exercfcios Propostos i 1.3.1 - D& uma definicao de ceramica, baseado nas de eo | finigdes dadas. e \ 1.3.2 - Cite 3 causas que levaram ao grande crescimen : i £0, 4 cerdmica de construgo civil. el: 1.3.3 Como se explica a diferenca de crescimento 1° =. tecnoldgico da ceramica em relag 1 ry i “7 industrias? si: Mibliogratia e ~ ALE. Dood = Dictionary of Ceramics ) = Fernando A. Junior - Contribuigdo para a Formagio de Téenicos oe no Brasil ERKMICA +2 TECHOLOGIA Classificacio dos Produtos: PUI DARCEhe yeas SENAI - CE - SE-3 - 1976 CLASSIFICAGKO Dos PRODUTOS O critérios para classificar os produtos ceramicos tem variado muito nos Gltimos tempos, principalntnte per dois motivos: 4) Evolugio do conhecimento cientffico e sua tend@n- cia para a simplificagio. b) Evolugae e conquista de novos campos de produtos Pela ceramica moderna, que amplia e obriga a maior zeneralizagao. ~ Nogees sobre corpo ceramico e cobertura ceramica Corpo ceramico: Conjunto de substancias,ditas maté- rias primas, com forma ‘definitiva, ou Produto acabado e cozido. 0 corpo ceramico retém m caracterizagio total da pe Sa, pois foi corrigido nas su Propriedades de inte resse, nas misturas iniciais do processamento,como também na sua composicao quimica e granulométric rfoi formado, secado e cozido. © corpo ceramico pode ser densificado por arranjos Eranulométricos ou por composigao qufmica, ou por cozedura i temperatura uais elevada e consequentenen te 4 formacao de fases vitreas. © corpo ceramico pode ser branco ou colorido,dependen Go da pureza das matérias primas e da presenca de dxi dos capazes de colorir. ; Tem a finalidade de proteger, hi Cobertura_ ceramic gienizar e embelezar, além de fa- cilitar a limpera; @ comum a ° co + bertura dos corpos ceramicos com uma camada de vidro, isto €, um material mais vitrificado que a massa Essas coberturas podem ser: vidrado transparente ou Paco, ou uma cobertura opaca € com menos fase vi- trea chamada engobe, CE RAMICA CLAUSIFICAGAO DOS PRODUTOS VIRMELMA 1 drados cerami Sao finas cawadas de vidro fundi do transparente ou opaco,que co brem a superficie do corpo cera mico, tornando-o impermeavel mais resistente mecanicamente e mais agradivel & vista e ao tato. Baséados nos conceitos acima, podemos classificar os produtos da ceramica vermelha, como sendo: a licatos artific is: (corpo ceramico sem fusio com pleta)a- de corpo poroso e colorido - Sem cobertura ceramica: tijolos, telhas, manilhas, ladrilhos de piso, etc. - Com cobertura ceramica: manilhas, ladrilhos de pi- so, litoceramica, pegas de ornamentacao. b-De corpo nao poroso e colorido: - Sem cobertura ceramic : liteceramica, manilhas, 1a drilhos de piso(grés) +3 - Classificagio dos produtos _—.3.1 - Tijolos, lajes, combongds(elementos vazados) +3.1.1 - Definigoes: Tijolos: produtos da ceramica vermelha,de co lorasao vermelha ao alaranjado e com porosidade elevada,destinados as constragées de ediffcios, casas,etc. Lajes tprodutos da ceramica vermelha,de colo ragao vermelha e boa resisténcia me canica, destinadas as forragem de tetos. = Combongés: produtos da ceramica wermelha, de coloragao vermelha, resistentes meca nicamente, destinados 3 construgao de muros, paredes externas e ornamen tos em geral, -3:1.2 + Especificagdes brasileiras da ABNT Sao todas as propriedades fisicas e quimicas . 