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METROLOGIA-2003 – Metrologia para a Vida

Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM)


Setembro 01−05, 2003, Recife, Pernambuco - BRASIL

CALIBRAÇÃO DE SISTEMAS INTEGRADOS DE MEDIÇÃO DE ENERGIA


ELÉTRICA

Antônio Carlos de Silos 1, Vinicius De Martin 2, César Rogério do Amaral 3


1
Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, São Paulo, Brasil
2
Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, São Paulo, Brasil
3
Engetrix - Engenharia e Soluções - Ltda, Rio de Janeiro, Brasil

Resumo: Atualmente, as Concessionárias de Energia A seguir, serão demonstrados os resultados obtidos de


Elétrica vêm utilizando sistemas integrados de medição de calibrações realizadas pelo Instituto de Eletrotécnica e
energia elétrica para o uso externo em média tensão como Energia da USP, bem como, o método utilizado para a sua
forma de aprimorar a medição com finalidade de realização.
faturamento ao consumidor, além de combater fraudes,
2. INFLUÊNCIA DOS TRANSFORMADORES PARA
identificar e recuperar perdas técnicas. Faz-se necessário,
INSTRUMENTOS NA MEDIÇÃO DE POTÊNCIA
portanto, a sua homologação junto ao INMETRO e a
TRIFÁSICA
elaboração de norma técnica específica para este tipo de
Para se determinar a influência dos transformadores para
equipamento. Colaborando neste processo, foi desenvolvida
instrumentos na calibração de um sistema de medição
uma proposta de metodologia e procedimentos para a
trifásico integrado, é necessário se conhecer a participação
calibração deste equipamento.
individual de cada transformador no erro do sistema. Desta
Palavras chaves: energia, sistemas de medição, calibração. forma, inicialmente, cada transformador foi calibrado
individualmente.
2.1 A calibração de um TPI
1. INTRODUÇÃO
Para a calibração de um transformador de potencial para
Para realizar a medição de energia elétrica em média instrumentos, dois valores deverão ser determinados :
tensão, as Concessionárias estão começando a utilizar
sistemas de medição trifásicos com medidores de energia
• FCR ( Fator de correção de relação) - é o fator pelo qual
incorporados. Estes sistemas compõem-se de
deve ser multiplicada a "relação de transformação nominal"
transformadores de potencial indutivos, transformadores de
de um TPI para se obter a sua relação real Kr.
corrente encapsulados em resina epóxi e medidores
eletrônicos de energia abrigados sobre o mesmo invólucro. • Erro de Fase ou Ângulo de Fase - é o ângulo (γ) de
defasagem existente entre a tensão primária de um TPI e o
Podem, ainda, ser acoplados aos sistemas de medição,
inverso da tensão secundária. Se o inverso da tensão
dispositivos de segurança e telemedição. O equipamento
secundária estiver adiantado em relação a tensão primária,
permite sua instalação em um poste de distribuição de
este ângulo será positivo. Em caso contrário, negativo.
energia. O sistema de medição não disponibiliza acesso aos
Para a realização da calibração individual de um TPI é
terminais de seus transformadores para instrumentos ou ao
utilizado o método de comparação contra um transformador
medidor interno o que impõe que sua calibração seja
de potencial - padrão.
efetuada como um todo.
Os valores de FCR e γ variam em função da carga aplicada
Fez-se necessário o desenvolvimento de técnicas de ao secundário do TPI, bem como, em função da tensão a que
calibração para estes equipamentos que assegurem a é submetido. No caso de sistemas de medição trifásicos, a
precisão da medição de energia, principalmente, quando carga aplicada ao secundário do TPI é constante e de valor
utilizados para fins de faturamento. Estas técnicas são reduzido (em torno de 1 VA), correspondente ao circuito de
similares às utilizadas na calibração de medidores de energia tensão do medidor eletrônico de energia. Desta forma, os
eletrônicos. TPI utilizados podem ser projetados de forma a apresentar
Este artigo apresenta um embasamento matemático sobre os os menores erros possíveis nesta condição de carga.
erros introduzidos por conjuntos de transformadores para
instrumentos na medição de energia. Estes erros foram
calculados a partir das curvas médias de calibração de 2.2 A calibração de um TC
transformadores para instrumentos operando em condições Para a calibração de um transformador de corrente para
descritas na NBR 14519 que estabelece valores para a instrumentos, dois valores deverão ser determinados :
calibração de medidores eletrônicos.
Vp1
• FCR ( Fator de Correção de Relação) - é o fator pelo
qual deve ser multiplicada a "relação de transformação
β Ip1
nominal" de um TC para se obter a sua relação real Kr.
• Erro de Fase ou Ângulo de Fase - é o ângulo (β) de γ Φ1
defasagem existente entre a corrente primária de um TC e o
inverso da corrente secundária. Se o inverso da corrente
secundária estiver adiantado em relação a corrente primária,
este ângulo será positivo. Em caso contrário, negativo.
Para a realização da calibração individual de um TC, é
Ip3
utilizado o método de comparação contra um transformador
de corrente - padrão.
Os valores de FCR e β variam em função da carga aplicada Vp3 Vp2
ao TC, bem como em função da corrente a que é submetido. Φ2
Is Vs Ip2
No caso de sistemas de medição trifásicos, a carga aplicada
ao secundário do TC é constante e de valor reduzido (menor
que 1 VA), correspondente ao circuito de corrente do
medidor eletrônico de energia. Desta forma, os TC
utilizados podem ser projetados de forma a apresentar os
menores erros possíveis nesta condição de carga. Figura 1 - Diagrama Fasorial para Cargas Indutivas
2.3 A medição de potência trifásica utilizando TPI e TC
Vp1
Ip1
Quando se utilizam transformadores para instrumentos, os
valores de erro de relação e de ângulo de fase introduzem Φ1
β
erros na medição de potência que serão discutidos a seguir :
γ
2.3.1 Medição a três elementos
No caso da medição a três elementos, são utilizados um TPI
e um TC para cada fase do sistema. Desta forma, o medidor
de energia apenas "soma" os resultados obtidos para cada
fase e, portanto, os erros podem ser determinados,
individualmente, para cada conjunto de TPI e TC e depois Ip2
somados, algebricamente, para a determinação do erro final
do sistema. Vp3 Φ2
Vp2
Nas Figuras a seguir são apresentados diagramas fasoriais Is
Ip3 Vs
para conjuntos de TPI e TC utilizados na medição da
energia consumida por cargas indutivas e capacitivas,
respectivamente. Foram consideradas cargas equilibradas;
como veremos, os resultados obtidos podem ser
generalizados facilmente para os outros casos : Figura 2 - Diagrama Fasorial para Cargas Capacitivas
Nos diagramas, a tensão Vp e a corrente Ip são aplicadas à
carga e estão defasadas por um ângulo Φ1; logo; a potência
total real é :

