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NBR ISO 11628 JUL 2000

Tecnologia gráfica - Impressos e tintas


de impressão - Determinação da
ABNT – Associação resistência de impressos aos ácidos
Brasileira de
Normas Técnicas

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CE-27:004.03 - Comissão de Estudo de Tintas Gráficas
NBR ISO 11628 - Graphic technology - Prints and printing inks - Determination
of resistance of prints to acids
Descriptors: Graphic technology. Ink. Printing
Copyright © 2000, Esta Norma é equivalente à ISO 11628:1995
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Válida a partir de 31.08.2000
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tecnologia gráfica. Tinta. Impressão 3 páginas
Todos os direitos reservados

Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma especifica um método para a avaliação da resistência de impressos aos ácidos.
É aplicável a todos os processos de impressão e a todos os suportes de impressão, tais como papel, papelão, plásticos e
metais (folhas de flandres).
2 Referência normativa
A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
ISO 105-A03:1993 - Textiles - Tests for colour fastness - Part A03: Grey scale for assessing staining
3 Definição
Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte definição:
3.1 resistência de impressos aos ácidos: Resistência de um im presso a um ácido em particular, em uma concentração
específica e por período de tempo determinado.
NOTA - Um impresso será considerado como resistente ao ácido se não forem observadas alterações significativas sob as condições de
ensaio.

4 Princípio
O impresso é comprimido entre duas folhas de papel-filtro previamente umedecidas com a solução de ácido em questão.
A avaliação deve considerar quaisquer alterações no impresso e quaisquer sangramentos de cor para o papel-filtro.
NOTAS

1 O tipo e a concentração do ácido, bem como o tempo de exposição, não estão padronizados; assim, devem ser escolhidos conforme a
aplicação prevista do impresso. O anexo A contém uma lista de tipos de ácidos, concentrações e durações de exposição mais usados.
h
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2 NBR ISO 11628:2000

2 A amostra deve incluir a tinta de impressão e o suporte, porque a resistência pode ser afetada tanto pela tinta, como pelo suporte ou pela
interação entre eles. As amostras podem ser coletadas de material impresso já existente, ou podem ser preparadas, desde que sejam
representativas de um produto a ser impresso.

5 Aparelhagem e reagentes
5.1 Papel-filtro branco de laboratório, para análises químicas, com uma superfície muito lisa e macia. O tamanho das ti-
ras do papel-filtro devem ser de 60 mm x 90 mm.
5.2 Referência e amostras de ensaio.
5.3 Ácido, a ser usado para o ensaio.
5.4 Placas de vidro, 60 mm x 90 mm.
5.5 Escala de cinza para a avaliação das cores (conforme ISO 105-A03).
5.6 Água destilada.
5.7 Peso de 1 kg.
5.8 Estufa, controlada a (50 ± 2)oC.
6 Condições ambientais
O ensaio deve ser realizado sob temperatura padrão.
o o o
NOTA - Conforme a prática usual nos laboratórios, essa temperatura pode ser de 20 C, 23 C ou 27 C, dependendo do clima do lugar onde
o impresso será usado.

7 Procedimentos de ensaio
Duas folhas de papel-filtro devem ser totalmente imersas no ácido a ser ensaiado. Em seguida, deixar escorrer as folhas
até que a solução não goteje mais do papel-filtro.
Colocar uma das folhas de papel-filtro sobre a placa de vidro inferior.
Colocar uma amostra de 20 mm x 50 mm do impresso a ser avaliado sobre o papel-filtro e cobri-la com a segunda folha de
papel-filtro.
Posicionar a outra placa de vidro sobre o papel-filtro, colocando o conjunto em um invólucro ou recipiente que impeça a
perda de umidade. Colocar o peso de 1 kg sobre as placas de vidro para a compressão.
Depois de expor o impresso ao ácido de ensaio durante o tempo escolhido (ver tabela A.1), removê-lo e lavá-lo em água
o
destilada até alcançar um pH neutro. Secar o impresso na estufa a (50 ± 2) C por 30 min.
Secar ao ar livre as folhas de papel-filtro usadas no ensaio. Não lavá-las antes de examiná-las.
8 Avaliação
Comparar o impresso ensaiado já seco com um impresso de referência não submetido ao ácido e examinar o papel-filtro.
Os resultados devem ser avaliados conforme os seguintes critérios:
Se o impresso mudar significativamente sua aparência, não deve ser considerado como resistente ao ácido.
Se a aparência do impresso não mudar, mas o papel-filtro apresentar manchas, deve-se mencionar no relatório e avaliar a
sua intensidade. Considera-se que o impresso sangrou quando a mancha sobre o papel-filtro atinge o grau 4 da escala de
cinza (conforme ISO 105-A03).
9 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações:
a) referência a esta Norma;
b) ácido usado no ensaio;
c) concentração do ácido na solução do ensaio;
d) temperatura ambiente e temperatura da solução do ensaio;
e) tempo de exposição;
f) se a cor do impresso de ensaio mudou ou não, e no caso de haver mudado, a descrição das alterações observadas.
As alterações de cor atribuíveis ao suporte devem ser consideradas e descritas claramente;
g) se o papel-filtro apresentou manchas ou não devido ao contato com o impresso;
h) se houve ou não alterações no impresso como um todo, e suas descrições.
NOTA - Certos impressos não são resistentes aos ácidos conforme esta Norma. No entanto, em muitos casos, ainda poderão ter um uso
satisfatório, mesmo tendo manchado ligeiramente o papel-filtro. Os vários graus de sangramento podem ser avaliados pela comparação
com a escala de cinza.

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/ANEXO A
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Anexo A (informativo)
Soluções ácidas recomendadas
A tabela A.1 mostra as concentrações e os tempos de exposição recomendados para o ensaio da resistência de impressos
aos ácidos mais usados.
NOTA - Os ácidos, suas concentrações e tempos de exposição recomendados só poderão ser usados se não houver outras diretrizes refe-
rentes a ácidos e condições de ensaio.

Tabela A.1

Ácidos Concentração Tempo de exposição Produtos para os quais o ensaio de


resistência ao ácido pode substituir o
%(V/V) ensaio da resistência ao próprio
produto

Ácido lático 1) 10 1h Queijo e produtos derivados

ou 2) 5 24 h

Ácido cítrico 1) 5 1h Sucos de frutas cítricas

ou 2) 1 24 h

Ácido acético 1) 5 30 min


ou 2) 1 24 h

Ácido clorídrico 1) 5 10 min Produtos com valor de pH < 2

ou 2) 1 24 h

Ácido sulfúrico 1) 5 10 min

ou 2) 1 24 h

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