009099 HHHHHOF8FHHHTHFHHHFHHHHHSHHSSHSOHOSBSSE9EEE8 que se deseja do produto acabado. SENAI - CE - SE-3 - 1976 | ¥ GLASSIFICAGAY DOS PRODUTOS “CLPANICA Os VERMELIIA i JBL/NIT ~ Biblioteca ecificacdes para tijolos ean Tijolos macgicgos ~ EB-19 Format paralelepfpedo Dimensoes: tipo 1 - 200x95x63mm tipo 2 - 240x115x52mm : - Tolerancias: + 2mm para as dimensdes 52 e 63mm + 3mm para as dimensdes 95 y 11Smm 4 5mm para as dimensdes 200 © 240mm - Qualidade: de acordo com a resisténcia compressao: j tipo 1 ~ 19Q-60kRF/em* (Re minimap 29Q-40 " “* ) tipo 2 - 199-50 a) 279-30 " er EES b) - Tijotos furados ~ en-20 Forma: paralelepipedo Dimensoes: tipo 1 - 200x95x95mm tipo 2 - 200x200x95mm tipo 3 - 300x200x95mm - Tolerancias: + 3mm para as dimensdes de95mm + 5mm "8 ” de200mm + Sem" de3000m - Qualidade: de acordo com» resisténcia compressao: tipo 1 - 129-60Kg£/em*(Re minima F — 299-40 o y tipo 2-19-40 "cm 2 299-30 os tipo 3- 19q-10 "cm zeq- 5 - marca do fabricante gravada numa das fa ces maiores. ~ absorgio de agua,segundo normas americani zadas: 5 a 25% com maximo de 28% e minimo de 4z. SENAI - CE - SE-3 - 1976 SENAL - CE - SE-3 - 1976 CLASSTRICAGAO LOS FRODUTOS As especificagdes de lajes e combongds, seguem crité ries especificados por cada fabricante. 4g 3.2 - Telhas Sao produtos da ceramica vermelha,de colora- go vermelha, destinados & coberturas de edi. Especificagoes para telhas: EB-21 - Condigées gerais As telhas sao moldadas mecanicamente; devem ser bem cozidas e trazer na face inferior a marca do fabri cante e local de fabricacao. As telhas devem ser isentas de defeitos,como: empe nos, Fendaa, laminagces, rebarbas e ° desbeicamento de arestas. Uniformidade de cor e ser bem moldadas. A unidade de compra @ 0 milheiro. - Dimensdes; tolerancias e peso dimensées Gteis toleranci hargiiratijcncecesiees 200mm + 3mm Distancia entre ripas. 330mm + Sem Telhas/m’. seses 15 41/2 telhas,baseado na formula: Ne telhas/m™ w= ft onde ( a= largura Geil (m) Ta Rue bm distancia entre ripas(m) peso maximo admiseivel: 45 kg/m? (3Kg/telha) - qualidade: de acordo com a resisténcia 4 flexao 19Q = 85 Ke/em? (valor minimo individual) 299-70" ¢™ " wey Manilhas ou tubos ceramicos Sao produtos da ceramica vermelhay destinados Gs canalizagées de esgoto sanitarios, remogao \de despejos industriais e de aguas pluviais , ete. +3.3.1 - Especificagoes brasileiras para Manilhas - EB-5 HLEKOLOGIA CERAM CA VERMELHA Dénom.) 75(3") 10064" 150(6") 20008") 250(10") 309012") De(min.) 72 96 144 192 240 288 NAL - CE - SE-3 - 1976 ~ 08 tubo's ceramicos sao classificados em: ~ Dinensdes CLASSITICACKO DOS PRODLTOS ~ 08 tubos devem ser isentos de fendas, rebar bas, falhas, bSihas e saliéncias, obedecen. do 38 especificacdes recomendadas. ~ © vidrado quando exigido, deve ser de cama~ da homogénea e continua. ~ Trazer gravados ou impressos em caracteres bem visfveis, a marca do fabricante. ~ A unidade de compra & » peca ou 0 tubo cam comprimento itil declarado. Tipo A - vidrados interna e externamente Tipo R- 88 internamente As dimensdes dos tubos devem obedecer os limites especificados abaixo, para cada di mensao nominal. A medida do diametro inter- no da bdlsa feita % 2/3 do seu comprimen to & partir da extremidade. Dois diametros Guaisquer de uma mesma secdo transversal rio podem diferir entre si em mais do que 42 do valor do diametro nominal. Didmetro ¢ comprimento do tubo em mm De(max.) f:rin.) L(nom.) L(min.y 102 12 600 590 pes aae. 128 12 1000 910) oe Bel 186 15 1250 1220 242 17 1500 1460 302 21 , 356 22 | TECHOLOGIA CERAMICA VEKMELHA Toleranc permiti em mm Diferengas maximas entre o comprimento de de duas geratrizes opostas: 3mm(p/tubos de $*9 513"). Desvio maximo da vertical(tubos de pé) e flexa maxima L = 600 L=tup0 Lb _= 1250 L_= 1500 3" 18) 30) 36) 435) 4" 15 24) 30) 36] 6" 10)flexa 5 17)flexa 8 21)flexa 10 25)flexa 12 an 8 13] 16 19) lo" 6 ql 13] 16] 12" 5 9] uw 13) Saliéncias ou depressoes em mm D(nom.) altura ou prof.max. didmetro max. 3" 4 z am 4 10 : - =. 