Preal = 3 ⋅ V p ⋅ I p ⋅ cos(φ1 ) (1)

Porém, a potência que seria medida por um Wattímetro


conectado aos secundários dos TP e TC seria :

Pmed = 3 ⋅ V s ⋅ Rnp ⋅ I s ⋅ Rnc ⋅ cos(φ 2 ) (2)

onde, Rnp e Rnc são, respectivamente, a relação nominal do


TP e a relação nominal do TC empregados.

Sabemos, porém, que :


Vp 2.3.2 - Medição a dois elementos
Vs = (3)
Rnp ⋅ FCR p Para medição a dois elementos, o diagrama fasorial é
Ip apresentado na Figura 3.
Is = (4) Observe-se que foram consideradas cargas e tensões
Rnc ⋅ FCR c equilibradas.
Vp12

Onde FCRp e FCRc são, respectivamente, os fatores de


correção de relação dos transformadores de potencial e
corrente utilizados na fase considerada. Vp1

γ
Ip1
Observando o diagrama vetorial acima, notamos que para Φ1+30
-V2
uma carga indutiva : β
Is3

φ 2 = φ1 + γ − β (5) Vs32
Vp32 30−Φ1
γ
E que para uma carga capacitiva : β
Ip3

Vp3 Vp2
φ 2 = φ1 − γ + β (6) Ip2

onde, γ e β são os ângulos de fase dos transformadores de Is1 Vs12

potencial e corrente utilizados na fase considerada.