6M fed 4 + 5. - 5 = 20 - 6 25 6 30 le ee Fe ee 13.4 = a TEENOLUGLA CERAMICA VERMELNA CLASSIFICAGAO DOS PRODUTOS 07 Rev stimento de piso e parede 3.4.1 - Definigoe Sao produto cera@micos destinados & constru gio civil, no revestimento de piso e parede. Estes produtos sao os ladrilhos ceramicos e © litoceramica 3.4.2 - Especificacces brasileiras para ladri hos ceramicos e litoceramica: ~ Ladrilho ceramico: produto da ceramica vi melha, utilizado para revestir pisos e outros fins, feitos com argilas ou mi turas de argi las em pd e pren das, em seguida submetidos @ temperaturas elevadas para lhe conferir as Propriedades desejadas para sua finalidade de uso. ~ PrTB-118 - Definigoes Ladrilhos ceramicos nao esmaltados:corpo ce ramico denso, composigio homogénea,de cér,tex tura e caracteristicas determinadas pelos ma teriais ceramicos e processos de fabrica utilizados. Ladrilhos ceramicos impermeaveis:AA( absor g@o de agua) ate 0,52. Ladrilhos ceramicos vitreos: AA maior que 0,5% e até 4,0z. Ladrilhos ceramicos semi-vitreos: AA maior que 4,0 e até 7,02. “ Ladrithos ceramicos nao vitreos: AA acina de 7z. - PxPB-314 - formatos e dimensdes nominais: Formatos Tipos Compr. (em) QUADRADO RETANGULAR | SENAI - CE - SE-3 - 1976 ar 7,5 Q2z 10,0 Q3 15,0 Qh 20,0 Qs 30,0 RL 15,0 R2 20,0 RB 30,0 RG 30,0 RS 40,0 CEPRMICA VERMELMA ©) Comprimento: - D) Largur c)Espessura: - SENAI - CE - SE-3 - 1976 CLASSIFICAGKO DOS PRODUTOS ee tr > tolerincias das dimensd Os afastamentos sao de + 10% das dimensdee nominais, para o comprimento e largura A espessura @ no maximo de UZ da maior di mensio. ~ PrkB-648-caracteristicas exigiveis para la- drilhos ceramicos nao esmaltados Absorgao de agua: conforme a classificacio vista anteriormente, tem-se as faixas de AA. - (MB-848). Resist@ncia ao desgaste: MB-849 ~ percurso de 1000m Ladrilhos ceramicos impermeaveis=0,80mm(max) Ladrilhos ceramicos vitreos =1,5mm(max.) Ladrilhos ceramicos semi-vitreos=3,0(max.) Ladrilhos ceramicos vitreos sacima de3,0 om @):= viaewides & Para lote comercial = £. xa nominal de no maxi mo 2mm, com tolerancia de + 1,3mm.Exemplo 150,0 + 1,3mm na embalagem o comprimento @ expresso pelo va- lor médio da faixc, em namero inteiro de mili- metros. Banter em relacao a0 comprimento a mesma propor 40 das dimensoes nominais, com tolerancia de + 0,5mm Ladrilhos retangulares: proporgio de 2:1, a lar ura poder ser definida de acordo- com a segui te relasiot C= "L+ J, onde C_» comprinento * Lo= largura; J = espaco destinado as juntas de assentanento. © valor nominal € definido pelo fabricante,para Gada tipo de ladrilho, sendo no maximo de 6% de maior dimensao. TLUROLOGIA GERANICA VERMELIA Sees 4 SENAL - CE ~ SE-3 = 1976 B da dimen em exame. ) Esquadror ~ Sendo ¢ © comprimento do Lado, @ permitida uma abertura maxima a tal que a | 0,006 ov 0,6% do” ASSIFICAGKO oS rRoDUTOS oy ~ ~ Quando medido ao longo dos lados e diagonais,o em | Peno céncavo ou convexo, nao deve exceder a O,5 2% € comprimento c. Litocerami sio produtos de ceramica vermelha, des tinados ao revestimento de paredes em geral.€ for” mado de uma mistura de argilas e materiais nao Plasticos, extrudados em maromba e cozidos a alta temperatura. Tem coloragéo bem variada, provocadas Por dxidos provindo das argilas ou adicionados as mesmas. Exercicios propostos s4s1 - 0 que entende por corpo ceramico e cobertura ceramica? Exemplifique. +4.2 - Como se consegue densificar, isto &,aumentar a densidade aparente de um corpo ceramico? ~ +4:3 ~ Porque ha variagdes de coloragio de um corpo ceramico? 4.4 ~ Quais as finalidades da cobertura de um cor po ceramico? 4.5 ~ 0 que entende por silicatos artificiais sem fusao completa? 4.6 - Faca um esquema sindtico da classificacio dos Produtos ceramicos conformados? 4.7 - Para que serve uma especificacao? E como feita? +4.8 ~ Como se classificdn os ladrithos ceramicos quanto @ AA ? pe UATERIAS PRIMAS CERAMICA virekta ui - Matérias Primas, ] 1 - Fstudo Geral das Arpilas: Sr tt > untroducie + ho se estudar ou planejar uma indéstria de ceramica qualquer, © fundamental levar em consideragao o£ tor econdmico, isto @, quanto vai custar o produto, para isso @ preciso estudar ou conhecer as argilas, seus tratamentos prévios, quais sin as maquinas neces sarias ¢ a mao de obra” para manufaturar o produto. Sabe-se que cada argila possue propriedades variadas, que dao lugar & estudos diferentes no planejamento in dustrial, mesmo que as jazidas dessas arpilas sejam vizinhas © aparentemente iguais. 1.2 - Definiches: argila - sio sedimentos peoldgicos resultantes da decomposi sho de rochas silicosas e aluminosas,principainente os feldspatos, peralmente pela agio atmosférica, sio essencialmente silicatos de aluminio hidratados, contendo ferro, calcio © magnésio. - @ um mineral natural, terroso, de granulagao fina, que geralmente adquire, quando misturado com Agua, certa plasticidade. = um prupo de particulas do solo,cujas dimensses encontram entre uma faixa de valores menor —_— 5 0,005mm. 1.1.3 = Nocdes sobre a formacio das arcilas: A terra, cerea de J bilhdes de anos atris, era uma x prande esfers em estado de fusio completa, com altis sima temperatura, rodeada por uma espessa atmosfera de @r e vapor de agua. Nessas condigdes a perda de ca lor era muito rapida e num perfodo curto de algumas dezenas de milhares de anos, a superficie comecou a solidificar-se e em seguida toda a crosta ja era séli dae foi ficando cada vez mais espessa. Com essa protesio o esfrianento foi ficando cada ver mais lento. Com mais algumas dezenas de milhares . de anos a temperatura ficou suficientemente baixa para o vapor de agua condensar-se. 1 GBOLOGLA CERAMICA ver hina MATERTAS PRLMAS Houve chuvas torrenciais, formando um verdadeiro dild via: eolsaqunarenddte d-faruagaojdos mare’. Ne! cima 0. a agua era doce € 0 sal veio da propria terra. Ain da ha rochas primitivas na superficie da terra,mas a maior parte foi decompondo-se e se transformando por agentes quimicos(ataque de cidos) e fisicos( erosao pela Agua e vento, pressao e temperatura, etc.) As rochas que nao se transformaram chamam-se igneas. Ex.: 0 granito. Além disso, outras rochas primitivas igneas formaram-se com novas intrusdes de rochas quidas, algumas vezes chegando até a superficie e palhando-se em vastas Greas. Ex.: 0 basalto, pedra preta, que se decompondo deu origem @ terra roxa. Da decomposigao e transformagao dessas rochas primiti vas @ que surgiram as matérias primas atuais. Algumas ficaram onde estavam, outras foram transportadas prin cipalmente pelas aguas, mas tanbém pelo zelo e pelo vento. Esses minerais que constituem as matérias pri mas iam sendo carregados e depositados em lagos ou no mar, so as matérias primas sedimentares. Ex.? as ar gilas. Por varios processos geologicos, muitas vezes- esses depSsitos sedimentares foram cobertos por enormes ca madas de outros materiais. Entao, sob a influéncia das enormes pressdes ¢ altas temperaturas, esses sedimen tos transformaram-se novamente fisica e quimicamen~ te. Esse processo chama-se metamorfismo. O produto re sultante denomina-se rochas metamdrficas. Ex.: ° quartzito e o“filito de Ttapeva. 