Figura 3 - Diagrama Fasorial para Medição a 2 Elementos
Aplicando-se as equações (3,4,5 e 6) na equação (2), obtêm-
se as seguintes relações :
No diagrama, a tensão Vp e a corrente Ip são aplicadas à
carga e estão defasadas por um ângulo Φ1.
Para uma carga indutiva :
Caso a medição fosse direta, ou seja, sem a utilização de
Vp Ip transformadores para instrumentos, seriam conectados
Pmed = 3 ⋅ ⋅ ⋅ cos(φ1 + γ − β ) (7)
Wattímetros às fases 1 e 3 e a fase 2 seria utilizada como
FCR p FCRc
referencial.
Para uma carga capacitiva : Neste caso, a potência medida por cada um dos wattímetros
Vp Ip seria :
Pmed = 3 ⋅ ⋅ ⋅ cos(φ1 − γ + β ) (8)
FCR p FCRc
W1 = V12 ⋅ I 1 ⋅ cos(30 + φ1 ) (12)
Definimos o erro de medição da potência porcentual como W2 = V32 ⋅ I 3 ⋅ cos(30 − φ1 ) (13)
sendo :
Pmed − Preal E a potência total seria :
E% = ⋅ 100 (9)
Preal
Preal = W1 + W2 (14)
Calculando-se o erro na medição da potência em uma carga
indutiva, através de um conjunto de transformadores,
obtém-se a seguinte relação: Utilizando-se o mesmo procedimento adotado para a
medição a três elementos, obtemos, para uma carga indutiva:
 cos(φ1 + γ − β ) 
E% =  − 1 ⋅ 100 (10)
W 1med =
V12 I
⋅ 2 ⋅ cos(30 + φ1 + γ − β ) (15)
 FCR P ⋅ FCRc ⋅ cos(φ1 )  FCR p FCR c
Para uma carga capacitiva :
V32 I
W = ⋅ 3 ⋅ cos(30 − φ1 − γ + β ) (16)
 cos(φ1 − γ + β )  FCR p FCRc
2 med