0 metamorfismo pode agir também sobre as rochas = ig neas, transformando-as, como por ex.: 0 gneiss. Houve varios perfodos glaciais, em que também grande parte da terra ficou coberta de gelo. 0 gelo movimen tou-se, erodindo as rochas e transportando os minei rais e depositando-os em Lagos, por exemplo: as argi las de Jundiai. } OS SSSHFTH8SHHH8HHHHHHSEHH8HHHHHHHHHHH888888988899 j MATERIAS. PRIIAS on : IEL/NiT, é : cowie ne erwin nm NTS argilas provém da decomposigao de ro- thas Tgneas ptimarias, tais como granitos, feldspatos © peymatitos. hsta decomposigao deu-se pela agao qui mica de agua, do didxido de carbono, dos Scidos himi cos © raramente dos gases de enxofre, fluor, auxilia dos por elevadas temperaturas. As argilas que permane ceram nos locais de formagao receberam 0 nome de ar- gilas residuais. As argilas que foram transportadas pelas aguas, para outros lugares receberam o nome de argilas sedi ve uma moagem de gf: tos e se depositando em formas estratificadas.0s deps No decorrer do transcurso hou 8, contaminagéo tom outros produ sitos transportados pelo vento nao sao ‘estratificados, : tem a estrutura mais porosa e friavel(quebradigo). As rochas basicas, das quais se formaram as argilas, sao os alumino-silicatos complexos. Durante o envelheci- mento, os alumino-silicatos se hidrolizaram e os ions alcalinos terrosos formaram sais volaveis e foram li xiviados, 0 resto se compoem de alumfnio-silicatos hi dratados de composicao e estrutura variavel e de sili. ca livre (quartzo), sendo mais refratario que a ro- cha fgnea original; permanece neste material decompos to, restos de rochas inalteradas como feldspatos,mica © quartzo. Os processos de decomposigio podem ser representados pelas seguintes equagdes quimicas: K)0.A1,05.6Si0,+ 240 A1,0,-6840.",0 + 2KOH ~-rHlidrdlise Feldspato 410 ,-68i0,.,0 ~~~ A1,0,-4Si0).1,0 + 2510, ---Desilicatizagio = Pirofilica % A1,05-6510,.,0 --- A1,0,.25i0,.H,0 + 4Si0, ---Desilicatizagao A1,04.2Si0,.H,0 + H,0 ---- A1,0,.2Si0,.2H,0 Hidratagao Caulinita A1,05-28i0,-11,0 ~~~ AI,0,.H,0 + 2810) --- Desilicatizagao Didsporo A1,03-,0 + 24,0 --- A1,0,.3H,0 --- Hidratagao Chsita at SOCSCHHSHOSSHSHSSHSSOHSECHSOOSSECOCEOCOES | wel SENAI HATLIIAS FH IMAS 04 ls1.4 - As impurezas das argilas: Os silicatos de alumfnio hidratados sao a substanci atgilosa, que proporciona as argilas auas caracteris~ ticas mais notaveis, como particulas extremamente fit yas de natureza cristalina. Toda argila esta composta principalmente de argila pu ra(substancia argilosa), que serve de aglutinante pa- ra os demais elementos que a constitui. A argila pura € composta de 47% de silica (Si0,), 39% de alumina (41,03) e 14% de agua (H,0). Em relagao aos demai elementos, a argila pura deve representar no minimo 25% do total. E necessario para que a massa seja adequada para a moldagem, que a argila pura seja supécior a 30%. Abai xo de 252 de substancia argilosa na argila,indica que pouca plastica, o que dificulta a woldagem. Esta redugao de plasticidade € devida ao excesso de arei de cal ou carbonato de calcio. A subst@ncia argilosa varia de 25% a 70%, contendo areie que pode ir até aproximadamente 50% do total. Uma caréncia de areia proporciona uma plasticidade elevada, aumento de argila pura. 0 Sxido de ferro nas argilas pode variar de 2 a 15Z,a magnésia (MgO) se aproxima de 1%,0 carbonato de cal~ cio, que € o “inimigo da ceramica vermelha", . oscila bastante, até aproximadamente 20%. Quando o carbona~ to de calcio € convenientemente mofdo juntamente com a argila, pode ser toleravel a sua presenga.do contra rio, os granulos de CaCO,,hidratam-se em pr, senga. de umidade, aumentando o volume e produzindo o lascamen to(estouro) nas pecas cozidas, ex.: nas manilhas. 3.1.4.1 - A cor de cozedura das argilas: A cor vermelha de cozedura das argilas, € devido prin cipalmente aos Gxidos de ferro, porém, esta cor € mo dificada apreciavelmente por outros constituintes pre sences. HATEPIAS PRINAS Os Sxidosde ferro(Fe,0,)num produto de cozedura nor mal, produz varios tons de vermelhos e amarelos; sob condigoes redutoras forma compostos ferrosos ou Fe,0, dando cores azul ou preta. Nas temperaturas relati mente altas(cerca de 13009C) 0 Fe,0, se dissocia ra Fe,0, € oxigénio, dando cor marrom escura, exceto se reoxide durante o resfriamento. Nao somente a proporgao do dxido de ferro, mas também © tamanho do grao, numd mistura fntima, a presenca de outros constituintes © a temperatura de cozedura po dem influenciar na cor. Discutindo-se o efeito de outros constituintes na cor da cozedura, & conveniente considerar ¥ casos, basea dos na composigaot a) Alta % de Sxido de ferro (5 a 9%), baixo teor de 1,0,(10 @ 20%) © CaO desprezivel. Nesta série de composiggo, toda matiz de vermelho & obtida, po- rém,a medida que se aumenta a temperatura de coze dura, a cor vai escurecendo. b) Baixo teor de Fe,0,(1 a 32), teor de Al,0, acima 2°3 de 252, uma modificagao pronunciada pelo efeito da alumina, dando uma cor laranja amarelado,que é devida a formacio de solugao sdlida de Fe,0, em nulita Quando 0 Sxido de ferro @ menor que 1% da uma colo Fasdo rosada, até mesmo branca em temperaturas bai xas e creme nas altas temperaturas. c) No caso das argilas calcdreas,com conteddo alto de (a0: Avcof vermetha ou marrom natural do Sxido fér rico € distinguida pelo branqueamento forte ado cao. Na proporgao de até 1:8 forma amarelos;sob con digdes ligeiranente redutora, mas também sob condi goes completamente oxidante,obtém-se ros melhos. Se 0 conteddo Ca Fe 0,foi maior que 2:1,sa0 for madas as cores creme e amarelo~claro. er OGTA CHP RMtca, VEPMELMA MATERIA PRIMAS 06 A agio branqueadora do CaO pode ser evitada,se estio presentes o8 Sxidos de enxdfre, porque o Cad sera con vertido em Cas0,. K medida que se aumenta a temperatura de cozedura, a cor vai escurecendo gradativamente. As cores claras sao obtidas com provavel aumento do conteddo de A1,0,, que tem agao branqueadora. Um conteddo moderado de CaO(cerca de 4%) € suficiente para produzir tonalidades clar porém nao aconte~ ce sob condigdes oxidantes. 1.1.5 - A clessificacao das argilas, quanto ao teor de _impurezas: 1.1.5.1 - Argilas refratari = caulimt nome de origem chinesa, vem da pal vra Kao = alto e Ling = morro. 