E% =  − 1 ⋅ 100 (11)
 FCR P ⋅ FCRc ⋅ cos(φ1 )  E para uma carga capactiva :
V12 I
Estes erros foram determinados monofasicamente e podem W 1med = ⋅ 2 ⋅ cos(30 + φ1 − γ + β ) (17)
ser extrapolados para uma medição trifásica somando-se, FCR p FCRc
algebricamente, os erros de cada fase.
V32 I da corrente nominal Ip%) presentes na NBR 14519, é
W = ⋅ 3 ⋅ cos(30 − φ1 + γ − β ) (18) possível se calcular, através da equação (19), a influência do
2 med
FCR p FCRc conjunto - padrão de transformadores para instrumentos
conectado a um medidor de energia - padrão (vide próxima
seção) na calibração de um sistema de medição :
Calculando-se o erro na medição da potência em uma carga
indutiva, através de um conjunto de transformadores em um FP Ip% E%
circuito com medição a dois elementos, considerando-se 10 + 0,07
tensões e cargas equilibradas, obtêm-se as seguintes 20 + 0,04
relações: 0,5 Indutivo 50 0,00
100 - 0,02
FCR p 2 ⋅ FCR c 2 ⋅ cos(30 + φ1 + γ 1 − β 1 ) 120 - 0,02
K1 =
FCR p1 ⋅ FCR c1 ⋅ FCR p 2 ⋅ FCR c 2 ⋅ (cos(30 + φ1 ) + cos(30 − φ1 )) 10 - 0,12
FCR p1 ⋅ FCRc1 ⋅ cos(30 − φ1 − γ 2 + β 2 ) 20 - 0,11
K2 = 1 50 - 0,09
FCR p1 ⋅ FCRc1 ⋅ FCR p 2 ⋅ FCRc 2 ⋅ (cos(30 + φ1 ) + cos(30 − φ1 ))
100 - 0,09
E % = 100 ⋅ [( K1 + K 2) − 1] (19) 120 + 0,08
Tabela 3 - Erro na Potência devido ao uso dos TPI e TC
2.4 - Determinação da influência dos transformadores
para instrumentos de um conjunto - padrão na calibração
de um sistema de medição trifásico.
3. UM MÉTODO PARA CALIBRAÇÂO DE
SISTEMAS DE MEDIÇÂO TRIFÀSICO.
Na Tabela abaixo estão os valores de FCR e de ângulo de
fase obtidos na calibração de transformadores para O método desenvolvido é baseado na comparação dos
instrumentos presentes em um conjunto de medição trifásico valores de energia medidos por um sistema de medição -
de 2 elementos, utilizado como padrão na calibração de padrão e o sistema de medição sob calibração.
sistemas de medição trifásicos. O Sistema de Medição - padrão é formado por um conjunto
A calibração dos TPI foi realizada "em vazio", simulando a de transformadores para instrumentos de elevada precisão,
condição de carga apresentada por um medidor de energia - com classe de exatidão melhor que 0,05%, conectados a um
padrão. medidor de energia - padrão com classe de exatidão melhor
A calibração dos TC foi realizada utilizando-se a carga que 0,05%.
normalizada (de acordo com a NBR 6856/92) C 2,5 O Sistema de Medição é calibrado como um todo, ou seja,
simulando a condição de carga apresentada por um medidor com o medidor eletrônico conectado internamente aos
de energia - padrão. terminais dos transformadores de corrente e de potencial
integrantes do conjunto de medição.
Transfomadores de Potencial : Os Sistemas de Medição são alimentados, simultaneamente,
FCRp1 γ1(min) FCRp2 γ2 (min) através de um circuito de calibração trifásico em alta tensão,
0,9997 + 1,0 0,9999 + 0,9 integrado por conjuntos de transformadores elevadores para
tensão e corrente em ligação trifásica a 3 fios.
Tabela 1 - Erros dos TPI O circuito de calibração permite o ajuste dos valores de
Estes resultados estão afetados de uma incerteza de 0,01% tensão, corrente e fator de potência de cada fase,
para o FCR e de 0,3' para o valor de γ. individualmente, aplicados ao sistema de medição sob
A Tabela apresenta os resultados obtidos para correntes calibração. Para tanto, é sugerida a utilização de uma fonte
primárias (Ip%) variando de 10% a 120% da corrente de alimentação, utilizada na calibração de medidores de
nominal do sistema de medição : energia, que permita o ajuste individual de suas tensões,
correntes e fator de potência.
Ip% FCRc1 β1 (min) FCRc2 β2 (min) Após o ajuste da corrente, da tensão e do fator de potência
10 1,0011 + 5,7 1,0017 + 5,2 de calibração, o medidor eletrônico é configurado para o
modo “AFERIÇÃO”. Neste modo, um medidor eletrônico
20 1,0011 + 4,8 1,0015 + 4,2
gera pulsos de freqüência proporcional a energia ativa
50 1,0009 + 3,8 1,0014 + 3,2
medida. A saída óptica do medidor é conectada ao medidor
100 1,0009 + 3,1 1,0013 + 2,5
de energia – padrão que, por comparação entre o número de
120 1,0008 + 2,9 1,0012 + 2,4 pulsos gerados por ambos, indica, automaticamente, o erro
Tabela 2 - Erros dos TC percentual do sistema de medição sob calibração.
O erro percentual corresponde a diferença entre a quantidade
Estes resultados estão afetados de uma incerteza de 0,01%
de energia medida através do Sistema de Medição sob
para o FCR e de 0,3' para o valor de β. calibração e a quantidade de energia medida pelo Sistema de
Medição – Padrão, expressa em percentagem desta última.
Utilizando-se os valores das Tabelas acima e as condições Na Figura abaixo tem-se um simples diagrama de blocos do
previstas para calibração (Fator de Potência FP e percentual circuito utilizado:
Calibração de Sistema de Medção Trifásico
Condições de Calibração : FP = 1,0 - Energia Ativa
0,45