0 caulim é uma rocha mole, de coloragao clara, cuja for ma mais pura @ a caulinita. entra na composi Gao das porcelanas, faiancas, grés e massa refratarias, etc. Difere das argila:,por ter pouca plasticidade e queima muito mais bran~ co. Em cra, os caulins s@o brancos, cremes réseos; sao friadveia e untuosos ao tato. Os caulins podem ser argilosos, arenosos e areia caulinitica, 0 caulim argiloso € mais plistico, o arenoso contém pequenas quantida des de graos finos de quartzo e feldspato. A areia caulinftice apresenta-se,geralmente ,s0b 2 forma de uma massa branca e sem liga nenhy ma, Oo caulins, depois de tratados sao classi ficados comercialmente em silicosos, alcal nos e ferruginoso ~ argilas refratarias: segundo A.B.N.T.,8 aE gila refrataria apresenta inicio de deforma~ gio acima do cone ORTON 15(14359C).Podem con ter os materiais fundentes: Sxido de ferro, Sxido de calcio, alcalinos e que nao devem ultrapassar de 2 - 3%. Sio geralmente de tex tura muita fina, mais plastica que os caulins. LOGI cELRMICA Seer ian MATERIAS PRUTAS _ Classificam-se em aluminosas e silicosas Em cré, a0 geralmente brancas, cinzas clara escura, rosadas, marrom escura e prétas, que Proporcionada pela matéria organica. Quanto Plasticidade podem ser “magras", isto &, rou co plasticas, de plasticidade média e bem plisticas "gordas". As argilas refratarias me nos ferruginosas entram na fabricagao de porce lana, grés e faiancas, ete. 1.1.5.2 - Argilas vitrificaveis: Contém elevada proporcao de materiais fusiveis, como Sxido de ferro, de calcio, de alcalinos, etc. 0 dxido de ferro varia de § a 6%, © essas argilas apresentam coloragao cinza escuro e amarelo. Os fundentes calcareos e alcalinos Proporcionam a vitrificagao em temperaturas re lativamente baixas: 1200 a 13009C. Nas argilas mais calcareas ha uma estreita faixa entre a vitrificacao e a fusao, e nas alcali nas sucedem o contrario. So utilizadas para a fabricacao de grés, la - drilhos ceranicos, manilhas, litoceramica,ete. L1.5.3 - Argilas fusivei Sao aquelss que geralmente se fundem.nas proxi midades de 12009C, podendy ser silicosas, fer- Fuginosas e calcareas. 0 carbonato de calcio po de variar de 5 a 30% e 0 dxido de ferro de ba 20%. A plasticidade dessas argilas & muito variavel, como também a sua taxtura*e finura dos graos . Algumas sao excessivamente finas, isentas de areia e portanto muito plasticas. Como exem - plo temos o tagua, certas argilas que se encon tram nas baixadas, chamadas de "barro azul Aquelas que contém muita areia, sao utilizadas Para a fabricagao de produtos mais grosseiros. As argilas silicosas e ferruginosas sao utili radas na fabricagao de telhas, tijolos, ladri- MATERIAS PRIMA the EN ie wares ny hos ceramicos, vasos, moringas, filtros, etc. As argilas calcdreas queimam braico, amarela do © até mesmo vermelho. 1.1.6 - Exerc{cios propostos! 1.1.6.1 - Quais sao os fatores econdmicos leva dos em conta no planejamento de uma industria ceramica? 1.1.6.2 - Baseado nas definigoes de argilas,da das, dé uma definigao de argila? 1.1.6.3 - Dadas as matérias primas abaixo,iden tifique grifando as metamérficas: Caulim,bento nita, tagua, filito, quartzito, quartzo, argi la refrataria. 1.1.6.4 - 0 que entende por argilas residuais e argilas sedimentares? Exemplifique. 1.1.6.5 - Cite 3 tipos de impurezas contidas nas argilas e suas influéncias. 1.1.6.6 - Como se corrige o problema de tagua contaminado com calcareo? 1.1.6.7 = Como @ produzida a cor vermelha nas argilas cozidas? Como se pode alterar esta cort 1.1.6.8 - Qual @ influéncia do calcaredcaco,), na cor vermelha? Como se evita tal inconveni-~ ente? 1.1.6.9 - Classifique as argilas de acordo com © teor de impurezas. 1.1.6.10- Caracterize as argiia vitrificaveis e as fusiveis. = 1.1.6.11- Em quais tipos de produtos sao utili zadas as argilas dos grupos acima? 