0,3

Erro
0,15
Erro Corrigido

Erro [%]
Limite Superior
Limite Inferior

0
0 20 40 60 80 100 120 140

-0,15

-0,3
Corrente Nominal [%]
Limites conforme a norma NBR 14519 - Para um medidor classe 0,2

3.1-Especificação de classe de exatidão dos equipamentos :


A fonte utilizada para a calibração é uma fonte
Calibração de Sistema de Medção Trifásico
especialmente projetada para a calibração de medidores de Condições de Calibração : FP = 0,5 - Energia Ativa

0,6
energia e possui classe 0.05% para os ajustes de tensão e
0,45

corrente e 0.01º no ajuste do fator de potência. 0,3

A potência da fonte utilizada é de 1000 VA por fase na saída 0,15


Erro
Erro Corrigido

de tensão e de 1500 VA por fase na saída de corrente. Erro [%]


Limite Superior
0
Limite Inferior
0 20 40 60 80 100 120 140

O medidor de energia - padrão é de classe 0.02% -0,15

-0,3

-0,45

-0,6
Corrente Nominal [%]
Limites conforme a norma NBR 14519 - Para um medidor classe 0,2
4. RESULTADOS OBTIDOS
Um Sistema de Medição trifásico foi calibrado utilizando-se
o método acima e os seguintes resultados foram obtidos :
5. CONCLUSÕES
Incerteza Notou-se que a influência dos transformadores para
Erro
Tensão Fator de Corrente Erro da instrumentos no erro percentual de um Sistema de Medição
Corrigido
(%) Potência (%) (%) Medição Trifásico é minimizada devido a efeitos de compensação dos
(%)
(%) erros de relação e fase que existem entre os TPI e TC. Desta
10 + 0,30 + 0,18 ± 0,06 forma, é possível a utilização de um conjunto de medição -
20 + 0,13 + 0,02 ± 0,06 padrão no circuito de calibração e a influência de seus erros
1 50 + 0,27 + 0,18 ± 0,06 pode ser determinada e corrigida.
100 + 0,23 + 0,14 ± 0,06 O método apresentado permite, portanto, a calibração de um
120 + 0,22 + 0,14 ± 0,06 Sistema de Medição Trifásico utilizando-se um
100
10 + 0,3 + 0,4 ± 0,1 procedimento similar ao da calibração de um medidor de
20 + 0,3 + 0,3 ± 0,1 energia e obtendo-se valores de incerteza próximos dos
0,5
50 + 0,3 + 0,3 ± 0,1 obtidos na calibração de um medidor de energia.
indutivo
100 + 0,3 + 0,3 ± 0,1
120 + 0,2 + 0,2 ± 0,1
6. AGRADECIMENTOS
A incerteza apresentada foi calculada tomando-se como base Este artigo se tornou possível graças a colaboração do
as recomendações para expressão de incertezas do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, Serta
INMETRO. Transformadores Ltda, entre outros.
Para a correção dos erros foi utilizado o método descrito na
seção 2 deste artigo. 7. REFERÊNCIAS
Abaixo, apresentam-se duas Figuras com os resultados da
calibração, em laboratório, do Sistema de Medição GUIA PARA A EXPRESSÂO DA INCERTEZA DE
Trifásico, comparando-os com os limites propostos pela MEDIÇÂO, INMETRO, 1998
norma NBR 14519.
HAGUE, B. Instrument Transformers- Their Theory
Characteristics and Testing, London, Sir Isaac Pitman &
Sons Ltd. 1936

HARRYS, F.K. Electrical Measurements, London, John


Willey & Sons, Inc. 1952
NBR 6821/92 Transformador de Corrente - Método de
MEDEIROS, Solon De, "Medição de energia elétrica", Ensaio, 1992 - RJ
Editora Universitária da Universidade Federal de
Pernanbuco, 1980 NBR 6855/92 Transformador de Potencial Indutivo -
Especificação, 1992 - RJ
INMETRO, Vocabulário internacional de termos
fundamentais e gerais de metrologia - 2000 - RJ NBR 6856/92 Transformador de Corrente - Especificação,
1992 - RJ
NBR 6820/92 Transformador de Potencial Indutivo -
Método de Ensaio, 1992 - RJ

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