1.1.6.12+ Paga um quadro sindtico dos conted- dos tratados nesta sub-unidade. { yvcxenncta cERAMICA MATEO TAS FeTUAS VERNELWA , ’ : , , , i ibliografia ’ Boies 3 ’ - Eloy Robust® - Técnica 7 Practica de la Industria Ladrille 4 a> Vo r Mor ; - F, Singer y S.S. Singer - Ceramica Industrial - Vol.I ' wot ' ~ Péxsio de Souza Santos - Tecnologia de argilas - Vol.I- - Tundamentos. damentos “i ' ’ , ’ ’ , ’ ' , ’ ’ , ) , ’ ’ a , 2 : ’ ’ Y r v y ’ ¢ , ’ ’ Y senat v BOOKS HSHSHSHSHSHOHSHOSHHOSHHOSHSHSHSHSHSHOSHOSHSOHSHSHOHOHSHSSSOOOEOS Ly ENOLOGIA : AMIGA MATERIAS PRINAS ig a HELIA rrr eer A 2 - Matérias primas para ceramica vermelhe 2.1 - Estudo das argilas denominadas "taguas" * A palavra tapua tem origem provavel de "taua", que na lingua tupi quer dizer amarelo. Atualmente, por tagua, sio designados aos materiais argilosos de variadas cores. Os sedimentos argilosos conhecidos por tagua, encontram-se no Estado de Sao Paulo, nas formagoes geoldgicas das eras terciar e quaternarias. 2.1.1 - Tapuas da era terciaria: encontfam-se na do o Vale do Paraiba. capital ¢ arredores, incly Os sedimentos foram depositados essencialmente em lagos, transportados por correntes de agua, proporcio nando argilas variegadas, com predominancia da cor 4 de Sao Caetano, Sacoma. Apresen vermelha. Ex.t ta tam coloragao esbranquigada, vermelho e marrom; esta variagdo de cores & devida principalmente ao dxido de ferro mais ou menos hidratado. Dificilmente estes ta guas apresentam-se com "cascas" pretas de dxido de ferro (Fe0),cobrindo a massa argilosa, donde provém as famosas pintas pretas nos ladrilhos vermelhos cozi dos. As camadas variegadas dificultam a homogeneizagao do material, no referente i tonalidade do produto cozida deformagoes e consequentemente as trincas de secagem. 2.1.2 - Taguas da era quaternaria- constituidos de cores vermelha es camadas de argilas variegadas, n = cura e castanha devida a presenga de compostos ge ferro. Assemeiham-se aos taguas da era terciaria, de- posigao fluvio-lacustre. Ex.: taguas de Tambad, Rio Claro e Santa Gertrudes. Os taguas de formagao glacial, sao de grande importan cia para a inddstria ceramica, atualmente. Ex.:taguas de Vira-Copos e Sumaré. de Jundial, Mogi-Guacu, Regia Estes taguas podem ser caracterizados visualmente, co - co segue: - praticamente isentos de areia Le CROLOGIA MATERIAS PRIMAS o2 CLRANICA VERMELIA se ee ee enna ear eon a = vermelho escuro, vermelho sangue, cinzentos e cre~ me amarelado. - a geralnente compactada, com ligeiras camadas de tom mais claros,entremeadas. = camadas lamiformes de Gxido de ferro hidratado de cor negra, faceando as partes fendilhadas,as quais dao origem as pintas pretas nos ladrilhos. - © que se pode notar também, € uma camada de 0,5mm ou mais de espessura, de um material de cor verde maga contrastando com a camada de cor vermelho san gue. - os taguas cinzentos de Viracopos ¢ Indaiatuba sao do tipo monocrowatico. 2.1.3 ~ Observagses? A massa especifica real dos taguas varia em média de 2,50 « 2,70 g/em> © pl das suspensdes de taguae em geral da ordem de 5,1 a 5,5,portanto, acidas. Expansao por absorgao de umidade inferiores a 0,202. Troca de cations oscila de 10 a 4Om.e. por 100g de material seco. Teor de agua higroscdpica dificilmente menor que 3%. Teor do dxido de potassio sempre acima de 2%. 2.1.4 - Algumas analises quimicas de argilas impu rast Andlise quimica de argila para tijolos: % sio, 1,0, Fer, 54,5 18,2 = 13,5 Sanalise quimica de argilas para pisos ceramicos: Z% P.F. Sid, A1,0, Fe 0, MgO CaO Na,0Q K,0 TiO, 4,5 58,8 18,7 Ql 60,9 0.2) 2,8 749 - 9,0 57,8 28,4 445 - - - - 0,3 CENA

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